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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
E.T, em que pontos você enxerga esse discurso estatista? Uma das coisas que Ciro mais apregoa é o incentivo à iniciativa privada para execução do projeto econômico. Inclusive é nessa ideia que se insere a crítica que ele tanto faz aos juros altos.

Quando ele defende, por exemplo, a exclusividade, ou no mínimo a predominância, da Petrobras no negócio de exploração do petróleo.

Vários países (inclusive a vasta maioria dos países avançados) têm a exploração de petróleo feita por empresas privadas. O importante para mim não é o controle estatal da indústria petrolífera, mas cobrar os royalties cabíveis por barril para reverter para os cidadãos.

O controle da oferta de petróleo, tal como o de energia elétrica, tem mesmo que ser feito pelo mercado. No caso de energia elétrica, há questões de monopólio natural na transmissão e na distribuição que realmente tornam complicada uma privatização/desregulamentação da totalidade do setor. Enfim, cada caso é um caso.
 
Sobre o Lula, eu também me esforço para entender o que poderia acontecer de bom para o país como um todo se ele fosse reeleito, e não consigo ver nada positivo no horizonte. Ele não vai ter o dinheiro e a pujança econômica necessários para satisfazer as necessidades populares de consumo e expandir os programas sociais e as obras públicas, pior ainda que isso é a tensão institucional que vai tomar conta a partir de 1° de janeiro de 2019. Não vejo nem como ele poderia ter (quanto mais tocar) alguma agenda pública, sendo que tentarão removê-lo do poder desde o primeiro dia do mandato, se não durante a própria transição política.
Discordo ET. Não vejo o Lula sofrendo tanto com o congresso ou passando riscos de impeachment como foi com a Dilma 2.0. Lula tem MUITA entrada com os partidos do centro, muitos inclusive o apoiam em suas bases eleitorais (o que teve de político do PP, PR, PMDB e até PSDB querendo sair na foto com o Lula na sua caravana no nordeste tá ai pra mostrar).

Acho, que eleito, o Lula vai costurar novamente uma base de apoio sustentável, talvez com participação ainda maior da base na constituição do governo do que vimos nos últimos 4 governos petistas.
 
Mas e os políticos desses mesmos partidos no Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que engloba uns 70% da população brasileira e cujo eleitorado penderá fortemente à direita nas próximas eleições, quererão tirar fotos com o Lula? Muitos dos que buscarão a reeleição, aliás, votaram a favor do impeachment.

Sei que o Nordeste é valioso por ser uma base de poder relativamente estável, mas há que se contar com o resto.

Afora que a perspectiva para o tamanho da bancada do PT não é das melhores...
 
Discordo ET. Não vejo o Lula sofrendo tanto com o congresso ou passando riscos de impeachment como foi com a Dilma 2.0. Lula tem MUITA entrada com os partidos do centro, muitos inclusive o apoiam em suas bases eleitorais (o que teve de político do PP, PR, PMDB e até PSDB querendo sair na foto com o Lula na sua caravana no nordeste tá ai pra mostrar).

Acho, que eleito, o Lula vai costurar novamente uma base de apoio sustentável, talvez com participação ainda maior da base na constituição do governo do que vimos nos últimos 4 governos petistas.

Não acredito que o povo ficaria quieto. Existe uma parcela grande da população que tem ódio genuíno dele. Acredito que uma eleição de Lula seria bastante ruim para o país, pelo simples fato de que a onda de intolerância, de divisão da política como se fossem torcidas de futebol, da sensação generalizada de nós vs eles não poderia ser resolvida com Lula no poder.

A classe política, concordo, receberia ele de braços abertos, mas a sociedade não. Um ladrão "normal" causa muito menos paixão do que o Lula, porque a galera ama odiar ele justamente por ele pregar um discurso de "pobre".

E quanto mais se dá espaço para um lado dessa moeda, mais o lado oposto se fortalece - o que no nosso caso é Bolsonaro, o que é inadmissível.

Eu não caio no conto do Ciro de que ele é santo. Ele já se contradisse várias vezes, como ao apoiar uma politicagem do partido dele se aliando ao PMDB nas últimas eleições depois de ter criticado justamente isso no PT. Mas ele tem a neutralidade necessária e a politicagem pra aguentar. É o que diferencia ele da Marina.

