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Clube de Leitura 20º livro - O Pai Goriot (Honoré de Balzac)

Já adentrei na 5ª parte do livro. E os demais leitores como estão vendo o desenrolar dos acontecimentos?
 
Pretendo começar ainda hoje a última parte do livro. Os fatos continuam se desenrolando...
 
Terminei o livro. Antes de falar algo, gostaria de saber se mais alguém terminou a leitura também?
 
Consegui terminar o livro! Não estava muito afim de ler, mas vi algumas referencias sobre Balzac num outro livro que estou lendo e decidi fazer isso no fim de semana. Gostei da obra como um todo. Gostei dos discursos de Vautrin e das ultimas reflexões de Goriot. Gostei da maneira engraçada que o texto é escrito e como as coisas se desenrolam. Interessante a maneira como a ambição foi colocada. Tive uma grande dificuldade com os nomes dos personagens e precisei anotar em alguns lugares e fazer algumas marcações. Entretanto algumas coisas me incomodaram, como por exemplo, Vitorina Taillefer que parece ter só existido como uma muleta para provar pro leitor o quanto Eugênio estava comprometido com a amada e que havia deixado a ambição de lado. E isso parece acontecer com outros personagens. O que você acharam?
 
Como sabemos, muitos dos personagens, que aparecem nesse romance, irão reaparecer em vários outros, como o próprio Eugênio de Rastignac. Portanto, entendo eu, que algumas situações que aparentemente não foram finalizadas, irão ter continuação em novas histórias.
 
legal saber @Spartaco ! Existe alguma sequencia de leitura indicada para a continuação desse romance?

@fcm, segundo Ivan Pinheiro Machado, A Comédia Humana começaria nessa ordem:
O pai Goriot, Ilusões Perdidas e Esplendores e misérias das cortesãs. Por quê? Bem, O pai Goriot é o primeiro romance onde Balzac concebe a ideia central da Comédia, ou seja, a de criar um enorme conjunto de romances que se passam no mesmo período e que, contando histórias diferentes, “pintam” um retrato preciso da mesma sociedade, através de personagens que vão e vem de uma história para outra. O pai Goriot é emblemático da “descoberta” de Balzac. Nele surgem personagens, principais e secundários, que atravessarão toda a Comédia, com destaque para Engène Rastinagnac e Vautrin, o malfeitor. Em Ilusões Perdidas, Lucien Rubempré é o protagonista. Sua saga de “alpinista social e intelectual” prossegue e se conclui em Esplendores e misérias das cortesãs, uma continuação de Ilusões…, com os mesmos personagens e o retorno de outros que estavam em Pai Goriot.

Assim, pretendo seguir, pelo menos no começo, a sequência mencionada acima.
 
Legal, também pensarei em seguir, gostei bastante deste livro.
 
Poxa, não sabia que o livro era só o inicio de uma comedia maior. Agora faz sentido alguns personagem serem só iniciados.
Sou meio suspeito pra falar, porque nunca gostei de bailes, festas elegantes, joias e toda essa besteira da nobreza. Mas achei legal como o autor foi mostrando aos poucos, pela visão do personagem essa outra face dos nobres. Uma sociedade mais podre por dentro do que brilhante por fora. Mesmo assim, fiquei sem entender se no fim Eugênio decide lutar contra esse desejo de enriquecer ou se vai continuar tentando ingressar na sociedade. Acho que isso será explorado nos próximos volumes, certo?
Sobre Eugênio, na maior parte do tempo achava o garoto muito suscetível, provavelmente devido a pouca idade e a inconformidade com sua condição.
Mais alguém terminou o livro e tem alguma opinião?
 
Poxa, não sabia que o livro era só o inicio de uma comedia maior. Agora faz sentido alguns personagem serem só iniciados.
Sou meio suspeito pra falar, porque nunca gostei de bailes, festas elegantes, joias e toda essa besteira da nobreza. Mas achei legal como o autor foi mostrando aos poucos, pela visão do personagem essa outra face dos nobres. Uma sociedade mais podre por dentro do que brilhante por fora. Mesmo assim, fiquei sem entender se no fim Eugênio decide lutar contra esse desejo de enriquecer ou se vai continuar tentando ingressar na sociedade. Acho que isso será explorado nos próximos volumes, certo?
Sobre Eugênio, na maior parte do tempo achava o garoto muito suscetível, provavelmente devido a pouca idade e a inconformidade com sua condição.
Mais alguém terminou o livro e tem alguma opinião?

@Ereben, se você quiser saber um pouco da vida de Honoré de Balzac e da sua obra, principalmente d'A Comédia Humana, dê uma lida no tópico do Autor da Semana desse grande escritor.
 
Legal, não tinha visto esse tópico. Decidi ler porque eu encontrei uma referencia sobre Balzac na biografia do Bob Dylan que eu estou lendo. Segundo Dylan, Balzac é um bom escritor então eu decidi dar uma olhada...

Mas ainda sobre o livro, vocês tiveram a sensação de que Eugênio não tinha muita escolha? Existia outra forma de sair da situação que ele se encontrava? Entendo que ele precisava estudar, ter paciência e com dificuldade alcançar alguma posição (como foi mostrado por Vautrin) mas isso era incerto. Casar com uma pessoa rica pareceu uma boa opção...
 
Última edição:
O que eu já disse anteriormente sobre Eugênio foi a volatilidade dele. Ao mesmo tempo que ele mostra ser muito ambicioso e fazer alguns atos meio que errados (como pedir dinheiro pra família), ele depois se transforma em uma boa pessoa que ao meu ver não liga tanto para dinheiro.
Pensei que ele fosse sim casar com a herdeira que tem o irmão morto (esqueci os nomes dos personagens) para salvar o Pai Goriot e as filhas.
 
O que eu já disse anteriormente sobre Eugênio foi a volatilidade dele. Ao mesmo tempo que ele mostra ser muito ambicioso e fazer alguns atos meio que errados (como pedir dinheiro pra família), ele depois se transforma em uma boa pessoa que ao meu ver não liga tanto para dinheiro.
Pensei que ele fosse sim casar com a herdeira que tem o irmão morto (esqueci os nomes dos personagens) para salvar o Pai Goriot e as filhas.

Achei que essa seria a solução também casar com Vitorina e ficar com os francos dos Taillefer!
Mas acho que Eugênio é muito influenciável, e por isso não achei ruim dele ter mudado de ideia repentinamente. Ele sofreu umas recusas amorosas e depois encontrou uma moça que estava tando bola pra ele. E também tinha o compromisso social que ele buscava. As filhas de Goriot eram ingressadas na sociedade, enquanto Vitorina só tinha dinheiro.
 
O nosso conhecido personagem Eugênio de Rastignac irá reaparecer em vários romances e novelas d'A Comédia Humana, dentre os quais os mencionados acima, Ilusões Perdidas e Esplendores e misérias das cortesãs.
 

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