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O que você está lendo? [Leia o 1º post]

  • Criador do tópico Criador do tópico Anica
  • Data de Criação Data de Criação
Eu estava pensando naquele tópico O que você planeja ler em 2021? - tópico para as listinhas/metas literárias de ano novo. e deu vontade de tentar me organizar para realmente cumprir, pelo menos, duas das metas que listei lá. Uma delas é reler A Divina Comédia, de Dante Alighieri (edição integralmente traduzida, anotada e comentada por Cristiano Martins - MELHOR EDIÇÃO!) A outra é reler todos os romances do Machado de Assis, na ordem em que foram publicados.

Mas, como sou uma pessoa realista (e isso não é um trocadilho com Machado), preciso encerrar as leituras em andamento antes de iniciar novas leituras. Foi aí que me assustei. Tem muita coisa que eu comecei a ler e não terminei. Uma delas, vou desconsiderar. Comecei a ler A vegetariana, de Han Kang, no ano passado. Mas faz tanto tempo que abandonei a leitura, que acho melhor deixar para ler o livro, desde o início, em outro momento. O livro é muito bom, mesmo, e eu só deixei de lado porque comecei a ler mil coisas ao mesmo tempo.

Vamos, agora, aos livros que estou lendo (a maioria, estou lendo desde o ano passado):

Pretérito Imperfeito - B. Kucinski.

O livro é excelente. Narra a história de uma criança, desde a adoção, até a vida adulta. Na verdade, a narrativa se concentra em como algo que começou sob a égide do amor acabou em sofrimento e destroços. Segundo o kindle, li 21% do livro.

Torto arado - Itamar Vieira Junior.

Eu estava louca para ler Torto arado, porque a crítica estava, majoritariamente, favorável ao livro. Criei tópico no fórum, enchi a paciência de todo mundo para ler o livro comigo, e acabou que só li 4%. :oops: Eu vou retomar a leitura, gente. O livro me ganhou nas primeiras linhas.

Berta Isla - Javier Marías.

Como li apenas 1%, posso fazer como farei com A vegetariana, que considerarei como leitura não começada e, por isso, quando for ler, começo do início, novamente?

The new me - Halle Buttler

Esse é um dos livros que eu realmente não vou me apressar para terminar de ler. Explico: tô tentando ler em Inglês, porque, se eu nunca começar a tentar, nunca conseguirei, né? Meu Inglês é um lixo. Estudei em escola pública, nunca fiz curso, etc.

Só sei o suficiente para lecionar para o sexto ano. Mas eu adoro aprender, e quero melhorar meu Inglês (Fiz Letras-Português, caso vocês não saibam. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, em 2018-2019 fiz segunda licenciatura, on-line, porque consegui uma promoção; ou seja, NÃO APRENDI PORRA NENHUMA, mas tá valendo. Sou boa em me virar para aprender, sempre precisei ser).

Interessei-me por The new me quando conversava com a @Ana Lovejoy (fiquei uns cinco minutos tentando marcar Anica hahahahaha) sobre Meu ano de descanso e relaxamento. Na ocasião, ela comentou que aquele livro é ainda mais pesado do que este. Como eu ainda estava trabalhando, acabei comprando o livro para kindle, para tentar ler em Inglês. Com muito sofrimento, li 10%, mas, como faz tempo que a leitura tá parada, vou ter de ler desde o início, o que será bom. Mas, como eu disse, esse livro eu posso, e devo, ler com calma, porque a ideia é treinar a leitura em Inglês.

Sol da meia-noite - Stephenie Meyer

Como vocês sabem, eu sou uma crepusculete nutella (ainda nem vi os filmes, só li os quatro livros): só virei fã em janeiro do ano passado, quando li os livros para pagar a promessa que fiz para o Cruzeiro ir para a série B.

Fiquei empolgada quando lançaram o livrinho narrado pelo Edward e, como eu ainda não era desempregada, comprei para kindle. hahahaha Li 38%, e parei, porque fui começando outras leituras. Esse é o livrinho que eu tenho de deixar para aqueles dias em que eu quero ler para descansar o cérebro de um dia intenso de revisão de tcc, por exemplo. EU NÃO DESISTI DE VOCÊ, EDWARD, ESPERE POR MIM!

