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Eleições de 2022

Em quem você vai votar no segundo turno?

  • Lula

    Votos: 28 90,3%
  • Bolsonaro

    Votos: 3 9,7%

  • Total de votantes
    31
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
O Bial nem tinha perguntado sobre isso, ele decidiu colocar essa informação no meio da resposta como quem não quer nada.
 
É, sei lá, seja feliz. De toda forma, realmente me pareceu muito aleatório, como uma declaração que fizeram uma vez aqui no fórum, há muitos anos, tipo, do nada.
 
Ele decerto estava querendo ganhar visibilidade nacional já com o olho nas prévias do PSDB e a eleição de 2022. Vejam como ele agora aparece em manchetes dos jornais, nas capas e tudo; quando antes só aparecia se o leitor fosse buscar as informações do RS. Não foi à toa que alguém até chegou a declarar, neste mesmo tópico, que nem sabia quem era Eduardo Leite: ele não tinha essa visibilidade. Os governadores de Rio e SP estão sempre com essa vantagem, pois as notícias dos seus estados costumam ser tratadas como de relevância nacional, e isso lhes dá constante ibope (para o bem e para o mal).

Não surpreendeu ninguém a declaração, porque aqui já todos sabíamos, mas como jogada de marketing parece ter surtido o efeito pretendido. Em algum lugar até chegaram a contabilizar que em 12h ele tinha ganho 96 mil novos seguidores no Instagram :lol:
 
Se os planos do Dudu Milk funcionarem, ele não apenas consegue ser o candidato do PSDB como também tira o terceiro lugar do Ciro Gomes. Não há a menor dúvida de que, com ele no páreo, o Ciro não terá condições de, mesmo com a intensificação ortodoxa/liberal (Benevides, né, mores?) do seu plano para a macroeconomia, disputar contra um candidato do PSDB que, ao fim e ao cabo, continua sendo, aos olhos da imprensa e de boa parte do empresariado (tá, voltou a ser, depois do fiasco Bolsonaro), moderado e liberal, na medida certa.
 
Se os planos do Dudu Milk funcionarem, ele não apenas consegue ser o candidato do PSDB como também tira o terceiro lugar do Ciro Gomes. Não há a menor dúvida de que, com ele no páreo, o Ciro não terá condições de, mesmo com a intensificação ortodoxa/liberal (Benevides, né, mores?) do seu plano para a macroeconomia, disputar contra um candidato do PSDB que, ao fim e ao cabo, continua sendo, aos olhos da imprensa e de boa parte do empresariado (tá, voltou a ser, depois do fiasco Bolsonaro), moderado e liberal, na medida certa.
Curti o post mais pela empolgação do Game of Thrones Br. De fato foi uma declaração aleatória e de certa forma apelativa, mas o momento realmente pede que os candidatos tenham mais pegada (no pun intended). É até mesmo interessante imaginar os desdobramentos dessa declaração em futuros debates ou entrevistas, tendo em vista que o Bolsonaro não tem filtro e pode muito provavelmente soltar declarações que aumentem ainda mais a antipatia do eleitorado. Realmente, um bom movimento.
 
Não sei se o PSDB é tudo isso aí, não. Ao menos em 2018 ele ficou bem atrás do Ciro nos votos, quando optou por lançar o Picolé de Chuchu. Claro que tanto o Dória quanto o Leite devem ser candidatos bem mais convidativos ao voto do que o Alckmin, mas ainda assim... Foi uma queda muito brusca entre 2014 e 2018 (na eleição presidencial, ao menos). :think:
 
mesmo com a intensificação ortodoxa/liberal (Benevides, né, mores?)...
:ahn?:

1. Benevides é bem mais keynesiano e desenvolvimentista do que liberal;
2. Ele já era o coordenador do programa econômico de Ciro desde 2018.

Você quis se referir à adesão de Paulo Rabelo de Castro?
 
1. Benevides é bem mais keynesiano e desenvolvimentista do que liberal
Bom, aqui, temos interpretações diferentes. A meu ver, ele é mais pré-keynesiano do que keynesiano propriamente dito. Discursivamente, ele se foca, bastante, na questão de fundos emprestáveis; alavancar investimentos privados...
2. Ele já era o coordenador do programa econômico de Ciro desde 2018.
Eu não quis dizer que ele ENTROU agora, Eriadan. Eu quis dizer que a ideia é intensificar para conseguir abarcar parte dos liberais, entendeu? Eu fiz menção ao movimento do Ciro de tentar se colocar, cada vez mais, como uma opção tanto para quem não vota no Bozo quanto para quem não vota no Lula.
 
