Galwë agradece a Arestel por tratar de seus ferimentos. Ele fala ao dúnadan sobre a reunião com Círdan mais tarde, mas aparentemente, Arestel já sabia sobre ela. Ele se despede, dizendo em Sindarin: - Nos vemos mais tarde então, mestre Arestel.
Enquanto isso, um jovem elfo adentra a biblioteca dos Portos, e fala a Leroran, o informando sobre o que aconteceu, e dizendo que Círdan havia convidado a todos para um jantar, e mais tarde, questões mais sérias seriam discutidas.
OFF: Skulz, considerarei que você está nas casas de cura dos Portos, não numa taverna (afinal, você estava muito ferido, não?)
Nas Casas de Cura, os elfos observam enquanto o anão que chegara ali algumas noites antes. Ele estivera dormindo, mas parecia que já se havia recuperado totalmente. Quando ele, alarmado com a confusão súbita, começa a perguntar aos presentes o que estava acontecendo, uma elfa se posta ao lado dele. - Por favor, acalme-se -, diz a elfa, - Você está nas Casas de Cura de Mithlond, e tratamos aqui daqueles que estão feridos ou cansados. Um elfo chegou recentemente, nosso Campeão, Mithrod, e ele está gravemente ferido e necessita de cuidados e descanso.
O tempo passa, e quando todos menos esperam, um clarim soa límpido na noite agitada. Era o sinal para a chamada à torre de Círdan. Desde os uivos ouvidos ao pôr do Sol, mais nenhum lobo foi ouvido nas redondezas, e lobo nenhum se apresentou perto demais dos portões para que algum elfo o alvejasse com flechas.
A torre de Círdan era branca, e ficava à beira do mar, próxima às docas. Um claro farol brilhava com luz prateada agora, apesar de haver mais de dois mil anos que um navio não vinha do Oeste ou do Sul. Era a mais alta dentre as torres e faróis nos Portos, e muitos elfos residiam ali.
Um grande e alto salão, no terceiro andar, era reservado para a realização de banquetes, onde poderiam se juntar todos os elfos dos Portos, e muitos convidados mais. O salão, iluminado por lamparinas brancas, era vasto. Uma grande mesa retangular se encontrava no meio, e muitas outras mesas menores se espalhavam ao longo do lugar. O banquete estava magnífico aquela noite. Ali se reuniram os elfos dos Portos, e logo os visitantes chegariam. Então, o jantar começaria. Os elfos, enquanto esperavam, cantavam e conversavam sobre coisas alegres e dias mais felizes. Ninguém se mostrava disposto a falar sobre os acontecimentos recentes: isso estava reservado para mais tarde.