Eleanor & Park - Rainbow Rowell

Cês lembram que, no ano passado, acabei reativando o tópico do livro? Pois é, toda aquela conversa me deu vontade de reler essa história fofa. (Eu não tenho salvação, gente hahahaha). Aí comecei a reler, mas parei, em 3%. Esse, eu vou continuar a ler, porque tenho um fraco pelos livrinhos da Rainbow Rowell.

Essa gente - Chico Buarque

O livro estava ótimo. Li até a página 56, e, pelo andar da carruagem, vai se tornar um dos meus queridinhos do Chico, perdendo apenas para Leite Derramado, que é o meu romance preferido do Chico Buarque.

Um sopro de vida - Clarice Lispector

Tem tudo para se tornar o meu romance preferido da Clarice. Parei a leitura porque é aquela história: a gente nunca sabe se lê Clarice ou se Clarice nos lê. E, quando Clarice nos lê, é pesado. Precisei me distanciar, um pouco, da Ângela e do Autor. Estou na página 80.

Villette - Charlotte Brontë

Mais um livro que eu chamei todo mundo para ler comigo e, depois, acabei estacionando a leitura. MAS JÁ VOLTEI, GENTE. E estou cada vez mais encantada com as estratégias narrativas do livro. (Bom, não tem como eu colocar a página por motivos de: era novembro, o contrato se encerraria em dezembro, e eu não tinha como fazer conta. Cês já sabem o que aconteceu depois. Quando voltar a trabalhar, quero comprar o livro, porque Charlottinha é amor). Estou no sétimo capítulo.

Flores para Algernon - Daniel Keyes

Eu amo o Charlie e irei protegê-lo! Tô no início da leitura (p. 45), mas aquela coisa que a boa literatura tem está lá, sabe? Eu tô amando, mesmo.

Olhando, agora, o tanto de livro que tenho de terminar de ler, acho que não terei como reler A Divina Comédia e os romances do Machado ainda neste ano. Eu não vou terminar de ler isso tudo até o meio do ano, porque, provavelmente, vou intercalar livros de poesia, entre uma leitura e outra. Sempre faço isso. Às vezes, paro todas as leituras para ler um cadinho de poesia. :rofl:

Caramba! :lol:

Quem olhar o meu Skoob, vai achar que estou lendo uns 13 livros ao mesmo tempo também. Só que ali tem coisa que consta como "lendo" que está abandonada há tempos.
No máximo, leio 3 livros por vez, estabelecendo uma ordem de prioridade (leitura A, leitura B e leitura C). Mais do que isso, pra mim já não funciona bem.

Sobre o que estou lendo:

Iniciei ontem duas leituras:

Leitura A: Moby Dick, do Herman Melville - que vai ser o primeiro livro discutido com o Clube de Leitura Travessia em 2021;

Leitura B:
A Primeira História do Mundo, do Alberto Mussa - escritor sobre o qual eu andava curioso. Ganhei esse livro num amigo oculto que fiz com amigos em novembro (por Correio, com revelação por videochamada, por causa da pandemia).

Ainda não tenho muito o que comentar sobre esses livros. Qualquer coisa, depois atualizo aqui.

A leitura C segue sendo o Da Prosa, da Hilda Hilst. A tendência é que permaneça assim ao longo do ano todo.
 
Caramba! :lol:

Quem olhar o meu Skoob, vai achar que estou lendo uns 13 livros ao mesmo tempo também. Só que ali tem coisa que consta como "lendo" que está abandonada há tempos.
No máximo, leio 3 livros por vez, estabelecendo uma ordem de prioridade (leitura A, leitura B e leitura C). Mais do que isso, pra mim já não funciona bem.

Sobre o que estou lendo:

Iniciei ontem duas leituras:

Leitura A: Moby Dick, do Herman Melville - que vai ser o primeiro livro discutido com o Clube de Leitura Travessia em 2021;

Leitura B: A Primeira História do Mundo, do Alberto Mussa - escritor sobre o qual eu andava curioso. Ganhei esse livro num amigo oculto que fiz com amigos em novembro (por Correio, com revelação por videochamada, por causa da pandemia).

Ainda não tenho muito o que comentar sobre esses livros. Qualquer coisa, depois atualizo aqui.

