TorUgo
a.k.a. Tortoruguito...
[sorry for double post]
Tá aí o background! Me empolguei! Quem quiser ler, se divirta e comente se encontrar alguma estupidez! Cansei de escrever e nem reli!
;D
Tá aí o background! Me empolguei! Quem quiser ler, se divirta e comente se encontrar alguma estupidez! Cansei de escrever e nem reli!
O Reino do Norte está perdido, mas nem todo o seu nobre povo morreu. Ainda restam alguns pequenos redutos de homens graves e duros, habituados a viver no mato e a combater as criaturas negras que assolam aquelas paragens. Os habitantes de Eriador não sentem, como muitos reinos do Sul, os perigos que os rodeiam, mas isso deve-se apenas ao trabalho duro e ao sacrifício de uns poucos que lutam na sombra contra a escuridão que tenta abafar aquela terra, ainda livre.
Num desses redutos, nasceu Arestel. Os seus pais, Aranuir e Narloth viviam desde o seu nascimento na margem do lago Nenuial, num pequeno agrupamento de casas, muito perto das ruínas de Annúminas, juntamente com pouco mais de uma centena de homens e mulheres, na sua maioria idosos que trabalhavam a terra para se sustentar. Aranuir descendia de uma pequena nobreza de Arnor, mas a aldeia considerava-o o chefe não pelo seu sangue, mas pela sua experiência e capacidade de liderança.
A maioria dos homens com idade e força para lutar eram treinados desde a tenra infância para viverem a vida dura dos guardiões! Assim foi também com Arestel. Aos 14 anos o seu pai iniciou-o no treino intensivo de combate. Mostrou-lhe como combater com grandes espadas, lanças, machados e arcos e o gosto pelas armas cresceu no seu filho. A comunidade tinha cavalos belos e fortes, mas usavam-nos principalmente em viagens, pois as suas batalhas aconteciam furtivamente, sob as copas das árvores, na maioria das vezes. Ainda assim, Arestel foi ensinado a montar num jovem potro que lhe ofereceu o pai e cresceram juntos, criando um laço estreito.
As técnicas de sobrevivência no mato eram o mais importante para um Guardião e Arestel foi bem ensinado pelo seu pai e por outros caminhantes de qualidades semelhantes. Aprendeu os poderes de se manter nas sombras, encontrar rastos em caminhos velhos, de caminhar sem ser ouvido e sempre saber onde está.
Porém, nem só da força do braço vive o homem! A força da mente pode ter tanta utilidade como a física quando se combatem coisas negras e obscuras, sobre as quais pouco se sabe. Um velho ancião da aldeia mostrou a Amdir como curar ferimentos de combate, como tratar as feridas dos companheiros e o seu pai mostrou-lhe como aproveitar o que havia na floresta para o ajudar na medicina. Aprendeu muitos caminhos em Eriador e o terreno tornou-se familiar. A história dos homens foi-lhe passada oralmente pelos mais velhos ao redor de grandes fogueiras e histórias de grandes vitórias foram intercaladas com relatos assustadores de criaturas estranhas e vis. Por vezes, grupos errantes de elfos passavam pelas suas casas a caminho dos Portos ou de Rivendell e juntavam-se aos homens. Rostos iluminados, jovens e belos mas carregados de grande conhecimento que maravilhavam jovens e velhos.
Pouco tempo depois de concluir 17 anos, três vultos encapuçados entraram na aldeia e caminharam em direcção à casa dos pais de Arestel. Lá foram recebidos com cobertores, comida quente e palavras de amizade e assim também responderam. Eram um casal com a sua filha, fugiam dos lobos que tinham atacado a sua pequena aldeia, nas florestas a norte do lago e queriam entrar para a comunidade. Aranuir aceitou-os de bom grado e ofereceu-lhes a sua própria casa para viverem até a comunidade construir uma casa para eles. O homem retirou a capa e agradeceu, a sua esposa imitou o gesto e a sua filha, por último, retirou a capa e descobriu um vasto cabelo negro que descia pelos ombros e alcançava o fundo das suas costas. A pele era clara, e os olhos eram negros. Parecia irradiar uma luz que iluminava o salão e Arestel, que observava encostado a uma coluna, pensou tratar-se de uma senhora do Povo Belo, mas não, era uma humana. Tinha 16 anos e respondia pelo nome de Luinloth. Vestia-se de azul noite por baixo da capa e quando se virou de frente para a lareira, Arestel viu, maravilhado, o seu rosto. Os olhos dela fixaram nos seus e o rapaz sentiu as mãos tremerem. O seu coração desordenado não deixou dúvidas na mente do jovem.
