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Eleições municipais de 2020

  • Criador do tópico Criador do tópico Haran
  • Data de Criação Data de Criação
E novamente em Sampa, Suplicy se garantiu na única bóia política flutuante que permite a ele ainda ter uma sobrevida política: ser vereador.
 
@Haran Alkarin é serio que tu apoia o Doria que deu ração para as crianças na época que era prefeito, contrariando as leis do município que o obrigava a dar alimentos em natura para as crianças, é serio?
 
São mais 4 anos cantando Bob Dylan lá na Câmara. Essa parte dele eu até gosto :lol:
Quando ele perdeu a eleição para Senador, e cantou Blowin' In The Wind, eu quis abraçá-lo e não soltar nunca mais. Esse velhinho é muito amor!

 
Mas o migo Haranziz é um FDP debochado da porra, mesmo, hein? :disgusti:

A sorte dele é que a cafeína ainda não bateu, então estou meio lerda. Tá, se não estivesse lerda, eu não iria xingá-lo também, não. Vou ali pegar mais café.

*=*=*=*

Pessoal, como foram os debates de ontem?
 
Vi algumas coisas aleatórias no Twitter que me fizeram crer que sim. Gente falando que fulano não apresentou proposta; gente falando do Crivella se vangloriando de ter tirado dinheiro do Carnaval (eu queria saber como o Paes reagiu a isso hahaha); gente falando que a Manu tinha feito proposta, não lançado notícia falsa.... 'sas coisas.
 
É, a Manuela já obteve no primeiro turno quase todos os votos que conseguia. Agora vai angariar os votos da Melchiona e da Brizola, no máximo. Os eleitores do Marchezan vão de Melo, e os dos demais provavelmente.
 

Boulos diz que problema da previdência em São Paulo é a falta de concursos públicos​

Cenário: Declaração de Boulos sobre Previdência causa tempestade entre economistas​

Em sabatina do ‘Estadão’, candidato do PSOL disse que fazer concurso é uma forma de arrecadar mais para a Previdência e equilibrar a conta com inativos​
Marcelo Godoy, O Estado de S.Paulo​
18 de novembro de 2020 | 22h35​
Se Bruno Covas queria colar em Guilherme Boulos a marca de inexperiente não poderia esperar, pelas reações de economistas, um presente melhor do que a declaração do candidato do PSOL na sabatina do Estadão. Um dia após o economista e colunista do jornal Pedro Fernando Nery escrever que a Previdência Municipal deve receber a atenção dos eleitores por ser uma ameaça invisível à cidade, Boulos disse que fazer concurso é uma forma de arrecadar mais para a previdência e equilibrar a conta com inativos.​
A declaração desencadeou uma tempestade. Nery escreveu no Twitter: "Reduz o déficit financeiro, mas aumenta muito a despesa da cidade (o servidor contribui com até 14%, mas isso é um sétimo do que a Prefeitura gasta com o seu salário)." E completou: "Aumenta o déficit atuarial, salvo se houver reforma (déficit atuarial aumenta porque, sem reforma, o novo servidor vai receber benefícios no futuro)."​
Já Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central (2003-2006), no primeiro governo Lula, fez um comentário cáustico. "Como é que ninguém pensou nisso antes?! Gênio, gênio! Se dobrarmos o número de funcionários eliminaremos o déficit; imaginem se decuplicarmos...".​
Outra manifestação foi da economista Elena Landau, que retuitou o artigo de Nery no Estadão. Mais cedo, ironizou: "Vamos gastar muito porque quem sabe o gasto pode gerar mais imposto. Gostei. Não sou paulista, mas eu até votaria em Boulos só para ver a mágica sendo feita."​
As críticas levaram a economista Laura Carvalho, que participou do programa econômico de Boulos em 2018 para Presidência, a escrever: "Do ponto de vista estritamente contábil e de curto prazo, é verdade que o déficit do sistema previdenciário cai quando mais gente contribui pro sistema. Mas é claro que isso também acarretaria um custo maior com salários de servidores e aposentadorias futuras". E concluiu: "Sou a favor de ajustar essas coisas no próximo debate, pois é enganoso, mas achei que o Guilherme avançou muito em outras respostas de economia".​
(...)​
Por fim, o professor Thomas Conti, do Insper, disse: "Cobrir previdência dos servidores contratando mais servidores é claramente uma bomba relógio." Boulos tem agora o desafio de convencer o eleitor de que a proposta foi "tirada do contexto" e não uma "bomba relógio".​


Boulos quis desconversar, falando que é necessário ver todo o contexto, e que se expressou mal...[1] mas nada a ver: a fala é claríssima, sem nuances de significado, disse exatamente o que pareceu dizer... que é mais uma bobajada no campo da economia e finanças, típica da esquerda anti-liberal: vide a negação do déficit da previdência, a supervalorização do papel exercido pelos juros da dívida,[2] a preferência por teorias econômicas heterodoxas,[3][4] e por aí vai.

Essa eleição aí já tá ganha, não é dessa vez que essa esquerda obscurantista vai prevalecer, mas deixo aqui registrado para futuras autorreferências em 2022. :hxhx:
 
Última edição:
Se tem algo que me deixa desconfortável são estas pesquisas que apontam um favorito. Ainda tem uma semana de suspense até saber quem sentará na cadeira de Porto Alegre. Eu já não gostava da Manuela, depois que usou a morte de uma pessoa na saída do Carrefour na propaganda política, piorou.
 
O Boulos está ganhando números nos mais jovens. Até está jogando Among Us na internet para atrair atenção. Não acredito que isto seja o suficiente para vencer.
 
Aqui no Rio a gente gosta mesmo é de bandido raiz. Essa coisa de bandido de Cristo é muito demodé.
 

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