Na minha opinião o Dória vem cada vez mais "dobrando a aposta" dentro do partido na luta de querer a todo custo ser o grande protagonista e com toda certeza passa bem distante de ter unanimidade lá dentro. É chegado uma hora que pra ele será tudo ou nada ou então irá sair de lá criando outro partido (mais outro pra variar
), o que pra mim não será surpresa..
Eu acho que o Doria não tem muito tato pra fazer política partidária.
Em 2016, quem bancou a candidatura dele pra prefeito foi o Alckmin, contra a ala mais tradicional do partido à qual o
@Finarfin se referiu (FHC, Serra, Goldman, etc), que apoiava o Matarazzo. O partido rachou feião, lembram? A juventude tucana, inclusive, fez campanha pra Marta, de quem o Matarazzo foi ser vice... rs
Uma vez eleito prefeito, o Doria começou a se movimentar pra tentar puxar o tapete do Alckmin e sair como candidato à presidência da República, com apoio do MBL, inclusive (lembram do lance dos "cabeças pretas" versus "cabeças brancas" do partido?). Começou a fazer agenda de campanha mesmo, viajando pra todo canto do país - o que gerou uma troca de farpas bem amarga com o Goldman.
Resultado: criou aparas com o seu padrinho político no partido e por pouco não consegue apoio nem pra se viabilizar como candidato ao governo do Estado. Na época, chegou-se a aventar que os tucanos entrariam no apoio ao França, que fora vice do Alckmin. De última hora, o Doria se emendou. Após ter dado sinais dúbios, passou a ser mais enfático ao dizer que o candidato da legenda era o Alckmin.
E ainda veio o BolsoDória, que o
@Finarfin já comentou...
E agora isso... faz umas manobras desastradas, racha o partido e cria desgaste desnecessário a dois anos das eleições, quando, acho eu, ele é o candidato natural da legenda. Sinceramente, eu acho que mesmo que o Doria não seja unanimidade dentro do partido (e não é), na última hora o que iria pesar seria pragmatismo e viabilidade eleitoral, sem mencionar o trunfo da vacina do Butantan.