• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Especulação Spoilers, leaks e especulações

  • Criador do tópico Criador do tópico Grimnir
  • Data de Criação Data de Criação
"Um homem sem barba é um homem sem história!"
Teje refutado:
images (4).webp

O problema de justificar a suposta inexistência de anões sem barba ou de elfos com cabelo curto — mesmo que fossem muito raros — é que se presume que todo e qualquer elemento dessas raças vive estritamente dentro dos preceitos culturais de sua gente. Não existe nenhum rebelde, ninguém que está cagando para status ou que não se importe com as consequências sociais advindas de se quebrar um tabu? Nenhum elfo jamais sofreu de alopecia? XD Se a resposta é "não" pra tudo, são sociedades por demais idealizadas. Mas enfim.
 
Resumo da conversa entre a escritora Joanna Robinson e o TOR aqui.
Highlights:

Justin: Was the first teaser photo from last summer of the two trees in Tirion, was that intentional misdirection?
Joanna: No
Aqui eu fiquei meio confuso com o inglês. Até onde eu sei, não há nada oficialmente dizendo que a imagem é em Tirion, mas houve um consenso bem razoável aqui no fórum que é sim. Só que pela forma que a pergunta foi feita e pela resposta, entendo que Justin está afirmando que a imagem é em Tirion e apenas perguntando se a escolha da imagem foi para confundir o público.

Justin: What are those people with the antlers?
Joanna: Here is what I can say about that, don’t worry too much about it.
Justin: Are they an integral part of the story?
Joanna: Don’t worry too much about it. They’re a very cool visual. It’s a very cool, practical effect visual.
Ótimo, não surtemos.

Cliff: Even in the new article it says there aren’t many time jumps aside from the first two episodes.
Joanna: Am I saying there is no, uh, First Age stuff in this at all? No, Amazon has already told you that there is. But it’s not a massive prologue. No.

Justin: A lot of people say it doesn’t look like there was a plan…did you get a sense that there is a five season plan?
Joanna: I can’t say that for certain, but when they offered up their roadmap … 4-5 big stories they’re interested in telling, involving like Númenor and Sauron and the forging of the rings, and … I think the end after that, right, the Last Alliance of Elves and Men. I think they have the major beats of the whole story laid out.

Cliff: The novelty [of seeing the seven clans of dwarves and their lords] is the most powerful draw for me personally.
Joanna: They [the showrunners] are interested in showing us a wide array of cultures of Middle-earth in a wide array of locations … I gasped when I saw Khazad-Dûm, like when I saw the first shot … sort of descending into Khazad-Dûm … I was dazzled by it, and they built that, I know they built that, […] they told me they did.
And they call it a mine... a MINE!

Justin: That’s the fear that a lot of fans have, that there’s so much good stuff in the Second Age, they don’t want this show to be told from the Harfoots’ perspective.
Joanna: I don’t think its accurate to say it’s told from the Harfoots’ perspective – the Harfoots that we see are nomadic, and they have a rule they don’t engage with the bigger folk … You’re not going to see a Harfoot forging the rings or fighting a Balrog or anything like that as far as I know … they are not bending the text that far.

Joanna: Is your question, do I know who Sauron is after three episodes?
Justin: Yeah, let’s go there.
[Joanna pulls a red card that indicates she can’t answer in front of her face.]
Justin: Well there you go.
Sim e não.
 
Última edição:
Durante a leitura, imaginei Fëanor de cabelos curtos...
Idem:

Inclusive, se bobear, essa foi a primeira vez que ilustraram o personagem lá no Bestiário do David Day (1978).




Até os filmes do Peter Jackson não era supercomum colocar os elfos tendo longas cabeleiras em massa. As ilustrações do MERP davam prioridade pros elfos de cabelo curto. E até os comentários do Tolkien a respeito do tema não dão, inequivocamente, a impressão de que os elfos do sexo masculino TERIAM, necessariamente, que usar sempre cabeleiras superlongas.

A bem da verdade, cabelo superlongo é pouco prático durante a guerra e para fazer infiltração e esconderijo em áreas de mata tais como aquelas em que os elfos de Doriath ou Mirkwood viviam. Cavernas tb estão longe de conter as condições ideais pro uso delas.