Já me peguei pensando algumas vezes que, por mais tragédia que isso seja, eu queria que Aécio tivesse vencido. É claro que bastava ele vencer a eleição pra ninguém dar a mínima pras tais das pedaladas. Dilma iria pra casa. Lula voltaria avassalador.

Às vezes um passo para trás é estratégico, quando se trata de algo disruptivo como as pautas da esquerda.

Até os avanços nas liberdades individuais, como os direitos LGBT, acabam sendo enfrentados mais à medida em que mais de afirmam esses direitos.

Mas diferente dos direitos LGBT, a política requer uma eleição a cada 4 anos, e o país (e tem algum país que seja diferente?) não parece aguentar, simples assim, ficar vários mandatos em um quadrante do espectro político.
 
A gente falou de honestidade, motivações, alianças, eleitorado, mas não falou nada do que mais interessa, que é PROJETO de governo. Alguém está por dentro do que propõem os candidatos?

Ainda não vi os outros apresentarem projeto, então só conheço o de Ciro Gomes, que toda semana tá em algum lugar palestrando. Em resumo, é um nacional-desenvolvimentismo atualizado, com três tarefas de fundo: 1. Elevação da taxa de investimento; 2. Coordenação do Estado (empoderado, porém enxuto) com a iniciativa privada e as universidades (engajadas em produzir respostas técnico-científicas); 3. Investimento em "gente", com prioridade para a educação e saúde.

Ciro aponta também três fatores para serem revertidos, para se retomar a capacidade de investimento: o passivo estrangulado das empresas privadas; o colapso das finanças públicas; e o desequilíbrio das contas externas. A principal pista apontada é a redução drástica da taxa Selic, que, além de inflar a dívida pública, engessa a economia, porque os bancos passam a preferir emprestar ao governo do que oferecer condições razoáveis para os empreendedores. Segundo Ciro, a alegação de controle inflacionário para preservar altas taxas de juros não procede, porque a inflação brasileira está mais associada a fatores como variação cambial e preços administrados pelo governo. Ele também já firmou o compromisso de realizar a inédita auditoria da dívida pública, além de lançar mão de recursos para administração dos prazos da dívida (não se confundem com "renegociação", anúncio que faria o mercado surtar).

É por essas ideias que Ciro fala muito em "aliança de quem trabalha com quem produz", escanteando os especuladores financeiros e rentistas, que são aqueles que (como eu, mas em escalas muito maiores :rofl:) tiram faturamentos do governo sem ser em troca de trabalho ou produção.

O programa de reindustrialização prioriza quatro blocos, que são os que hoje mais dependem do estrangeiro: Petróleo e Gás, Saúde, Agronegócio e Defesa.

Depois posso fazer um resumo do que Ciro tem defendido em matéria de reforma fiscal (que inclui tributária), política, previdenciária e trabalhista.
 
Última edição:
A política no nosso país é deprimente.

Um bando de interesseiros enriquecendo ilicitamente e nem aí com os problemas da população.

Imaginem quantos apartamentos "Tio Patinhas" igual do Geddel não devem ter escondidos por aí...

Se todo esse dinheiro chegasse onde deveria chegar (escolas, hospitais, segurança, etc) o Brasil seria outro.

A vontade que dá é de não votar em ninguém.

Parece que quanto mais votamos, mais eles se corrompem e o país continua como sempre esteve.
 
Lula.
Mas se a Luciana Genro for candidata voto nela novamente no 1º turno.

Luciana não sai candidata à presidência da República. Ela disse que o nome dela não é capaz de unir o partido no atual momento e está defendendo que o candidato do Psol seja o atual deputado Chico Alencar.
Acho mais provável que ela saia candidata à Câmara dos Deputados.
 
Em resumo, é um nacional-desenvolvimentismo atualizado

Isso é quase um oxímoro :lol:

três tarefas de fundo: 1. Elevação da taxa de investimento; 2. Coordenação do Estado (empoderado, porém enxuto) com a iniciativa privada e as universidades (engajadas em produzir respostas técnico-científicas); 3. Investimento em "gente", com prioridade para a educação e saúde.

