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Clube de Leitura [Enquete] Escolha do 27º livro

Qual será o 27º livro a ser lido no Clube de Leitura?

  • A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy - Laurence Sterne

    Votos: 0 0,0%

  • Total de votantes
    14
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
Está aberta a enquete, pessoal.
Vocês podem usar o tópico, também, para fazer propaganda do seu livro preferido e convencer os demais a votarem nele, etc. Os votos podem ser mudados. A enquete fecha em 5 dias.
 
Votei no Memórias Póstumas porque acho que está na hora de reler esse livro e com calma. Discutir na minúcia os capítulos com vocês com certeza vai ajudar a enriquecer essa leitura.

Leria também tranquilamente A sangue frio e nem tranquilamente, mas leria A vida e as opiniões do cavalheiro, Tristram Shandy. Se significar não ler Dragões de Éter, que não lerei de qualquer forma, mudo meu voto para o clube sair com outra leitura, rs.
 
Recorro aos universitários :hxhx:

No mês de março, dedicado às mulheres, é essencial disseminar exemplos de figuras femininas, sejam elas fictícias ou reais e, nesse caso, ambas. Jane Eyre é a obra de estreia da renomada escritora inglesa, Charlotte Brontë, publicada em 1847. Brontë cria Jane Eyre, uma personagem forte e destemida em um contexto opressor, um exemplo de heroína. A autora publica seu livro na Era Vitoriana, meados do século XIX, causando indignação na sociedade patriarcal e regrada da época. A obra se faz extremamente compatível com a realidade atual, mesmo com o passar de quase dois séculos, pois as mulheres ainda precisam se provar heroínas para viver com liberdade.


A criadora da Jane Eyre, Charlotte Brontë, nasceu em 1816 e cresceu em Haworth, no condado de Yorkshire, na Inglaterra. Ela perdeu a mãe e duas irmãs mais velhas, crescendo, portanto, com o pai, duas irmãs mais novas, Emily Brontë e Anne Brontë, e o irmão Branwell. Os irmãos cresceram inseridos em um cenário gótico, uma região fria, úmida e com vento constante, que originou mentes criativas e o hábito da escrita. As irmãs Brontë, em 1946, publicaram uma coleção de poemas sob os pseudônimos, o que era comum às mulheres na época, de Currer, Ellis e Acton Bell. Em seguida, sob os mesmos pseudônimos, publicaram os romances “Jane Eyre”, de Charlotte, “O Morro dos Ventos Uivantes”, de Emily Brontë, e “Agnes Grey”, de Anne Brontë. Elas iniciam suas carreiras de escritoras com nomes masculinos e, apenas depois de terem o trabalho reconhecido, revelam as reais identidades.


A personagem de Charlotte, Jane Eyre, perde os pais quando bebê, e é criada pela esposa do tio, que também morreu. É retratada nos primeiros capítulos uma constante humilhação para a personagem, pois são impostos a ela comportamentos e valores que não são do seu caráter. A consideram uma criança maldosa e sem um futuro digno por não conseguir conter supostos impulsos maliciosos de sua alma. Conhecemos, assim, o primeiro e mais marcante desafio da heroína, muito atual para as mulheres de qualquer século: necessidade de autoafirmação constante.


“Não sou um pássaro, e não fui presa em uma armadilha. Sou um ser humano livre com minha vontade independente”. Essa é uma frase escrita por Brontë para Jane, que mostra duas características da personagem. A primeira, é que não se identifica com a vitimização. A segunda, sua consciência de que seus sentimentos, vontades e objetivos devem ser levados em consideração sem que sejam anteriormente impostos a ela, mas originados de si própria.


As mulheres precisam provar à sociedade constantemente que a luta contra o patriarcado não é vitimização e, quando querem impor suas vontades e desejos, devem provar não só para a sociedade, mas para si mesmas que essas vontades são pertencentes a elas. Isso porque as imposições e falas resultantes de valores patriarcais são tão normalizados que contraria-los parece impossível. O machismo é intrínseco na sociedade de forma que as mulheres precisam praticar a autocrítica e policiamento de seus comportamentos e desejos constantemente para compreender em que momento estão reproduzindo atitudes tóxicas. E, depois desse processo, precisam explicar tudo aos homens. Jane é uma mulher que enfrenta rótulos e suposições sobre seu caráter com coragem, honestidade, senso de justiça e franqueza. A leitura do romance traz uma jornada de autoconhecimento de uma personagem feminina incomum no contexto da época, gerando uma mudança significativa na ficção produzida no período.


