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Reinos da Magia

  • Criador do tópico Criador do tópico Raphael S
  • Data de Criação Data de Criação
- Sim, sou eu.

Isao sequer olhou para o garoto invisivel que fora seu mestre. Não estava dando a minima para o que acontecia a sua volta. Continou caminhando a passos lentos em direção a floresta.
 
Pesmerga estava em um quarto haviam ataduras próximas e um garoto se preparava para cuidar dele, Gaul já havia saído quando a armadura negra começou a mudar... Ele sabia...

- Está acontecendo de novo...
- Sir Pesmerga, estou com medo!
- Apenas acalme-se garoto, vai passar.

E assim ficaram alí imóveis... Algo estava diferente com as costas de Pesmerga, ele sentia os ossos repuxando dentro do corpo e empurrando... Dê repente duas aberturas apareceram na armadura deixando com que duas enormes asas brancas saíssem. Pesmerga se ajoelhou na cama sentindo o controle sobre os novos membros...

- A...Asas!

O garoto criava pelos por todo o corpo mas estava mais admirado com as belas asas, não demorou muito para que o metal da armadura começasse a se estender pelas asas cobrindo-as com um filamento negro. A armadura abria os olhos mais uma vez e os cristais olhavam em volta. O rosto de Pesmerga continuava o mesmo, mas seus olhos haviam mudado de cor, estavam azuis e os cabelos se transformavam em um prateado brilhante, as garras da armadura haviam mudado para manoplas normais e os pés também não haviam se alterado tanto quanto na vez anterior... A transformação havia terminado e Pesmerga se sentia aliviado, pois a dor havia sumido, mas...

- Grrrrrrrrrrrr....
- Droga.

O garoto havia se tornado um lobo negro de olhos vermelhos que rosnava para ele.

Allyesh se escondeu atrás de uma árvore, as árvores dalí eram desconhecidas para ela, olhando para trás dava para ver o mar por entre as copas das árvores, mas não parecia suficiente para descobrir onde estava, então ela esperou.

- Mãe, o pai volta logo?
- Não sei crianças... Comam antes que esfrie, ainda tenho bons cascudos para aqueles que brincarem com a comida ouviram? Na idade de vocês eu quase não tinha o que comer, por isso não deixem nada no prato.
- Temos visita???
- Quê?
- Mãe estou sentindo cheiro de gente.

Uma das crianças chamou a atenção e outras que tinham focinhos no pugar dos narizes também começaram a cheirar o ar.

- É tem algo diferente.
- Quem está aí?

A velha correu até a soleira da porta pegando o velho arco, embora soubessem que alguém estava por alí, não sabiam ainda onde...

- Isao! ISAO!

O garoto correu atrás do Justicado parando na frente dele outra vez.

- Você não está bem, o que te aconteceu? Eu posso ver através de você, eu sei como você está se sentindo. Me conte o que aconteceu discípulo, deixe-me ajudá-lo.

E assim Lay estendeu a pequena mão para o Justicado.

- A tristeza e a confusão não devem destruir o coração de um Justicado. Você é puro Isao e deve controlar os sentimentos que os homens normais não podem. Você pode fazer isto.

E o fantasma mantinha a postura singela e amável que tantas vezes o velho mestre demonstrou frente a problemas insolúveis.

Your Turn Melian e Wild
Imagino como foi dificil Wild, eu também estou me desdobrando nesse novo pedaço.
 
Aliesh observou a movimentação na casa.
- Droga, acho q essas crianças esquisitas tem bom faro, deve ser fácil p/ eles afinal não sou daqui!
Começou a pensar numa velocidade muito roapida avaliando as possibilidades, e nenhuma era muito boa... então pensou q teria de decidir:
- Ou me mostro p/ eles ou espero me encontrarem?? Ela tem um arco, me acertará se me ver de longe, já se eu descer posso ver se ela me atacar.
É o jeito vou decer... Ai q droga qual era o nome?? Se eu lembra-lo posso ao menos encontra-la.
 
Isao não disse palavra alguma. Apenas se ajoelhou perante seu mestre curvando-se até sua testa tocar o solo. Ainda com o rosto voltado para o chão Isao disse:
- Minha honra esta manchada.
 
