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Dramaturgia Elizabetana
Barbara Heliodora (org.)
R$ 65,00
O efetivo ingresso da Inglaterra na torrente de novas ideias e visões de mundo que mudou a face da sociedade ocidental tem, no reinado de Isabel I (1558-1603), seu marco fundador. Era de grande expansão econômica e de implantação dos impérios coloniais, de intensa agitação política, religiosa e cultural, gerou uma atmosfera de otimismo, com notáveis realizações e triunfo militar – a vitória sobre a Espanha e sua "Invencível" Armada. Na história das artes inglesas, ela também se gravou pelo florescimento incomparável de sua criação dramática e cênica, que teve em Shakespeare sua maior expressão. O Bardo, porém, não brilhou solitário. Foi parte de uma constelação rara, em que figuram Ben Jonson, Marlowe, Kyd e Lyly, entre os muitos autores dessa era de ouro. Alguns deles conquistaram públicos não só locais como no resto da Europa. É o caso de Kyd, cujas peças tiveram o favor dos públicos alemão e holandês por gerações. Não obstante, fora de tais âmbitos, a produção desses autores é muito menos conhecida, sendo raras suas traduções e quase inexistentes em português. Daí o relevo que adquire o projeto desta edição com as versões de A Tragédia Espanhola, Tamerlão e A Trágica História do Doutor Fausto para o vernáculo. Numa linha tradutória que quer fazer as obras consagradas pela crítica do tempo falar, tanto quanto possível, a língua de hoje, limpando-as da pátina com que as tradições as cobriram, Bárbara Heliodora, cujo conhecimento deste repertório é de consenso, vence o desafio a que se propôs, como esta Dramaturgia Elizabetanacomprova ao leitor e ao espectador brasileiros.
J.Guinsburg e L.H.Soares
http://www.editoraperspectiva.com.br/index.php?apg=cat&npr=1083&uid=10262015141008134010186179
A Imaginação Liberal - Ensaios sobre a relação entre literatura e sociedade
Lionel Trilling
R$ 69,90
A Imaginação Liberal é uma das mais admiradas e influentes obras de crítica do século passado, não somente uma obra-prima de análise literária, mas uma importante tomada de posição sobre a política e a sociedade. Publicados em 1950, em um dos momentos mais intensos da Guerra Fria, os ensaios de Trilling examinam a promessa – e os limites – do liberalismo; eles desafiam a complacência de uma ingênua fé liberal na racionalidade, no progresso, na panaceia da economia e de outras ciências sociais, e afirmam, ao contrário, a complexidade das motivações humanas e a inevitabilidade da tragédia. Diz Trilling que só a imaginação pode dar acesso e fornecer insights nesses domínios e que só ela pode fundamentar um liberalismo reflexivo e não programático e dogmático.
http://www.erealizacoes.com.br/prod...-sobre-a-relacao-entre-literatura-e-sociedade
Paraíso perdido, de John Milton
Tradução, posfácio e notas de Daniel Jonas
Apresentação de Harold Bloom
Ilustrações de Gustave Doré
896 p. 16 x 23 cm R$ 98,00
https://www.facebook.com/2218781245...8124537414/969447796447106/?type=3&permPage=1
Um dos maiores poemas épicos da literatura ocidental — de uma tradição que inclui a Ilíada e a Odisseia de Homero, a Eneida de Virgílio e a Divina Comédia de Dante —, o Paraíso perdido foi publicado originalmente em 1667, na Inglaterra, em um período especialmente turbulento daquela nação. Seu autor, John Milton (1608-1674), foi um dos grandes intelectuais de seu tempo e destemido apoiador da Revolução Puritana inglesa, que depôs e executou o rei Carlos I e proclamou a República em 1649. Com a restauração da Monarquia em 1660, Milton caiu em desgraça e, por um problema de saúde, gradualmente acabou perdendo a visão. Foi nessa condição que ele compôs este espantoso poema de 10.565 versos, inspirado no Gênesis, que narra a rebelião de Satã contra Deus, a Criação do Mundo e a Queda do Homem pela desobediência de Adão e Eva no Jardim do Éden.
