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“OS ANÉIS DE PODER”: UMA ANÁLISE DOS DOIS PRIMEIROS EPISÓDIOS

  • Criador do tópico Criador do tópico Deriel
  • Data de Criação Data de Criação

Qual sua nota para o PRIMEIRO episódio da primeira temporada?


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    25
Eu agradecerei eternamente ao Mr. Bezos por ter deixado a nerdaiada furibunda com essa série. A trilogia d'O Hobbit só deixou o pessoal meio desapontado. Mas Rings of Power foi muito mais longe: tocou fundo (ui) no coraçãozinho deles, espremeu-o como uma espinha e mostrou que só sai black goo de lá dentro.

Que venha o terceiro episódio. Que venham as próximas quatro temporadas. Que venham outras séries — baseadas, derivadas, fanfiqueiras de Tolkien. Tomara que a Disney (ou a Amazon) compre tudo do Tolkien Estate e faça quatro séries e dois filmes por ano. Se eu quisesse Alta Cultura, não estaria procurando num canal de streaming.
 
Eu agradecerei eternamente ao Mr. Bezos por ter deixado a nerdaiada furibunda com essa série. A trilogia d'O Hobbit só deixou o pessoal meio desapontado. Mas Rings of Power foi muito mais longe: tocou fundo (ui) no coraçãozinho deles, espremeu-o como uma espinha e mostrou que só sai black goo de lá dentro.

Que venha o terceiro episódio. Que venham as próximas quatro temporadas. Que venham outras séries — baseadas, derivadas, fanfiqueiras de Tolkien. Tomara que a Disney (ou a Amazon) compre tudo do Tolkien Estate e faça quatro séries e dois filmes por ano. Se eu quisesse Alta Cultura, não estaria procurando num canal de streaming.
Imagina quando for domínio público então.
 
O bom deste fórum é que tudo termina em putaria (metaforicamente falando, claro, porque nerd é tudo casto, como bem prova a pureza dos dois primeiros episódios de Os Anéis de Poder. Amém.).​
 
Como eu acho que só um sith pensa que se você não concordar comigo está contra mim, como também acho que o mundo não se divide entre pessoas boas e comensais da morte e que a simetria ou a assimetria dependem da perspectiva, como descobriram Sheldon e Amy, não considero nenhuma opinião empolgante ou irritante. São apenas seres humanos sendo diferentes a partir das larguezas ou estreitezas que lhes proporcionaram as suas trajetórias de vida.
O problema é que há ambientes tóxicos, onde essas diferenças não são aceitas. Aqui parece que ainda o são. Isso me deixa feliz e ansioso pelo que vai ser comentado aqui sobre o próximo episódio, seja como episódio de série de streaming, seja como produto comercial, seja como obra vendida como se fosse baseada em Tolkien, seja como obra efetivamente derivativa de Tolkien, seja do ponto de vista cênico, literário, tolkieniano etc. etc. etc.
 
Última edição:
Pra um entretenimento de mais de quatrocentos milhões... deixou a desejar esses dois episódios. A caçada da Galadriel em Forodwaith, que deu a entender nos teaser ser a travessia de Helcaraxë, foi algo que não acrescentou nada a trama. Não foi explicado por qual razão foi reunida a expedição e nem dos motivos da elfa em sair a moda louca e às cegas para os ermos.

Tudo jogado. Vamos ver como vão tratar a história de Númenor porque, se tiver mais impedimentos contratuais, vão meter outra solução pífia pra explicar a existência da ilha.
 
Gente... até onde eu sabia, o bilhão de dólares era destinado às cinco temporadas. Se dividir por temporada, e por episódio, não é lá um desbunde financeiro. O que chamou atenção nessa história toda foi a aposta sendo feita tão alta e antecipada.
 
Gente... até onde eu sabia, o bilhão de dólares era destinado às cinco temporadas. Se dividir por temporada, e por episódio, não é lá um desbunde financeiro. O que chamou atenção nessa história toda foi a aposta sendo feita tão alta e antecipada.
As estimativas eram deste valor gasto na primeira temporada, conforme o Turgon noticiou no tópico. Caso não tenha sido atualizados os custos, para mais ou para menos, vale este valor.

Apostou nos Superfans, né?

PS: o post que tinha o link da matéria vai de acordo com tudo o que foi dito sobre os episódios. E não tiro uma vírgula.


