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Reinos da Magia

  • Criador do tópico Criador do tópico Raphael S
  • Data de Criação Data de Criação
Isao deu um pequeno sorriso e olhou para seu mestre.
- Acredito que seja a segunda opção.
E virando para a garota disse:
- Talvez eu possa ajuda-la minha jovem. Mas que tal me dizer quem demonios é você e de onde me conhece.
 
Fatte estava confusa. Aparentemente o Justicado não podia vê-la.Ela não esperava encontrá-lo tão cedo, principalmente por não saber o que fazer. Mas ela se sentia feliz, por ele estar bem. Olhou para o casal que acompanhava a garota e sorriu:
-Achei um dos que eu precisava encontrar.
Não sabendo como Isao ragiria, chegou perto e falou
-Justicado?Consegue me ouvir? Sou eu, a Fatte. Eu voltei...
E para testar até onde ela conseguiria ir, tocou o rosto do Justicado..
 
O dedo de Fatte atravessou o rosto de Isao e então foi repelido por algo, um sentimento ruim fez a mão dela tremer e uma outra mão apareceu na frente do rosto de Isao seguida pela aparição de um outro espírito todo vestido de negro, pareciam vestes de luto.

-- O que quer com ele? Deixe meu filho em paz.

Era um homem de certa forma jovem, tinha os traços de Isao e um olhar sério. Fatte podia sentir a mágoa que vinha do espírito dele, era diferente do casal que emava preocupação e paz, mas com a aparição dele os outros dois também ficaram sérios...

-- Vocês não tem direito de se aproximar dele.
-- Só estamos aqui por causa dela, não temos nenhuma intenção com seu filho.
-- Estamos mortos, não pode esquecer o que passou?
-- Vocês são culpados, por causa de vocês não tenho nem ele e nem minha esposa.
-- Você está cego pela mágoa, o verdadeiro culpado de tudo ainda está vivo.
-- Não interessa. Quem é você garota? O que quer aqui? Não ouse tocá-lo novamente.

O homem transbordava mais mágoa que se transformáva em ódio e Fatte começava a sentir aquilo se espalhando por onde eles estavam...

Alheio a todos aqueles acontecimentos, Isao e a garota conversavam sendo ouvidos pelo fantasma do mestre Lay.

- Bom, me chamo Lenora, eu... Você não me conhece, eu te ví de longe uma vez. Eu tenho como chegar perto o suficiente do Gaul para matá-lo e não vou desperdiçar a oportunidade mesmo que custe a minha vida.
-- Isao, vamos sair daqui. Estou com um mal pressentimento e não me sinto bem neste lugar.

Lay não conseguia ver ou ouvir os outros espíritos mas sentia algo errado, os espíritos que estavam alí também não podiam vê-lo e não sabiam que Lay ajudava Isao.

- Vamos sair agora... Não podemos arriscar que ela desapareça novamente.
- Você acaba de voltar, acalme-se.
- Allyesh, suba nas minhas costas, vamos.
- Eu pegarei as sandálias para ela, espera seu cabeçudo.

Lahda saiu de perto deles e foi para a cabana, as crianças olhavam para Allyesh enquanto que Dunno se levantava.

- Porque você se juntou à Fatte? Sua traidora, o que faz aqui?...Onde estamos?

Ele estava sério e depois se perdeu novamente... Era dificil saber o que fazer naquela situação uma vez que ele tinha interrompido Lahda de respondê-la.