Amou-a um ano sem lho dizer. Teve várias oportunidades de lho falar, mas não conseguia. Um dia, porém, caminhou para a margem do ribeiro que passava na aldeia e sentou-se. Sentiu uma presença atrás de si e voltou-se. Nas sombras, Luin olhava-o com os seus profundos olhos negros, intensamente. Usava o mesmo vestido que usara na primeira vez que se tinham visto. Ela aproximou-se dele e ele dela. Arestel, sentindo o coração pressionar o peito e as mãos a tremer, pôs uma mão no cabo da espada e a outra no cinto. Luin pegou-lhe nas mãos e falou-lhe:
- Sentis o que eu sinto? - o toque suave das mãos de Luin acalmaram Arestel.
- Amo-vos, se é isso que perguntais.
- Pois sabei que vos amo também, mas o vosso destino não é o de um homem comum e eu terei de aguentar muitos sofrimentos antes de nos unirmos. Ide, parti, pois assim o deveis fazer, mas não me esquecei. Levais o meu coração junto com o vosso. - tirou do seu manto um pequeno pingente prateado, na forma de uma pequena estrela e entregou-o a Arestel. - Que esta estrela vos guie quando não tiverdes outra luz para seguir. Lembrai-vos de mim e do meu amor. - Virou-se e voltou para a aldeia.
Aos 19, Arestel partiu com um pequeno grupo de homens da sua aldeia para se juntarem a outros grupos de perto e de longe que pretendiam libertar uma floresta a Norte da cidade perdida de Fornost Erain que estava infestada de lobos que poderiam ser uma grande ameaça futura para os hobbits do Shire e para os homens do Norte. Foram atacados por um pequeno grupo de lobos esfaimados que levaram um dos seus companheiros arrastado e no dia seguinte chegaram a um covil. Mataram vários de longe, com os seus arcos. Arestel matou dois com três flechas e viu o seu pai degolar outros dois, mas a companhia estava a ser forçada a recuar. Foram obrigados a retirar e recuaram até às antigas muralhas imponentes de Fornost, agora tristemente caídas em amontoados verdes de pedras escuras. Arestel fugia de cinco grandes lobos cinzentos e corria desesperado em direcção às muralhas. Saltou por cima de vários pedregulhos enormes, bateu várias vezes contra paredes esverdeadas de musgo, desviou-se de grandes massas escuras que não identificou, subiu uma grande rampa, logo depois uma escada em espiral e voltou a descer um pouco. Acabou por se encontrar preso num beco sem saída. Atrás de si ouviu um rosnar e virou-se desembainhando a espada, porém, o lobo antecipou-o e saltou para o seu peito deitando-o ao chão. Arestel tentava respirar com aquele peso em cima de si e com o bafo quente do animal. Nesse momento em que parecia estar tudo perdido para Arestel, um pequeno e jovem falcão desceu das alturas das paredes de pedra atacando o lobo nos olhos. A hesitação do animal foi suficiente para Arestel lhe cravar a sua adaga na garganta e o empurrar para o lado. Levantou-se ensanguentado e olhou ao seu redor. Os olhos, que se habituavam à penumbra conseguiram distinguir um buraco menos escuro que o resto na parede e passou por ele. Ergueu-se e olhou ao seu redor. A luz da Lua, liberta de obstáculos, invadiu as ruínas da cidade e iluminou os destroços ainda majestosos da Cidade dos Reis.
