[L] Prosas poéticas e poemas curtos [ NON-TOLKIEN ]

[Erúnamo Kalring ¥]

Nos gloriosos
bacanais da Babilônia,
Um corpo em mirra perfumado,
Nos queridos
bacanais da Babilônia,
um cálice de vinho almiscarado,
Nos amados
Bacanais da Babilônia,
o mel de tua boca na minha,
Nos misteriosos
Bacanais da Babilônia,
a luz da Lua em teu corpo nu
Nos esplendorosos
bacanais da Babilônia,
o langor dos óleos dourados,
Nos saudosos
Bacanais da Babilônia,
o tempo perdido,
das noites loucas, estreladas,
perdidas nas areias cinzas,
do tempo implacável!

 

[Karnillë]

Minha poesia....

Adeus

Adeus grande amigo
carregado de emoções
carregado de pensamentos
tão fundos quanto meus sentimentos
os quais tento esconder, tento aprisionar na escuridão


Adeus grande amigo
que já me acompanhou em muitas viajens
em muitos lugares
meu amigo destemido
grande ombro amigo
sempre presente para me ajudar durante a revolta dos meus sentimentos


Estou confuza, sentirei sua falta
como irei viver sem você
irei estranhar estar caminhando sem você ao meu lado

Adeus, obrigado por me amar justo quando eu menos merecia
adeus, agora serei só, seja tão bom quanto foi para mim
adeus

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Minha 1ª poesia aqui, por favor deem sua opinião, será muito importante para mim.

 

[Amiguinha Wood]

Karnille-parabens pela poesia ,vc abordou um tema dificil ,pois é muito dificil dizer adeus ,ao mesmo tempo que sua poesia foi triste foi linda.

 

[Amiguinha Wood]

Eu tô estudando sobre sombra que pode ser considerado o ´´eu reprimido´´ ,´´inconsciente´´ e escrevi isso.


Sombra


Hoje posso dizer que sou a sombra de quem eu era
A luz se tornou escuridão
Eu amo tudo o que eu queria odiar
Eu faço tudo o que não queria fazer
Eu falo tudo o que não deveria ser dito
Eu luto contra eu mesma todo dia
Há a luta da luz e da sombra
Não posso ignorar minha sombra
nem ser totalmente minha sombra
Eu preciso conhecer a sombra para enfrenta-la
Pois a ignorância é que gera sofrimento
Eu só queria reconhecer aquela pessoa por trás do espelho
Tirar cada máscara que uso
e conscientizar de tudo que coloquei no inconciente
Só depois disso poderei dizer que serei capaz de enfrentar a sombra
Eu não sou aquela que aparento ser
Eu não tenho o que pareço ter
As pessoas amam alguém que não conhecem
As pessoas enxergam alguém que não existe
As pessoas só enxergam uma parte de mim
Não dá para a sombra deixar de existir
pois enquanto haver luz existirá sombra

 

[Karnillë]

Sua poesia ficou bem profunda, muito boa, este é um outo tema difícil, eu interior. Pensamentos, dúvidas, gostei da sua "interpretação" como sendo uma batalha entre luz e sombra, é como coisas opostas que só existem se o oposto também existir.

 

[Karnillë]

Guerra

Guerra

Guerra, arte de atacar e defender
jogo de xadrez
jogo de astúcia
jogo de vidas

Na guerra é quando o Ser Humano se torna desumano
quando os instintos, a muito esquecidos, vem a tona
quando o inconciente assassino ganha forma

Guerras terríveis
de armas
de angústia
de vidas em jogo

Na guerra as regras se perdem
o tempo corre muito mais rápido
e a vida some
e a destruição vem

E depois, quando tudo finalmente termina
como se fosse uma longa e terrível tempestade
vem a manhã, vem a luz, vem a solidão
a sombra se dispersa, e uma nova trégua
que ninguém sabe quanto vai durar, vem

 

[Amiguinha Wood]

Karnillë-é verdade ,o mal não existiria sem o bem e a sombra sem a luz.Ficou boa a sua poesia ´´Guerra´´ .

 

[Karnillë]

Bem, esta poesia é muito mais curta, mas eu gosto dela, fala sobre o tempo:

Quando vejo já passou o dia
e já é noite
Quando vejo o mês já esta no fim
e o outro mês já esta por vir
Quando vejo o ano já está na metade
se eu bobear o ano já acabou
e quando eu olhar já estou comemorando o ano novo

O tempo não para em sua corrida sem fim
e nós temos que correr junto, acompanha-lo
se não o fizermos seremos esquecidos e deichados para tráz

E o tempo não para jamais
ele não espera ninguém, não descança nunca
e o tempo incansável sempre vence, mas muitos conseguiram deixar marcas nele.