Your Turn All
 
Eu? Me juntei a quem? Você é doido? Traidor é você! falso amigo e ainda sequenstra minha amiga de novo!
Sentar nas suas costas? Vai ser cavalheiro e me carregar é? kkkkkkkkk


subir nas costas dele e ser carregada por ai? Isso é tão inuyasha *-* S2
 
Isao olhou para a garota e depois para seu mestre. Olhou em todas as direções procurando algo que pudesse estar incomodando seu mestre.
- Lenora seu nome? Ok. Tenho fome, leve-me a algum lugar onde eu possa comer e descansar. E de preferencia que seja longe daqui.
Tentou sentir alguma perturbação, qualquer coisa que pudesse estar incomodando seu mestre mas não conseguiu. E desconfiado com a situação esperou a garota guia-lo a um lugar onde houvesse comida e descanso
 
-Me desculpe, Sr. Eu nao queria perturba-lo! Seu filho cuidou de mim em vida, ate minha morte dolorosa. Sou extremamente grata a ele, desde quando o conheci ate meu ultimo segundo de vida ele me ajudou, mesmo eu nao o retribuindo como deveria. Por favor acalme-se, tanta energia negativa pode influenciar no seu filho.

Fatte nao queria causar problemas, muito menos com os mortos. Nao sabia o que eles eram capazes de fazer, entao tentou resolver rapido as coisas.
 
-- Não me importo que você tenha sido morta pelo meu filho, apenas fique longe dele.
-- Ei jovem, não se preocupe, o máximo que ele pode fazer é você se sentir mal. Não podemos fazer nada com os vivos, estamos aqui apenas para observar.
-- Sim, aconteça o que acontecer estaremos livres logo, partiremos deste mundo com nossa filha se ela morrer ou se ela conseguir matar Gaul.
-- Gaul não vai ser derrotado fácil assim. Ela vai morrer em vão mas pelo menos estarei livre de encontrar novamente com vocês.
-- É Gaul que deve morrer, mesmo depois de todos estes anos você não consegue aceitar isto.
-- Quietos. Eu só estou dizendo que ele não vai morrer tão fácil, o conheço o suficiente para afirmar isto. Se eu pudesse eu socaria a cara de vocês agora então fiquem calados, só quero que ela siga seu caminho e se separe dele o mais rápido possível.
-- Confiamos em nossa filha se ela roubou uma espada e está se arriscando sozinha ela não vai desistir.
-- Não me faça rir, uma criança inexperiente contra o líder dos Cavaleiros Negros. Ela está indo para o fim dela, assim como vocês malditos.
-- ... Ei mocinha, e você, quem mais está procurando?

Havia sido uma conversa não muito agradável mas interessante durante a viajem dos dois... Isao e Lenora cruzaram rapidamente o vale dos Ancestrais saindo em uma das Vilas Independentes e os espíritos flutuavam atrás seguindo-os. Chegando lá Lenora desmontou o cavalo e o chefe da vila os recebeu com ajuda dos aldeões, mas as casas estavam bem mudadas com o aspecto de pedras e alguns aldeões tinham adquirido a aparência de plantas e cogumelos, mesmo assim ela não fez cerimônia se dirigindo ao grande chefe que havia se transformado em uma criatura meio tartaruga e meio homem.

- Olá, precisamos de um pouco de comida e lugar para descansar. Este aqui é um justicado que irá me ajudar a treinar. Ficaremos apenas duas horas, vocês podem nos ajudar não é?^
- Bom garota, não negamos ajuda, vocês apenas chegaram em má hora, um justicado revistou a vila atrás dos heróis e ainda está pela região.
- É um problema, se ele me vir com esta espada vai me levar para Illythia para ser punida.

-- Illythianas não podem usar armas, uma das regras mais antigas e inúteis da nossa cultura. Mas ela está certa Isao.

Ela pensou um pouco e respondeu novamente ao chefe da vila.

- Caso eles apareçam nós nos esconderemos. Obrigado.
- Mandarei trazer algo para comerem viajantes, agora tenho que cuidar dos feridos.
- Isao, você pode descansar e comer durante meia hora se preferir, depois de treinarmos te deixo aqui e continuo meu caminho.

Dunno só ficou olhando pra ela sem responder. Lahda voltou com uma sandália prateada com dois desenhos de asas nos lados.