To some extent, The Rings of Power is a preordained hit for a platform that’s desperate for something to cut through into water cooler-conversation territory. And yet, I’m still not sure how the ridiculous production costs can be justified. Prime Video has become the Manchester United of streaming services, splashing crazy money on a flashy marquee signing, while neglecting the sort of workmanlike building blocks that you need to win week in, week out.
  • The Lord of the Rings: The Rings of Power first-look review – A spectacularly cinematic return to Middle-earthFrom the very start of The Rings of Power, it is clear that you’re watching something very different from Peter Jackson’s trilogy. The ingredients are all there: beautiful New Zealand vistas; grand, fanciful battles. The characters we see are familiar archetypes, albeit thankfully more diverse when it comes to race and gender. There are elves, the pointy-eared stoics of Middle Earth, dwarves, and harfoots (proto-hobbits in all but name, thanks to some minor stipulation of Tolkien lore that dated the origin of Frodo’s diminutive species to a later era). But for whatever reason, it feels a world apart from Jackson’s universally adored fantasy trilogy. Maybe it’s the tide change from practical effects to a more CGI-centric aesthetic. Maybe it’s the cast – who are by no means awful, but inevitably fall short of Fellowship of the Ring’s impeccable casting. Maybe it’s the writing, which suffers from a rather scattered, multi-part narrative. (Part of the reason Jackson was able to market such an indulgently nerdy film franchise to a mainstream audience was its clear, straightforward premise.) Whatever the reason, I doubt I’ll be the only normie who struggles to get their head around the fantasy-intensive lore of the new series.
The Rings of Power will have no problem attracting viewers to partake in its series premiere. But whether it will convince them to keep coming back is another matter. And even if they do – what next? Television is fast becoming a feudal battle between giant IPs. Amazon has the Lord of the Rings, Disney has Star Wars and Marvel, Warner Bros has Game of Thrones and DC Comics (as well as Harry Potter, which will no doubt be serialised sooner or later), and Netflix has, well, problems down the line if it doesn’t come up with a few more Stranger Things-like hits. It’s hard to see this as a good thing; you can only imagine the countless worthwhile TV pitches that were nixed to make room for The Rings of Power’s Balrog-sized budget. But it’s the way everything seems to be heading. Win or lose, Amazon’s fantasy gamble has probably raised the stakes for good.
 
Última edição:
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Minhanossasenhora, eu disse que fico irritada com o povo que fala de modo arrogante e o cara parece ter pensado que eu sou a She-Hulk. :rofl: Calma, cara. Sou conhecida, neste fórum, por demonstrar afeto com tapas fictícios, mas sou PURO AMOR. Nem tanto ao Norte e nem tanto ao Sul, porque é lá que os apoiadores de Morgoth ficam, e a gente não gosta disso, não é, mesmo? #Paz.​
 
Isso de que tinham pouco material pra trabalhar, não cola. Muitas obras originais tem material farto e ainda sim não conseguem entregar algo bom, Fundação é um exemplo.

No caso da série é problema de roteiro e produção. Tiveram anos pra aprimorar o enredo e o resultado final foi praticamente um episódio piloto de uma hora, daqueles que serve apenas pra mostrar um conceito inicial da obra.

Até as transições entre de cenas, de humor para algo que lembrasse suspense são bem simples e nada criativas. É quase como se tivessem filmado tudo separado e, ao invés de descartar a encheção de linguiça, deixaram tudo e amarraram do jeito que dava.

Pelamordedeus, né. A pessoa não precisa ser doutorada em artes cênicas ou cinéfila pra notar que o resultado foi meia boca.
Sim, parece que foi tudo feito na pressa. Desde daquele convidado fantasma até o vazamento do trailer BR. Parece um caos. Na verdade deu a impressão que se tratava de vários cortes de trailers juntos, como se fossem amostras, não uma sequência completa. Eu achei quando começou que eram mais trailers tamanha a estranheza na transição de cenas.
 
Já que é pra apostar, jogo cinquenta via pix que a marca deixada por Sauron no corpo do Finrod é pra torná-lo um Nazgûl. O punhal é a dica. Quem vai 😖?
 
