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Já estou pensando na próxima fic.
E é bom?Terminei ontem a leitura de Norte das Águas, do José Sarney.
Se a Hildinha pudesse ler o que você escreveu, responderia com a clássica: fico besta quando me entendem!iniciei a leitura de "Fluxo-Floema" da Hilda Hilst. Primeiras impressões: Bruxa da Palavra.
Se a Hildinha pudesse ler o que você escreveu, responderia com a clássica: fico besta quando me entendem!
Porque no andar em cima do meu, onde trabalho, tem umas prateleirinhas com uns livros que o pessoal desova lá pra quem quiser pegar. É uma iniciativa da biblioteca da minha secretaria. Eu às vezes passo ali pra ver se tem algo que preste (nunca tem: pessoal só se desfaz daquilo que eles mesmos não leriam, sabe?) — e lá estava esse. Pra ir lendo durante a tarde de serviço, que não tinha muito o que fazer, peguei e comecei a ler mesmo.Mas por que esse do RezendeEvil?
Tive uma sensação parecida com a maioria dos contos da própria Lygia Fagundes Telles em O Seminário dos Ratos - que eu fiquei de comentar aqui mas senti dificuldade, justamente por isso: os textos dela têm bem essa coisa de nos levarem mais a um sentir do que a um processamento racional do enredo. É quase como se a gente não se desse conta das palavras, como se não existisse qualquer linguagem ou estrutura textual, e estivéssemos acessando diretamente os pensamentos do narrador, que não seguem uma ordem lógica, mas o que de algum modo não nos causa tanta estranheza, porque é assim mesmo que acontece com nossos próprios pensamentos... Foi uma experiência de leitura completamente diferente do que eu estava habituado, grato pela indicação, meu caro Mercúcio!O que ela faz no primeiro texto do livro - intitulado Fluxo e dedicado à amiga Lygia Fagundes Telles - é assombroso. É um fluxo de consciência muito doido e dá muito a sensação de estar lendo poesia ao invés de um texto em prosa. Há momentos em que você nem está entendendo a história, está completamente perdido no enredo da coisa, e simplesmente aceita estar perdido, porque o texto, o brincar com as palavras da autora, meio que te enfeitiça.
Tive uma sensação parecida com a maioria dos contos da própria Lygia Fagundes Telles em O Seminário dos Ratos - que eu fiquei de comentar aqui mas senti dificuldade, justamente por isso: os textos dela têm bem essa coisa de nos levarem mais a um sentir do que a um processamento racional do enredo. É quase como se a gente não se desse conta das palavras, como se não existisse qualquer linguagem ou estrutura textual, e estivéssemos acessando diretamente os pensamentos do narrador, que não seguem uma ordem lógica, mas o que de algum modo não nos causa tanta estranheza, porque é assim mesmo que acontece com nossos próprios pensamentos... Foi uma experiência de leitura completamente diferente do que eu estava habituado, grato pela indicação, meu caro Mercúcio!