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Garr - A Criação

Hallgrimr sorriu ao ver o interesse nos olhos do irmão, se tinha algo que ele gostava era ver alguem apressiar um presente.

O Coração de Fogo é o coração de Garr, é o que existe no centro do nosso planeta. Ao conectar os dragões com o Coração de Garr eles conseguirão invocar o fogo dela, usar das chamas mais poderosas que existem em toda nossa existencia. Mas essas chamas só darei aos dragões que protegerão as luas, tudo que essa chama tocar queimará, exceto o proprio dragão, a quem ela será aliado. Bastaria o dragão invoca-la de seu amago que as chamas sairiam de sua boca, como todos os de sua especie fazem, só que essas chamas serão muitas vezes mais poderosas, e serão sagradas por natureza, chamas brancas de imenso calor.
 
Aracnel fica atento a conversa entre Tulyas e Hallgrimr, ele ouve atento as palavras dos dois mas alguma coisa o incomodava, a crença que uma simples criação poderia resistir a tentação de Horfael. Então com um leve sorriso misterioso de canto de boca Aracanel se pronuncia:

-Humpf...Vocês acham que uma cria poderia resistir ao poder de um Deus?, todos sabemos o quão perigoso é Horfael, inclusive para nós sua vontade pode ser perigosa.

Pois nosso poderes se equiparam, no entanto, não podemos aperfeiçoar demais uma simples criação, afinal, a criatura pode se virar contra o criador e se vocês imbuirem tamanho poder a um dragão pode ser um risco inclusive para nós.

Infelizmente, não temos como garantir a prisão de Horfael, nem mesmo se todos nós fomos os guardiões, não sabemos quais astúcias podem vir do "Louco".
Seu dragão Tulyas por mais poderosos que seja não é segurança nenhuma, pode inclusive ser um risco se você não mantê-lo na linha... .

O que eu sugiro é que vários guardiõe sejam enviados, com representação de cada Finerim e seriam responsáveis por guardar uma determinada área da lua e a prisão poir exemplo:

-O dragão de Tulyas poderia ser o guardião da prisão em si, no subterrâneo Minha Nerixalis poderia cuidar para evitar que Horfael tente seguir por esse caminho caso ele escape, no céu Zyon poderia por várias Águias para fortalecer ainda mais o espaço aéreo, ao redor da prisão poderiamos fazer um lago de chamas de Hallgrimr com uma poderosa criatura que ele possa criar, montanhas devem circundar o rio de larva, montanhas altíssimas, os espíritos malígnos daqueles que em vida cultuaram demônios e fizeram práticas condenáveis que não tenham conseguido a salvação poderiam completar a guarda da prisão, nesse caso Samael seria o Resposável.

Além desses, muitos outros complementos que garantam a prisão de Horfael devem se somar e juntos podem se equiparar a um de nós, nesse caso não haveria risco de um unico ser se achar tão poderosos para bos desafiar.

 
Hallgrimr ouve as sabias palavras do irmão e concorda com a cabeça:

Realmente, meu irmão, suas palavras são sabias. Descentralizar o poder ajudaria a evitar a corrupção de qualquer guardião que colocarmos na lua. Eu criarei um mar de lava envolta da entrada para a prisão, e dentro da lava vulcanica deixarei um guardião, um dos habitantes do Mar de Fogo que existe nas profundesas de Garr, conheço um bem antigo entre eles, só terei que persuadi-lo ao trabalho, mas não creio que isso será dificil, e os guardiões terão que ser imortais creio eu, para suportar guardarem a prisão pela eternidade.
 
Aracnel faz um sinal de positivo e completa:

-Imortais e não afetados pelo envelhecimento para que possam vigiar a porisão pela eternidade, mas, tenho certeza que Horfael não ficará preso pela eternidade, mas devemos nos empenhar em mante-lo preso o maior tempo possivel, para que sua corrupação com os seres de Garr seja diluida aos poucos.

