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Especulação Spoilers, leaks e especulações

  • Criador do tópico Criador do tópico Grimnir
  • Data de Criação Data de Criação
Notei o seguinte, Raabe. Durante esse período sem conteúdos novos de Tolkien, a maioria dos fãs normais do Professor, gente decente e de moral, tendo sanadas todas as suas dúvidas e se cansado das discussões sem resposta, foi saindo dos fóruns e seguindo com suas vidas, por vez ou outra estudando suas obras; ficaram para trás, com importantes exceções, as personalidades de Twitter, de viés esquerdista e pseudoacademicista, que teimam em ter a razão e não param de discutir com os mesmos argumentos, "como o som de poucas tubas a estrondear com poucas notas", até que desapareçam, desinteressados, todos os que os costumavam suportar, deixando-os a "discutir" consigo mesmos, numa monotonia onde ninguém ousa discordar, dando-lhes a ilusão de um consenso e a mútua gratificação na ilusão de verdade objetiva: fenômeno conhecido como câmara de eco. Mas agora que a série redespertou a verdadeira comunidade tolkieniana dispersa no intuito de travar palestra por sua nova curiosidade, ficam esses sofistas ultrajados ao se verem desafiados, e recorrem aos insultos; será, no entanto, fenômeno passageiro, pois mais uma vez assentar-se-á o pó da curiosidade, e ficarão de novo somente eles a falar sozinhos, iludindo-se em seus monófonos jograis.
É exatamente isso Calion. Eu sempre gostei desse fórum porque diferente de outros esse não dá margem para discussões infinitas que chegam até a agressão pessoal. Sempre admirei como todos aqui se esforçavam para oferecer suas ideias da forma mais elucidativa possível. Mas as vezes, dependendo do assunto, é despertada muita emoção nas pessoas e a discussão vira embate. E se isso levasse a algum lugar tudo bem, mas já vi embates aqui e o resultado é uma série de insultos até o administrador intervir ou um dos lados mais sensatos sair do debate ilógico. Então eu percebo que temos que discutir até a pessoa colocar na mesa seus conceitos (não ideias) pessoais e se ofender por você ter um conceito diferente. Aí a discussão acabou. Beco sem saída.

Ah, pronto, agora quem gosta da série não é "verdadeiro fã".
Ninguém disse isso Meneldur. Não cabe a ninguém imputar rótulos por alguém ter determinada opinião.
 
O problema não é esse. O problema é que têm os que gostam da fanfic e atacam os fãs que não gostam da série. Não rebatem as ideias e argumentos dos que criticam os (possíveis) caminhos que a Amazon irá tomar, mas atacam o usuário por ele não gostar.
Repito: tudo feito até hoje sobre a obra é fanfic. Se você gosta dos filmes do PJ, tenho um segredo pra você. E você não vai gostar de ouvir. Se você gosta dos jogos, tenho outro segredo que você não vai gostar. Estão cobrando um preciosismo que nunca existiu em nenhuma adaptação, nenhuma arte, nenhuma ilustração, nenhum quadro e nenhum afresco. É tudo visão pessoal, individual e intransferível da obra. Tirando as ilustrações do Professor, é tudo fic/arte feita por fã, no sentido mais literal do conceito.

Todo mundo tem direito a não gostar da série. Mas até agora não vi em nenhum lugar quem está disposto a encarar a realidade, seja por ignorância do que é a indústria audiovisual (o que é bem perdoável), seja por desonestidade intelectual de cobrar adaptação ipsis literis como se isso já tivesse sido feito e como se isso fosse sequer possível, principalmente sem o autor ou alguém diretamente ligado à obra desde sua concepção, como foi Christopher Tolkien, presente na realização.
 
Quero nem saber dessas conversinhas de vocês. Quando aparecer Dwarrowdelf, vai começar a ananofolia e ponto final.
Realmente eles estão confiando na aprovação até dos "fãs radicais" (sempre assim), como chamam, ou seja, os que não gostam de alterações malucas. Eu tenho uma grande ideia do motivo, mas essa é a minha maior razão para justamente desgostar do que estão fazendo.