- Pronto, vista isso e ele poderá te levar. É uma bota de saltar, você vai levar um baita susto se tentar saltar sozinha mas depois você acostuma fácil. quando quier saltar aperte os dedos dos pés uns contra os outros, a mesma coisa se estiver caindo. Se esse paspalho ficar estranho você sacode ele ou dá uns tapas que ele volta.
- Vamos logo... Antes que eu esqueça porque estou indo.
- DUNNO. Acorde e se concentre, achar a Magia dentro do castelo e pedir para desfazer o que foi feito à Fatte. Se não tiver como desfazer pelo menos peça ajuda para acabar com ela, as crianças não podem passar a vida inteira nesta ilha.
- Humm... Allyesh, você acha que podemos ser amigos desta vez?

E estendeu a mão para ela que ainda estava com as sandálias na mão. Enquanto ele agia quase como uma criança, no Passado Dunno enfrentava as consequências de ainda ter consciência.

- ...e envolva esta lâmina com a força desta terra que suporta a mim e a meus inimigos. ANWEL!!!

Ele não tinha certeza se ia funcionar, não estava parado como de costume mas havia enchido as mãos e a lãmina da espada com terra. Parou sutamente com o monstro quase o alcançando e se virou girando a espada de baixo para cima, sabia que ia se machucar mais se aquilo não funcionasse.

- Vamos monstro, não perderei para você!

O corpo do monstro dava o último pulo quando uma onda de terra e rochas se levantou formando um escudo, Dunno ouviu apenas a carne morta e os metais se chocandocontra as rochas e quando o monstro caiu rolando no grande buraco que se formou ele desceu a espada cravando-a no solo.

- MORRA!!!

E as pedras todas caíram em cia do monstro junto de árvores que estavam em volta e foram arrancadas pela raiz.... Um pouco de água do mar adentoru o considerável círculo de pedras formado que tinha o tamanho de uns vinte metros...

- Este lugar está me deixando louco... Agora que tenho meus poderes de volta você irá me pagar Lahda.

Your Turn All
Que falta que um Pesmerga faz viu.
 
Isao observou a vila e as pessoas que ali viviam, viu toda a bagunça e perguntou ao chefe da vila.

- Você disse que um justicado fez isso? Quem foi?

E virando-se para Lenora disse
- Quanto a você, não tenha tanta pressa de morrer. Acalme-se.

_ Mestre, esta tudo bem? Pode ver alguma coisa que eu não vejo?
 
-Estou procurando um Cavaleiro Negro, Pesmerga. Ele era bom, nao era mau como os outros cavaleiros. Eu era cega e quando o conheci nao tinha memoria alguma, ele poderia ter me machucado, ou ate me matado, mas me poupou e foi meu amigo.- Ao lembrar de Pesmerga, Fatte silenciou, sentia falta dele e estava arrependida por ter feito o que fez, mas depois continuou- Alem dele, procuro Lanna e Dunno, ambos de outro Reino. Fazem parte do meu passado esquecido. Mas esse Gaul ai, pode ser realmente forte, mas se Isao estiver com ela, ela conseguira.

Fatte estava se lembrando de como Isao matara facilmente os dois Cavaleiros quando ela foi ferida, talvez Lenora realmente tivesse uma chance. Lembrou-se tambem de quando conheceu Isao, ela sabia o nome dele e nao se lembrava. Talvez eles pudessem saber alguma coisa dela tambem.

-Ah!Me desculpem, nao me apresentei. Vejo que talvez passemos algum tempo juntos, entao acho prudente nos apresentarmos. Sou Fatte, venho de um outro Reino e nao tenho quase memoria alguma. E voces?
 
- O Justicado apenas passou por aqui pouco antes de tudo isso acontecer, o nome dele era Adani, ele disse que procuraria em volta pelos heróis. O que eles fizeram para serem perseguidos Justicado Isao?
- Eles desafiaram a Imperatriz mas isto não é um assunto seu, obrigado pela comida precisamos nos concentrar aqui.