Logo em seguida Aracnel olha par Samael e lhe fala:

-A questão da imortalidade é usa Samael, me diga, o que achas dessa opção?
 
Samael dá um leve suspiro conforme vê os dois finerim planejando transformar as luas em verdadeiros viveiros, e então fala:

"Os dragões poderão resistir pois serão criados pelos poderes em conjunto de Tulyas e da divindade da respectiva lua, a qual também será um terreno sagrado da mesma. Estando preso, Horfael não tem como corrompe-los."

"Além disso, planejo que apenas mais um dentre os servos desses dois Finerim habitem-nas. Um dragão, imbuído com o poder de duas, na verdade três -
diz, olhando para Hallgrimmr -, divindades, e um dos maiores maiar* do deus responsável, com um pequeno número de seus servos, que caçarão os adoradores do Conspurcador em Garr também. Qualquer coisa adicional é exagero."

"Além disso, rios de lava ou montanhas de nada servirão contra Horfael. O que importa é a resistência física da prisão, e o poder divino contido nela."

"Com relação à imortalidade, nossos servos já são imortais, e os dragões viverão, no mínimo, enquanto sua tarefa estiver sendo cumprida. Depois disso, Tulyas e as duas deidades que os criaram irão novamente reconsiderar sobre o lugar de tais criaturas nesse mundo, e então seu destino será novamente definido, qualquer que seja ele."

"Hallgrimr, compreendo sua sugestão de que as duas divindades escolhidas sejam as mais belicosas, entretanto, o papel dos guardiões será mais o de vigiar a prisão e caçar os servos do Conspurcador. Se por ventura ele escapar, essa será uma batalha que todos nós traveremos, pois é um perigo comum a todos. Mas concordo em parte com sua idéia. Sinceramente, considerei a mim mesmo e a Zyon para a tarefa, o Senhor da Morte e o Senhor da Guerra."

"Além de nossos próprios desejos pessoais de garantir que tal atribuição seja executada com o maior afinco possível, as luas também não são lugares apropriados nem para os servos de Aracnel e nem para os de Anuradha. E Tulyas já optou por oferecer os dragões para ambas."

"Mas primeiramente gostaria de saber se Zyon concorda com o papel que lhe indiquei. Nos imaginei como os mais indicados para a tarefa, mas isso não fica antes de sua vontade pessoal, já que é um trabalho que deve ser feito com toda a nossa dedicação. O que diz, meu irmão? Aceitará minha proposta?"

O Juiz dos Mortos olhava para o Deus da Guerra, esperando sua resposta.

* Esqueci de avisar no post anteior, mas por falta de designação melhor, até o momento, estou chamando nossos servos de maiar. Uma hora dessas temos de pensar num outro termo, ou ver com o Vindicador se ele já tem um preparado. =]
 
Aracnel olha par Samael e balança a cabeça em sinal negativo e logo em seguida dá sua opnião:

-Um servo é um servo, mesmo se você, Zyon e Hallgrimmr imbuirem o dragão com algumas habilidades, esse dragão não será um Finerim e, consequentemente Horfal não terá muita dificuldade em destrui-lo... Mas se acham que o "louco" não tem poder para contrapor a uma simples e fraca criatura como esse dragão do Tulyas imbuido de mais alguns poderes...

Até porque, não adianta discutir, afinal Samael e Zyon acham que são o grande criador de Garr, os senhores supremos deste mundo e querem as coisas sempre do jeito deles, nunca aceitam sugestões de outros Finerim, afinal são os grandes sábios não são... .


Disse Aracnel com tom de deboche.
 
Última edição:
Aquela conversa estava cansando o Deus do fogo, não pelo assunto em si da guarda, mas pelo fato de todos estarem falando das criações como meros objetos ou armas, isso incomodava um pouco Hallgrimr, mas ele permaneceu calado, mas teve que concordar com o que Aracnel falava em parte, são poucas as mentes que aguentariam o poder do Deus Louco, mas preferiu ouvir o que os outros tinham a dizer invez de se manifestar.
 
