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[Eleições 2018] Em quem você pretende votar para Presidente?

Em quem você vai votar para a Presidência da República no SEGUNDO TURNO?

  • Fernando Haddad (PT)

    Votos: 20 60,6%
  • Jair Bolsonaro (PSL)

    Votos: 8 24,2%
  • Branco/Nulo

    Votos: 5 15,2%

  • Total de votantes
    33
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
Amoedo infelizmente é o novo Eneas, não vai passar dos 3%

É bom que se diga que o melhor percentual do Eneas foi 7, 38% em 94 que rendeu um 3° lugar, mas que psicologicamente foi humilhante para quem estava abaixo dele e enterrou numa tacada só Quércia e Brizola de grandes disputas.
 
Eu até acho que o Amoedo tem muito potencial de crescimento. Mas é muito tarde para essa eleição de 2018.

Nessa, acho que deve ficar por volta dos 5%...
Mas pra 2022, acho que vai chegar muito forte.

2022??? Cara, tu é muito otimista. Saber que alguém acredita que o Brasil vá estar melhor após as eleições deste ano e com a economia prestes as explodir em todos os setores é algo a se pensar. De fato, João Amoedo só vai para o segundo turno caso as tropas de zumbis virtuais de Bolsonaro, Ciro e do PT causem estragos em seus candidatos a tal ponto que a rejeição deles dê margem para os candidatos nanicos crescerem e surpreenderem nas urnas.

Sendo bem funesto, se o Amoedo representar ameaça nas pesquisas, é claro que vão queimar ele ao ponto de sequer subir na pontuação. Um Liberal? Queimem esse demônio!
 
2022??? Cara, tu é muito otimista. Saber que alguém acredita que o Brasil vá estar melhor após as eleições deste ano e com a economia prestes as explodir em todos os setores é algo a se pensar. De fato, João Amoedo só vai para o segundo turno caso as tropas de zumbis virtuais de Bolsonaro, Ciro e do PT causem estragos em seus candidatos a tal ponto que a rejeição deles dê margem para os candidatos nanicos crescerem e surpreenderem nas urnas.

Sendo bem funesto, se o Amoedo representar ameaça nas pesquisas, é claro que vão queimar ele ao ponto de sequer subir na pontuação. Um Liberal? Queimem esse demônio!

É claro que eu tô considerando Bolsonaro presidente em 2018.
Se ganhar um Ciro Gomes ou um Haddad, esquece. Brasil será Venezuela 2.0

Se conseguirmos salvar a democracia no Brasil e continuarmos mandando os parasitas corruptos para a cadeia pela Lava-Jato, aprovarmos voto impresso e mantermos a liberdade de expressão... Adotando as medidas econômicas necessárias, reduzindo impostos e fazendo a reforma da previdência... Daí em 2022 acredito que o João Amoedo vai vir bem forte, comendo muito do eleitorado do próprio Bolsonaro. Parando de pingar dinheiro público pros sindicatos, também teremos um esvaziamento significativo dos movimentos esquerdistas, inclusive nas universidades.

Acho que o principal motivo da candidatura do Amoedo agora é dar um boost pras campanhas dos candidatos do Novo ao legislativo em todo o país. O Partido Novo vem crescendo muito no eleitorado de classe média/classe média alta. Embora não ache que para este ano consigam força o suficiente para eleger candidatos ao executivo, em 2022 acho que já vão ter absorvido quase que 100% do eleitorado que até em 2014 votava no PSDB.

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Última edição:
@Seiko, discordo de muitas de suas ilações sobre o que eu respondi, mas vou me ater ao tópico ou isso vai ficar muito cansativo. Também não vou mais alimentar essa comparação com Bolsonaro, mas só para concluir: ambos têm esse jeito explosivo, meio arrogante, e (arrisco) são bem intencionados dentro de suas concepções (realmente pretendem fazer aquilo que propagam, em vez de roubar ou instalar um projeto de poder). Mas acaba por aí né? Além das perspectivas opostas que eles têm sobre a maioria dos temas, sendo um progressista e outro conservador, existe um ABISMO de inteligência e experiência entre os dois. É insano comparar. Mas vou deixar os debates e as entrevistas no período eleitoral demonstrarem o que eu diria a mais.

Voltando à parte que interessa - as características que você aponta como pontos-chave:

Idoneidade, lisura, envolvimento em escândalos
Ciro:
- Número de inquéritos que respondeu por corrupção ou mau uso de dinheiro público, após ser deputado estadual, deputado federal, secretário, prefeito, governador, ministro de duas pastas: 0;
- Rejeitou as pensões de ex-prefeito, ex-governador, ex-parlamentar (o que lhe dariam em torno de 80 mil por mês), por considerar imorais;
- Também rejeitou moradia e carro oficial: usava os próprios;
- Patrimônio atual: um apartamento em Fortaleza e dois carros. Nenhum filho ou amigo pessoal ficou rico;
- Vários outros exemplos como o "presente" de Léo Pinheiro que mandou devolver.

Com tantos anos de experiência no meio do jogo sujo que é política, já tendo tido várias oportunidades de se corromper, vários cargos e candidaturas exposto aos ataques e cascas de banana de adversários políticos, eu me sinto confortável em acreditar que como presidente não vai ser diferente, e que a sua candidatura é de boa fé. Nunca vou sentir o mesmo por um "outsider" que nunca passou por nada disso.

cumprimento de promessas, transparência
Uma das ideias de reforma política que ele defende é a de que as propostas sejam registradas no TSE e vinculem o candidato. Não achei a entrevista em que ele disseca isso, mas tão logo achar posto aqui.

Se você dá pontos para isso e eventualmente se vir tendo que escolher entre Ciro e outro com que também não simpatiza, sugiro que assista às entrevistas com os candidatos de 2002 e também às de agora. Repare nas propostas: muito objetivas, comedidas, e o caminho apontado é normalmente baseado no que ele próprio já aplicou em outra experiência.

Se souber de alguma promessa não cumprida por ele também gostaria de saber. A namorada de um amigo meu está participando da equipe de comunicação dele. Tenho enviado muitas perguntas e críticas que tenho para responderem.

nível de envolvimento em coligações políticas (a merda entre PT/PMDB foi uma excelente escola)
Sabe quem criticou essa coligação à época? Ele sempre foi adversário dessa cúpula do PMDB. Denunciou Temer, Cunha, Padilha, Moreira Franco, e é processado por todos eles. Já garantiu que, se eleito, seu governo vai começar fazendo história porque vai ser a primeira vez que o PMDB será oposição. Os dois de que aceitou participar como ministro foram justamente os únicos que não usaram essa receita da coalizão: Itamar Franco e o primeiro mandato de Lula.

capacidade de gerenciar crises imediatas (identificar e sanar estados de emergência/calamidade, por exemplo)
Ótimo critério. Sabe por que Lula chamou Ciro para liderar a Transposição do São Francisco? A experiência com Fortaleza, que só não colapsou em seca porque sua gestão construiu um canal de 120km em 90 dias. Geraldinho podia ter pedido umas dicas.

E se você tiver interesse, eu indicaria as palestras que ele fez em dois dos estados mais críticos atualmente - Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro -, apontando quais são os grandes problemas e os caminhos de cada um para sair da crise. Impressiona o conhecimento que ele tem das especificidades regionais.

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Fora as coisas que eu citei, a gestão dele no Ceará foi reconhecidamente boa. Não é à toa que foi o governador mais popular do país à época. O estado cresceu de forma acelerada no meio da crise, virando manchete nacional. Ganhou prêmio da UNICEF por combate à mortalidade infantil (mérito que ele próprio divide com Tasso Jereissati). 77 das 100 melhores escolas do Brasil estão no Ceará. Sobral, reduto eleitoral dos Gomes, é modelo nacional em gestão pelos resultados. Deve ser a única "oligarquia" do planeta que é referência em educação (e que não tem rádio e TV próprios).

Aí vocês brincam que eu sou cirista. Claro que eu sou, velho! :rofl: Mas não é por simpatia. É porque desde que comecei a me identificar com suas opiniões já me inteirei de muito material dele, desde 1994, então realmente acumulei um conhecimento sobre a trajetória e os posicionamentos dele muito além das caricaturas. Não tenho nenhum compromisso com ele, apenas o admiro pelas qualidades que acho muito raras em políticos: a coerência que consegue preservar (inclusive se prejudicando muito eleitoralmente por isso) e o conhecimento profundo que tem dos variados temas que deveriam ser obrigação dos candidatos à presidência, mas é uma coisa que não vemos há muito tempo. E a integridade é só um requisito.

E é claro que existe o "ranço". Veja só: o que ele falou sobre recolher em asilo político um ameaçado de prisão política é a coisa mais natural do Direito Internacional. Mesmo eu tendo demonstrado que a declaração foi obviamente nesse sentido, o que se comprova pela atitude que ele tomou após a prisão transcorrer de acordo com os ritos, você ainda acha que eu estou passando panos quentes. Mas eu tenho certeza que se eu não o conhecesse e apoiasse sua candidatura (não tivesse um "ranço positivo"), não teria ido atrás do vídeo para entender: puxaria na memória o que sempre sai na mídia de "Ciro doidão" e decidiria que ele perdeu a sanidade há muito tempo. Idem naquele caso da "testosterona" de Marina, que o jornal postou na manchete uma declaração inversa à que ele realmente deu (e que estava correta no próprio conteúdo da matéria), mas que se eu puxasse de memória a pecha de "Ciro machista", teria acreditado de primeira. E muitas outras.

Mas o melhor exemplo foi o que você trouxe: a cidadã "querendo tratamento". O vídeo só mostra ele fazendo perguntas, aparentemente tentando entender o que ela quer, e ela não pede absolutamente nada, Seiko: a única coisa que ela faz é um protesto contra a copa do mundo. A imagem negativa que você já tem dele fez você enxergar "uma filha cuja mãe está morrendo numa fila de hospital". Veja a partir do 1:30 a versão que o próprio Ciro dá, que é condizente com o que aparece no vídeo.

Se eu gosto da forma como ele debocha dela? Acho detestável. Mas dentro da coerência que eu tenho sustentado: o que eu exijo é competência. É realização que devolve a dignidade, não simpatia ou demagogia. É exatamente o que aconteceu naquele caso: Ciro assumiu a secretaria de saúde num estado caótico, prometeu (lembra desse critério?) e em 90 dias resolveu. É ISSO que a gente tem que cobrar.
 
Última edição:
Essa corrida pré-eleitoral tá sendo divertida. Puxando aqui todos os nomes que já foram aventados, mais ou menos na ordem:

- Lula
- Marina
- Bolsonaro
- Caiado
- Ciro
- Álvaro Dias
- Dória
- Alckmin
- Collor
- Huck
- Rodrigo Maia
- Meirelles
- Manuela D'Ávila
- Flávio Rocha
- Amoêdo
- Boulos
- Joaquim Barbosa
- Aldo Rebelo
- Rabello de Castro (editado)
- General Mourão (editado)

A hesitação de Temer tô considerando o mesmo nível humorístico de Dr. Rey. :lol:
 
Última edição:
Essa corrida pré-eleitoral tá sendo divertida. Puxando aqui todos os nomes que já foram aventados, mais ou menos na ordem:

- Lula
- Marina
- Bolsonaro
- Caiado
- Ciro
- Álvaro Dias
- Dória
- Alckmin
- Collor
- Huck
- Rodrigo Maia
- Meirelles
- Manuela D'Ávila
- Flávio Rocha
- Amoêdo
- Boulos
- Joaquim Barbosa
- Aldo Rebelo

A hesitação de Temer tô considerando o mesmo nível humorístico de Dr. Rey. :lol:

A ordem da lista tá errada, tem de separar em blocos de quem-apoia-quem e quem-vai-queimar-quem para o segundo turno. Primeiro turno é só fantasia e ficção.
 
Essa corrida pré-eleitoral tá sendo divertida. Puxando aqui todos os nomes que já foram aventados, mais ou menos na ordem:

- Lula
- Marina
- Bolsonaro
- Caiado
- Ciro
- Álvaro Dias
- Dória
- Alckmin
- Collor
- Huck
- Rodrigo Maia
- Meirelles
- Manuela D'Ávila
- Flávio Rocha
- Amoêdo
- Boulos
- Joaquim Barbosa
- Aldo Rebelo

A hesitação de Temer tô considerando o mesmo nível humorístico de Dr. Rey. :lol:
Faltou Paulo Rabello de Castro, que substituiu a Wasmália na presidência do IBGE e saiu meses depois pra presidência do BNDES...
https://www1.folha.uol.com.br/poder...stro-deixa-bndes-para-disputar-eleicoes.shtml
 
A ordem da lista tá errada, tem de separar em blocos de quem-apoia-quem e quem-vai-queimar-quem para o segundo turno. Primeiro turno é só fantasia e ficção.
Errada pelo seu critério. Eu pus em ordem cronológica, pelo tempo que cada nome começou a despontar como possível candidato (ou que EU ouvi, pelo menos).

Faltou Paulo Rabello de Castro, que substituiu a Wasmália na presidência do IBGE e saiu meses depois pra presidência do BNDES...
https://www1.folha.uol.com.br/poder...stro-deixa-bndes-para-disputar-eleicoes.shtml
:joinha: Nem conhecia esse. Editado.
 
Pesquisa para o governo de São Paulo: (24/04/2018, fonte)
  • João Doria (PSDB): 24%
  • Paulo Skaf (MDB): 19%
  • Luiz Marinho (PT): 4%
  • Márcio França (PSB): 3%
  • Rogério Chequer (Novo): 2%
  • Lisete Arelaro (Psol): 1%
  • Alexandre Zeitune (Rede): não pontuou
  • Branco/nulo: 37%
  • Não sabe/não respondeu: 11%
Pesquisa para as vagas de senador por São Paulo: (24/04/2018, fonte)
  • José Luiz Datena (DEM): 33%
  • Eduardo Suplicy (PT): 32%
  • Marta (MDB): 25%
  • Pastor Marco Feliciano (PSC): 14%
  • Aloysio Nunes (PSDB): 11%
  • José Aníbal (PSDB): 6%
  • Jilmar Tatto (PT): 4%
  • Brancos e nulos: 46%
  • Não sabem ou não responderam: 11%
Para o Senado parece que o candidato do Novo é Christian Lohbauer. Mas pô, procurei no site e não achei nenhum artigo mais ou menos claro sobre quem são os candidatos no Novo, tive que usar o google, e ainda assim só achei o que estava procurando (senador por São Paulo) e não um texto mais geral sobre os candidatos... Fiquei com a impressão que a campanha do Novo está bem amadora, não me espanta que João Amôedo esteja tão baixo nas pesquisas presidenciais...

E esses candidatos do Senado, hein? Para governador dá pra votar em um candidato nanico e meio que lavar as mãos, afinal tem segundo turno... Mas pra senador isso é quase que jogar o voto fora... PT e PMBD eu dispenso logo de cara, mas Datena, Feliciano e Aloysio Nunes também é foda de votar...

Pesquisa presidencial mais atual, pra deixar registrado: (14/05/18, fonte)
  • Jair Bolsonaro (PSL) – 18,3%
  • Marina Silva (Rede) – 11,2%
  • Ciro Gomes (PDT) – 9,0%
  • Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,3%
  • Alvaro Dias (Podemos) – 3,0%
  • Fernando Haddad (PT) – 2,3%
  • Fernando Collor (PTC) – 1,4%
  • Manuela D´Ávila (PCdoB) – 0,9%
  • Guilherme Boulos (Psol) – 0,6%
  • João Amoêdo (Novo) – 0,6%
  • Henrique Meirelles (MDB) – 0,5%
  • Flávio Rocha (PRB) – 0,4%
  • Rodrigo Maia (DEM) – 0,4%
  • Paulo Rabello de Castro (PSC) – 0,1%
  • Branco/Nulo – 29,6%
  • Indecisos – 16,1%
 
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Manifesto prega união do centro por agenda reformista
Texto assinado por FHC fala em mobilização por ‘polo democrático’; grupo vê pré-candidato tucano como nome ideal para liderar bloco
Pedro Venceslau , O Estado de S.Paulo
1
7 Maio 2018 | 05h00
Fonte: Estadão
- Link para matéria

Em uma tentativa de evitar a fragmentação dos partidos do “centro” na eleição presidencial, lideranças de PSDB, DEM, MDB e PTB uniram esforços para articular um palanque único na disputa. O movimento conta com a chancela do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

FHC, o chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e o deputado Marcus Pestana (MG), secretário-geral do PSDB, são os primeiros signatários do manifesto intitulado “Por um polo democrático e reformista”, que será lançado em um evento na última semana de maio. O documento defende uma “urgente unidade política nas eleições”.

O projeto surgiu na semana passada, em um jantar na casa do deputado Heráclito Fortes (DEM-PI), em Brasília. Também participaram do encontro o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS-PE), o ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-PE) e os deputados Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), Danilo Forte (PSDB-CE), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Benito Gama (PTB-BA), além de Pestana.

O movimento surge no momento que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenta formar um bloco partidário para isolar uma possível aliança eleitoral entre o Palácio do Planalto e o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à Presidência da República.

A maioria do grupo entende que Alckmin é, hoje, o nome com mais condições de liderar o bloco, apesar de patinar nas pesquisas de intenção de voto. A cabeça da chapa, porém, não será discutida em um primeiro momento.