A leitura C segue sendo o Da Prosa, da Hilda Hilst. A tendência é que permaneça assim ao longo do ano todo.

Isso me lembra que estou mais de sete anos atrasado no cumprimento deste compromisso ingenuamente assumido no tópico de autor da semana do Melville:
Ok, é isso. Acabou a palhaçada: Free Willy Moby Dick estará lido até 15/01/2014.

Assim como a zoeira, a palhaçada parece não ter limites.
 
Rapaz, que maravilha já ter esse tópico sobre o Melville. Valeu!! :g:
Mas por que o plano empacou, @Jacques Austerlitz ? Achou o livro chato ou algo assim?
Lembro que gostei bastante do começo, até o embarque no Pequod. Sempre tento encontrar a passagem em que é lida a placa de uma estalagem, em que consta: não aceitamos suicidas e é proibido fumar, ou algo parecido. A partir do embarque, os termos náuticos que eu não conheço e a recorrência de capítulos técnicos sobre baleias e baleeiros tornaram a leitura muito custosa, e não consegui me obrigar a continuar.

De vez em quando, eu leio um ou dois capítulos, e ainda pretendo terminar um dia. Esse é mais ou menos o meu método para ler livros de muitas páginas, geralmente arrasto a leitura por anos. O que eu tinha na cabeça para dizer que terminaria 12 dias depois eu não sei, mas, vinda de um brasileiro nato, não se pode descartar que a declaração tenha sido feita com má-fé.
 
Última edição:
Moby Dick ainda não decolou. A leitura está indo naquela coisa de obrigação ainda, mas de qualquer forma ainda está bem no início do livro.

Queria comentar é do Alberto Mussa, que estou lendo em A Primeira História do Mundo.

Estou bastante impressionado com a concepção desse livro, com o projeto, que estou achando muito inteligente. É romance histórico e é romance policial, mas não é um romance histórico tradicional nem é um romance policial tradicional. Mussa avisa desde o início que, pelas particularidades da história que pretende contar, não poderá dispor da figura de um detetive, e monta o cenário como se convidasse o leitor para um jogo. A partir daí se estabelece um inquérito sobre o passado, num exercício que conjuga a análise e a especulação histórica com a criação ficcional. E o Mussa é muito perspicaz, os lances todos de especulação/dedução são realmente bastante inteligentes e denunciam uma imaginação invulgar. Além disso, é digno de nota o repertório cultural do escritor e a pesquisa feita para esse livro.

Há momentos em que o livro quase parece um estudo de micro-história, ainda que saibamos que Mussa não está interessado em escrever uma obra historiográfica, não assume nem quer assumir um compromisso de historiador, antes abraçando a ficção como o terreno da liberdade para deixar fluir a sua inventividade, a sua criação. Ainda assim, o "efeito de realidade" que o texto produz é bastante impressionante.
 
Ontem li um conto chamado A Morte de D. J. em Paris, do escritor mineiro Roberto Drummond. Nunca havia lido nada do autor. Também não me lembro de já ter ouvido falar nele antes.

Que coisa sensacional. É um conto grande (na edição que li tinha 20 páginas), em que o autor faz um pout-pourri de relatos sobre a morte de um rapaz que conhecemos apenas por D.J. A estrutura é dramática, e em cada ato temos o depoimento de uma pessoa com relação à morte de D.J — incluindo o próprio D.J, por meio de fragmentos do seu diário e de suas cartas —, e no lugar das didascálias temos alguns comentários sobre os depoimentos e sua repercussão. O próprio enredo é envolto em mistério, um mistério fantástico (incluindo seus personagens) e não sabemos se D.J. vive em um mundo de sonho ou realidade.

Além, é claro, da escrita sensacional, em que narração e diálogo se misturam de forma magistral, mas sem ficar aquela coisa experimental pretensiosa. Fiquei com muita vontade de ler o livro homônimo do qual esse conto faz parte.
 
Roberto Drummond ficou mais famosinho acho que por ter escrito "Hilda Furacão". Na verdade, a série da Globo é que fez fama; o autor deve ter continuado sem ser lido mesmo depois dela... :dente:
Mas está aí um relato pra colocar o cara de volta sob o holofote e dar uma chance.
 