A majestade e o poder de outrora ainda podia ser sentido no ar. Grandes blocos de pedra amontoados eram tudo o que restava das antigas casas e casarões, dos palácios em pedra branca, dos quartéis com grandes e belas companhias de soldados armados de prateado. Uma grande cúpula ainda mantinha metade da sua envergadura em pé, mostrando a olhos indiscretos um grande salão redondo invadido por heras, as ruas pavimentadas tinham sido engolidas por raízes de árvores secas e arbustos mortos e as estátuas estavam destruídas havia muito. Era possível distinguir as figuras nobres de homens altos e fortes, cavaleiros sem corpo, capitães sem cabeça e belas senhoras sem os seus delicados braços, uma enorme desolação e destruição. Arestel quase sentiu o ar frio, mas acolhedor da cidade na sua glória, o riso das crianças, o cheiro das folhas das árvores, parecia estar tudo ao alcance de Arestel. Um uivo, demasiado perto, trouxe de volta Arestel para a realidade, a dura realidade. O falcão desceu novamente e pousou no ombro do homem que murmurou para si mesmo.
O Reino do Norte não morreu! O seu povo ainda vive e a sua glória será restaurada! Eu lutarei por isso! Serei fiel ao povo de Arnor e de Eriador! Guardarei as suas fronteiras como às fronteiras do meu corpo e tratarei de todos como de mim mesmo!
E assim fez o seu juramento. O dia amanheceu pouco depois e Arestel conseguiu reunir-se com a companhia que expulsou nesse dia os restantes lobos. Perderam alguns homens bons, três da aldeia de Arestel, mas a guerra vive com a sombra da morte. Arestel e a companhia do seu pai voltaram para a aldeia e um triste banquete foi feito para celebrar a vitória e a glória dos mortos.
Durante 6 anos Arestel viajou com a companhia do seu pai para diferentes batalhas! Perdeu algumas, ganhou várias, derrotou inimigos, fez amigos. O falcão acompanhou-o durante todas as batalhas e tornou-se um grande companheiro de peripécias. Mas não sentia que estava a cumprir o seu dever. Sentia que faltava fazer algo. Decidiu ir até Mithlond, os Portos Cinzentos, decidiu aconselhar-se com Círdan e assim fez.
Pegou numa mochila com pequenos objectos e comida para alguns dias, guardou consigo as suas armas. Luin acompanhou-o até à porta da aldeia e disse-lhe palavras de amor e esperança. Com um tímido, mas caloroso beijo de despedida, Arestel montou e cavalgou para Ocidente no seu corcel e com o seu falcão voando a seu lado, velozmente, sem olhar para trás e sentindo a Estrela Azul bater no peito, pendurada numa corrente de ouro fino.
Num desses redutos, nasceu Arestel. Os seus pais, Aranuir e Narloth viviam desde o seu nascimento na margem do lago Nenuial, num pequeno agrupamento de casas, muito perto das ruínas de Annúminas, juntamente com pouco mais de uma centena de homens e mulheres, na sua maioria idosos que trabalhavam a terra para se sustentar. Aranuir descendia de uma pequena nobreza de Arnor, mas a aldeia considerava-o o chefe não pelo seu sangue, mas pela sua experiência e capacidade de liderança.
A maioria dos homens com idade e força para lutar eram treinados desde a tenra infância para viverem a vida dura dos guardiões! Assim foi também com Arestel. Aos 14 anos o seu pai iniciou-o no treino intensivo de combate. Mostrou-lhe como combater com grandes espadas, lanças, machados e arcos e o gosto pelas armas cresceu no seu filho. A comunidade tinha cavalos belos e fortes, mas usavam-nos principalmente em viagens, pois as suas batalhas aconteciam furtivamente, sob as copas das árvores, na maioria das vezes. Ainda assim, Arestel foi ensinado a montar num jovem potro que lhe ofereceu o pai e cresceram juntos, criando um laço estreito.
As técnicas de sobrevivência no mato eram o mais importante para um Guardião e Arestel foi bem ensinado pelo seu pai e por outros caminhantes de qualidades semelhantes. Aprendeu os poderes de se manter nas sombras, encontrar rastos em caminhos velhos, de caminhar sem ser ouvido e sempre saber onde está.