Tulyas pensara a respeito do que Aracnel advertia. E então pensara em tirar proveito de outra habilidade sua.

"Aracnel, há verdade e sabedoria em suas palavras, talvez os dragões não consigam resistir a tentativas de corrupção do Deus Louco. Mas conheço um modo de eliminar qualquer possibilidade dessa falha... posso vinculá-las à mim, abdicando de parte de meu poder, assim submetendo elas a minha vontade e tornando elas parte de mim, pois a mente delas será a minha, e a não ser que eu, um Finerim, seja corrompido ou morto, as criaturas estarão protegidas deste mal. Assim também não cairão perante nenhum poder enquanto eu existir. É um processo cansativo, mas vejo como uma maneira definitiva e certeira de eliminar-mos qualquer impasse, não ligo de fazer isto, Horfael merece e impedi-lo de fugir a qualquer custo foi meu juramento e não quebrarei-o. Muitos servos, Aracnel, de nada serviriam, pois quanto mais tivermos maiores serão as chances de de Horfael se usar de algum, mas com apenas dois guardiões a mim vinculados não correremos este risco e Horfael não poderá escapar sem me matar, o que na situação dele é impossível."
 
-É uma plano muito interessante e inteligente Tulyas, mas receio que seu poder será diminuído, mas, se está disposto a isso e se for pela segurança de Garr. Faça.

Aracnel era firme em suas palavras a idéia de tulyas era realmente inovadora, mas como tudo tem um custo e o custo seria a redução em parte do poder de Tulyas.
 
Ignorando as palavras de Aracnel, Samael responde à proposta de Tulyas:

"Acredito que seja um custo alto demais, meu irmão. O poder da prisão não permitirá que Horfael sequer entre em contato com os dragões. Apenas a ligação com seus próprios servos é completamente invulnerável, exceto ao poder de nosso Pai. Para que eles sejam corrompidos, seria necessário que eles mesmos buscassem tal desgraça, e eu posso garantir que com as bençãos que eu e qualquer outro Finerim aqui presente dariam, tal seria impossível, a não ser que fosse do desejo do próprio deus."

"Além disso, não devemos menosprezar nossas criações. Suas almas provém do mesmo lugar que as nossas, e contam com a mesma fagulha divina concedida por nosso Pai, mesmo que mais fraca. Qualquer uma delas é capaz de resistir às vontades de qualquer um de nós, se assim realmente desejarem. E estando dentro da prisão, Horfael por si só não pode fazer nada diretamente. Temer que uma criatura nascida de dois deuses, e que habita um lugar abençoado por um deles, vá cair perante uma divindade aprisionada e que pouco pode além de comandar seus próprios servos, é desconsiderar nossa própria força."

"Não importa o quanto Horfael brade o contrário, seu poder não é nem maior e nem menor do que o de qualquer um de nós. Não há motivos para acreditar que, aprisionado, ele faça frente à junção dos nossos."

"Apenas nosso Pai é onipotente, e apenas seu poder
. Não existem garantias de que um dia uma dentre nossas próprias criações não se coloque acima de nós. Lembre-se bem disso, Aracnel, antes de encara-las como simples objetos ou fantoches."

O Finerim deu uma breve olhada para o Deus dos Insetos, assim que terminou sua fala, calma como sempre. Não havia tom de deboche ou superioridade. De fato, esse era um tipo de comportamento infantil demais para seres que se julgavam tão acima dos demais. Samael já havia cometido mais do que deveria esse tipo de erro, e não reincidiria nele.
 
Hallgrimr sorri com o que seu irmão falou, pois ele apontou o fato que ele proprio mais detestara daquela conversa toda, o fato de se usar suas criações como meras marionetes.

Concordo com você irmão, e pode contar com meu martelo na obra da prisão, e juntamente com ela, O Coração de Fogo, para aumentar o poder dos nossos guardiões. Mas preciso saber, quando podemos começar a agir? Pois creio que já passamos do ponto em que palavras são necessarias, devemos começar o mais rapido possivel a construção da Lua.

