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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
Cara, estou completamente ciente das pequenas vitórias que tivemos, porém elas não diminuem o medo causado pelos eleitores do bolsonaro que no estádio, em minas, e metrô de Sampa estavam cantando “ô bicharada, toma cuidado, o bolsonaro vai matar viado”.

Que mimimi mais descarado. Torcida do Galo já canta coisas bem mais ofensivas do que essas para a Máfia Azul, desde que o mundo é mundo.
 
Que mimimi mais descarado. Torcida do Galo já canta coisas bem mais ofensivas do que essas para a Máfia Azul, desde que o mundo é mundo.

Cara, não é mimimi não. Sim, as torcidas tanto do Atletico quanto do Cruzeiro caem sempre no machismo e na homofobia quanto estão se atacando. Mas é diferente. Foi num estádio lotado, em 2018, usando de um candidato à presidência que já mata lgbt. Não sei se te impactou o suficiente pra ficar na sua memória, mas na semana que ele deu entrevista dizendo que filho gay era falta de apanhar, tivemos vários casos de meninos que morreram. Foi num metro, por uma multidão em coro.

O discurso dele traz legitimidade pro preconceito que estava “calado” dentro da população. Então, não, não é mimimi. É medo de que meus amigos se deparem com um grupo desses à noite quando estiverem voltando pra casa. É medo de ver a gente virando estatistica
 
Cara, não é mimimi não. Sim, as torcidas tanto do Atletico quanto do Cruzeiro caem sempre no machismo e na homofobia quanto estão se atacando. Mas é diferente. Foi num estádio lotado, em 2018, usando de um candidato à presidência que já mata lgbt. Não sei se te impactou o suficiente pra ficar na sua memória, mas na semana que ele deu entrevista dizendo que filho gay era falta de apanhar, tivemos vários casos de meninos que morreram. Foi num metro, por uma multidão em coro.

O discurso dele traz legitimidade pro preconceito que estava “calado” dentro da população. Então, não, não é mimimi. É medo de que meus amigos se deparem com um grupo desses à noite quando estiverem voltando pra casa. É medo de ver a gente virando estatistica

"Já mata" LGBT??? Já extrapolou o mimimi e a forçação de barra, e entrou no campo da calúnia. E quantos o PT já mata na Venezuela por financiar com dinheiro de corrupção uma ditadura sanguinária?

Isso não entra na sua conta, né? Fica só na hipocrisia do politicamente correto.




 
"Já mata" LGBT??? Já extrapolou o mimimi e a forçação de barra, e entrou no campo da calúnia. E quantos o PT já mata na Venezuela por financiar com dinheiro de corrupção uma ditadura sanguinária?

Isso não entra na sua conta, né? Fica só na hipocrisia do politicamente correto.

Olha, quem tá relativizando não sou eu não...

Quantos aos vídeos, comunidade lgbt não é homogênea, é incrivelmente diversa. Pra cada 1 apoiando bolsonaro, tem vários contra.

A análise do primeiro extremamente equivocada. Ele compara homofobia com gordofobia e preconceito de classe. Há diferença sim entre a morte por assassinato e aquela pelo uso de drogas. E acho incoerente se revoltar tanto com o uso que a comunidade lgbt faz de álcool e drogas, mas defender um candidato que defende o porte de armas, pois outra das grandes causas de morte entre lgbts é o suicídio.

Já nos outros, é realmente um absurdo que tenham oferecido dinheiro (e não argumentos) para que ele mudasse de posicionamento. Mas, novamente, a esquerda também é um grupo mega herogeneo. Quanto ao terceiro, vi muito pouco de pensamento lógico e muita gritaria e revolta mal direcionadas.

Acho importe ressaltar a necessidade de fazer recortes quando analisando as coisas. Um homem cis,gay, branco e rico está muito mais próximo da “normalidade” social e muito mais privilégios que o resto da comunidade.
Além disso, desculpa, mas relevar os discursos de ódio proferidos contra as minorias fica beeem mais fácil quando você não está no país e vai sentir a repercussão disso
 
Quanto ao terceiro, vi muito pouco de pensamento lógico e muita gritaria e revolta mal direcionadas.

Achei a revolta impetuosa dela mais compreensível do que as suas insinuações falaciosas de que o "Bolsonaro mata gays" ou que a qualidade de vida de homossexuais pioraria em um governo Bolsonaro. Você por acaso leu os planos de governo Bolsonaro e Haddad?
 

"Os frutos de nossas escolhas afetivas têm nome: FAMÍLIA! Seja ela como for, é sagrada e o Estado não deve interferir em nossas vidas." (Pg. 4)

"Liberdade para as pessoas, individualmente, poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais." (Pg. 5)​

Se quiser ler, ao invés de ficar sendo manipulada pela mídia esquerdista e tendenciosa:
http://divulgacandcontas.tse.jus.br...02018/280000614517/proposta_1534284632231.pdf
 
Se quiser ler, ao invés de ficar sendo manipulada pela mídia esquerdista e tendenciosa:
http://divulgacandcontas.tse.jus.br...02018/280000614517/proposta_1534284632231.pdf

Muito importante a sua observação!

Em tempos de notícias falsas, páginas totalmente tendenciosas pró ou contra, se queremos debater em bom nível qualquer tema, o melhor a se fazer é baixar o plano de governo oficial que todos os candidatos enviaram ao TSE. No momento essa é a fonte mais neutra e confiável.
 
@Thor, eu li o (se é que se pode chamá-lo disto) programa de governo de Bolsonaro na íntegra. Dois aspectos sobre a proteção das minorias:

1) Ele cai na superadíssima simplificação de "tratar a todos igualmente" como um mecanismo de igualdade. Se ele tanto insiste em consagrar a Constituição Federal, ele precisa compreender o conceito de igualdade material, que é a isonomia como meta, não como pressuposto delirante da realidade brasileira. E não venha me dizer que isto é esquerdismo. Qualquer país civilizado do mundo trata os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades. Pode-se discordar dos métodos para isso - cotas, por exemplo -, mas não da necessidade. Se você tem os órgãos públicos constatando o fato de que, hoje, mulheres e homossexuais são mortos tendo esta circunstância como determinante, você PRECISA de políticas públicas voltadas para isso. Você nunca vai ouvir um especialista em política criminal dizendo que é possível conter a violência de modo abstrato, difuso: é necessário mapear os crimes e traçar estratégias voltadas a cada tipo. Assim, é SIM de se ter receio a total falta de menção a esses grupos sociais no programa, porque faz parecer (e o discurso de Bolsonaro fortalece isso) que ele não pretende dar apoio ao trabalho voltado à violência contra mulheres e homossexuais, mas tratar de tudo num mesmo balaio, o que não é eficaz;

2) Aqui já é uma dúvida mesmo. Se ele apóia a família seja como for, então a união civil e a adoção por homossexuais, bem como quaisquer direitos relacionados, não será obstada pelo Estado?
 
UOL é tendencioso? :eek:

Esse portal tem colunistas de todas as tendências. Já deu espaço até pro empresário Abílio Diniz ter uma coluna exclusiva na área de esportes, mas que depois alguns anos ficou absurdamente tendencioso escrevendo somente a favor do São Paulo. Até eu que torço pro time não gostava do que ele escrevia com uma parcialidade pra lá de absurda.
 
Achei a revolta impetuosa dela mais compreensível do que as suas insinuações falaciosas de que o "Bolsonaro mata gays" ou que a qualidade de vida de homossexuais pioraria em um governo Bolsonaro. Você por acaso leu os planos de governo Bolsonaro e Haddad?

li os planos de governos, todos. tanto que quando o daciolo desceu o monte e de repente todo mundo começou a achar que o cara estava dizendo algumas coisas sensatas, eu não me surpreendi - porque o programa de governo dele era um dos melhores ali. o que por si só indica o quanto estamos fodidos. o do pt é de revirar os olhos pela quantidade de vezes que fala em golpe e afins, mas tem que rever como ficará a questão agora que - pelo menos do que eu entendi - o programa do ciro foi incluso ao do pt. de qualquer forma, o que temos em termos de comunidade lgtb nos dois planos de governo é o seguinte:

vou copiar e colar as frases que você pinçou, de um programa de governo que cita inúmeras vezes o foro de são paulo e a ameaça doutrinadora mas não usa, em momento algum, o termo lgtb - o que para mim por si só já diz horrores. além disso, vale destacar que as frases que você pinçou são dos valores e compromissos, e não da parte das propostas (como a que cita redução de maioridade penal para diminuir a criminalidade, e integração entre os sistemas de ensino básico, médio e superior para a melhora da educação):

"Os frutos de nossas escolhas afetivas têm nome: FAMÍLIA! Seja ela como for, é sagrada e o Estado não deve interferir em nossas vidas." (Pg. 4)

"Liberdade para as pessoas, individualmente, poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais." (Pg. 5)

ou seja, proposta mesmo não há.

do plano do haddad temos:

2.4 PROMOVER A CIDADANIA LGBTI+ Promoveremos o direito à vida, ao emprego e à cidadania LGBTI+, com prioridade para as pessoas em situação de pobreza. Serão realizados todos os esforços para que o Brasil supere a violência contra a população LGBTI+ e para que possa contar com uma lei que responsabilize os crimes de ódio, entre os quais os praticados contra as pessoas LGBTI+ – criminalização da LGBTIfobia. Ademais, fortalecerá o Sistema Nacional LGBTI+ e instituirá a Rede de Enfrentamento à Violência contra LGBTI+, articulando órgãos federais, estaduais e municipais para que implementem políticas de promoção da orientação sexual e identidade de gênero. O governo vai investir na saúde integral LGBTI+ e implementará programas e ações de educação para a diversidade, enfrentamento ao “bullying” e reversão da evasão escolar. Além disso, implementaremos políticas para enfrentar a mortalidade das pessoas travestis e transexuais e criará nacionalmente o Programa Transcidadania, que garantirá bolsa de estudos a pessoas travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade para concluírem o ensino fundamental e médio, articulado com formação profissional. (pg.21)

então, enquanto um governo sequer reconhece a comunidade, outro não só reconhece como oferece proposta concreta de melhora da segurança, que é uma necessidade real desse grupo, não só mimimi - como muito eleitor do bolsonaro costuma dizer. somando a isso as inúmeras frases do bolsonaro que atacavam a comunidade lgtb - que mesmo que a gente faça um puta esforço e acredite que sejam TODAS tiradas do contexto pela mídia esquerdista e blablalbla - ainda assim empoderaram um sem número de homofóbicos que veem na fala de bolsonaro valores que eles acreditam, a começar que orientação sexual é uma ESCOLHA (vide as frases citadas do programa). honestamente, dar de ombros e dizer que é todo mundo igual é MUITO POUCO perto do vespeiro que foi chutado quando o candidato ainda não almejava a presidência mas já se apresentava em redes sociais como "mito".
 
@Thor, eu li o (se é que se pode chamá-lo disto) programa de governo de Bolsonaro na íntegra. Dois aspectos sobre a proteção das minorias:

1) Ele cai na superadíssima simplificação de "tratar a todos igualmente" como um mecanismo de igualdade. Se ele tanto insiste em consagrar a Constituição Federal, ele precisa compreender o conceito de igualdade material, que é a isonomia como meta, não como pressuposto delirante da realidade brasileira. E não venha me dizer que isto é esquerdismo. Qualquer país civilizado do mundo trata os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades. Pode-se discordar dos métodos para isso - cotas, por exemplo -, mas não da necessidade. Se você tem os órgãos públicos constatando o fato de que, hoje, mulheres e homossexuais são mortos tendo esta circunstância como determinante, você PRECISA de políticas públicas voltadas para isso. Você nunca vai ouvir um especialista em política criminal dizendo que é possível conter a violência de modo abstrato, difuso: é necessário mapear os crimes e traçar estratégias voltadas a cada tipo. Assim, é SIM de se ter receio a total falta de menção a esses grupos sociais no programa, porque faz parecer (e o discurso de Bolsonaro fortalece isso) que ele não pretende dar apoio ao trabalho voltado à violência contra mulheres e homossexuais, mas tratar de tudo num mesmo balaio, o que não é eficaz;

2) Aqui já é uma dúvida mesmo. Se ele apóia a família seja como for, então a união civil e a adoção por homossexuais, bem como quaisquer direitos relacionados, não será obstada pelo Estado?

1. Depois que dá a mão, quer o braço, né?
Esse é que o problema dessas políticas LGBT, raciais e etc. de hoje. Não basta ser igual perante à lei... Querem mais direitos do que os outros. Daí se cria um eugenismo às avessas. Não, pô! Todos tem que ser iguais perante a lei. Chega de quotas e privilégios baseados em cor de pele, orientação sexual ou qualquer outro parâmetro que divida os seres humanos em duas categorias.

O plano de governo é amplo, e tem que ser assim. Tem que ser genérico, para mostrar um rumo. Mostrar um direcionamento de pra onde os ventos vão soprar. Plano de Governo sempre é um material de campanha. Então pelo menos que seja o mais honesto e elementar o possível. Por isso o do Bolsonaro é melhor do que o dos outros.


2. Pra mim, não há o menor problema quanto a isso. E não há nada no plano de governo que vá contra isso.


UOL é tendencioso? :eek:

Uol é tendenciosa. É uma redação da Folha de S. Paulo mais informal e com menos qualidade. Sabemos que é infestada de comunistas, que estão dispostos a "prejudicar o Bolsonaro da maneira que for, fingindo fazer jornalismo".
 
Ô loko, cinco tópicos anti-Bolsonaro, fora os tópicos tradicionais sobre eleições. Relaxem. :rolleyes:

Poderiam criar um tópico "Governo Bolsonaro", e fazer previsões falseáveis sobre o governo, do tipo "vai haver um aumento apreciável na morte de negros ou gays por motivo de preconceito". Caso se mostrarem acertadas, seus discursos ganharão credibilidade para as eleições de 2022. Daí o tópico já fica para discutirmos o governo, em 2019 (com a eventual mas provável vitória do Bolsonaro). De minha parte, já fiz algumas previsões aqui.

Com sorte teremos uma vitória do Bolsonaro e isso será posto a prova experimentalmente. Na pior das hipóteses ele pode ser uma espécie de Collor (mesmo disso duvido), mas comparar com Hitler, Mussolini ou mesmo os ditadores militares latino-americanos, acho muito forçado. Não haverá perseguições em função da raça, gênero e sexualidade, teremos eleições democráticas em 2022, a repartição de poderes será mantida, a imprensa será livre, a oposição será livre... E ele aponta para um aumento substancial da liberdade econômica e descentralização do poder, enfraquecendo a presidência da República. Sendo um governo bem sucedido ou não, decerto será muito distante do nazi-fascismo, ou até do regime militar brasileiro.

Ousando mais na previsão, se o Bolsonaro se mostrar bem-sucedido em emplacar as reformas da previdência, tributária e do pacto federativo, eu aposto que teremos uma bonança econômica que garantirá uma vitória bolsonarista em 2022. Questões de "raça" e de sexualidade ficarão mais ou menos como é hoje. E esse papo de fascismo vai soar ultrapassado.
 
Última edição:
. Você por acaso leu os planos de governo Bolsonaro e Haddad?

Li o do Haddad, mas confesso que ainda não tive tempo de terminar de ler o do bolsonaro.

1. Depois que dá a mão, quer o braço, né?
Esse é que o problema dessas políticas LGBT, raciais e etc. de hoje. Não basta ser igual perante à lei... Querem mais direitos do que os outros.

Não sabia que querer não morrer apenas por ser o que se é era “direito a mais”
** Posts duplicados combinados **
Poderiam criar um tópico "Governo Bolsonaro", e fazer previsões falseável sobre o governo, do tipo "vai haver um aumento apreciável na morte de negros ou gays por motivo de preconceito". Caso se mostrarem acertadas, seus discursos ganharão credibilidade para as eleições de 2022.

Haran, o que eu mais quero, do fundo do meu coração mesmo, é que, caso ele ganhe, essas “previsões falseáveis” realmente não se concretizem. A gente tá falando de vidas, não quero que se tornem estatística só pra ter credibilidade não
 
O que realmente dá medo, se o bolsonaro for eleito, não é exatamente dele (e do bronco que tem como vice) mas, como supostamente disse Pedro Aleixo, "o guarda da esquina".
Óbvio que o bolsonaro não vai baixar uma lei determinando o espancamento e morte de homossexuais, negros e índios, mas o fato de dizer claramente que isso é perfeitamente aceitável faz com que muita gente pense que isso é sim aceitável.
E mais, o fato de em nenhum momento seu plano de governo (sim, eu li) sequer mencione algum programa de proteção e ajuda às minorias, pra mim pelo menos, deixa bem claro o que ele vomitou uma vez: "as minorias é que têm que se curvar à maioria" e quem compõe essa "maioria"? os homens brancos, cis, e de classe média, meio óbvio, acho.