Porém, nem só da força do braço vive o homem! A força da mente pode ter tanta utilidade como a física quando se combatem coisas negras e obscuras, sobre as quais pouco se sabe. Um velho ancião da aldeia mostrou a Amdir como curar ferimentos de combate, como tratar as feridas dos companheiros e o seu pai mostrou-lhe como aproveitar o que havia na floresta para o ajudar na medicina. Aprendeu muitos caminhos em Eriador e o terreno tornou-se familiar. A história dos homens foi-lhe passada oralmente pelos mais velhos ao redor de grandes fogueiras e histórias de grandes vitórias foram intercaladas com relatos assustadores de criaturas estranhas e vis. Por vezes, grupos errantes de elfos passavam pelas suas casas a caminho dos Portos ou de Rivendell e juntavam-se aos homens. Rostos iluminados, jovens e belos mas carregados de grande conhecimento que maravilhavam jovens e velhos.
Pouco tempo depois de concluir 17 anos, três vultos encapuçados entraram na aldeia e caminharam em direcção à casa dos pais de Arestel. Lá foram recebidos com cobertores, comida quente e palavras de amizade e assim também responderam. Eram um casal com a sua filha, fugiam dos lobos que tinham atacado a sua pequena aldeia, nas florestas a norte do lago e queriam entrar para a comunidade. Aranuir aceitou-os de bom grado e ofereceu-lhes a sua própria casa para viverem até a comunidade construir uma casa para eles. O homem retirou a capa e agradeceu, a sua esposa imitou o gesto e a sua filha, por último, retirou a capa e descobriu um vasto cabelo negro que descia pelos ombros e alcançava o fundo das suas costas. A pele era clara, e os olhos eram negros. Parecia irradiar uma luz que iluminava o salão e Arestel, que observava encostado a uma coluna, pensou tratar-se de uma senhora do Povo Belo, mas não, era uma humana. Tinha 16 anos e respondia pelo nome de Luinloth. Vestia-se de azul noite por baixo da capa e quando se virou de frente para a lareira, Arestel viu, maravilhado, o seu rosto. Os olhos dela fixaram nos seus e o rapaz sentiu as mãos tremerem. O seu coração desordenado não deixou dúvidas na mente do jovem.
Amou-a um ano sem lho dizer. Teve várias oportunidades de lho falar, mas não conseguia. Um dia, porém, caminhou para a margem do ribeiro que passava na aldeia e sentou-se. Sentiu uma presença atrás de si e voltou-se. Nas sombras, Luin olhava-o com os seus profundos olhos negros, intensamente. Usava o mesmo vestido que usara na primeira vez que se tinham visto. Ela aproximou-se dele e ele dela. Arestel, sentindo o coração pressionar o peito e as mãos a tremer, pôs uma mão no cabo da espada e a outra no cinto. Luin pegou-lhe nas mãos e falou-lhe:
- Sentis o que eu sinto? - o toque suave das mãos de Luin acalmaram Arestel.
- Amo-vos, se é isso que perguntais.
- Pois sabei que vos amo também, mas o vosso destino não é o de um homem comum e eu terei de aguentar muitos sofrimentos antes de nos unirmos. Ide, parti, pois assim o deveis fazer, mas não me esquecei. Levais o meu coração junto com o vosso. - tirou do seu manto um pequeno pingente prateado, na forma de uma pequena estrela e entregou-o a Arestel. - Que esta estrela vos guie quando não tiverdes outra luz para seguir. Lembrai-vos de mim e do meu amor. - Virou-se e voltou para a aldeia.