Ela havia respondido por Isao, o chefe da vila ficou um pouco desconcertado com a atitude dela, mas acenou se despedindo dos dois. Quando Isao fez a pergunta ela novamente foi rápida ao perguntar.

- Você está bem Isao? Com quem está conversando?
-- Humm... Não sei discipulo. Estou sentindo uns calafrios estranhos, já estava sentindo antes mas agora está mais forte, ficou assim quando esta garota apareceu, se vai ajudá-la vamos fazer isto logo porque não gosto dessa sensação. Me sinto observado, vou ficar atento.

Isao podia ver no rosto de Lay a expressão de inquietação. Fatte havia dito sinceramente aquelas palavras mas pareciam uma afronta ao espírito do Pai de Isao.

-- Este nome... Sua...

Ele não completou a frase, apenas pçulou em cima dela furioso esquecendo-se que era um espírito. Foi muito rápido, mas Fatte o sentiu atravessando-a, ó ódio e amargura emanados na imagem dele conseguiam tocá-la...

-- O que você fez?

Ele caiu de joelhos atras dela, se sentia cansado e fraco. O casal que observava também ficou surpreso com aquilo, Fatte estava drenando rápido a energia negra que estava no corpo dele...

"- O ódio de Tarhkax dá a liberdade e força aos espíritos Fatte... Droga, se eu soubesse o que isso significa talvez pudessemos dar um jeito neles. Estas pragas..."

Fatte lembrou daquela frase que Dunno havia dito a ela, enquanto a energia negra percorria o espírito dela a frase parecia ficar mais clara. o sentimento ruim arranhava a alma dela e ela o sentia, aquele ódio queria fazer parte dela. Fatte finalmente se recuperou mas estava um pouco irritada e com medo, ela não podia imaginar o quanto as coisas haviam evoluído no futuro...

- Dunno, se concentre, chegar ao castelo e encontrar a Magia.
- Vamos de uma vez. Pule.

Dunno e Allyesh pularam juntos mas quando alcançaram o ar Dunno ficou mais alto que ela a conduzindo. As sandálias mudaram de forma se tornando botas prateadas com o detalhe de duas pequenas asas douradas nos calcanhares, Dunno começou a brilhar e dos pés dele saíu um forte vento que o conduzia, os dois cruzaram o oceano fazendo um alto arco e era possível ver toda Laernia lá de cima, mas o que se via era apenas escuridão e as ondas do mar, no campo dos ancestrais estavam as ruínas do castelo caído e ao lado um ser gigante feito de energia negra girando em sí mesma formava um corpo assustador de mulher, estava deitada e encolhida abraçando as próprias pernas e era quase do tamanho do castelo inteiro.

- Vamos cair em Silene e depois teremos que correr... Fatte...

Ele estava sério enquanto começavam a despencar devagar das alturas até ver a criatura do lado do castelo...

Your Turn All
Bom bom bom. Estou curtindo muito gente.
 
Última edição:
Aliesh não queria pensar sobre tudo isso, parecia tudo tão surreal, parecia um pesadelo, mas ela se sentia acordada... Ver Lahda naquelas ocndições a deixou transtornada.
Apressiou a paisagem depois q o susto de usar as botas e ser conduzida daquela forma passou, viu um lugar bonito e ao mesmo tempo devastado, e se aproximavam de um lugar estranho, parecia uma figura adormecida lá embaixo.
- O que estamos vendo lá embaixo... é a tal Fatte?
 
Fatte não entendia o que havia acontecido. Não entendia o que o nome dela causara no pai de Isao, muito menos o que ela causara no espírito dele. Ela tentou se acalmar ao falar, afinal, não era de sua natureza ser tao irritada.