Allyesh aparecia e já tinha o arco apontado na direção dela. Pontos de Luz se formavam em volta da velha que protegia as crianças, estes pontos criaram faíscas e se juntaram bem na frente do arco que não tinha flecha alguma...

- Ally...

A velha abaixou o arco surpresa, mas a luz das faíscas havia iluminado seu rosto o suficiente, para surpresa de Allyesh parecia ser Lahda.

- Vamos defender você mãe!
- Vamos pegá-la!
- Parem! Ela... é minha melhor amiga.
- ???

Dunno continuava combatendo a criatura, estava se cansando com aquilo, por mais que ele cortasse novos tentáculos e correntes surgiam.

- Droga, besta anormal, se pelo menos eu tivesse mais tempo... Estou desperdiçando muita mana e energia aqui.

A espada negra havia se tornado clara e maior, tinha traços sérios e clássicos, mas era inútil, não demonstrava poder algum e mesmo assim Dunno não queria deixá-la.

- Tenho que fugir daqui, preciso de tempo.

E assim ele pulou por cima dos destroços de pedra fugindo na direção que o cavalo de Lahda havia ido. O estranho monstro começou uma perseguição se agarrando nas árvores e se arrastando atrás dele.

Pesmerga olhava em volta procurando algo que servisse como distração, mas os móveis e objetos também haviam adquirido novas formas, quando o lobo pulou ele apenas tentou se proteger com os braços e as asas bateram fazendo barulho e provocando um forte vento que arremessou o lobo contra a parede... Vendo o ferimento e a cabeça do animal sangrando ele se abaixou para confirmar se ainda estava vivo.

- Eu... Eu não queria te machucar.

O lobo ainda estava vivo, inconsciente mas ia viver, desconsolado, Pesmerga saiu do quarto sem saber o que ia encontrar mas com apenas uma idéia em mente.

- Preciso fazer isso parar. As coisas precisam voltar ao normal.

Lay olhou para o discípulo, embora não tivesse memórias sobre Isao ele sentia que se conheciam, já o considerava um discípulo mesmo sem a certeza de nada pois de alguma forma Isao tinha algo parecido com ele...

- Se você quer que eu tenha pena de você eu não terei. Não sei o que lhe aconteceu, mas a pena não indica qualquer respeito meu por você. Você não é digno de pena pois é um justicado. Mas ser um Justicado também não quer dizer que você é perfeito. Eu nunca segui cegamente as regras e errei algumas vezes no caminho, não me importo com isso, estou vivendo e posso errar. Sua honra está manchada? Pois bem, o que você vai fazer a respeito? Que eu saiba o nosso objetivo ainda é derrotar os Cavaleiros Negros e trazer um reinado justo a Laernia. Nós lutamos e matamos, mas fazemos isto pela Paz, essa é nossa motivação e ela não pode ser mudada. O que te aconteceu é maior do que aquilo em que acreditamos? É maior do que as pessoas que precisam de nós e torcem para que sejamos vitoriósos? Reaja Justicado, você está vivo e pode fazer algo a respeito.

Lay não sabia o que tinha acontecido, mas aquelas palavras eram sinceras, ele se preocupava com Isao. Fatte estava morta e se fosse apenas isso as coisas teriam sido mais simples pois o tempo poderia abrandar seu sofrimento, mas o fato é que ela ainda não poderia descansar em paz...

-- Você não pertençe a este mundo.

O escuro já era habitual, o estranho para Fatte era não sentir o próprio corpo ou a respiração, aquela voz falava diretamente para ela, ela entendia as palavras refletindo na escuridão, pois naquele momento a consciência de Fatte eram apenas pensamentos.

-- Te darei sua forma novamente, assim poderemos conversar.

Sentindo-se estranha a sensação de corpo parecia voltar, ela sentiu novamente a respiração e os pés tocaram o chão, mas o barulho não era mais o mesmo, a voz ecoava, não havia nada alí... Fatte então abriu os olhos...

= Eu posso ver. Estou viva.
-- Não jovem, você está morta e eu sou o Ancestral que cuida das almas neste mundo. Meu nome é Tahrkax.