Um show para governar a todos - o primeiro olhar para uma saga de bilhões de dólares ambientada milhares de anos antes da lendária trilogia de JRR Tolkien.
É um ponto para considerar. Na minha análise vou ler mais que o texto, mas ver as entrelinhas. O ponto maior sobre do que se trata a iniciativa dessa série é muito mais importante do que parece. Não acho que usam essa frase apenas para parafrasear os livros, mas para dizer sobre alguma grande intenção para com o telespectador.

Os showrunners claramente têm grande respeito por Tolkien, mas você não pode fazer uma adaptação de 50 horas sem correr riscos criativos. “Achamos que o trabalho eventualmente falará por si mesmo”, diz Payne quando perguntado se a preocupação e especulação dos fãs o enerva. “Antes de uma orquestra começar, o público conversa entre si, mas assim que a música começa, você está dentro e está ouvindo essa música.”
O trabalho não fala, ele grita. E sim, depois da orquestra alguns podem ser levados, mas você sabe, sempre haverá os que saem da sala.
Mas nada disso importa no final. O que importa é o que não está aí: o maestro que entra para o show.
 
Realmente eles estão confiando na aprovação até dos "fãs radicais" (sempre assim), como chamam, ou seja, os que não gostam de alterações malucas. Eu tenho uma grande ideia do motivo, mas essa é a minha maior razão para justamente desgostar do que estão fazendo.
Kimberly, meu comentário foi apenas uma tentativa de fazer humor. Essa discussão toda que está rolando aqui, eu tendo a achar um pouco chata, já que trata o Legendarium como uma coisa sagrada e que portanto pode ser maculada. Acho irrelevante isso, pois o Legendarium existe como obra literária e ponto final, está aí para quem quiser ler. Se algum dia alguém quiser reeditar o texto, alegando que Tolkien era racista, aí é outra discussão, muito mais profunda e complexa.
 
O bom dos artigos é que as sessões de comentários da Tor permanecem bem ativas.

Dá pra aferir as reações das pessoas.




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Olhando esse comentário. Tem pessoas que estão acostumadas a assistir séries/filmes, realmente como entretenimento diário, sem muita seleção ou rigor. Então uma série que use qualquer elemento de Tolkien é uma diversão rápida e leve, sem nenhuma questão mais criteriosa. Eu acho que no fundo é esse o motivo das discussões, porque por outro lado tem os que gostam de assistir trabalhos criteriosos e de qualidade, escolhidos previamente e não costumam consumir conteúdo de massa para passar o tempo normalmente. É encarar isso como arte versus entretenimento. Esse é um ponto também.
 
Última edição:
Ah, pronto, agora quem gosta da série não é "verdadeiro fã".
Se isso se refere à minha mensagem precedente, é uma falácia de espantalho. Em nenhum momento disse que alguém seja "verdadeiro fã" ou não; falei de "fãs normais", isto é, medianos e representativos, que são em geral moderadamente religiosos, politicamente relativamente centristas e conservadores, com uma sensibilidade moral aguçada, e enfatizei que o grupo que antagonizo é uma minoria, que é legitimamente apaixonada pelo Legendário e não é menos fã que os demais, mas que se imagina muito mais representativa do que na verdade é; e opus as opiniões desse grupo às da "verdadeira comunidade tolkieniana" (termo que realmente usei), que inclui esse pequeno grupo mas é muito maior que ele e não subscreve a seus ilusórios consensos. É a maioria silenciosa em ação mais uma vez. "Real" e "normal" são conceitos diferentes, e igualá-los é falácia.

E a qüestão aqui não é gostar da série ou não; como disse no meu comentário acima, as imprecisões que temos constatado até agora não são suficientes para me fazer desgostar da série, pela qual inevitamente terei algum grau de apreciação, como obra de arte que é; no entanto, a real apreciação de todas as coisas deve sempre vir recheada de uma crítica aristotélica, com uma constatação franca do que é bom e do que é ruim pelo bem último da arte, e esse princípio vejo transgredido aqui com juízos de valor moral feitos acerca da mera oposição a perniciosas ideologias. Ninguém faz juízo de valor quando menciono que o filme "Fúria de Titãs" representa muito mal a mitologia grega, ou que "300" é largamente fantasia, ou que os Patriarcas na Capela Sistina parecem excessivamente europeus; mas de súbito é tabu lembrar que os Elfos têm variação de olhos e cabelos, mas não de pele, na obra de Tolkien, assim como na vida real os povos não-europeus em geral têm vários tons de pele, mas somente olhos e cabelos pretos. Isso não arruína a série, hoje; mas é uma falha de fidelidade que será notada no futuro, e pode enfraquecê-la perante concorrentes que virão -- pois não envelhecerá bem --, e que cabe a nós, como apreciadores do conteúdo e conhecedores da obra de Tolkien, notar. Tentar vilanizar detratores por virtude disso é inaceitável e, repetindo, comportamento não representativo da comunidade tolkieniana extendida.
 