Aos 19, Arestel partiu com um pequeno grupo de homens da sua aldeia para se juntarem a outros grupos de perto e de longe que pretendiam libertar uma floresta a Norte da cidade perdida de Fornost Erain que estava infestada de lobos que poderiam ser uma grande ameaça futura para os hobbits do Shire e para os homens do Norte. Foram atacados por um pequeno grupo de lobos esfaimados que levaram um dos seus companheiros arrastado e no dia seguinte chegaram a um covil. Mataram vários de longe, com os seus arcos. Arestel matou dois com três flechas e viu o seu pai degolar outros dois, mas a companhia estava a ser forçada a recuar. Foram obrigados a retirar e recuaram até às antigas muralhas imponentes de Fornost, agora tristemente caídas em amontoados verdes de pedras escuras. Arestel fugia de cinco grandes lobos cinzentos e corria desesperado em direcção às muralhas. Saltou por cima de vários pedregulhos enormes, bateu várias vezes contra paredes esverdeadas de musgo, desviou-se de grandes massas escuras que não identificou, subiu uma grande rampa, logo depois uma escada em espiral e voltou a descer um pouco. Acabou por se encontrar preso num beco sem saída. Atrás de si ouviu um rosnar e virou-se desembainhando a espada, porém, o lobo antecipou-o e saltou para o seu peito deitando-o ao chão. Arestel tentava respirar com aquele peso em cima de si e com o bafo quente do animal. Nesse momento em que parecia estar tudo perdido para Arestel, um pequeno e jovem falcão desceu das alturas das paredes de pedra atacando o lobo nos olhos. A hesitação do animal foi suficiente para Arestel lhe cravar a sua adaga na garganta e o empurrar para o lado. Levantou-se ensanguentado e olhou ao seu redor. Os olhos, que se habituavam à penumbra conseguiram distinguir um buraco menos escuro que o resto na parede e passou por ele. Ergueu-se e olhou ao seu redor. A luz da Lua, liberta de obstáculos, invadiu as ruínas da cidade e iluminou os destroços ainda majestosos da Cidade dos Reis.
A majestade e o poder de outrora ainda podia ser sentido no ar. Grandes blocos de pedra amontoados eram tudo o que restava das antigas casas e casarões, dos palácios em pedra branca, dos quartéis com grandes e belas companhias de soldados armados de prateado. Uma grande cúpula ainda mantinha metade da sua envergadura em pé, mostrando a olhos indiscretos um grande salão redondo invadido por heras, as ruas pavimentadas tinham sido engolidas por raízes de árvores secas e arbustos mortos e as estátuas estavam destruídas havia muito. Era possível distinguir as figuras nobres de homens altos e fortes, cavaleiros sem corpo, capitães sem cabeça e belas senhoras sem os seus delicados braços, uma enorme desolação e destruição. Arestel quase sentiu o ar frio, mas acolhedor da cidade na sua glória, o riso das crianças, o cheiro das folhas das árvores, parecia estar tudo ao alcance de Arestel. Um uivo, demasiado perto, trouxe de volta Arestel para a realidade, a dura realidade. O falcão desceu novamente e pousou no ombro do homem que murmurou para si mesmo.
O Reino do Norte não morreu! O seu povo ainda vive e a sua glória será restaurada! Eu lutarei por isso! Serei fiel ao povo de Arnor e de Eriador! Guardarei as suas fronteiras como às fronteiras do meu corpo e tratarei de todos como de mim mesmo!
E assim fez o seu juramento. O dia amanheceu pouco depois e Arestel conseguiu reunir-se com a companhia que expulsou nesse dia os restantes lobos. Perderam alguns homens bons, três da aldeia de Arestel, mas a guerra vive com a sombra da morte. Arestel e a companhia do seu pai voltaram para a aldeia e um triste banquete foi feito para celebrar a vitória e a glória dos mortos.
Durante 6 anos Arestel viajou com a companhia do seu pai para diferentes batalhas! Perdeu algumas, ganhou várias, derrotou inimigos, fez amigos. O falcão acompanhou-o durante todas as batalhas e tornou-se um grande companheiro de peripécias. Mas não sentia que estava a cumprir o seu dever. Sentia que faltava fazer algo. Decidiu ir até Mithlond, os Portos Cinzentos, decidiu aconselhar-se com Círdan e assim fez.
Pegou numa mochila com pequenos objectos e comida para alguns dias, guardou consigo as suas armas. Luin acompanhou-o até à porta da aldeia e disse-lhe palavras de amor e esperança. Com um tímido, mas caloroso beijo de despedida, Arestel montou e cavalgou para Ocidente no seu corcel e com o seu falcão voando a seu lado, velozmente, sem olhar para trás e sentindo a Estrela Azul bater no peito, pendurada numa corrente de ouro fino.
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