Era estranho para ela como havia tanta facilidade em enxergar, ela reconheceu móveis piso e janelas pelo olhar... Estava em uma sala de paredes de rocha sentada ao lado de um Cavaleiro Negro que a olhava de modo gentil. Parecia muito mais pelho que ela, uns 33 anos e linhas nobres na armadura que ela já tinha visto em algum lugar... A mesa na qual estavam sentados era grande, para mais de vinte pessoas, também de uma pedra perfeita, mas dava para ver em cada janela apenas e mesmo nas portas abertas a escuridão sem saída. Fatte estava com as mesmas roupas de antes mas continuava ouvindo o enorme vazio naquele lugar e mesmo o toque das coisas não era mais o mesmo.

-- Sabe porque o castelo da Magia está aqui? Gostaria de saber porque Ogam veio para cá depois de tanto tempo.

Your Turn All
Tá eu sei, previsível, me processem ^_^
 
-Eu estou...morta? - Fatte ainda nao acreditava que havia morrido. Nem que ainda estivesse consciente. - Ola Tahrkax...sou Fatte. - era estranho falar, mais estranho ainda era enxergar. Ela nao sabia por que se apresentara, afinal, o Ancestral ja devia saber quem ela era, mas mesmo assim nao deu importancia para isto.- Nao sei porque o Castelo da Magia esta aqui, sinto muito.

Fatte olhou para o Cavaleiro Negro, mas nao conseguia saber de onde ela o conhecia. Ele nao parecia ser um Cavaleiro Negro como os outros, sem coraçao, talvez fosse bom, igual Pesmerga...
 
[Time Out - Wild / Isao = Blackout]

Isao sabia que Lay acreditava naquilo, mas para ele estava dificil aceitar que Fatte havia sido morta daquela maneira, Ele se culpava e não sabia como se redimir, sentia ódio por não conseguir salvá-la e não queria admitir mas também se sentia traído pelas últimas palavras dela... Estava sem comer a um bom tempo, cansado e envolto em caos, não respondendo a seu mestre, apenas deitou-se olhando as rochas debaixo do castelo flutuante e apagou... Lay pensou em reclamar com ele e tentar animá-lo mas ao ver o estado em que os sentimentos de Isao se encontravam ele apenas se sentou de pernas cruzadas e começou a meditar...

Lahda olhou para Allyesh e sorriu segurando a mão dela e a conduzindo pelas árvores...

- Vamos dar um passeio. Não imagina o quanto é bom vê-la novamente.

Enquanto andavam Allyesh percebeu que o lugar onde estavam se tratava de uma das misteriosas e inalcançáveis ilhas de Laernia, a ilha de Conélia, mas a montanha irregular que era avistada das margens das florestas independentes não estava mais alí...

- A última vez que te vi nos escondemos daquele justicado que veio nos executar por ordem da Imperatriz. Muita coisa aconteceu após aquele dia... Eu fui resgatada e levada para a ilha Arin onde apenas os ladrões viviam. Não pode imaginar o controle que aqueles ladrões tinham, eles sabiam de tudo o que se passava nos reinos e quando souberam que eramos procuradas eles nos procuraram para oferecer um lugar seguro. Infelizmente você já havia sumido e eu demorei para me acostumar à idéia. Fiquei apenas algumas horas em Arin pois Dunno apareceu para me pegar...

Ela fez uma pausa se sentando em um tronco caído de árvore e fez sinal para que Allyesh se sentasse também...

- Ele estava transtornado, disse que o amor da vida dele havia sido morto e disse que mataria todos os seres materiais como vingança antes de clamar o poder da Magia. Eu estava sendo controlada e não entendia o que ele queria dizer, mas ouvia o desabafo dele com medo e preocupação... Bom... Na verdade eu estava com muita raiva e com vontade de bater nele novamente... Mas se eu soubesse o que aquilo significava eu estaria com medo... Antes de mais nada, eu não sei quanto tempo você vai ficar aqui ou se de algum jeito vai voltar, mas vou te dizer a coisa mais importante pois assim ficarei mais tranquila.

E segurando as mãos de Fatte e olhando nos olhos dela com os olhos angustiados Lahda suplicou como nunca antes Allyesh imaginou que ela um dia faria...

- Você não pode deixar Dunno descobrir que Fatte morreu! Preste muita atenção pois isto é muito importante Ally, você não pode deixar ela chegar perto dele, se você conseguir voltar ajude-o. Se ele souber da morte dela todos estarão condenados...

E com as mãos trêmulas esperou para ouvir o que a amiga diria...