E ao dizer, Eldrinn, A Chama Branca, vira um passaro de fogo e voa do local da reunião, indo em direção da Montanha de Fogo, em busca daquilo que juntará os Dragões ao Coração de Garr.
 
Aracnel ouve as palavras de Samael e visivelmente irritado e insatisfeito responde:

-Me diga Samael, porque reúne seus irmão para decididr algo se você já tem em sua mente o que deve ser dicidido independentemente da opnião dos demais, já que a opnião dos "Inferiores" como todos menos Zyon considerados por você não vale absolutamente nada?

Porque não segue o rumo de Garr como governante único? Pretende alcançar o poder do nosso pai Samael e para que? desajas internamente ser o senhor o único senhor de Garr?

Eu tenho pena dos demais Finerim, sempre curvando-se para suas palavras, nunca contestando, tendo suas opniões absolutamente ignoradas em prol do que você considera ser a unica certeza que é sua opnião.

-Para mim Samael, eles são fantoches e não nossas crias que você julga como sempre o que acha que eu penso... Porém, são fantoches seus, não tem objetividade, não tem opinão, SÂO FRACOS todos FRACOS, quase que inúteis. Não tem posição e quem não tem posição não tem Moral!

Eu tinha até um pouco mais de esperança com referência a Hallgrimmr, mas já vi que ele não nega ser irmão dos demais...que lástima...

Aracnel vira-se e se afasta um pouco der Samael e logo em seguida vira-se dinovo respira fundo e indaga:

...Quando se iniciará a construção dessa maldita prisão? Você pretende fazer o que? estalar os dedos e espera os seus demais servos, os outros finerims inúteis?

Aracnel estava muito irritado, afinal, Samael dizia o que devia e o que não devia ser feito e todos acatavam sem contestar, como se ele fosse o senhor da razão sem ser, os demais não contestavam eram completamente passivos, era, meros telespectadores a assistiam o que Samael fazia en ada opinavam.
 
Última edição:
Hallgrimr se irritara então com as ofensas de Aracnel, mas não as dirigidas a ele, mas sim a todos os seus irmãos. Sua mão se fechou com força no punho do martelo, mas ele tentava manter a conversa em tom calmo.

Sua visão distorcida só lhe tira a razão irmão. Curvo sempre a quem creio ter a razão, tenho a humildade de entender meu proprio erro e vejo razão nas palavras de Samael. Observei bastante a forma como você agiu até estes tempos, através da cria de Zyon, e pouco vi de produtivo de sua parte Aracnel, seu orgulho lhe cega e sua insatisfação com as coisas de Garr é lastimavel...

Hallgrimr então se vira para Samael, seus olhos refletindo um brilho palido e vermelho.

Concordo com Samael e não irei lutar com ele por uma opinião que já renunciei. Se somos o povo sabio que julgamos ser, temos que reconhecer quando estamos certos, mas principalmente quando não estamos.
 
Última edição:
Anuradha deixou a montanha e seguiu para junto dos outro finerins, até o momento permanecia distante e quieta apenas escutando o que diziam, assim não atrapalharia a discussão. Vendo a que ponto as coisas chegaram e percebendo o que seu irmão Aracnel pretendia pronunciou-se.

- Acho melhor esfriarem a cabeça e se concentrarem no que viemos fazer aqui, ao invés de discutirem sobre a forma com que tratam as suas crias.

Acho que os dragões de Tulyas são mais do que perfeitos para vigiarem a prisão, já é um fato que dragões na certa estão entre as criaturas mais ferozes de todo o universo.
Devemos agora é nos concentrar e começarmos a iniciar a construção, quanto mais rápido terminarmos mais rápido teremos um pouco de "paz".

Ah propósito fico contente por teres despertado Hallgrimr, infelizmente o lugar de sua habitação não é seguro para mim o que me impediu de ir até lá. Tendes todo o meu apoio para o que precisar.
 