 

[Erúnamo Kalring ¥]

O Lamento de Finrod Felagund

Eu que caminhei abaixo do cintilar D’ouro e Argentun...
Eu que vi a beleza de Tirion, sobre Túna,
Que fui chamado de Felagund, o escavador de cavernas...
Seja na noite mais dúbia, ou no dia mais quente,
Sussurrando baixinho, junto às brumas do Narog...
O som dos pássaros, que consola minha alma,
E agora, canto uma canção de força, e toda a magia dos Elfos,
Esta dentro dela, para derrotar Gorthaur, o cruel...
Dentro das sendas negras onde grilhões me prendem...
Ó terra mais bela! Pela sabedoria do Elfos tentei lutar...Perdi
Mas não amaldiçoarei o juramento que me conduziu por essas sendas...
Mesmo que não possa mais ouvir Fiduilas...
Mesmo que não possa ver Amarië...
Mesmo que não possa voltar a Nargothrond...
Agora me ergo! Com a força de Tulkas, o braço de Oröme!
Com fogo estelar em meus olhos, com dentes contra o mais vil dos lobos,
Contra a malicia de Sauron, o vil lacaio de Morgoth,
Com toda o poder dos Elfos...
Mas que vejo? Nada...
Que ouço? Nada...
Que toco? Nada...
Pois se despido, e munido de garras lutei,
Agora no negrume do esquecer estou...
O Elbereth! Infamadora das Estrelas!
O Manwë, Senhor do Alento de Arda!
Tomo-os como testemunhas de meu juramento,
Pois foi por ele que pereci...
Mas, Que vejo, como uma esmeralda? Será Eldamar?
Que ouço, se não os rouxinóis de Lórien?
Quem vejo se não minha amada Amarië dos Vanyar,
E meu Pai, Firnafin...
Agora, para curar os cansaços, passear sob as arvores de Lórien
Nas sendas de Eldalië,
Onde a pouco ainda cintilavam as arvores D’ouro e Argentun...

hum, não sei se está muito bom, mas espero que gostem...

 

[Erufeliel]

Solidão amarga

Todos se foram,
Todos morreram,
Já não há esperança
Para aqueles que sofreram.

Cresci ouvindo murmúrios,
Murmúrios que fogem com o vento.
Vão para longíquas terras,
Enchendo o mundo sonolento...

Mas agora que estou aqui,
Recordando velhos tempos,
Olho para o céu cinzento,
E morro com o vento.
Levo a solidão comigo
Levando-a com o vento lento,
Para que alguém fique contigo,
Para que alguém se sente onde me sento...

 

[Karnillë]

Sua poesia esta muito boa, esta profunda, ela é o tipo de coisa que é triste, profunda e bela.
Você conseguio rimar, (coisa que eu não consigo fazer nas minhas poesias) hehehe.

 

[Erufeliel]

Sua poesia esta muito boa, esta profunda, ela é o tipo de coisa que é triste, profunda e bela.
Você conseguio rimar, (coisa que eu não consigo fazer nas minhas poesias) hehehe.

Muito obrigado!

Aqui outra que eu fiz em Novembro para um trabalho da escola:

O Alpendre

Um homem velho olhava,
Olhava o alpendre e pensava
Como resolver o seu problema

Que tanto o afligia.
A si e aos seus amigos
Era tão pouca alegria,
Era tão grande a dor
dos seus queridos.

E nos seus pensamentos amargos,
A Sombra crescia no seu coração
Mordia e arranhava,
E voava como um falcão
Ele não sabia qual a solução
Para aquela Sombra fatal,
Pensava e pensava…
Como poderia vencer o mal

Naquele alpendre acolhedor
Via-se a floresta, o sol
Havia paz e calor,

E os alegres tentilhões cantavam,
O rio corria, os cavalos passeavam
E o homem pensava, pensava

Como iria sobreviver.
Com escolhas que ninguém entende
Com destinos que ninguém ia querer

Ali não havia tristeza, não havia dor.
E o velho pensava, pensava
Naquele ambiente acolhedor.

 

[Karnillë]

Muito boa, realmente terraços fazem pensar.

Aqui tem mais uma minha:

Vida

A vida é uma caminhada
que, em certas partes é uma subida penosa
em outras é uma decida

as vezes nós caimos
mas sabemos que se não nos levantarmos
não sairemos do lugar

as vezes nos cansamos da caminhada
mas sabemos que se pararmos
o fim jamais irá chegar

nem mesmo as pessoas de idade avançada
sabem onde é o fim do caminho
pois o caminho só vai acabar
quando não pudermos mais avançar

mas cada pedra do caminho é única
cada folha do chão é diferente
e cada curva no caminho jamais se repete

e o caminho continua
e cada um de nós segue um caminho diferente
alguns parecidos
mas nunca iguais.