Catyr foi acordado com violência, um punho de pedra três vezes maior que o tamanho de um punho normal socava o chão ao lado da cabeça dele...

- Viram, o herói acordou!

Estava zonzo e aos poucos foi reconhecendo as coisas, muitas estavam fora do lugar... A primeira e mais óbvia era que seu corpo estava cheio de pêlos, a segunda era que um brutamontes de corpo de pedra ria da cara dele seguido por mais dois menores, e a terceira era que um boneco de pano de dois metros de altura estava sentado próximo fazendo cócegas em um monstro estranho todo negro com cauda em formato de seta...

- HUAHAUHAUauhauhuahuauhauhuahu, Pára Aredel!!!
- Hah o que me diz agora Senhor Demônio, quem é o mais forte?

Bom, dois estavam reconhecidos, mas quem seriam os outros três?

- Quem...Ou o quê são vocês?
- Somos os últimos Bárbaros sobreviventes. Tome, coma e se recupere para invadirmos a Planície!
- ??? Espera, e o que aconteceu comigo?
- Você é um macaco Catyr!
- Ele é um MACACO. HUauhuahuahuauhauhauhuahu.

E eles riam, o monstro de pedra menor atirou um pedaço de carne em cima de Catyr que pegou rápido no ar. Estava um pouco rápido mas Catyr estava quase acompanhando... Cinco pessoas invadirem a Planície cheirava a idéia do Aredel, e a burrice de aceitar uma proposta dessas parecia mesmo coisa dos bárbaros... Quanto a ser um macaco, bom aquilo parecia bem mais complicado mas Catyr estava mesmo com fome.

- Ei Catyr, salvamos você!!!
- Percebi Yuber.
- Perai, como sabe que sou eu?
- Ai ai... O que eu fiz para merecer isso, onde será que meu grupo de mulheres está?

Era um desabafo sincero, afinal ser um líder no meio de um grupo daqueles era desgastante.

-- Fatte, na verdade você sabe porque o castelo está aqui, eu só perguntei para ver como sua alma ia reagir... Não vou deixar você lembrar do que você já deveria lembrar agora que está morta, primeiro porque você causou muitos problemas e segundo porque agora você é diferente e embora não acredite a magia te fez uma pessoa muito melhor. As almas que morrem aqui em Laernia são trazidas até mim para que possam fazer uma escolha antes que eu as envie aonde devem ir.

Ele estendeu a mão até a mão dela e a mão dele atravessou-a...

- Estamos em um lugar criado por mim apenas para recebê-la, este seu corpo não é real, é apenas para que você consiga aceitar mais naturalmente o que te aconteceu. Eu tenho duas opções no momento... Posso libertar sua alma e você descansará em paz ou posso te deixar vagar como um espírito até que termine algo que sinta que deve terminar e esteja pronta para ir. Muitas almas que vem até mim não conseguem aceitar ir antes de verem parentes pela última vez ou que seus inimigos tenham sido mortos. Não irei julgar sua decisão assim como não julgo a de ninguém, sou apenas o Guia das Almas. Me diga o que você quer.

Your Turn Melian e Yullia
Estou com remorso da Fatte ter morrido mas faz parte do jogo. Espero que o Wild não esteja chateado comigo.Wild, você é um ótimo player e não quero que desanime.
 
Então dessa vez eu vim... P/ futuro???
Dunno... Fatte... ??
Do Dunno posso cuidar, mas como protegerei ele de uma noticia q nem mesmo eu sei onde está?
Condenados? A quê? Porque?
 
Fatte sabia que nao deveria interferir na vida que deixara para tras, sabia que o certo e fazer era simplesmente aceitar. Mas ela nao conseguiria descansar em paz pensando em tudo que havia ocorrido.

-Tahrkax, minha consciencia me diz que devo simplesmente descansar em paz. Mas meu coraçao nao. Eu quero voltar e vagar como espirito, ate que todos os problemas que eu causei tenham se resolvido e que eu consiga deixar os queridos a mim sem muita dor. Mas, quando eu achar que eu estiver pronta para descansar em paz, como faço para ve-lo novamente?

Ahhhh, tentei ser o mais coerente o possivel!
Wild, nao desanime, eu estou voltando :P
 
- Você apenas saberá quando chegar a hora. Boa sorte em sua jornada e que seu descanso seja em paz.

