Elrond, meu querido, já deu. A Galadriel já foi punida o suficiente. Ela já sabe que errou, ela já entendeu. Para, que tá feio! "Essa tropa não seguirá conselho dessa coisa [referindo-se ao anel]. Se não estiver satisfeita, pode voltar para Lindon". Menos, elfo, menos! A resposta da Galadriel foi precisa e, vejamos, a de alguém que está amadurecendo ou apodrecendo: "Eu iria com prazer, mas não quero ver ninguém morrer, incluindo você".
Quem usa o anel é a Galadriel, mas o Elrond, de certa forma, parece influenciado pelo artefato, porque qualquer ação da Galadriel, ele já assume que seja fruto do Anel. O elfo não concebe que ela possa fazer qualquer coisa sem ser sob a influência do mal que ele acredita vir do anel. Elrond se deixou influenciar pelo anel na medida em que está mais reativo do que reflexivo, e acho que a maneira a partir da qual ele interpretou a ação da Galadriel de ficar para trás para que eles pudessem chegar em segurança à Lindon deixa isso bem claro. Ele disse que ela não se sacrificou por eles, mas sim para proteger o anel. Parece que o anel está mais presente na mente do Elrond do que no dedo da Galadriel, hein?
Abri um sorriso, nessa hora. Aí o Toninho Bombadinho começou a cantar e eu soltei uma gargalhada de genuíno contentamento. Isso ficou bem com cara de coisa de Tolkien. Achei muito fofo.
P.S.: Senti muita falta da interação entre Annatar e Celebrimbor no quarto episódio.