Elves have long hair, both males and females.
  • Cause: Many elves depicted in adaptations such as Peter Jackson's movies have long hair, and other works of fantasy have likely contributed to this image.
  • Reality: Though it's safe to assume that female Elves had long hair on average, there's no clear indication that this was the same for males as well. Both Elwë and Olwë had long hair, as had Fingon.[26] In early stages of writing, Celegorm was also described as having long blond hair,[27] though that passage was removed in the published book.[28] It is never made clear if long hair was a common feature for all male Elves, or that these were an exception.
    • Although there is a note that, "all the Eldar had beautiful hair (and were especially attracted by hair of exceptional loveliness)"[26], it does not mean their beautiful hair was necessarily long. The fact that Glorfindel of Gondolin died because the Balrog grabbed him by the hair to pull him over the cliff leads one to believe that he also wore his hair long.[29] Though not explicitly stated, as Tolkien rarely described his characters in detail, it is implied as short hair is more difficult to grab. Glorfindel of Rivendell clearly had long hair, "his golden hair flowed shimmering in the wind of his speed."[30]
 
Última edição:

 
É bom deixar bem frisado que havia uma miríade de blogs, sites e fóruns a perder de vista naquela época. Boa parte destes comentários era fácil de encontrar em grandes portais como os grupos de discussão do Yahoo, AOL e por aqui era Orkut. E morria ali mesmo o assunto e ninguém era cancelado.

E naquele ano, em específico, foi lançado Harry Potter, Velozes e Furiosos, Coração de Cavaleiro e O Diário de Bridget Jones. E mais uma pá de filmes. A zoeira comia solta entre os fãs de determinada obra. Aqui mesmo tem uma seção dedicada ao Super Legolas.

Mas, segundo essa geração leite de soja que não pode ver um meme de gatinho chorando que chora junto... era ofensivo.
 
De onde vem a noção de que a inclusão da diversidade em Tolkien, mesmo via Retcon nas vindouras adaptações do Legendarium, vai na esteira da necessidade de se evitar a cooptação do Medievalismo, do qual Tolkien vem a ser um dos pontos focais mais importantes das últimas décadas, pelos grupos reacionários Supremacistas Brancos.

(...)
Take The Hobbit movies. J.R.R. Tolkien was a medievalist. His books remain the quintessential example of popular medieval culture. On the now-defunct Stormfront (still available through archive.org), I read hundreds of posts debating whether The Hobbit trilogy was pro-whiteness, and to what extent the Jews in Hollywood had forced Peter Jackson to soil the original product. Lake Town, in the movies, features characters of color. There's also a dwarf-elf romance that wasn't in the original books. One poster wrote, "You can smell the Jew-sheen, adding that female character that is a race mixer and other various black characters." An author at a different "white identity" site unearthed implicitly white themes in The Hobbit, lamenting that the dark-skinned orcs of the Lord of the Rings movies were replaced by "Azog the Pale." Yet the posters are generally philosophical. Media is controlled by Jews, they believe, so naturally white supremacist themes are buried. So the posters keep scouring texts for secret racism anywhere that the creator doesn't explicitly reject it.

(...)

The western Middle Ages is going to remain attractive to white supremacists. Our solutions to this problem include explicitly signaling our rejection of racism and working harder to diversify the field, but also dethroning the very notion of the Middle Ages—mostly Christian, mostly located in western Europe, isolated from other peoples—itself. How we each choose to act will vary by employment status, risk of violence, and other factors. Not everyone has a platform. Not everyone controls their syllabus. But everyone needs to accept that, like Taylor Swift, the Middle Ages has a problem with Nazis who love us.


https://www.google.com.br/books/edi...hite+supremacists&pg=PT46&printsec=frontcover





 
Última edição:
Palestra do Joseph Pearce que é ex supremacista branco e agora é um dos maiores teóricos da conexão Tolkien e Catolocismo.


 
Última edição:
É bom deixar bem frisado que havia uma miríade de blogs, sites e fóruns a perder de vista naquela época. Boa parte destes comentários era fácil de encontrar em grandes portais como os grupos de discussão do Yahoo, AOL e por aqui era Orkut. E morria ali mesmo o assunto e ninguém era cancelado.