Última edição:
Acrescentando aqui: igualmente inaceitável é também o excessivo ultraje de certos fãs, majoritariamente estadunidenses, com a mera presença de negros na série, como se sua existência fosse uma ofensa; esses, em minha opinião, têm tanta tendência racista quanto aqueles que forçam essa quotas a existir.

Nenhum deles é aceitável perante a posição equilibrada de que, sim, esses personagens transgridem o cânon, mas não, não é uma violação tão grave em si.
 
Se isso se refere à minha mensagem precedente, é uma falácia de espantalho. Em nenhum momento disse que alguém seja "verdadeiro fã" ou não; falei de "fãs normais", isto é, medianos e representativos, que são em geral moderadamente religiosos, politicamente relativamente centristas e conservadores, com uma sensibilidade moral aguçada
Não, isso é uma descrição dos fãs que VOCÊ convive, Cálion. O próprio fato que você se afastou do Fórum por não encontrar aqui o meio que você gostaria depõe contra o argumento.

Outra coisa: o contexto da minha mensagem não é apenas essa sua mensagem em específico, mas é fruto de um comportamento que você já transpareceu em outros lugares do Fórum. Isto é, aqui é um lugar indigno do debate por estar cheio de esquerdistas (que absurdo isso, sendo fãs do Professor!).
 
de súbito é tabu lembrar que os Elfos têm variação de olhos e cabelos, mas não de pele, na obra de Tolkien, assim como na vida real os povos não-europeus em geral têm vários tons de pele, mas somente olhos e cabelos pretos.
Não na vida real de diversas etnias asiáticas, que vão do oriente proximo até o extremo. Não é uma ou outra, são várias. E não me refiro apenas às etnias da Rússia. Até mesmo nas ilhas do pacífico existem grupos étnicos de olhos e/ou cabelos claros.
 
Uns 90% dos fãs de Tolkien, por baixo, o são primeiramente por influência de RPGs como D&D e outros que vieram na sua esteira. Estão cagando para posições políticas "de centro ou conservadoras" e mais ainda para religião. (Nem preciso falar da sensibilidade moral aguçada, né? rs). Saia da bolha, Calion. O mundo é bem maior que a sua paróquia.
 
Tolkien está morto e seus herdeiros ganharam uma nota preta vendendo os direitos de adaptação da obra dele, sem terem tido nenhum esforço de criá-la. Bem-vinda ao capitalismo do século XXI e à civilização do espetáculo. Não é o mundo que vocês romantizaram, eu suponho. Isso deve ser consequência de se ler Tolkien demais.

Em mais uns vinte anos, a obra dele estará em domínio público; daí vocês a verão sendo "maculada" a três por quatro em todas as mídias possíveis e imagináveis. E ele vai continuar rolando no caixão. Vai ter até biscoito recheado com o Gollum na embalagem. E vocês poderão também, claro, adaptá-la fielmente conforme o cânone e seu elevadíssimo controle de qualidade, sem precisar comprar os direitos.

Mas longe de mim pautar o debate. Vocês decidem aí qual é a "questão"; falei dos fãs porque levantaram a questão dos fãs, somente.
De minha parte, que não tenho nenhuma expectativa (por motivos diferentes dos de vocês), seguirei não dando a mínima para a polêmica do dia. Amanhã tem outra. Se não fizerem nada horrível como a adaptação de Fundação, acho que vocês sairão no lucro; lambam os beiços e se regalem.
 
Voltando ao que interessa. Em uma notícia bastante curiosa do TheOneRing.net é dito que o personagem com a espada com empunhadura no formato de cavalo é Halbrand (interpretado por Charlie Vickers). também é dito que o personagem com a espada de aspecto sinistro (que eu achava ser Halbrand com Gurthang) é filho de Bronwyn (a apotecária), ambos personagens novo.

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