Felagund
Usuário
Eu concordo com diversos pontos que o Lord Cochrane citou sobre a ineficácia das proibições.
O cidadão reclama diversas vezes da initerrupta intervenção do estado na economia, por exemplo, com esse monte de campanha via rede sociais contra os impostos, as tributaçoes alfandegarias e etc.
Porém, poucos se levantam contra a intervenção direta na nossa vida e nos nossos costumes.
O estado brasileiro hoje se presta ao favor de ser um grande "Pai" de todos os cidadãos. O estado claramente se mostra pouco crédulo na educação e no bom senso do brasileiro, pois a todo o momento novas medidas para refrear alguns atos considerados "hostis a sociedade", por assim dizer, são levantados.
Ora, que mal alguem que está fumando maconha está fazendo? Se ela for comprada dos traficantes, podem alegar que ele "financia essa porra", porém isso é reducionismo cliche, alimentado por aqueles que nada, ou quase nada, entendem da questão do consumo e trafico de drogas.
O consumo existia antes da proibição, e nao deixaria de existir apenas porque se proibiu. Proibir um costume, mesmo que 90% de uma população seja contra, não acaba com tal costume!
O que existe é a vontade ditatorial de todos os brasileiros de querer impor sempre seus limites e suas regras morais a TODOS os outros cidadãos.
Sergio Buarque de Holanda já disse que o Brasil é uma terra de pequenos Barões, pois todos aqui se sentem no direito de querer intervir no cotidiano e na vida do próximo. O problema é quando tal intolerância vira lei, por base na maioria simples.
Ora, vou falar aqui do meu caso pessoal. Eu bebo e fumo cigarro. Já fumei diversas vezes maconha e já usei outras diversas drogas, mesmo sem ter me tornado usuário frequente. Não vejo motivo para me orgulhar disso, nem incentivo nenhum outro a fazer o mesmo. Mas quem aqui se sente no direito de me dizer quanto eu devo fumar, onde eu devo fumar, quanto eu devo beber e onde e quando eu devo fazer isso?
Se o meu próprio bom senso não for capaz de me impedir de acender um cigarro em um elevador. De beber uma garrafa de Vodka dirigindo, ou de não acender um baseado em um jantar de familia, por que eu deveria ser guiado pelo bom senso dos outros?
É necessária a instrução para levar toda a sociedade a melhor convivência! Tanto os cidadão viciados quanto aos abstenicos. Ambos precisam se respeitar, ambos, tanto o usuario quanto o nao usuario, precisam ter bom senso. Tanto o fumante nao fumar em em restaurantes e elevadores, quanto aos não fumantes não se irritarem toda vez que alguém passar na rua fumando um cigarro próximo dele.
O mesmo respeito deve ser passado ao usuario de maconha! Se ele nao está preocupado com o suposto mal que está fazendo a si mesmo, quem são os estranhos a ele para tentarem impedir?
A maconha faz mal ao usuario, e apenas a ele. Querer colocar uma responsabilidade de que a pessoa usando drogas está afetando toda a sociedade é apelativo e bastante sem sentido.
As drogas podem afetar negativamente muitas familias e jovens, mas isso se da muito por que nem as familias nem os jovens sabem como agir em relação as drogas! Sempre acabam exagerando, seja no consumo, seja na repreensão.
O assunto precisa ser discutido sem hipocrisia, sem moralismos e especialmente sem INTOLERÂNCIA.
Só assim poderemos criar uma sociedade que respeite tanto aqueles que usam das drogas, quanto aqueles que não.
O que não adianta é gritar "PROÍBAM AS DROGAS" e vibrar sempre que um usuario for morto ou preso. Isso só soluciona o ego baroneso do brasileiro. Faz o mesmo sentir que o "correto" está vencendo o "errado". E todo o debate e a convivência vão para o espaço
O cidadão reclama diversas vezes da initerrupta intervenção do estado na economia, por exemplo, com esse monte de campanha via rede sociais contra os impostos, as tributaçoes alfandegarias e etc.
Porém, poucos se levantam contra a intervenção direta na nossa vida e nos nossos costumes.
O estado brasileiro hoje se presta ao favor de ser um grande "Pai" de todos os cidadãos. O estado claramente se mostra pouco crédulo na educação e no bom senso do brasileiro, pois a todo o momento novas medidas para refrear alguns atos considerados "hostis a sociedade", por assim dizer, são levantados.
Ora, que mal alguem que está fumando maconha está fazendo? Se ela for comprada dos traficantes, podem alegar que ele "financia essa porra", porém isso é reducionismo cliche, alimentado por aqueles que nada, ou quase nada, entendem da questão do consumo e trafico de drogas.
O consumo existia antes da proibição, e nao deixaria de existir apenas porque se proibiu. Proibir um costume, mesmo que 90% de uma população seja contra, não acaba com tal costume!
O que existe é a vontade ditatorial de todos os brasileiros de querer impor sempre seus limites e suas regras morais a TODOS os outros cidadãos.
Sergio Buarque de Holanda já disse que o Brasil é uma terra de pequenos Barões, pois todos aqui se sentem no direito de querer intervir no cotidiano e na vida do próximo. O problema é quando tal intolerância vira lei, por base na maioria simples.
Ora, vou falar aqui do meu caso pessoal. Eu bebo e fumo cigarro. Já fumei diversas vezes maconha e já usei outras diversas drogas, mesmo sem ter me tornado usuário frequente. Não vejo motivo para me orgulhar disso, nem incentivo nenhum outro a fazer o mesmo. Mas quem aqui se sente no direito de me dizer quanto eu devo fumar, onde eu devo fumar, quanto eu devo beber e onde e quando eu devo fazer isso?
Se o meu próprio bom senso não for capaz de me impedir de acender um cigarro em um elevador. De beber uma garrafa de Vodka dirigindo, ou de não acender um baseado em um jantar de familia, por que eu deveria ser guiado pelo bom senso dos outros?
É necessária a instrução para levar toda a sociedade a melhor convivência! Tanto os cidadão viciados quanto aos abstenicos. Ambos precisam se respeitar, ambos, tanto o usuario quanto o nao usuario, precisam ter bom senso. Tanto o fumante nao fumar em em restaurantes e elevadores, quanto aos não fumantes não se irritarem toda vez que alguém passar na rua fumando um cigarro próximo dele.
O mesmo respeito deve ser passado ao usuario de maconha! Se ele nao está preocupado com o suposto mal que está fazendo a si mesmo, quem são os estranhos a ele para tentarem impedir?
A maconha faz mal ao usuario, e apenas a ele. Querer colocar uma responsabilidade de que a pessoa usando drogas está afetando toda a sociedade é apelativo e bastante sem sentido.
As drogas podem afetar negativamente muitas familias e jovens, mas isso se da muito por que nem as familias nem os jovens sabem como agir em relação as drogas! Sempre acabam exagerando, seja no consumo, seja na repreensão.
O assunto precisa ser discutido sem hipocrisia, sem moralismos e especialmente sem INTOLERÂNCIA.
Só assim poderemos criar uma sociedade que respeite tanto aqueles que usam das drogas, quanto aqueles que não.
O que não adianta é gritar "PROÍBAM AS DROGAS" e vibrar sempre que um usuario for morto ou preso. Isso só soluciona o ego baroneso do brasileiro. Faz o mesmo sentir que o "correto" está vencendo o "errado". E todo o debate e a convivência vão para o espaço
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