Dotado de uma imaginação prodigiosa, por vezes herética, Milton, que havia defendido o divórcio, a liberdade de imprensa e até a poligamia, criou aqui o clássico da literatura cristã do século XVII. Desde então, o autor de Paraíso perdido tem sido aclamado por escritores como Voltaire (“um criador de maravilhas que ninguém jamais havia sonhado antes”), Keats (“seu estilo é dotado de uma extraordinária beleza, sem precedentes”) e Borges (“ele sabia que seria um grande poeta mesmo antes de sê-lo”).
A presente edição, bilíngue, traz a elogiada tradução do premiado poeta português Daniel Jonas, que segue de perto a versificação e a musicalidade do original. Completam o volume as notas e o posfácio do tradutor, uma apaixonada apresentação do crítico Harold Bloom, e a fantástica série de cinquenta ilustrações de Gustave Doré, publicadas em 1866.
Após emigrar em 1940, o escritor russo Vladimir Nabokov encontrou na carreira de professor um meio de garantir a subsistência: deu aulas de literatura em universidades até que o sucesso literário batesse à sua porta com Lolita. Quase quatro décadas depois, os manuscritos dessas aulas foram reunidos em dois volumes autônomos. Em Lições de literatura russa, lançado no Brasil pela Três Estrelas, Nabokov analisava a obra de Tolstói, Gógol, Turguêniev, Dostoiévski, Tchekhov e Górki. Já em Lições de literatura, ele examina os clássicos Mansfield Park, de Jane Austen; A casa soturna, de Dickens; Madame Bovary, de Flaubert; O médico e o monstro, de Stevenson; No caminho de Swann, de Marcel Proust; A metamorfose, de Kafka; e Ulysses, de James Joyce. “São vidraças coloridas que se abrem sobre sete obras-primas”, diz o escritor John Updike a respeito dessas extraordinárias aulas de Nabokov, que tanto ensinam sobre os livros e seus autores quanto revelam sobre os segredos da arte da escrita.
E aí que eu tinha visto o mais novo na Livraria Cultura e pensado: Ué! Por que eles colocaram esse livro que nem é lançamento em destaque aqui? Bem, tá explicado...Vocês já tinham visto isso aqui?
Lições de literatura e Lições de literatura russa
O primeiro é relativamente recente, saiu agora no mês passado, já o segundo é do início de 2014.
Enfim, tava mergulhando lá no post sobre Lolita e lendo os comentários do Mavericco daí fui dar uma pesquisada por aí e esbarrei nesses títulos.
Alguém já leu ou ouviu alguma opinião sobre?
A descrição me deixou curioso.
The epithet ungeheueres Ungeziefer in the opening sentence poses one of the greatest challenges to the translator. Both the adjective ungeheuer (meaning “monstrous” or “huge”) and the noun Ungeziefer are negations— virtual nonentities—prefixed by un. Ungeziefer comes from the Middle High German ungezibere, a negation of the Old High German zebar (related to the Old English ti’ber), meaning “sacrifice” or “sacrificial animal.” An ungezibere, then, is an unclean animal unfit for sacrifice, and Ungeziefer describes the class of nasty creepy-crawly things. The word in German suggests primarily six-legged critters, though it otherwise resembles the English word “vermin” (which refers primarily to rodents). Ungeziefer is also used informally as the equivalent of “bug,” though the connotation is “dirty, nasty bug”—you wouldn’t apply the word to cute, helpful creatures like ladybugs. In my translation, Gregor is transformed into “some sort of monstrous insect” with “some sort of” added to blur the borders of the somewhat too specific “insect”; I think Kafka wanted us to see Gregor’s new body and condition with the same hazy focus with which Gregor himself discovers them.
http://www.newyorker.com/books/page-turner/on-translating-kafkas-the-metamorphosis
parece que é, mais especificamente, um tipo de inseto usado em rituais de sacrifício:
Na EdUSP, a edição da Ética do Espinosa com coordenação da Marilena Chauí saiu: http://www.edusp.com.br/detlivro.asp?id=415524