E naquele ano, em específico, foi lançado Harry Potter, Velozes e Furiosos, Coração de Cavaleiro e O Diário de Bridget Jones. E mais uma pá de filmes. A zoeira comia solta entre os fãs de determinada obra. Aqui mesmo tem uma seção dedicada ao Super Legolas.

Mas, segundo essa geração leite de soja que não pode ver um meme de gatinho chorando que chora junto... era ofensivo.

A sua conclusão é que hoje em dia as críticas à série da Amazon tem o mesmo conteúdo de zoeira sadia do passado, mas estão sendo canceladas pela geração leite com soja?

Acho temerário colocar no mesmo saco (1) todas as críticas que estão sendo feitas à série e (2) todos os cancelamentos e linchamentos. Passando o olho pelos tópicos do post do reddit compartilhado pelo Ilmarinen, as críticas que rolaram sobre Arwen/Liv Tyler são bem semelhantes, em natureza, ao que está acontecendo com os elfos e anãos negros, não acha?
 
A sua conclusão é que hoje em dia as críticas à série da Amazon tem o mesmo conteúdo de zoeira sadia do passado, mas estão sendo canceladas pela geração leite com soja?

Acho temerário colocar no mesmo saco (1) todas as críticas que estão sendo feitas à série e (2) todos os cancelamentos e linchamentos. Passando o olho pelos tópicos do post do reddit compartilhado pelo Ilmarinen, as críticas que rolaram sobre Arwen/Liv Tyler são bem semelhantes, em natureza, ao que está acontecendo com os elfos e anãos negros, não acha?

Bem diferente. Naquela época, as críticas eram feitas basicamente por leitores de O Senhor dos Anéis, o qual já tinha os personagens consolidados na mente dos fãs. Assim como Duna e Finnegans Wake, a obra de Tolkien tinha fama de ser infilmável por causa da grandiosidade e, DIVERSIDADE, de reinos e povos. Todo mundo naquele período lembrande como eram pavorosas as produções Hollywoodianas de fantasia.

Foi depois de Titanic e do avanços da tecnologia em Matrix que foi possível realizar a trilogia. E, se os fãs desciam a lenha em várias alterações de personagens, os executivos também arrancavam a calcinha pela cabeça por causa do montante de dinheiro investido na obra que poderia levar a Warner a falência. Foi uma aposta de alto risco em algo que nunca foi feito.

Hoje, não. As tecnologias diminuiram os custos de produção, há os filmes como referência, o caminho já está pavimentado e não há nada a ser provado. O gasto da Amazon é puro preciosismo e propaganda de marketing.

Me dê o papel de Khâmul ou de algum figurante que monte um mumakil e tu vai ver o negão mais feliz da Terra. Foda-se o protagonismo.
 
Acredito que o ponto aqui não é que os autores das críticas mais acrimoniosas, de tom mais ofensivo-baixo nível ou precipitadas devam ser ou tenham sido ou não alvo de cancelamento, hoje ou naquela época...

O ponto é que há sempre um determinado segmento que solta esse tipo de crítica pouco construtiva desde os tempos em que os filmes do Peter Jackson ainda não haviam sido lançados. Que esse tipo de comentário sempre aconteceu mesmo em relação aos criticamente aclamados filmes do PJ, que também foram êxito na bilheteria.

E que essa atitude não mudou....só ficou mais visível e pervasiva do que naqueles tempos em que a interatividade em tempo real na Internet era bem menor.

Em seus respectivos nichos, cada parte do fandom, pró e contra a série da Amazon, está agindo como lhe apraz. A questão é que a pecha de racismo está sendo impingida em massa pra segunda categoria mas sem que isso implique em "cancelamento" no sentido estrito do termo,haja vista a quantidade de canais de youtube assumindo a posição crítica em relação à série, inclusive no tocante ao tom de pele do elfo.


Essa materiazinha ilustra bem o quanto que a polêmica é multifacetada:


Lembranças de Sir Palamedes:



 
Última edição:
Se usar a lógica dos produtores atuais, é mais fácil criar um Rei Arthur mouro e renegado muçulmano do que darem uma película ao Palamedes. E a cultura daquela região do norte da África é extremamente rica, só esperando que alguém as conte. Jugurta, Apuleio, São Cipriano o e Santo Agostinho são frutos berberes.

Mas imagina o problema que seria em descobrirem que os mouros e outras tribos berberes ainda estão em guerra e promovem a escravidão até os dias de hoje? Como que fica os afro-manos daqui? Que acham que África é um país só de guerreiros de Wakanda? Melhor deixar os mouros quietos.

E a tal diversidade que tanto perseguem acaba reduzindo e desestimulando as pessoas a apreciarem as diferenças entre povos e culturas.

Bom, no caso das críticas do Sienkiewicz, não digo mais nada. DC e Marvel se tornaram dois sanatórios e só estão respirando por causa do Homem-Aranha e Batman. Chega a ser vergonhoso o número de vendas de quadrinhos a cada mês.

Não vai comentar nada do vídeo dos “Superfans” da inédito série da Amazon, não?
 
Se usar a lógica dos produtores atuais, é mais fácil criar um Rei Arthur mouro e renegado muçulmano do que darem uma película ao Palamedes. E a cultura daquela região do norte da África é extremamente rica, só esperando que alguém as conte. Jugurta, Apuleio, São Cipriano o e Santo Agostinho são frutos berberes.

(...)
Não vai comentar nada do vídeo dos “Superfans” da inédito série da Amazon, não?
Dá pra dizer que eu fiquei intrigado com a estratégia marketeira da série e seus contrastes com as iniciativas tomadas na época dos filmes da Warner.... :D


Acho que hj em dia todo mundo está meio confuso com relação ao que realmente funciona como promoção ou o que é provocação-click bait-trollagem.:stars: No fim, eu resolvi é levar pelo ângulo da zoação e achar graça enquanto a galera da Amazon, pelo jeito, resolveu repensar a estratégia...
:beer:
 
Nenhuma confusão por aqui. Além dos benefícios do Prime, os caras estão fazendo uma série com o título The Lord of the Rings: The Rings of Power. Emoção garantida pelos próximos 5 anos!

E tudo isso por R$ 9,90???

shut.webp
 
Se usar a lógica dos produtores atuais, é mais fácil criar um Rei Arthur mouro e renegado muçulmano do que darem uma película ao Palamedes. E a cultura daquela região do norte da África é extremamente rica, só esperando que alguém as conte. Jugurta, Apuleio, São Cipriano o e Santo Agostinho são frutos berberes.

Mas imagina o problema que seria em descobrirem que os mouros e outras tribos berberes ainda estão em guerra e promovem a escravidão até os dias de hoje? Como que fica os afro-manos daqui? Que acham que África é um país só de guerreiros de Wakanda? Melhor deixar os mouros quietos.

E a tal diversidade que tanto perseguem acaba reduzindo e desestimulando as pessoas a apreciarem as diferenças entre povos e culturas.
Perfeito, não canso de apontar isso. Toda essa representatividade forçada que vemos em Netflix, Amazon e afins é falsa pra kct.

Um Aquiles Negro não é representativo, representativo seria uma série sobre Mansa Musa. Mas as grandes produções de streaming não querem de verdade valorizar nenhuma cultura que não seja branca, só querem fingir que se importam com as minorias enquanto vendem cultura branca do jeito que sempre fizeram.

Não existem grandes produções de nada que seja negro, a não ser um reino FICTÍCIO da Marvel. E caberiam várias histórias aqui, de Zulus, etíopes, reinos do Sahel pré-colonização, mouros e a colonização que eles fizeram na península ibérica, e várias outras boas histórias, isso pra não entrar na mitologia desses povos que devem ter centenas de boas sagas. Mas aí dá muito trabalho, então só pegam uma mitologia de um povo branco como a guerra de tróia e colocam o personagem principal como negro, e pronto, já lucram.

Inclusive faltam boas séries e filmes até de outros países europeus. É um absurdo não ter nada de grande produção sobre os portugueses por exemplo. Um filme da Batalha de Diu seria incrível :lol:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.644,79
Termina em:
Back
Topo