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Ilíada (Homero)

  • Criador do tópico Criador do tópico -Jorge-
  • Data de Criação Data de Criação
eu li os dois livros li no original em grego e em varias traducoes e idiomas e as brasileiras sao muito boas nao diferem muito nao mas e sempre bom ter mais de uma para comparacoes e eventuais consultas
 
Não suporto nem ver a cara da mulher. Sempre com os olhos esbugalhados fazendo careta de surpresa por nada. XD Só começa a falar do enredo na metade do vídeo. "Heitor mimadão pelos deuses" PQP. Tudo bem a pessoa ser leiga nos clássicos, mas uma leitura tão rasa assim é de doer. E em matéria de edição de vídeos eu sou chato como o Nando Moura: não confio em quem não consegue falar cinco minutos sem cortes. Pra mim é prova de defeito cognitivo.


Depois de uma disciplina na faculdade inteiramente para ler Ilíada e Odisseia, posso dizer que esse vídeo não me agrega nadinha de nadinha. E ainda acho que não cumpre a função de convencer o leitor leigo a dar uma chance à obra. É xarope, confuso e faz uns comentários pra lá de nada a ver, inclusive sobre o filme Troia (wtf?) que não é uma adaptação da Ilíada, mas um reconto da guerra como um todo. A Ilíada entra ali como a principal fonte sobre guerra, mas o escritor do enredo não está obrigado a segui-la de perto.
** Posts duplicados combinados **
Deixei um comentário lá. Tava com pouco tempo então não entrei em todos os pontos que queria levantar. Também não fui agressivo contra a mulher pq neam ela nunca me fez mal nenhum. Só chineleio por aqui mesmo até segunda ordem.
Um trecho a se considerar, em resposta ao que ela falou de Percy Jackson:

Uma última questão ainda a considerar é: se você leu Percy Jackson e acha que manja algo de mitologia grega, esqueça tudo o que leu. Ler HOMERO é ter contato com uma das FONTES PRIMÁRIAS de mitologia, sem intermédio de dicionários nem nada assim. É um oportunidade riquíssima de aprender sobre os deuses e heróis e sobre a própria organização do cosmo grego. E quem depois ler HESÍODO poderá notar as diferenças entre as duas visões sobre os papéis dos deuses, suas relações etc. Por exemplo: Hesíodo nos conta aquela versão mais conhecida de que Zeus é o filho caçula de Crono, e que salva os demais irmãos mais velhos já comidos pelo pai. Já para Homero, Zeus é o filho mais velho, pois isso significaria que ele tem precedência no poder. E assim por diante
XD
 
Olá, Tatiana, algum amigo me indicou o teu vídeo sobre a Ilíada e pediu minha opínião sobre. Vou dá-la aqui para quem quiser também.

Traduzindo: um amigo meu postou seu vídeo na Valinor querendo TRETA

Mas um comentário em off: cara... como tem comentário nos vídeos dessa mulher! Só fui perceber isso quando fui procurar o comentário do Calib, e ainda assim só achei na base do Ctrl+F o_O
 
Obrigada pelo comentário, calib! Tenho certeza de que logo nos primeiros minutos do vídeo eu digo que não pretendo ser técnica, lançar mão de academicismo ou fazer uma vídeo aula, e indico o vídeo de um especialista, que por sinal está linkado na descrição - espero que este te agrade mais! neste vídeo estão apenas minhas impressões de leitura :) um abraço!

Falhei. Tão virando migs, depois dessa vou semear a treta em outras paragens.
 
Dei um crédito à moça porque percebi que ela responde pouquíssimas pessoas ali nos comentários, mas respondeu o Calib que tá longe de ser fã.

Mas ó, entrei de férias agora, acho que vou ler Ilíada, na versão for dummies (Frederico Lourenço) mesmo, pra uma releitura posterior eu vou com a versão do Haroldo de Campos.
Ela cita no vídeo o livro do Bulfinch, não é meio merda? Já vi gente descendo a lenha nesse livro e comentando que pra essa visão geral de Mitologia o ideal seria aqueles 3 volumes do Junito Brandão.
 