A série não apresentou nada do que pontuou, não é uma adaptação e não é algo original que caminha firmemente com as próprias pernas.
Exato. Comentei há uns meses. Será que se afastar tanto assim da perspectiva do autor não interfere na qualidade? Veremos. Está aí. O Hobbit e essa série nova, fizeram isso, e a qualidade é tão baixa que não se sustenta de forma independente. O que os produtores devem entender é que será uma tarefa quase impossível você querer competir com um autor consagrado e se sair melhor que ele. Em praticamente todos os casos vai dar tudo errado. Se eles quisessem fazer algo anunciado como inspirado já seria ruim, porque foi. Mas chamando de adaptação e atrelando qualquer informação do material escrito, aí que beirou o desastre. O problema dessa série foi a prepotência dos produtores e a incompetência juntos. Eles se propuseram a fazer algo que até agora ninguém conseguiu: vender Tolkien sem Tolkien. E falharam.
Desculpe, mas eu acho que a partir do momento em que se escolhe intitular o produto de O Senhor dos Anéis e vendê-lo dizendo-se que é baseado em Tolkien, o problema é do produtor sim. É um mercado livre, mas não um mercado sem responsabilidade.
Completamente. O que fala exatamente do ponto que escrevi acima.

E bem-vindos ao fórum @Limlug e @Tsujiro
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Última edição:
Tô vendo os comentários e eu concordo com todos os lados: quem não tá gostando porque quer mais atenção ao enredo original e, principalmente, aos personagens (meu caso) e quem tá gostando porque o objetivo é entretenimento (que tb é o meu caso porque eu consigo relevar).

Porém, tem umas pessoas que estão atacando as outras aqui no fórum só porque não concordam com seus pontos de vista. Que isso, gente? Quer briguinha boba, quer lacrar, quer aparecer, vai pro facebook, vai pro twitter mas não aqui. Esse é um dos poucos fóruns de discussão que ainda existem na internet e, a meu ver, um dos poucos oásis dessa baixaria que as redes sociais se tornaram.

Voltando ao ponto da obra em si, Peter Jackson mostrou que você pode fazer algo maravilhoso sem precisar desvirtuar a história original. Muito pelo contrário: Tolkien era um gênio e o que ele nos deixou já é puro entretenimento.
 
Tô vendo os comentários e eu concordo com todos os lados: quem não tá gostando porque quer mais atenção ao enredo original e, principalmente, aos personagens (meu caso) e quem tá gostando porque o objetivo é entretenimento (que tb é o meu caso porque eu consigo relevar).

Porém, tem umas pessoas que estão atacando as outras aqui no fórum só porque não concordam com seus pontos de vista. Que isso, gente? Quer briguinha boba, quer lacrar, quer aparecer, vai pro facebook, vai pro twitter mas não aqui. Esse é um dos poucos fóruns de discussão que ainda existem na internet e, a meu ver, um dos poucos oásis dessa baixaria que as redes sociais se tornaram.

Voltando ao ponto da obra em si, Peter Jackson mostrou que você pode fazer algo maravilhoso sem precisar desvirtuar a história original. Muito pelo contrário: Tolkien era um gênio e o que ele nos deixou já é puro entretenimento.
Bem-vindo de volta também @Supreme Jedi Master. É sempre uma alegria receber novos membros com a cabeça aberta prontos para troca de opiniões saudáveis e relaxadas. O fórum fica sempre melhor assim.
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O que me moveu inicialmente até aqui foi a bugada que a minha cabeça sofreu ao passar da propaganda pré-estreia à própria estreia. Em outras palavras, dei o play com a expectativa de uma adaptação ("baseado em"), não por ter tirado isso das minhas entranhas, mas por o produto ter sido difundido assim, e depois que os créditos acabaram, a música parou e não ter achado adaptação de nada, senti a necessidade de confirmar isso com outras pessoas. Passaram-se 48 horas e considero que está confirmado.
Pois bem. Já projetando expectativas para sexta-feira, acho que mesmo como obra derivativa sem nenhum compromisso com o universo de Tolkien para além da nomenclatura, mas interessante como opção de entretenimento, os produtores vão precisar mudar o produto, porque se o resto da temporada seguir as características de forma e conteúdo do primeiro e segundo capítulos, tenho sérias dúvidas se vai segurar um público que sustente a produção.
Sem entrar na perspectiva da comparação com os filmes de P.J., a questão é que estamos falando de cultura de massa. Sempre haverá quem pague a mensalidade no fim do mês e continue a assistir por empolgação, por curiosidade, pelo que quer que seja, mas sem uma massa, garanto que no vermelho os produtores não vão operar (para não dizer "por amor à arte", que causou frisson 🤭)
 

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