Zyon estava pensanso sobre tudo o que fora discutido. Quando finalmente toma sua opnião, fala:

- A idéia das Luas é excelente. Guardecere-mos a Lua-prisão com nossos poderes, na esperança de que isso mantenha Horfael preso. Também apóio a idéia dos Dragões como uma cria conjunta, para diminuir as chances de uma fuga.

Se, por acaso, Horfael conseguir fugir, nossos fihos não deterão sua ira e loucura, mas será suficiente para retardá-lo, pelo menos até a chegada de algum Finerim.

Agora, a melhor coisa a fazer é irmos e começarmos a criação da prisão. Também sou de acordo com a idéia de Samael de, juntamente com sua ajuda, ser responsável pela proteção do cárcere, ocupando as duas luas.


Agora, se virando para Aracnel, disse da forma mais calma possível:

- Aracnel, por favor, não prolongue mais esta discução. Também não fale em nome dos demais, se você tem algo contra as palavras de Samael, se pronuncie e conteste, em vez de lançar acusações.

Desta vez, se virando a Anuradha, disse:

- Seja bem-vinsa, irmã. Seu julgamento está correto, devemos começar o mais rápido possível.

Desculpem pela demora do post, é q eu estou viajando, só consegui parar em frente a um pc agora :lol:
 
Quando a deusa da luz desceu pelo céu, Hallgrimr se destraiu de sua raiva e a contemplou com admiração, era talvez a coisa mais bela que ele já vira. Da esfera de Zyon não se podia ver com tanta clareza a beleza de sua irmã, sendo ela como uma estrela a brilhar, e ele a contemplava com um olhar respeitoso e admirado, como de um artista contemplando a mais bela obra.

Senhora da Luz, é uma honra. O fogo da minha terra não lhe incomodará enquanto eu estiver nela, e não permitirei a nenhuma chama lhe ferir, então, em tempos de paz, peço que visite os salões dos Dvergar e os abençoe com sua luz.
 
Com um olhar e sorriso gentis em seu rosto, Samael responde:

"Se eles aceitam minhas palavras sem contestar, é porque elas lhes agradam também, e não porque são servos meus. Nosso Pai nos criou como iguais, nenhum superior ao outro. Como eu já disse, aquelas haviam sido minhas sugestões, e se os demais concordaram, não há o porque de haver uma contestação. Discordarmos uns dos outros sem motivo algum não faz nada além de nos enfraquecer, e contribuir para as tramas de Horfael."

Com a chegada de Anuradha, o Deus dos Mortos sorri ainda mais, e fala:

"Seja bem-vinda, irmã. Fico feliz que tenha se juntado à nós."

Virando-se para os demais, ele continua:

"Como já disseram, devemos começar logo com a construção da prisão. Considero Garr um local inadequado para a confecção da mesma, até porque, o poder utilizado pode causar consequencias indesejáveis em sua superfície. Sendo assim, ofereço meu próprio reino para o local de trabalho."

"Isso também tem outro motivo: pretendo ceder uma parte dele como uma das matérias-primas para a construção. Além de físicamente forte, ela garantirá um grande poder divino e espiritual para a prisão. Entretanto, a resistência física não estará idealmente suprida, então precisaremos, no mínimo, de algum outro material que dê conta disso. Creio que nosso irmão Hallgrimr pode nos ajudar com essa questão. Mas não nos limitemos a essas duas coisas, se mais algum dentre nós puder contribuir com alguma matéria-prima especial, que ajude ainda mais, por favor o faça."


 
Dirigiu-se a Hallgrimr com um pequeno sorriso nos lábios:
- Com o fim de toda essa agitação, na certa o farei.

Virou-se para Samael:
- Pode não parecer ser grande coisa mas não há luz que não dissipe a escuridão, sem aja alguma alteração no brilho, posso retirar um pouco da luz que queima dentro da minha Grande Estrela, pode ser posta em toda a estrutura da lua, e issopara um ser tão escuro como Horfael será uma barreira e tanto para ser transposta.

Agora dirigiu-se a todos:
- Se todos estiverem de acordo?
 