“Depois do lançamento, vamos buscar em junho bilateralmente cada um dos candidatos. Esse campo vai dos liberais, como João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), passa por Paulo Rabelo de Castro (PSC), Rodrigo (Maia), Alckmin e Alvaro Dias (Podemos) – e, no limite, vai até a Marina Silva (Rede)”, disse Pestana.

Perigo. O manifesto, que foi obtido pelo Estado, afirma que essa eleição será a mais “complexa e indecifrável” desde a redemocratização. O texto alerta, sem citar nomes, para o risco de uma disputa polarizada entre um candidato de esquerda e o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que lidera as pesquisas de intenção de voto no cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“À direita, se esboça o surgimento inédito de um movimento com claras inspirações antidemocráticas. À esquerda, um visão anacrônica alimenta utopias regressivas de um socialismo autoritário”, diz o documento. Em outro trecho, o texto afirma que a união das forças do “polo democrático” é essencial para que o futuro “não seja espelhado em experiências desastrosas como a vivenciada pelo povo venezuelano”.

O manifesto também prega reforma previdenciária, “descentralização radical”, com fortalecimento do poder local, e uma mudança estrutural no sistema tributário que promova o ajuste fiscal sem aumentar impostos.

Almoço. A bancada de deputados do PSDB participou nesta quarta-feira, 16, de um almoço na casa do presidente da Câmara. Na ocasião, o deputado Marcus Pestana apresentou uma planilha com os números do primeiro turno da eleição presidencial de 1989 para reforçar os riscos da fragmentação do centro. “Lula foi para o segundo turno com 16,6% dos votos. Brizola teve 16% e Mário Covas teve 11%”, disse o tucano.

Pestana argumentou que se os cinco candidatos com o mesmo perfil em 1989 – Guilherme Afif Domingos, Aureliano Chaves, Roberto Freire, Ulysses Guimarães e Mário Covas – tivessem se unido no primeiro turno, o resultado seria outro.

“Com mais 6%, Covas iria para segundo turno, teria grandes chances de ser eleito o presidente da República”, afirmou Pestana. Naquele ano, Fernando Collor de Mello derrotou Lula no segundo turno.

“Perguntei ao Rodrigo Maia e ao Alvaro Dias se vamos aprender com a história ou repetir os erros do passado”, afirmou Pestana.​
 
Última edição:
Tá difícil pra mim decidir os votos do Legislativo também. Eu tinha a intenção de votar em legenda, já que me identifiquei com o projeto que o PDT está desenhando, mas quando fui ver os candidatos que poria para dentro refuguei logo. Talvez vote na legenda do PSOL para Deputado Federal, porque costumo concordar com o que eles defendem, e para Deputado Estadual vou dar uma pesquisada. Para o senado ainda não sei quem serão os candidatos na Bahia.

Para governador devo votar na reeleição de Rui Costa mesmo, porque no geral faço uma boa avaliação do governo dele. Vai ser um voto contra a minha própria categoria de servidores públicos - se eu anunciar esse voto por lá serei execrado -, mas a gente tem que tentar não olhar só pro próprio umbigo, né...
** Posts duplicados combinados **
O manifesto também prega reforma previdenciária, “descentralização radical”, com fortalecimento do poder local, e uma mudança estrutural no sistema tributário que promova o ajuste fiscal sem aumentar impostos.​
Taí uma coisa interessante. Ciro, que teoricamente estaria no "polo oposto" a essa aliança (centro-esquerda x centro-direita), defende o mesmo: reforma previdenciária (embora com critérios diferentes dos atuais, progredindo para um sistema de capitalização) e redesenho do pacto federativo, com maior empoderamento dos estados e municípios. A diferença está só na concepção de reforma tributária, porque ele defende a instituição de imposto sobre lucros e dividendos (só o Brasil e Estônia não tributam) e o aumento da alíquota do imposto sobre heranças das faixas mais altas, concomitante a uma redução nos impostos sobre o consumo.

Pelo menos é um alento, porque em algumas coisas importantes parece haver um consenso entre as candidaturas sérias, seja lá quem vença.
 
Ciro defende o mesmo com respeito à reforma da previdência? Pelo que entendo esse "centro" aí ao redor do Alckimin defende a reforma essencialmente como é colocada pelo governo Temer, e o Ciro teria "divergências graves" (pra variar...) com isso, não haveria um consenso...
 
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