Tahrkax sorriu e tudo voltou a escurecer... Ele parecia um homem calmo e passava um sentimento de paz naturalmente, Fatte se sentiu tranquila enquanto flutuava em uma corrente de energia que não conseguia definir, até que sentiu algo mais consistente em volta de sí e tentando levantar percebeu que estava dentro da terra. Olhou para sí mesma e viu as mãos delicadas que imaginava que tinha, as roupas que estava usando eram as que imaginava como perfeitas quando era cega, ela sempre sonhou com uma roupa que fosse elegante e ágil ao mesmo tempo e lá estava a calça com botôes de metal e o peitoral de proteção envolto em tecidos de seda do mesmo modo como ela havia sonhado... Olhou para baixo e viu um túmulo improvisado, sentia que alí estava seu corpo morto e imaginava que Isao a havia enterrado. No entanto ela não tinha idéia do que havia dito para ele antes de morrer e tudo estava diferente, não havia cores como no salão de pedra. Mesmo nos sonhos de Fatte haviam cores, não que ela pudesse as distinguir, mas sendo cega a habilidade de ouvir criava uma projeção de diferentes intensidades na mente dela e agora havia apenas variações sem vida que ela recebia pelos olhos... Os escuros e os claros misturados, mas ela podia ver a energia fina atravessando todas as coisas, o solo parecia vivo e de algum modo ela se mantinha em cima dele desejando estar assim.

- Fatte vai destruir tudo, eu e estas crianças somos tudo o que sobrou, me prometa que vai fazer o que eu disse mesmo não sabendo quem ela é. Se Dunno descobrir que ela morreu estará tudo acabado.

Eram palavras carregadas de medo. Allyesh não conhecia Fatte, apenas sabia que Dunno a odiava, mas se Lahda falava daquele modo então aquilo era uma informação muito importante. Allyesh refletia sobre aquilo quando uma estrela atravessou a noite subindo de algum lugar da margem de Laernia e começou a descer na direção da Ilha.

- Ele voltou! Venha, me ajude.

A estrela caiu a alguns metros na floresta perdendo o brilho e quando as duas se aproximaram Allyesh viu Dunno novamente embora fosse um pouco dificil reconhecê-lo. Uma das orelhas do Homem Gato tinha sido cortada ele vestia uma roupa preta e haviam inúmeros desenhos pelo rosto e por todo o braço dele.
Vendo a luz as crianças correram e se sentaram em volta enquanto Lahda o colocou no colo...

- Eu apenas segui o cheiro...
- Sim Dunno, você fez bem.
- Onde eu estou?
- Em casa.
- Casa?
- Vai ficar tudo bem.
- Apontadora, eu segui você novamente...

O olhar dele era perdido e ele fazia movimentos confusos com as mãos em cima das mãos de Lahda.

- Allyesh está aqui.
- A Guerreira... o ódio...
- Crianças, tragam comida para o seu pai.
- O ódio de Tahrkax e a fúria da guerra de Setrene... Onde estou?

E aquilo completava o circo de horrores que Allyesh presenciara. Muito mais coisa parecia ter acontecido pelo estado de Dunno e a guerreira podia pensar nas perguntas que iria fazer.

-- ISAO ACORDA!

Mas os gritos do garoto fantasma não estavam sendo suficientes, precisou que um pé o empurrasse de lado para que ele começasse a recobrar a consciência. Abriu os olhos e por um momento delirou pensando ser Fatte, mas uma jovem com roupas de aldeã e uma espada de guerra Illythiana nas mãos olhava para ele.

- Ei... Você. Isao, o que faz por aqui?
-- Muita sorte sua ela não ser o inimigo senão... Gweeeeeg!

E o movimento de dedo passando pela garganta fez Isao se lembrar onde estava, mas ele não tinha idéia de quem seria aquela aldeã.

Your Turn All
Prontinho, todos de volta aos objetivos...
 
- Ai meu deus!
vc se casou com o Dunno? O.O Sabia q devia ter arrancado o rabo dele quando tive chance!

Dunno, sei q nao está bem, mas agora é a hora, conte-me tudo que sabe, se vc me ajudar pode ser que eu livre vc´s desse futuro estranho...
 