O Cavaleiro Negro e a Construção da Prisão de Horfael.


Kaiken descia mergulhando a trama dos sonhos despedindo-se do reino dos sonhos. Ao atravessar os limites do sonhar foi recebido por inúmeros chamados, familias e reinos haviam sido destruídos pois seus apelos de esperança não haviam atravessado as barreiras do sonhar. De fato havia um certo caos e destruição visivel que nos primeiros anos fora nomeado pelas raças como Era dos Abandonados. No primeiro ano o caos reinou e o desespero havia enlouquecido a muitos que chegavam a crer que os Deuses os haviam abandonado, isto refletiu na apatia dos animais e até mesmo no crescimento da vegetação. Com o tempo, as raças mais inteligentes começaram a perceber que enquanto dormiam e sonhavam com seus pedidos acordavam com mais ânimo para realizar as tarefas mas isso era sempre problemático pois nem sempre que dormiam sonhavam e aqueles mais suscetíveis ao sonhar acabavam dominando os outros, tanto de modo bom, quanto de modo mal.

Observando o resultado da reunião dos Finerim, Kaiken apenas inclinou a cabeça e sorriu sussurrando a si mesmo.

- Como nosso pai é sábio de todas as formas.

Desceu e girou no ar planando sobre uma montanha que era seu objetivo e sentiu a presença dos irmãos Finerim. Sabia que eles estavam fazendo os preparativos para a prisão e sabia também que uma hora eles reparariam nas mudanças que a reunião do conselho causou em Garr, no entanto em vez de ir até eles, apenas deixou o poder fluir sobre os novos pedidos e descartou os antigos descendo na frente de um Cavaleiro Negro que seguia a trilha para fora da montanha.

Ignorando a presença de Kaiken, o Cavaleiro Negro atravessou o corpo do Finerim chutando um pequeno demônio que o acompanhava.

- Aiaaaah. Pare commm isso senhor Iiiiiikkkkk.
- Hummm... Então repita.
- Ok ok... O senhor é o MMMMMMMMMestre, e eu obedecerei a todos os seus commmandos.
- Não estou acreditando muito em você...
- Eu JUUURO "MMMESTRE".
- Caçe algo para mim.
- MMMas eu não tenho fommme.
- Quer me ver com fome?
- SIMMM!!! Kiaahkiaahkiah!
- Ok, então você servirá de alimento quando a hora chegar.
- Kiiiiiiiiiakkkkkky! Caçarei agora mmmesmmmo mmmestre.

Enquanto a dupla continuava a viagem Kaiken os olhava satisfeito, voltar a havia lhe dado todas as informações que ele precisava saber mas o que estava por vir ainda era algo que ele precisava ver com os próprios olhos e seguindo o cavaleiro negro a uma certa distãncia falou como se ele pudesse escutar.

- Vamos ver o que você pode fazer... Pow Ritarashi.
 
Última edição:
Nor'jahall

Por muito tempo Nor'jahall observou o curso dos primeiros milênios de Garr, muitos eram os mundos que ele havia criado, porém nenhum lhe era abandonado.

E de vez em quando Ele fazia visitas pessoalmente nos mundos. O fascínio que as criações de suas criações lhe causavam era grande, e por vezes ele próprio queria ver essas obras de perto. Fossem os dragões, as estrelas,as águias, os insetos, a morte ou o que fosse.
Sendo assim não mais observou. Levantou-se de seu trono no Alto Universo e mentalizou Garr.

Em Garr o céu adquire um aspecto bravio, os ventos começam se tornar mais vigorosos, as nuvens ficam carregadas e raios começam a riscar os céus. Até que finalmente um relâmpago rasga os céus de fora a fora e estes se abrem para a entrada do criador que em toda sua majestade desce do alto para o solo. Ao tocar o chão Nor'jahall levanta sua mão e todo o temporal cessa, os portões se fecham e o clima se acalma novamente.
E Norja'hall inicia sua excursão por Garr.
 

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