-Jorge-
mississippi queen
Acabei lendo até o cap. 10 até agora, pensando que fosse o da semana passada, mas vamos lá.
Aqui o tópico herdado do Meia, com boas observações pelo que pude rever: https://www.valinor.com.br/forum/topico/as-vinhas-da-ira-john-steinbeck.119477/ Ainda bem que não tenho nada contra literatura americana mais. =P
-----
Dito isso, resuminho dos capítulos, com boa apresentação da família Joad:
1. Narração de seca (de 2 anos?) e início do desastre;
2. Apresentação de Tom Joad - Aos poucos descobrimos que esteve preso (roupas novas, calos nas mãos (de trabalhar como presidiário)). Preso por assassinato. Um comentário interessante do motorista que dá carona pra ele é sobre os tratores substituindo as pessoas na agricultura ("Um trator faz o trabalho de 10 famílias").
3. Capítulo do Cágado... (!?) - Representa a tenacidade da vida no deserto? Dos habitantes de Oklahoma? Dos Joad?
4. Apresentação de Jim Casy - Um pastor que perdeu a fé e que demonstra uma doutrina "herege" (não existem pecado e virtude, panteísmo) e que tem papel importante no futuro da história. Descobrimos um pouco mais sobre Tom: Matou um homem em uma festa. Comentário sobre a inadequação fora da prisão.
5. Sistema impessoal de expulsão - Vemos a importância dos tratores. Bancos vistos como monstros que se alimentam de lucros e que ninguém controla (concordam com isso?). Califórnia apresentada pela primeira vez como utopia: sem frio, muitos empregos, frutas/comida à vontade. Aparece um dos temas do livro: o benefício individual (do motorista do trator) contra o coletivo (100 famílias expulsas pelos seus 3 dólares x Não é problema meu. Tenho que alimentar os meus).
6. Chegada de Tom na casa abandonada - Encontro com Muley Graves, fantasma no cemitério. Ligação das pessoas com a terra segundo Muley: local onde se vive é a pessoa. Crítica ao sistema prisional. Casy decide pregar aos migrantes. Escondem-se na plantação.
7. Vendedores de carros e exploração dos migrantes pelos vendedores.
8. Encontro e apresentação da família - Apresentação da Mãe como um dos centros da família. Crítica ao sistema prisional que torna o indivíduo pior do que entrou (Pretty Boy Floyd). Discurso da mãe sobre o coletivo x o indivíduo: a revolta individual não pode nada. A coletiva sim, resiste. Panteísmo de Casy, de novo: Terra sagrada.
9. Venda dos objetos pessoais e exploração dos migrantes pelos compradores.
10. Apresentação do resto da família e últimos preparativos pra partida - Primeiro flash da realidade sobre a Califórnia: baixos salários, fome, péssimos locais pra morar. Panteísmo de Casy : Viver é sagrado.
Aqui o tópico herdado do Meia, com boas observações pelo que pude rever: https://www.valinor.com.br/forum/topico/as-vinhas-da-ira-john-steinbeck.119477/ Ainda bem que não tenho nada contra literatura americana mais. =P
-----
Dito isso, resuminho dos capítulos, com boa apresentação da família Joad:
1. Narração de seca (de 2 anos?) e início do desastre;
2. Apresentação de Tom Joad - Aos poucos descobrimos que esteve preso (roupas novas, calos nas mãos (de trabalhar como presidiário)). Preso por assassinato. Um comentário interessante do motorista que dá carona pra ele é sobre os tratores substituindo as pessoas na agricultura ("Um trator faz o trabalho de 10 famílias").
3. Capítulo do Cágado... (!?) - Representa a tenacidade da vida no deserto? Dos habitantes de Oklahoma? Dos Joad?
4. Apresentação de Jim Casy - Um pastor que perdeu a fé e que demonstra uma doutrina "herege" (não existem pecado e virtude, panteísmo) e que tem papel importante no futuro da história. Descobrimos um pouco mais sobre Tom: Matou um homem em uma festa. Comentário sobre a inadequação fora da prisão.
5. Sistema impessoal de expulsão - Vemos a importância dos tratores. Bancos vistos como monstros que se alimentam de lucros e que ninguém controla (concordam com isso?). Califórnia apresentada pela primeira vez como utopia: sem frio, muitos empregos, frutas/comida à vontade. Aparece um dos temas do livro: o benefício individual (do motorista do trator) contra o coletivo (100 famílias expulsas pelos seus 3 dólares x Não é problema meu. Tenho que alimentar os meus).
6. Chegada de Tom na casa abandonada - Encontro com Muley Graves, fantasma no cemitério. Ligação das pessoas com a terra segundo Muley: local onde se vive é a pessoa. Crítica ao sistema prisional. Casy decide pregar aos migrantes. Escondem-se na plantação.
7. Vendedores de carros e exploração dos migrantes pelos vendedores.
8. Encontro e apresentação da família - Apresentação da Mãe como um dos centros da família. Crítica ao sistema prisional que torna o indivíduo pior do que entrou (Pretty Boy Floyd). Discurso da mãe sobre o coletivo x o indivíduo: a revolta individual não pode nada. A coletiva sim, resiste. Panteísmo de Casy, de novo: Terra sagrada.
9. Venda dos objetos pessoais e exploração dos migrantes pelos compradores.
10. Apresentação do resto da família e últimos preparativos pra partida - Primeiro flash da realidade sobre a Califórnia: baixos salários, fome, péssimos locais pra morar. Panteísmo de Casy : Viver é sagrado.
Última edição: