Mais sobre o candidato honesto do "novo", do "contra tudo issadaê" e que "vai mudar o país que o petê afundou" (porque antes do petê tava uma maravilha, né?)
Consultor de Bolsonaro defende mudanças na punição ao trabalho escravo
Um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro (PSL) no setor do agronegócio, o ruralista Luiz Antônio Nabhan Garcia defendeu nesta quarta-feira a flexibilização das punições ao trabalho escravo. Para Nabhan, "empresário que paga imposto e trabalha" não pode ser considerado "escravocrata". "Se algum produtor aqui eventualmente comete uma arbitrariedade na questão trabalhista, ele não pode ser transformado em um escravagista", afirmou Nabhan. Presidente da União Democrática Ruralista (UDR), o fazendeiro disse que "uma simples irregularidade trabalhista não pode ser transformada em trabalho escravo".
Bolsonaro defende o fim do Ministério do Meio Ambiente
“Por que que Roraima não consegue ir pra frente? problema ambiental e indigenista. Cê (sic) tem que resolver este assunto. Você tem 12 quilômetros do vale do rio Cotingo, uma queda de 600 metros, onde você pode ter energia para Roraima e sobra ainda para exportar para a periferia toda ali. Não pode por quê? questão indigenista. Daí a gente vai e conversa com índio. O índio quer ganhar royalties da energia elétrica nossa. Por que não fazer uma hidrelétrica então lá?”, questiona.
Ministros do Meio Ambiente de 1992 a 2016 alertam contra as políticas ambientais de Bolsonaro
Entre as críticas estão a extinção do ministério e a saída do Brasil do Acordo de Paris. O artigo é assinado por ministros nos governos Collor, Itamar Franco, FHC, Lula e Dilma.
Em artigo intitulado “Não podemos desembarcar do mundo”, 8 ex-ministros do Meio Ambiente alertam para uma série de políticas necessárias para implementação do desenvolvimento sustentável no Brasil. Eles comandaram o ministério nos anos de 1992 a 2016, portanto nos governos de Fernando Collor a Dilma Rousseff, além de atuarem na construção de políticas e instituições ambientais nos últimos 30 anos.
Entre as principais necessidades, o artigo menciona a manutenção do Ministério do Meio Ambiente, de instituições ambientais como o Ibama e o ICMBio, e da “permanência do Brasil no Acordo de Paris para a liderança brasileira na agenda nacional e global do desenvolvimento sustentável”. Todos estas políticas estão em risco em uma gestão de Jair Bolsonaro, conforme as próprias declarações do candidato do PSL.
Uma das medidas mais criticadas entre ambientalistas é a fusão dos ministérios do Meio Ambiente e Agricultura, já prometida na campanha de Bolsonaro. O candidato também já declarou acabar com o “ativismo ambiental”, fazendo críticas ao Ibama e ICMBio, citados pelos ex-ministros.
Senador nega apoio a Bolsonaro por ele ter defendido mandante de assassinato de sua mãe
Senador mais votado de Alagoas, Rodrigo Cunha (PSDB) negou oficialmente apoio a Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. O motivo é o apoio de Bolsonaro ao mandante do assassinato de sua mãe, Ceci Cunha, Talvane Albuquerque no passado."
Ceci Cunha é vítima de um dos crimes políticos mais notórios do país. Eleita deputada federal por Alagoas, ela e mais três pessoas de sua família foram assassinados a mando de Talvane Albuquerque que era o seu suplente na Câmara dos Deputados. As vítimas foram mortas a tiros no bairro da Gruta, em Maceió (AL) após Ceci Cunha ser diplomada em dezembro de 1998."
Investigações apontaram Talvane Albuquerque como mentor intelectual do crime. Ele acabou tendo o mandato de deputado federal cassado e foi preso posteriormente. Um dos poucos congressistas a votar contra a cassação foi Jair Bolsonaro. Em carta aberta publicada em seu perfil no Facebook, Rodrigo Cunha nega apoio aos dois presidenciáveis e —sem citar nominalmente Bolsonaro— diz que uma candidatura propõe soluções extremas que fragilizam a democracia. “Como todos sabem, fui vítima da violência, mas nem por isso me associei a uma linha de pensamento propagadora do extremismo como instrumento de pacificação e como meio ameaçador da convivência plural entre os mais diversos segmentos da sociedade”, diz trecho da postagem."
Na defesa que fez de Talvane Albuquerque, Bolsonaro argumenta: ‘Quero saber aqui quem nunca teve contato com um marginal’. Em entrevista concedida pouco tempo depois, Bolsonaro já reconhece que Talvane Albuquerque foi mandante do crime, mas sugere que Ceci Cunha teria participado de algum esquema de venda de partido. Ele também alegou que Ceci Cunha era “tida como santa” por ter sido assassinada.