Com grande esforço Isao se sentou, olhou ao redor e viu seu mestre e a garota com a espada. Com um grande esforço se pôs de pé.
- Guarde essa espada garota. Você pode machucar alguém com isso.
Olhou em direção ao castelo, ao redor novamente e não soube que caminho seguir. Lembrou-se da direção em que vira a luz que saiu do corpo de Fatte se dirigir, lembrou-se da direção do templo dos justicados, lembrou-se de muita coisa.
- Vou procurar algo para comer, depois penso no que fazer. Venha mestre.
E seguiu caminhando na direção onde ficavam as vilas independentes sem dar maior atenção a garota que o acordara.
 
Fatte se sentia estranha. Ela estava vendo tudo como imaginara, mas mesmo assim era estranho, nao pareciam ser as mesmas coisas.
Fatte olhou para seu tumulo e lembrou de Isao. Queria saber o que ela havia dito para ele enquanto delirava.
Saiu a procura de Isao. Como nao sabia onde procurar, resolveu ir em direçao a floresta, sempre se sentia bem perto das plantas quando era viva.

"Espero achar Isao. E espero que ele possa me ver. Preciso falar com ele."

Para descobrir o que ela podia fazer, Fatte tentou falar. Queria saber como seria ouvir-se e se ela produzia eco.

-Isao? Justicado Isao?
 
- Casar?

A velha parou por um tempo pensando naquilo e então deu um empurrão no ombro de Allyesh rindo.

- Ally, huhuhuhu. Você está pensando que eu tive todos estes filhos? Só você mesmo para me animar viu.

E após rir um pouco ela pegou um pouco da comida e deu para Allyesh e também ajudou Dunno a comer uma vez que ele se perdia e esquecia de comer mais...

- Estas crianças nós resgatamos dos Reinos da Magia, algumas são daqui de Laernia também. Quando Dunno ficou sabendo que Fate estava morta ele foi até o castelo e começou a matar os seres materiais. Não sei dos detalhes mas eu estava com Dunno e alguns de nossos amigos também estavam lá quando o castelo nos mandou para os Reinos da Magia. O Problema é que o espírito dessa tal de Fatte apareceu e começou a causar destruição. Durante os meses que seguiam os Reinos da Magia começaram a cair um a um, milhares foram mortos e Dunno me arrastava com ele tentando impedí-la mas era inútil... Ela tirou a vida de nossos amigos... Eu... Eu tive que matar Catyr por causa dela... Eu tive que matar o Catyr.

E naquele ponto Lahda havia ficado tão perdida quanto Dunno, matar Catyr era algo que com certeza devastava os sentimentos dela.

Isao havia se levantado e começado a andar, a jovem também não deu muita importância subindo e colocando cavalo e na direção das Planícies Negras.

- Boa caminhada, eu conseguiria um cavalo primeiro em Setrene, mas os pés são seus. Vou indo pois tenho um líder dos Cavaleiros Negros para matar. Vou libertar Illythia de nosso inimigo. Iáááááááá!

E assim ela também partiu, Lay seguia Isao e ouvia aquilo descrente.

-- O que uma aldeã faz com uma espada? Ela vai conseguir apenas ser morta Isao, vocês são amigos?

Fatte que tentava entender melhor as coisas viu de repente uma aldeã passando à cavalo, o curioso era que um casal flutuava no ar atrás da jovem... Era um homem e uma mulher bem vestidos e o corpo deles brilhava de uma forma diferente da jovem...

Your Turn All
 
Você matou.... Catyr?
o Dunno ainda pensa? fala? Preciso de toda e qualquer informação q puderem me passar, nao sei como me desvencilhar dessa Fatte, e como vc´s falam dela parece q ela nem é humana....
 
- Muitas pessoas morrem nessa guerra mestre. Você mais do que eu sabe disso. Se ela esta decidida a jogar sua vida fora assim não há muito o que eu possa fazer.

Isao caminhava sem pressa, tinha todo o tempo do mundo. Porém mesmo contra vontade olhou na direção em que a garota tinha seguido.

- Outra vida inocente será perdida. O que eu faço mestre? Não tenho condições de ajuda-la no estado em que me encontro. Não tenho a menor ideia de quem é essa garota, mas ela parece me conhecer.
Olhou pensativo na direção em que a garota seguiu mas não se moveu. Aguardava uma sugestão de seu mestre.
 