-O que eu lhe fiz para que seu ódio se revoltasse tanto contra mim? - as palavras saíram mais ásperas do que pretendia ou imaginava. Então se concentrou e conseguiu falar mais como ela mesma- O que está acontecendo? Por que sua energia negra está vindo para mim? E o que o senhor sabe sobre meu passado?

Fatte estava com medo, ela não sabia do que era capaz de fazer e não sabia em quem poderia confiar, teria que aprender sozinha.
 
Isao olhou para as pessoas a sua volta. Se levantou e caminhou em direção a porta
- Lenora, venha, ja ficamos tempo demais aqui. Se Adani esta veio aqui provavelmente vai voltar. Vamos logo, não preciso me encontrar com ele por enquanto.
 
-- Me desculpe, você não tem culpa disso. Eles são os culpados.

O espírito do pai de Isao parecia mais calmo, ele continuou ajoelhado por um tempo. Enquanto que o casal que acompanhava a garota se aproximou e a mulher se dirigiu à Fatte.

-- Agora que estamos mortos nossas emoções se tornam nossos guias. Cada sentimento que temos tem um grande poder que pode influenciar os espíritos à nossa volta, mas também podemos ser influênciados. Não é a primeira vez que encontramos um espírito que faz isso, mas você mocinha você absorveu mais rápido do que qualquer um que eu tenha visto.
-- Quando minha mulher morreu eu queria partir junto com ela, mas o desejo dela de esperar nossa filha me influênciou e agora eu quero ficar. Não foi um processo tão rápido quanto o que fez agora, você vai acabar entendendo como as coisas funcionam, nem nós mesmos sabemos. Vamos, eles estão partindo.

Isao e Lenora deixaram a vila e adentraram a floresta, Isao havia evitado o encontro com o Justicado que chegou pouco tempo depois...

- Estamos aqui, podemos começar Isao?

Ela levantou a espada de qualquer jeito, estava claro que ela nunca havia pegado em uma arma antes.

-- Você pode fazer isso, ensinar um golpe mortal a uma pessoa não vai requirir tanto tempo assim, mas será que ela pode mesmo matar Gaul? Acho que lembro do Imperador mencionar algo sobre ele antes de ter sido morto. Estive lá nos últimos momentos.

Enquanto Isao avaliava a situação, nas planícies negras Pesmerga adentrava a sala do trono onde inúmeros Cavaleiros negros jaziam sem vida no chão... Eles tinham símbolos estranhos nos braços, os cabelos deles estavam maiores do que de costume e seus rostos expressavam maldade com traços sobre o rosto que acompanhavam perfeitamente as linhas de expressão. Pesmerga deu alguns passos para dentro quando viu Gaul ajoelhado segurando um dos cavaleiros pelo pescoço.

- Tio, o que você está fazendo?
- Pesmerga, meu precioso sobrinho. Nosso exército está preparado para partir, eu estava treinando.
- Você matou nossos soldados?
- Eles deram a vida de própria vontade. Agora eu domino os símbolos e com isso faremos o último e definitivo ataque.
- O que quer dizer?
- Hoje tomaremos Illythia e mataremos a Imperatriz. Você fez bem ao ter poupado Yuber.
- Fiz?
- Sei que ele é seu amigo, após isso ele vai cair em sí e verá que não há pelo que lutar. Teremos Yuber de volta Pesmerga.
- Mas... Não sei se vai ser assim tio. Ele parecia muito decidido do que queria fazer.
- Sobrinho, acredite em mim, matar a imperatriz é o único modo de garantirmos um mundo perfeito para nós. Não precissaremos mais lutar após isto, você poderá ter o que quer. Não é o que sempre desejou?
- Sim... Eu acho que você deve ter razão.
- Descerei agora para treinar nosso exército, pense um pouco sobre isso, se prepare para lutar.
- Hum... Mas...
- O quê?
- Porque eu sou diferente? Porque não tenho estes simbolos como eles ou o senhor?
- Já sabia que me perguntaria isto... É porque você herdou esta armadura, ela era única pois passou de Mestre para Mestre e foi encontrada aqui neste castelo. Não sabemos o que está causando esta mudança em todos, mas com certeza sua armadura faz de você diferente de todos nós.
- E porque você não ficou com ela?
- Porquê você tem um destino a cumprir e vai precisar dela, além de que foi um desejo de seu pai antes de morrer.
- Hum...