Se se quiser só uma orientação sobre quem é quem, eu ainda acho melhor o dicionário do Grimal que eu indiquei à própria Feltrin. O livro do Junito me disseram que era um pouco datado, mas deve ser foda ainda assim. Só que pra consulta rápida um dicionário me parece bem mais indicado.

Também, nada que não se encontre no http://www.theoi.com/ :joinha:
** Posts duplicados combinados **
E na real, essa edição do Lourenço é super de boa. Vai na cara e na coragem que você vai curtir sem ficar confuso.
** Posts duplicados combinados **
Dei um crédito à moça porque percebi que ela responde pouquíssimas pessoas ali nos comentários, mas respondeu o Calib que tá longe de ser fã.

Acho que ela me respondeu mais em "respeito" ao meu textão, e pra me dar uma cutucada. Já que a maioria dos comentários é só babação de ovo sem profundidade nenhuma. A única resposta possível seria um "obrigada volte sempre" sem graça.
 
O livro do Bulfinch de fato não vale muita coisa. Ele tem uma visão puritana dos mitos gregos e não perde uma oportunidade de ressaltar que os deuses fracassaram e perderam o lugar para o deus "verdadeiro" do cristianismo. É proselitismo disfarçado de estudo dos mitos.

Como obra de apoio, sugiro os dois volumes de "A Mitologia dos Gregos" (Vol. 1: A História dos Deuses e dos Homens, Vol. 2: A História dos Heróis), de Karl Kerényi, republicado recentemente por aqui pela editora Vozes.
 
Porra, porque ninguém me disse antes que isso aqui era tão legal assim? Já tô traçando planos de reler em outra tradução ainda esse ano.

Tô aqui todo empolgado, indo pro canto V e a cada canto lido venho no tópico ler os comentários canto a canto do Calib.

Enfim, fica aí um vídeo bem bacana que eu vi por esses dias lá no twitter.

 
Parabéns, você encontrou o youtube do meu professor de grego, @DiegoMP :hihihi:
** Posts duplicados combinados **
Porra, porque ninguém me disse antes que isso aqui era tão legal assim? Já tô traçando planos de reler em outra tradução ainda esse ano.

Tô aqui todo empolgado, indo pro canto V e a cada canto lido venho no tópico ler os comentários canto a canto do Calib.


Só fica melhor. Os últimos cantos são frenéticos. Pena que eu parei de comentar justo quando o livro ficava melhor. :lol:
A partir do momento em que Pátroclo entra em cena com a armadura do Aquiles o troço pega fogo. Não é à toa que foi daí em diante que o Manowar adaptou a obra para fazer um puta heavy metal.
 
Tô no meio do canto V, mas comecei a ler ontem, a ideia era fazer um canto por dia mas tá meio difícil segurar o ritmo.

Diomedes tá fazendo uma chacina. Zeus tá me parecendo alguém bem ponderado so far. Tá complicado pra Ílion, os Aqueus tão cheio de estrelinha no meio e ainda contam com uma ajuda bastante ativa da Atena. Por falar em Atena, ela não se dá muito com a Afrodite, né? É treta antiga?

Fiquei meio perdido na hora que o Alexandre entrou no rolo, fim do canto III, acho. Pô, é o Páris! Pra que zuar, chamou o cara várias vezes de Alexandre antes de me contarem que era o Páris.

