Lingwilóke
Usuário
Os meus argumentos já expus, e se houver um melhor que a negação da existência de oxítonos, talvez eu mude de visão.
Quanto à inspiração, o latiM não tem umas regras tão simples e precisas. O que guia o acento do latim da gramática clássica é a quantidade da penúltima sílaba, se é breve, trata-se de um proparoxítono, se é longa, um paroxítono. Outra regra reza que uma vogal anterior a um encontro de consoante é sempre longa, mas isto estava só no papel, pois as línguas românicas provam que se falava de outra maneira. Se os romanos falassem por exemplo "tērra", os correspondentes português e italiano conteriam um 'e' fechado, em espanhol seria "terra" em vez de "tierra", e em francês "toirre" em vez de "terre", assim como de "*parēte" vêm "parede", "pared", "paroi" e "parete". Certamente um cidadão romano instruído na escrita élfica leria com destreza "Namárie", mas não estou certo quanto a "Narn i Chîn Húrin". Eu acho que ele pronunciaria por exemplo "Belegaer" e "Belegost", como no fim do Império se falou "*cantai" por "cantaui", e daí "cantei" e "canté" em espanhol. Se há uma coincidência nestes assuntos entre o latiM e o "élfico", pode-se demostrar por "Regīna Stellārum" e "Elentári".
Enfim, eu não acho que esteja sofrendo uma ilusão auditiva quando assisto aos filmes. É certo que em um tom de chamamento é comum dar um acento secundário à última sílaba, contudo o acento principal é preservado. Da Miranda Otto, eu ouço Aragorn, e também do John Rhys-Davies, e do Bernard Hill, e do Ian McKellen.
Quanto à inspiração, o latiM não tem umas regras tão simples e precisas. O que guia o acento do latim da gramática clássica é a quantidade da penúltima sílaba, se é breve, trata-se de um proparoxítono, se é longa, um paroxítono. Outra regra reza que uma vogal anterior a um encontro de consoante é sempre longa, mas isto estava só no papel, pois as línguas românicas provam que se falava de outra maneira. Se os romanos falassem por exemplo "tērra", os correspondentes português e italiano conteriam um 'e' fechado, em espanhol seria "terra" em vez de "tierra", e em francês "toirre" em vez de "terre", assim como de "*parēte" vêm "parede", "pared", "paroi" e "parete". Certamente um cidadão romano instruído na escrita élfica leria com destreza "Namárie", mas não estou certo quanto a "Narn i Chîn Húrin". Eu acho que ele pronunciaria por exemplo "Belegaer" e "Belegost", como no fim do Império se falou "*cantai" por "cantaui", e daí "cantei" e "canté" em espanhol. Se há uma coincidência nestes assuntos entre o latiM e o "élfico", pode-se demostrar por "Regīna Stellārum" e "Elentári".
Enfim, eu não acho que esteja sofrendo uma ilusão auditiva quando assisto aos filmes. É certo que em um tom de chamamento é comum dar um acento secundário à última sílaba, contudo o acento principal é preservado. Da Miranda Otto, eu ouço Aragorn, e também do John Rhys-Davies, e do Bernard Hill, e do Ian McKellen.