Fatte estranhou o fato deles flutuarem. Logo pensou no Ciclo da Magia. Mas depois lembrou que estava morta e que talvez pudesse ver outras almas no estado em que ela se encontrava. Logo, resolveu ir ate eles e conversar:

- Hey! Voces! Voces podem me ver? Podem me ouvir?

Fatte esperava que eles respondessem, pois apesar de saber que queria resolver as coisas que deixou para tras, nao sabia como faze-lo!
 
Fatte olhava para eles mas era estranho, o Cavalo e a garota desapareciam durante alguns segundos e aparecia bem mais à frente, os espíritos diminuíam e aumentavam a velocidade para acompanhar. Ela fez o esforço para se mover e para a própria surpresa se moveu muito rápido, estava flutuando como eles, não demorou muito para que os alcançasse. O casal de espíritos estava bem vestido com túnicas bonitas de fino traçado, ao verem-na sorriram.

-- Boa tarde jovem, estamos seguindo nossa filha, e você? Não tem alguém que você deveria estar atrás?

Então de súbito o cavalo deu meia volta e Fatte ouviu a aldeã praguejar...

- Droga, esqueci que ele pode me ajudar.

E surpresa com a pouca dificuldade para se locomover Fatte viu que estava em outro caminho chegando perto a alguém.

- ISAO! Hey, preciso que me ajude com a espada, preciso aprender um golpe mortal. eu nunca lutei antes.

Enquanto Lay pensava Isao levou um susto, o cavalo e a jovem haviam aparecido do nada na frente dele e ela já foi despejando o pedido...

- Ei, não foi a intenção, este cavalo é mais rápido que qualquer um e ficou assim depois que estes poderes começaram novamente. Escute eu preciso aprender um golpe rápido e mortal a ser dado de perto de Gaul, eu pretendo pegá-lo pelas costas e não posso errar.
-- Isao, ou ela também está com medo ou é realmente louca.

Fatte olhava para Isao sem saber o que fazer, talvez ela não esperasse reencontrá-lo tão cedo. Muitos anos à frente Allyesh ouvia sobre o resultado da escolha de Fatte em continuar em Laernia depois de morta.

- Fatte se tornou um espírito, e adquiriu muita força com a Magia. Depois disso, mesmo os espíritos mais temidos nos Reinos da Magia sucumbiram ao poder dela, ela começou a destruir tudo reino após reino...
- Ela não quer me matar...
- Pare de dizer isso seu idiota. Você não pode morrer e nos deixar sozinhos.

Ela batia no peito dele nervosa, Lahda se importava com Dunno e era muito confuso tudo aquilo que estava acontecendo.

- Anime-se Pai. Você vai conseguir.
- Estamos torcendo por você.
- Deixe-nos ir junto, batemos nela e o senhor nos salva.
- ... Allyesh, você vai comigo...

Dunno a olhava, parecia um pouco melhor...

- Preciso chegar no castelo e consertar isto com o que sobrou da magia... Você vai me ajudar.

Ele não estava pedindo, estava sério, então...

- Minha espada, onde está?

Lahda abaixou a mão dele até a bainha e ele se tranquilizou... Até que...

- Você está aqui guerreira. Vamos lutar. Não perderei para você.

E ele se levantou puxando a espada contra Allyesh.

- DUNNO pare com isto.
- Hã? Lahda?

Estava claro que a proposta dele era perigosa, mas Lahda também havia pensado no curto momento de sanidade dele.

- Eu sei que parece dificil mas é só manter ele atento. Se você for junto talvez ele consiga chegar até o castelo. Ally, eu te imploro, nos ajude.

Your Turn All
E começa a jornada do Espírito da Fatte.
 
Última edição:
Aliesh pensou por um instante
Depois de tudo q eles contaram, de q forma eu posso ajudar?
Lutar contra um espirito?...
Aliesh olhava p/ Lahda e mesmo não conseguindo colocar esse história numa ordem que ela pudesse ser ao menos coerente acreditava na amiga, que nunca mentira e jamais conseguiria fingir os sentimentos q etampavam-lhe o rosto.
- Tudop bem eu irei, mas q fique claro q faço isso por vc Lahda, e me ensine um jeito de deixar o Dunno atento, pq ele parece que está bebado.
 

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