Assim Gaul desdeu as escadas deixando os corpos para trás, estava confiante com todos os poderes que havia aprendido, qualquer um que se colocasse entre ele e a vitória deveria ser executado.

Dunno não respondeu, estava distraído e longe... assim que pousaram meio bruscamente cada um caiu rolando para um lado...

- O que houve? Onde estou?

Allyesh olhava em volta e via que a escuridão em Laernia havia um bom motivo, estava tudo morto... As árvores estavam petrificadas e secas, o solo estava sem vida, não se ouvia som algum que o som do vento, tudo soava vazio e solitário. Longe dali o estranho ser abria os olhos sentindo traços de vida pisarem no chão. Levou apenas um segundo para que ela se desfisesse em energia negra que se espalhou em várias direções...

Your Turn All
Bela jogada Wild, não darei time out amanhã, uma vez que demorei para postar hoje, só para avisar.
 
Última edição:
Como tudo isso ficou assim?
Aliesh levantou-se e foi até Dunno p/ ajuda-lo a se levantar, eram só os dois agora, caso ela o perdesse teria problemas...
Enquanto virava as costas p/ajudar Dunno sentiu um arrepio sentiu quealgo emanava uma energia ruim e que já tinha percebido sua presença.
 
-Isso foi muito estranho. Me desculpe, sr. Mas por favor, tente se acalmar. A sra falou que nao e a primeira vez que encontra um espirito que faz o que eu fiz, de quem era esse espirito ? - Fatte estava curiosa. Queria aprender mais sobre esse novo mundo. Enquanto viva ela nao sabia de nada e dependia muito dos outros, pois nao era capaz de saber o que podia ou nao fazer. Agora ela queria saber mais sobre esse novo mundo. - Desculpe a pergunta, mas ha quanto voces estao mortos? O tempo age sobre nos?

Fatte os acompanhava enquanto pensava. Estava entusismada com esse novo universo, saber que a vida nao acabava junto com sua memoria carnal era totalmente novo para ela. Ela so nao sabia se estava feliz ou triste com isso. Tinha que tomar cuidado com o que falava e como agia, principalmente com seu nome, que aparentemente era mais conhecido do que ela imaginava .
 
Uma sombra de preocupação passou pelo rosto de Isao e ele perguntou a Lenora quase em desespero
- Onde esta Gaul? Ele esta vivo? QUando foi a ultima vez que você teve alguma noticia dele? Responda rapido pois a vida de muitos depende disso!

Isao estava assustado. Gostaria que o lider dos cavaleiros negros estivesse morto mais do que qualquer outra coisa naquele momento. Gaul vivo era um péssimo sinal.
 
- É claro que ele está vivo idiota, acha que estamos lutando todos estes anos contra quem? Só o que me faltava, o único Justicado que pode me ajudar neste momento ficou louco. Para onde você fica olhando? O que você está vendo?

Lenora estava impaciente, ela também via o tempo escapando pelos dedos, o tempo era crucial para ela realizar o plano que tinha em mente.

-- Encontramos espíritos capazes de nos intimidar, e outros que podiam fazer barulhos no mundo dos mortais, quanto ao tempo para nós é diferente então é dificil dizer com certeza, mas nossa filha era pequena quando morremos.
-- Não sabemos muito porque não encontramos tantos espíritos assim, apenas seguimos nossa filha mas sabemos que a quantidade de almas que decidiram ficar não é pouca.
-- A guerra causou muito ódio e dor, é normal que isso ocorra. A filha de voc~es não ajudou em nada e não fará diferença agora.
-- Nós três tentamos fazer a diferença e quase conseguimos, agora é a vez dela, tente aceitar isto.
-- Hum...