 

[Erufeliel]

as vezes nos cansamos da caminhada
mas sabemos que se pararmos
o fim jamais irá chegar

Eu adorei esta parte!

Outra:

Sozinha ( dedicada a Éowyn )

Todos os homens que já viram,
A pele branca como leite,
Os olhos azuis que choram,
Por um futuro nunca aceite.
Jamais poderão esquecer,
A tristeza e a dor...
E ela jamais poderá esquecer,
O seu primeiro amor.

Todos os homens que já viram,
A noite a cair sem estrelas,
As lágrimas que escorreram,
Que lentamente secas.
Eles perceberam, que estáva sózinha.

Não havia poema, nem canção.
Não havia ombro que conssolasse,
A dor amarga do seu coração...

Parecia que não havia nada
Para poder maquilhar a dor,
Parecia não havia esperança,
E esqueçeu o seu amor.

A sua cara molhada de lágrimas
Os seus olhos sem esperança, a chorar,
A olhar a decadência do seu tio.
E só poder esperar.


comentem, por favor!

 

[Karnillë]

Ficou boa, ao descrever a tristeza, os momentos tristes que parecem eternos.

Por hora estou sem poemas.

 

[Amiguinha Wood]

Re: [L] Prosas poéticas e poemas curtos AQUI!

Erufeliel-ficou boa mesmo a poesia ,relamente é horrível amar alguém que ñ te ama.

 

[Lord Seth]

Re: [L] Prosas poéticas e poemas curtos AQUI!

Gozado que não se fazem poesias de ódio.
Ou de desprezo.
Ou surrealistas.

Esse condicionamento criativo de sempre se fazer alguma poesia romântica, ou erótica, é uma demonstração clara da falta de maleabilidade criativa.

Por que não sair do lugar-comum e da mesmice?

Poesia não reflete apenas UM estado de espírito mas, sim, vários.

É tão difícil ousar?

 

[Lord Seth]

Re: [L] Prosas poéticas e poemas curtos AQUI!

comentem, por favor!

Sem querer ofender, e já pedindo desculpas, mas seu poema estava muito ruim.

A idéia ficou perdida numa sequência que mais parecia uma choradeira e, nesse pranto estranho, a mensagem ficou entravada no meio, perdida entre estertores mal construídos e frustrações mastigadas.

Os erros de revisão e de construção também pesaram para tornar sua poesia simplesmente capenga, com sérios problemas de desenvolvimento e, pra piorar, a mensagem ficou confusa, não foi passada com coerência.

Entenda que é preciso se expressar com exatidão e que, para ser "transcendente", você precisa começar de baixo, do solo do sentimento, e não ir lá pra cima, ver o céu e as núvens.

É preciso que você faça uma maior "digestão" de seu texto, antes de solta-lo, pois a poesia é como um "bonsai", que você vai podando aqui, revisando ali, construindo com o tempo. E não numa pancada só, a não ser quando a idéia está bem construída em sua mente. O que, lamento, não foi o caso.

Lhe recomento não usar de sua poesia como instrumento de auto-análise e nem transforme sua arte num painel aonde você espia suas dores, mágoas e frustrações.
Pois isso, além de ser uma ofensa a si, sempre produz a pior poesia possível.

Não se atenha aos elogios pois eles criam um ambiente que favorece seu auto-convencimento e, então, seu erro fica perpetuado.

Perdão, mais uma vez, mas certas coisas precisam ser ditas.

 

[Primula]

Re: [L] Prosas poéticas e poemas curtos AQUI!

Gozado que não se fazem poesias de ódio.
Ou de desprezo.
Ou surrealistas.

Esse condicionamento criativo de sempre se fazer alguma poesia romântica, ou erótica, é uma demonstração clara da falta de maleabilidade criativa.

Por que não sair do lugar-comum e da mesmice?

Poesia não reflete apenas UM estado de espírito mas, sim, vários.

É tão difícil ousar?

Recomendo ler o que Kabral escreve.

 

[Lord Seth]

Re: [L] Prosas poéticas e poemas curtos AQUI!

Litzhel , adorei o q postou!qdo vc disse qdo sua alma morrer , acho q quem morre é o corpo , e a alma é q é imortal!

A Alma morre, sim.

Pois a Alma é imaterial.

Assim, ela não existe. E se não existe, como pode ser imortal, já que a imortalidade é a "não-morte"?

A Alma já está morta pois ela não existe.

A Alma é.