Eu acho curioso que esses objetivos genéricos sejam praticamente consenso entre qualquer político.


A principal pista apontada é a redução drástica da taxa Selic, que, além de inflar a dívida pública, engessa a economia, porque os bancos passam a preferir emprestar ao governo do que oferecer condições razoáveis para os empreendedores. Segundo Ciro, a alegação de controle inflacionário para preservar altas taxas de juros não procede, porque a inflação brasileira está mais associada a fatores como variação cambial e preços administrados pelo governo.

E você compra essa bravata dele que os juros não controlam a inflação? O cara tá tentando desafiar uma teoria dominante há decadas, mas estudos empíricos que demonstrem a tese dele, nada.

Juros controlam inflação sim. Claro, quando elevados, também tenderão a elevar a dívida pública e a reduzir o investimento. Tudo isso é conhecido há muito tempo, e qualquer estudante de primeiro ano de economia vê isso num livro texto qualquer.

Claro, sempre podem ocorrer exceções (é economia, cazzo! :lol: ). Há um cenário extremo, que costuma ser chamado de dominância fiscal, que ocorre quando os instrumentos de política monetária já não se mostram mais eficazes, pois a inflação está sendo influenciada excessivamente pela dinâmica fiscal, que demanda mais e mais moeda para suprir suas demandas. Nesses casos, sob endividamento muito elevado, aumentar os juros pode ser perigoso pois corre o risco de exponencializar a dinâmica da dívida. Mas definitivamente não é nosso cenário agora (embora não estejamos livres de risco no futuro, com nossa dívida crescendo rapidamente como está).

Sobre o impacto de outros fatores, é óbvio que existem também. Contaminação via câmbio (o chamado pass-through) de fato ocorre, e os preços administrados também podem afetar o nível de preços. Tudo isso é trivial. Agora, dizer que esses são os principais fatores é uma afirmação que carece de investigação empírica.

Mas há outro ponto, que esse discurso dele parece ignorar: juros também afetam o câmbio. De maneira simples, maiores juros tendem a se associar com uma apreciação da moeda doméstica, o que reduz a inflação também por esse caminho. Baixar drasticamente a Selic (como se fosse mero passe de mágica) tenderia a depreciar a moeda, elevando o câmbio e aumentando assim o contágio inflacionário via pass-through. É tão básico que me surpreende um metido a sabichão como o Ciro ignorar isso (mentira, nem surpreende não).


Ele também já firmou o compromisso de realizar a inédita auditoria da dívida pública, além de lançar mão de recursos para administração dos prazos da dívida (não se confundem com "renegociação", anúncio que faria o mercado surtar).

Como assim inédita? A dívida pública é auditada periodicamente pelo TCU. E Já teve até CPI da dívida em 2010, inclusive contando com assessoria da tal Maria Lúcia Fatorelli (que encabeça a irresponsável "Auditoria Cidadã" e vive bradando por aí absurdos sobre contas públicas e depois fugindo de debates). A conclusão do relatório da CPI não aponta nenhuma ilegalidade ou irregularidade em relação à dívida pública.

É por essas ideias que Ciro fala muito em "aliança de quem trabalha com quem produz", escanteando os especuladores financeiros e rentistas, que são aqueles que (como eu, mas em escalas muito maiores :rofl:) tiram faturamentos do governo sem ser em troca de trabalho ou produção.

Quem compra títulos públicos está ajudando a financiar os gastos do governo. Qualquer governo depende de títulos públicos para se financiar, e quando ninguém mais quiser comprá-los é um sinal de que a coisa tá indo pro brejo. Tipo a Venezuela.

É claro que reduzir a canalização de recursos para títulos da dívida tem sua importância, mas não como objetivo em si, e sim como consequência. Consequência de redução da dívida e do déficit públicos, e redução gradativa dos juros, quando possível. E essas coisas precisam ocorrer juntas. Sem reduzir déficit e dívida, o espaço para reduzir os juros será restrito. E sem isso, nem adianta falar em escantear especuladores (sic).

Aliás, a demonização de especuladores hoje em dia está muito associada a discursos populistas, e envolve um sério desentendimento sobre o funcionamento de uma moderna economia de mercado e seus aspectos financeiros, o que leva muitas vezes a propostas que, na prática, se revelam incumpríveis ou desastrosas.
 
Luciana não sai candidata à presidência da República. Ela disse que o nome dela não é capaz de unir o partido no atual momento e está defendendo que o candidato do Psol seja o atual deputado Chico Alencar.
Acho mais provável que ela saia candidata à Câmara dos Deputados.
Que pena.
Obrigado pela informação. :)
 
Isso é quase um oxímoro :lol:
Para quem acredita que o único projeto viável atual é o Estado largar de mão a economia, né? :dente: Mas o projeto econômico que ele advoga é realmente antipático aos liberais. É uma política econômica com participação do Estado, baseada no desenvolvimento da infraestrutura e da produção industrial, como foi no período JK, mas obviamente adaptada ao cenário atual da economia nacional e global (daí cunhei "nacional-desenvolvimentismo atualizado").

Fëanor disse:
Eu acho curioso que esses objetivos genéricos sejam praticamente consenso entre qualquer político.
No geral não tem muito como um projeto responsável fugir disso: recuperação da sanidade fiscal para elevação do capital doméstico e eleição das áreas sociais prioritárias. Mas eu achei a segunda tarefa interessante, porque define com clareza os papéis na estratégia de desenvolvimento. Note que o do Estado é limitado à definição do projeto, coordenação e fomento. O papel central é atribuído à iniciativa privada.

Fëanor disse:
E você compra essa bravata dele que os juros não controlam a inflação? O cara tá tentando desafiar uma teoria dominante há decadas, mas estudos empíricos que demonstrem a tese dele, nada. Juros controlam inflação sim. Claro, quando elevados, também tenderão a elevar a dívida pública e a reduzir o investimento. Tudo isso é conhecido há muito tempo, e qualquer estudante de primeiro ano de economia vê isso num livro texto qualquer. Claro, sempre podem ocorrer exceções (é economia, cazzo! :lol: ). Há um cenário extremo, que costuma ser chamado de dominância fiscal, que ocorre quando os instrumentos de política monetária já não se mostram mais eficazes, pois a inflação está sendo influenciada excessivamente pela dinâmica fiscal, que demanda mais e mais moeda para suprir suas demandas. Nesses casos, sob endividamento muito elevado, aumentar os juros pode ser perigoso pois corre o risco de exponencializar a dinâmica da dívida. Mas definitivamente não é nosso cenário agora (embora não estejamos livres de risco no futuro, com nossa dívida crescendo rapidamente como está). Sobre o impacto de outros fatores, é óbvio que existem também. Contaminação via câmbio (o chamado pass-through) de fato ocorre, e os preços administrados também podem afetar o nível de preços. Tudo isso é trivial. Agora, dizer que esses são os principais fatores é uma afirmação que carece de investigação empírica. Mas há outro ponto, que esse discurso dele parece ignorar: juros também afetam o câmbio. De maneira simples, maiores juros tendem a se associar com uma apreciação da moeda doméstica, o que reduz a inflação também por esse caminho. Baixar drasticamente a Selic (como se fosse mero passe de mágica) tenderia a depreciar a moeda, elevando o câmbio e aumentando assim o contágio inflacionário via pass-through. É tão básico que me surpreende um metido a sabichão como o Ciro ignorar isso (mentira, nem surpreende não).
Duvido que conhecendo o currículo de Ciro você realmente acredite que ele ignora noções básicas de economia. Eu só não tenho a menor competência nem interesse na matéria para discutir contigo. Posso invocar o seu amor ao debate para pedir um favor? Ele tem batido muito nessa teoria de que a inflação não estouraria no Brasil se a taxa de juros sofresse uma redução mais radical. Se eu separar a palestra em que ele fundamenta isso com maior detalhes, você assistiria e formularia uma ou duas perguntas para refutá-lo? Ele palestrará aqui em Salvador no início de outubro, e eu as transmitirei.