A referência que eu tenho do Roberto Drummond é por ele constar daquela coletânea d'Os cem melhores contos brasileiros do século. E aí a única coisa que eu sabia dele era o fato de ele ser mineiro, por ter visto algum post no Instagram tratando dele. Mais nada. Nem da "Hilda Furacão", que o @Béla van Tesma citou, eu sabia.

Mas o post do @Loveless me despertou a curiosidade pelo autor.
 
A @Melian até criou já um tópico pro Drummond como autor da semana e era super fãzoca de outro livro dele: Sangue de Coca-Cola.

Conte-nos mais aí, Valentina! :dente:
Eu adoro o Roberto Drummond. Hilda Furacão é o mais fraco dele, mas não é ruim, só não é bom. hahahaha

Sangue de Coca-Cola é lindo demais da conta. E também é triste. Deus do céu! E eu também amo A morte de D.J. em Paris, não apenas o conto, mas o livro, mesmo. Aliás, como o Lufe lembrou, eu cheguei a criar um tópico para o Roberto Drummond, no Autor da Semana. Até falei um cadinho sobre alguns livros lá.

E acho que o Mercúcio, como atleticano, adoraria ler Uma paixão em preto e branco, que reúne as melhores crônicas do Roberto Drummond sobre o Galo.
 
Lembro que gostei bastante do começo, até o embarque no Pequod. Sempre tento encontrar a passagem em que é lida a placa de uma estalagem, em que consta: não aceitamos suicidas e é proibido fumar, ou algo parecido. A partir do embarque, os termos náuticos que eu não conheço e a recorrência de capítulos técnicos sobre baleias e baleeiros tornaram a leitura muito custosa, e não consegui me obrigar a continuar.

De vez em quando, eu leio um ou dois capítulos, e ainda pretendo terminar um dia. Esse é mais ou menos o meu método para ler livros de muitas páginas, geralmente arrasto a leitura por anos. O que eu tinha na cabeça para dizer que terminaria 12 dias depois eu não sei, mas, vinda de um brasileiro nato, não se pode descartar que a declaração tenha sido feita com má-fé.

@Jacques Austerlitz , entendo totalmente a leitura ter empacado. Sinceramente, estou achando a leitura de Moby Dick um saco. :lol:
 
Estou lendo uma novela curtinha, do escritor português Afonso Cruz. Se chama "Vamos Comprar um Poeta". Uma delicinha de livro: leve, engraçado, irônico, mas ao mesmo tempo traz algo de filosófico, de existencial. É uma distopia sobre um mundo em que a utilidade é o padrão universal das relações sociais, em que tudo é quantificado, até mesmo as relações afetivas são tratadas com termos vindos da economia. Nesse mundo, os artistas são chamados de "inutilistas" e são rebaixados à condição de animais domésticos. Você compra um poeta, ou um escultor, ou um pintor, como quem compra um cachorrinho. E a protagonista do livro pede para o pai um poeta como presente. E a partir daí, o poeta vai transformando o dia-a-dia dessa família.
 
Como hoje é "Dia de ler Tolkien", estou pensando, seriamente, em aproveitar o fato de que estou morrendo de vontade de reler O Silmarillion* para incluir mais um livrinho à lista de leituras em andamento. Que Ilúvatar tenha piedade da minha alma. :hihihi:
 
Eu continuo patinando em Villette, isso porque eu resolvi cair na bobeira de começar a assistir The Originals e não consegui fazer mais nada na minha vida antes de terminar aquela maldita série, pelo menos agora estou quase com 80% do livro lido. Chegando nos "finalmentes", até que me animei de novo pra ler, porque agora estou gostando um pouco mais da Lucy e do Monsieur Paul, embora já comecei a torcer pra eles ficarem juntos e sei que isso não acontece no final, fazer o que se eu sou uma eterna romântica.
 
Charlie fica magoado com seu descaso... :(
Eu não vou abandonar o Charlie, Lufe. :abraco:
Eu continuo patinando em Villette
Não sei nem quanto tempo faz que li uma linha de Villette. :oops:

P.S.: Vocês dois fizeram com que eu me sentisse culpada. Agora, nem vou começar a reler O Silma. Deixarei para quando eu puder comprar a edição com a nova tradução.
 

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