Por enquanto tô torcendo pro Odisseu. Equilibrado, corajoso, pé no chão e sabe ser diplomático. Por mim ele dá um golpe de poder mata o Agamemnon e o Menelau, dá um pau no Aquiles (que por enquanto tá emburrado lá com as naus e não mostrou a que veio), já aproveita e bate no Heitor só pra mostrar quem manda, faz um acordo com o Príamo e feito. A gente nomeia ele "imperador" e resolve a treta toda. :joinha:

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Uia, sério? E tu nem compartilha o vídeo aqui com a gente, egoísta! O cara parece que manja bem. ;)
 
A treta da Atena com a Afrodite é por causa do Pomo da Discórdia mesmo. Achei que nesse ponto aí já tinham elucidado a coisa via flashback. Faz parte do ciclo troiano de mitos, mas foge ao escopo da Ilíada. Só mencionam por cima, eu acho.

O Páris Alexandre tem dois nomes mesmo. Supõe-se que seja por ter ganho um de cada pai. Em Troia foi chamado Páris; quando o mandaram ao monte Ida para morrer, e foi salvo por uma ursa, o pastor que o criou por lá tê-lo-ia chamado Alexandre. Mas há quem pense também na possibilidade de que tenham sido dois mitos diversos que acabaram misturados em algum momento. :think:

O Odisseu é tri, mas ele levaria pau do Heitor e com certeza do Aquiles. Possivelmente até do Diomedes. Ele não é um guerreiro desprezível, claro; há momentos de grande valentia quando mais adiante ele luta pelo corpo do Pátroclo e tal.
 
Lembrando que muitas referências não são elucidadas dentro do texto porque não era necessário, pois se pressupunha que a plateia que estivesse ouvindo já conhecesse os mitos aludidos (e de fato deviam conhecer). Quando há alguma referência explícita, costuma ser mais um artifício mnemônico do que outra coisa.
 
Pronto, fim do canto V.

Diomedes foi O CARA do canto, causou um baita estrago e de lambuja ainda feriu dois deuses. Afrodite, minha filha, sai desse rolo, tu não nasceu pra essas coisas.
O Ares estava meio em cima do muro, né. Eu não tinha entendido até então que ele estava do lado dos troianos. Parece que ele tinha prometido pra Hera e Atena que ia dar uma mão aos Aqueus, daí depois que a Afrodite foi lá chorar as pitangas pra ele o cara resolveu mudar de lado.

Mas ao magnânimo Ulisses não estava destinado que fosse ele
a matar o possante filho de Zeus com bronze afiado;
por isso, para a multidão dos Lícios lhe desviou a mente Atena.

Então matou Cérano e Alastor e Crômio
e Alcandro e Hálio e Noémon e Prítanis.
E mais Lícios teria abatido o divino Ulisses,
se rápido não tivesse se apercebido Heitor do elmo faiscante.

Boooa, Ulisses. Pra cima deles!

Não entendi o mimimi da Hera. Foi lá reclamar para o Zeus que o Ares estava no campo de batalha ajudando os troianos. A partir daí, Zeus fala então pra Hera que pode mandar a Atena pra cima do Ares pra fazer ele vazar de lá.
Ué, como assim? Atena e Afrodite tão metido em todo evento que acontece no campo de batalha, daí quando o Ares entra não pode mais intervir nenhum deus? Enfim, Atena + Diomedes chutaram o Ares do campo de batalha e seguimos para o canto VI.


Hmnnn, não fazia ideia dessa historia do pomo da discórdia. E não, até agora não contaram nada disso por flashback. Só se fizeram alguma referência bem de leve e eu atropelei por ignorância mesmo.
Curti bastante, dá uma boa esclarecida nas motivações e também na divisão de lados de cada deus. E gostei também do que o Tilion falou, faz sentido não estar tudo esmiuçado lá partindo do princípio que o básico a plateia já tinha noção.
 
No fundo, os deuses eram grandes crianças mimadas, que adoravam usar os humanos de joguetes e que iam reclamar para Zeus, fazendo beicinho e batendo o pé, quando alguém começava a avacalhar as suas brincadeiras. Foi esse o caso da Hera reclamando de Ares nesse ponto (já que ele apoiava os troianos e ela os gregos), coisa repetida várias vezes por deuses diferentes em ocasiões diferentes do poema.
 

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