Fëanor disse:
Quem compra títulos públicos está ajudando a financiar os gastos do governo. Qualquer governo depende de títulos públicos para se financiar, e quando ninguém mais quiser comprá-los é um sinal de que a coisa tá indo pro brejo. Tipo a Venezuela. É claro que reduzir a canalização de recursos para títulos da dívida tem sua importância, mas não como objetivo em si, e sim como consequência. Consequência de redução da dívida e do déficit públicos, e redução gradativa dos juros, quando possível. E essas coisas precisam ocorrer juntas. Sem reduzir déficit e dívida, o espaço para reduzir os juros será restrito. E sem isso, nem adianta falar em escantear especuladores (sic).
Mas é opondo-se a essa dependência de financiadores internos e externos que o projeto é centralizado na interrupção da desindustrialização e retomada da capacidade de o próprio país se financiar. É evidente que eu fui simplista demais para análise de um economista, só quis separar em que mais se concentra o discurso. Ciro Gomes participou do Plano Real, foi Ministro da Fazenda, prefeito e governador, todas experiências sem aventuras fiscais e com boa avaliação no geral, não creio que você teria tanto o que temer.

Fëanor disse:
Como assim inédita? A dívida pública é auditada periodicamente pelo TCU. E Já teve até CPI da dívida em 2010, inclusive contando com assessoria da tal Maria Lúcia Fatorelli (que encabeça a irresponsável "Auditoria Cidadã" e vive bradando por aí absurdos sobre contas públicas e depois fugindo de debates). A conclusão do relatório da CPI não aponta nenhuma ilegalidade ou irregularidade em relação à dívida pública.
"Inédita" foi achismo meu. Aí eu queria que você me explicasse. Tenho ouvido na mídia que a auditoria da dívida pública tem sido vetada sistematicamente, por Dilma, por Temer. Estamos falando de "auditorias" diferentes?
 
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ce sabe que a coisa tá feia quando começa a pensar em alckmin como uma boa opção.
 
"Prestar" para político é que nem "amor", é uma palavra muito forte.

Mas na conjuntura atual eu tenho achado tragável.
Eu não tenho essa aversão generalizada a políticos, não. É uma função que eu já tive muita vontade de exercer, só que faltou coragem, porque alguém bem intencionado tem que ter muito estômago para manter paz de espírito e para conseguir algum resultado mantendo-se limpo. Mas para o exercício do poder a única alternativa à barbárie é a política, e se tem um ou outro indivíduo que consegue trabalhar por muitos anos com seriedade nesse meio, independente de eu concordar ou não com seu alinhamento, merece meu respeito. Até que se prove algum envolvimento em sujeira, Alckmin é um deles.
 
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Eu acho que o tópico deveria ser reformulado para "Em quem você votaria para para vice-presidente?"

Sei que a Constituição não permite, mas depois desse Impeachment que permitiu ao Vice assumir o Governo sem nenhum voto, começo a olhar com mais "carinho" este cargo.
 
Eu acho que o tópico deveria ser reformulado para "Em quem você votaria para para vice-presidente?"

Sei que a Constituição não permite, mas depois desse Impeachment que permitiu ao Vice assumir o Governo sem nenhum voto, começo a olhar com mais "carinho" este cargo.
Considerando que metade dos presidentes eleitos na nossa democracia tosca sofreu impeachment, é uma boa olhar bem o vice mesmo!
 
O vice é como se fosse o brinde surpresa bônus de algo que você ganha numa promoção e caso venha assumir, você não sabe se será melhor, pior ou que tanto faz que dá na mesma.

Mas numa a eleição, temos a real possibilidade de saber com clareza quem é e poder procurar saber de seu histórico político, mas de modo geral, a grande maioria vota no candidato principal sem dar a devida importância que ele existe, tampouco saber se tem uma mínima afinidade e alinhamento político com o candidato titular. Aí depois, caso venha a assumir e decepcionar não adianta reclamar.

A gente falou de honestidade, motivações, alianças, eleitorado, mas não falou nada do que mais interessa, que é PROJETO de governo. Alguém está por dentro do que propõem os candidatos?

É por isso que só vou registrar voto na enquete quando finalmente houver uma melhor definição dos quadros políticos dos partidos, pois agora só temos potenciais candidatos, mas projeto que é bom mesmo...
 
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