Bom, aqui, temos interpretações diferentes. A meu ver, ele é mais pré-keynesiano do que keynesiano propriamente dito. Discursivamente, ele se foca, bastante, na questão de fundos emprestáveis; alavancar investimentos privados...

Eu não quis dizer que ele ENTROU agora, Eriadan. Eu quis dizer que a ideia é intensificar para conseguir abarcar parte dos liberais, entendeu? Eu fiz menção ao movimento do Ciro de tentar se colocar, cada vez mais, como uma opção tanto para quem não vota no Bozo quanto para quem não vota no Lula.
Ah tá, é que deu a entender que existia uma intensificação ortodoxa/liberal representada pelo Benevides...

O fato é que é um programa econômico bem "à esquerda", porque foca muito no Estado como fomentador e coordenador estratégico das ações econômicas - mas a consolidação do passivo das empresas privadas para se tornarem o propulsor da recuperação da atividade econômica é basilar, mesmo. O programa do PT é menos "ortodoxo/liberal"?
 
Eriadan disse:
O programa do PT é menos "ortodoxo/liberal"?
Você sabe, muito bem, que não é. Mas eu vejo uma diversidade maior na opinião dos economistas que flutuam perto do PT. A diferença, a meu ver, está no fato de que o Lula tem mais habilidade (é um político melhor; para o bem e para o mal) para lidar com certas coisas, e para articular, do que o Ciro. Mas aí a gente vai entrar numa infrutífera discussão. Você é cirista, e eu sou petista. Isso não vai mudar.


Sobre o Leitinho:

Eu acredito que agora poderemos averiguar como o PSDB se sai após o "Efeito Bolsonaro". É aquela história: a gente não se esqueceu do BolsoDória, mas isso não muda o fato de que, no momento certo, o movimento do Dória de se colocar contra o negacionismo do presidente foi muito acertado. Nesse sentido, depois do show de horrores que tem sido o Governo Bolsonaro (com o qual o PSDB compactua, como bem sabemos; mas isso ele resolve, num piscar de olhos), pode ser que o PSDB consiga recuperar a imagem de moderado, já que, agora, ele não ocupa o outro lado da polarização* contra o PT. E, se o Dudu Milk conseguir se viabilizar como candidato, de quebra ainda consegue trazer para o seu lado gente que defende as mesmas pautas torpes que ele (Menino Milk está à direita do Dória hahaha), mas tem um quê de progressismo, quando se trata de orientação sexual.

*Odeio a narrativa de polarização Lula x Bolsonaro, mas não vou desenvolver essa ideia, agora, porque tô morrendo de frio, e com preguiça. Adoro política, mas quero aproveitar o resto da tarde para ler um cadinho.
 
Como a notícia também traz informações sobre intenção de votos, resolvi trazer pra este tópico aqui:


Cenário eleitoral​

A pesquisa CNT/MDA também questionou os entrevistados em quem eles votariam caso as eleições presidenciais do ano que vem fosse hoje. O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto, com 41,3%, enquanto Bolsonaro tem 26,6%.

O ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), por sua vez, registrou 5,9%, o mesmo patamar do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.

Se Bolsonaro for candidato a presidente no ano que vem, 22,8% disseram que votariam nele com certeza e 11,6% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 61,8% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 0,4% disse não conhecê-lo ou saber quem é.

Se Lula confirmar a candidatura a presidente no ano que vem, 35,4% disseram que votariam nele com certeza e 17,1% disseram que poderiam votar nele. Por outro lado, 44,5% disseram que não votariam nele para presidente de jeito nenhum e 0,1% disse não conhecê-lo ou saber quem é.

Se a eleição para presidente fosse hoje, 52,6% votariam em Lula e 33,3% disseram que votariam em Bolsonaro, no caso de uma disputa no segundo turno entre os dois candidatos. Para este cenário, 11,5% votariam branco ou nulo.

Em outra simulação de segundo turno, Ciro aparece com 43,2% contra 33,7% de Bolsonaro. Para este cenário, 18,8% votariam branco ou nulo.

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.
 
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