No futuro Allyesh via com os próprios olhos o quão terrível era a situação.

- Fatte fez isso, ela sugou toda a vida existente, só falta Conélia, se não fosse um lugar sagrado os outros também estariam mortos, vamos.

Algo se movimentava rapidamente na direção deles, logo apareceram seres com olhos vermelhos feitos da energia negra, eles flutuavam em volta liados entre sí. Dunno pegou Allyesh e a empurrou para uma das saidas que ainda estava livre. Ela via as criaturas se aproximando rapidamente, iam alcançar as costas de Dunno em muito pouco tempo...

Lahda acordava finalmente dentro de uma torre oval, haviam paredes brancas pedrificadas e as paredes pareciam ter sido cavadas â mão pois eram imperfeitas, se não fosse absurdo Lahda poderia dizer que algo havia mordido as paredes. Em volta haviam vários seres estranhos, homens com o rosto feito de palha, mulheres com cabelos de metal, outros com cara de peixe e diversas variações curiosas, além de homens normais com partes do corpo mudadas... Um jovem com o corpo todo de palha entrelaçada junto de uma mulher de pele inchada e rosada vieram até ela que tratou de se encolher na folha gigante em que estava deitada.

- Acordou finalmente.
- O... onde estou?
- Está em Arin Herói. salvamos você?
- Salvaram? Mas vocês não tem cara de gente boa.
- Hahahahaha, deve ser porque somos ladrões.
- Ei acho que ela está falando da nossa aparência agora.
- EI POR QUE ME PEGARAM?
- UUUUUUuuuuuh, esquentada como ouvimos falar. Ficamos sabendo que a imperatriz mandou matar vocês e qualquer um fora da lei é bem vindo aqui. Bem vinda à Ilha dos Ladrões.

Lahda olhou melhor em volta e viu que a maioria deles carregava alguma arma estranha e começou a ligar as coisas, os inúmeros roubos que aconteciam em todo reino que ninguém conseguia encontrar os culpados ou recuperar os pertences, eles eram os responsáveis.

- Sei o que está pensando, que somos pessoas ruins não é?
- Bom, já que tocou no assunto sua monstra, é isso sim.
- Hahahahaha. Corajosa você.
- Sou um herói, não vou ficar intimidada por causa de vocês.
- Ei relaxe. Ela não quer te intimidar, se não tivessemos pego você os Justicados fariam. Somos ladrões sim, mas esse é o nosso jeito de viver. A guerra de Laernia nunca acaba e não estamos afim de escolher um lado.

Ela ouviu aquilo e não achou tão absurdo, pelo mesmo motivo havia decidido ir com os heróis e o resultado era que os heróis haviam se tornado foras da lei.

- Sou Lahda, onde estão meus amigos?
- Sabemos quem você é arqueira. Infelizmente só encontramos você desacordada em cima de um cavalo, foi um pouco antes dessa bagunça recomeçar.
- Ei descanse mais um pouco, quando tudo acalmar teremos notícias e aí você pode voltar para as vilas.
- Humm.

Ela se encolheu e se cobriu com a gigantesca folha novamente, estava cansada e pensativa, muita coisa havia acontecido desde o aparecimento do Dunno e ela precisava pensar no que ia fazer em seguida.

Your Turn All
Quaisquer dúvidas tem o outro tópico gente.
 
Aliesh via as coisas se movimentando parecendo sombras, ou corpos de fumaça. Após ser empurrada por Dunno exitou, mas não sabia do que aquelas coisas seriam capazes, lembrou -se que na outra viagem ela não podia ser ferida por magia, e pensou se poderia usar dessa habilidade naquele momento, ela sabia que Dunno era forte, mas aquele ao seu lado não era mais o mesmo Dunno de antes...
 

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