O fato é que muita gente está sim vendo a eleição dele como uma espécie de liberação geral pra fazer o que sempre teve vontade sem o "politicamente correto" e esse "mimimi" e "vitimismo" pra encher o saco.

Eu não tenho a menor dúvida de que os casos de agressão, racismo e assassinato, no possível governo dele, serão sumariamente minimizados e ridicularizados, quando não simplesmente ignorados. Isso sim é que dá um puta medo.
Fiquei com medo, e não com raiva, quando vi aqueles dois sujeitos (um deles então candidato e agora deputado eleito, pelo partido do bolsonaro) de camiseta justa exibindo braços musculosos, sorridentes, segurando a placa de rua com o nome da Marielle Franco, partida ao meio.
Na foto não lembro de ter visto, mas alguém duvida de que tinha algumas dezenas de pessoas aplaudindo os caras e achando aquilo sensacional?

Segue um trecho do texto A Eleição da Vingança (Revista Piauí) falando um pouco sobre o sentimento e pensamento de quem vai votar nele:

"
(Bolsonaro) Prometeu fazer terra arrasada do sistema político. Prometeu “fuzilar essa petralhada”, como disse em um ato de campanha no Acre poucos dias antes de ser esfaqueado em Juiz de Fora. Não foi por acaso que disse não aceitar outro resultado a não ser sua própria vitória. É o único resultado que pode prometer um vingador. Quem aceita uma derrota em uma eleição confessa fazer parte do sistema que prometeu demolir.

É evidente que Bolsonaro está vendendo ilusão. Caso vença a eleição, o sistema político continuará lá inteirinho no dia seguinte, com todos os seus deputados, governadores, senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal. E aí ele terá duas possibilidades: dar um cavalo de pau no que prometeu e se acertar com esse sistema, ou dar o autogolpe prometido por seu candidato a vice, o general Mourão.

O eleitorado de Bolsonaro está ciente disso? Difícil saber, difícil medir. Uma parte sim, e acha que o capitão vai se acertar com o sistema, que tudo não passa de discurso de campanha – para derrotar o PT qualquer coisa está valendo. Outra parte aguarda com ansiedade o autogolpe. Mas é possível que o maior número de seus eleitores não se importe, simplesmente. Afinal, quando o prato oferecido é a vingança, o que vai se comer no dia seguinte importa pouco. Preocupar-se com o dia seguinte, na lógica do capitão-candidato, é a maneira que o sistema político tem de enganar todo mundo há décadas."
 
Não creio que o presidente do Brasil, sem recorrer a algum ato institucional, apenas utilizando de exemplos e dizeres, possa ameaçar tanto o país no que diz respeito a minorias ou outro tipo de comportamento qualquer... Ainda mais um presidente tão normal quanto Bolsonaro, sem grandes capacidades de retórica e etc. Até porque, além disso, Bolsonaro deve minimizar polêmicas em seu governo, em busca de apoio para governar, fazer reformas e eventualmente se reeleger.
 
Não creio que o presidente do Brasil, sem recorrer a algum ato institucional, apenas utilizando de exemplos e dizeres, possa ameaçar tanto o país no que diz respeito a minorias ou outro tipo de comportamento qualquer... Ainda mais um presidente tão normal quanto Bolsonaro, sem grandes capacidades de retórica e etc. Até porque, além disso, Bolsonaro deve minimizar polêmicas em seu governo, em busca de apoio para governar, fazer reformas e eventualmente se reeleger.

Haran, já está acontecendo. Ontem no centro de bh uma menina que conheço foi perseguida porque estava com adesivo “ele não”.

No Rio, um dos candidatos tirou foto segurando a placa que fizeram pra homenagear a Marielle, destruída.
 
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