É relembrado o fato de Jane Eyre ser uma figura feminina incomum, mas a jornada interior traçada por ela é, na realidade, comum. O espanto dos leitores da Era Vitoriana é advindo da narrativa em primeira pessoa de uma personagem feminina, que conta como foi seu processo de crescimento e evolução, como ela estudou, trabalhou e influenciou pessoas sendo ela mesma, traçando o próprio destino e lutando por aquilo que acreditava. A reação ao romance pode não ser a mesma no século XXI, mas ainda assim é uma obra revolucionária. Isso porque é, ainda, novidade para as mulheres a ideia de que é possível determinar o próprio destino e lutar para conquista-lo. A independência e autossuficiência para as mulheres ainda é algo novo.


No mês de março é preciso que as mulheres lembrem da força que têm para encarar seus desafios. O dia 8 nunca foi, ou será, esquecido por marcar a luta por direitos, por marcar como heroínas existem na vida real. A heroína fictícia Jane Eyre ensina que ser livre é fazer as próprias escolhas a partir das próprias vontades. A heroína não-fictícia, Charlotte Brontë, ensina que acreditar em si, na própria capacidade e competência, é um ato revolucionário. Mulheres, sejam todos os dias revolucionárias!

 
Cadê o resto do povo que participa do Literatura para votar? Mavz sumiu. Tá tudo bem com ele? Tô preocupada. @Mavericco , dê notícias! @Indu venha votar em qualquer trem, aqui! (Vai votar em Dragões de Éter hahahhahaha). @Finarfin bora votar num trem, migo! @Mercúcio não vai ter como você votar em Dom Casmurro, migo, sinto muito. @Níra se você não vier, logo, votar no livro do seu homi, ele vai te matar. Quem mais ainda não viu o tópico, hein?​
 
Cadê o resto do povo que participa do Literatura para votar? Mavz sumiu. Tá tudo bem com ele? Tô preocupada. @Mavericco , dê notícias! @Indu venha votar em qualquer trem, aqui! (Vai votar em Dragões de Éter hahahhahaha). @Finarfin bora votar num trem, migo! @Mercúcio não vai ter como você votar em Dom Casmurro, migo, sinto muito. @Níra se você não vier, logo, votar no livro do seu homi, ele vai te matar. Quem mais ainda não viu o tópico, hein?​
Calma que tem cinco dias. 😇
 
Estou em dúvida entre Machado e Sterne porque são os dois que já tenho néam (prioridades). Draccon seria loucura. E Capote, desde que vi o filme com o Phillip Seymour Hoffman, me despertou zero vontade de ler. Me aparenta ser um picolé de chuchu literário (preconceitos). A póbi da Jane Ér vai ficar pro futuro. :P
 
Quem sabe quando chegar a vez da Jane Eyre, eu leio junto rs

Sou apaixonado pela Jane desde que vi a mini série da BBC quando era criança
 
Para você tentar ganhar um voto, acho que sim.
Boa sorte. :hihihi:
Pronto, tá aqui, então, a versão preguiçosa, cortesia do ChatGPT :P

"Jane Eyre" é um romance crucial para explorar temas universais e complexos, como a busca por identidade, justiça social e o papel da mulher na sociedade vitoriana. Charlotte Brontë habilmente tece uma narrativa envolvente que transcende as convenções da época, dando voz a uma protagonista forte e independente. A jornada de Jane, marcada por desafios e autodescoberta, ressoa ainda hoje, destacando a atemporalidade da obra. Além disso, o estilo de escrita de Brontë destaca-se pela profundidade psicológica dos personagens e pela habilidade em criar atmosferas intensas, contribuindo para a relevância duradoura de "Jane Eyre" na literatura.
 
Estou em dúvida entre Machado e Sterne porque são os dois que já tenho néam (prioridades).
Eu votei no Sterne por nunca ter lido, mas nem vou tentar te convencer a votar nele, pois sei que a vida do Tristram Shandy não deve ser nada fácil de encarar. É algo que eu decidi que farei, neste ano, mais por ser machadiana do que por ter um incontrolável interesse na escrita do Sterne, admito.​
Quem sabe quando chegar a vez da Jane Eyre, eu leio junto rs
Qualquer que seja o livro que vencer, cê vai ler junto. :humpf:
 
Cadê o resto do povo que participa do Literatura para votar? Mavz sumiu. Tá tudo bem com ele? Tô preocupada. @Mavericco , dê notícias! @Indu venha votar em qualquer trem, aqui! (Vai votar em Dragões de Éter hahahhahaha). @Finarfin bora votar num trem, migo! @Mercúcio não vai ter como você votar em Dom Casmurro, migo, sinto muito. @Níra se você não vier, logo, votar no livro do seu homi, ele vai te matar. Quem mais ainda não viu o tópico, hein?​
Eu pilho de ler mais adiante, podemos pensar para um próximo clube ou uma leitura paralela.
 
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