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Eleições de 2022

Em quem você vai votar no segundo turno?

  • Lula

    Votos: 28 90,3%
  • Bolsonaro

    Votos: 3 9,7%

  • Total de votantes
    31
  • Votação encerrada .
Status
Fechado para novas mensagens.
Eu tive que votar no Álvaro Dias a troco de nada…

é nóis :loserdance:

Quem sabe se alguém quiser me xavecar, eu não mude de opinião....:hihihi:


A internet hoje tá um negócio bem louco. Metade dos usuários está PUTA porque Lula não ganhou de primeiro turno e pelas eleições de senadores e deputados bolsonaristas, num desânimo contagiante. A outra metade está PUTA porque Lula está na frente e quase ganhando. Num ódio também contagiante. Impressionante como ninguém ficou feliz e todo mundo tá com ódio do resultado.

inclusive ratinho ganhou com quase 70% dos votos e não rolou foguetório nem nada - coisa bem típica em dia de eleição por aqui. um silêncio enorme. fora a vizinha do andar de cima, que quando a apuração já estava lá na casa dos 98% começou a xingar todo mundo berrando na janela:

"SEUS IDIOTAAAAAAS!! VÃO CONTINUAR PAGANDO PRÓÓÓÓTESES PENIANAS!! PENIAAAAAAAANAS!!!"

(eu tava triste na hora, mas aí eu ri)
 
Só um comentário sobre algo impensável há até pouco tempo: o PSDB com uma bancada menor que a do PSOL na Câmara.
 
Campanha eleitoral pelo voto útil em Lula é a maior burrada eleitoral que já vimos

Toda a campanha se passou com a ideia de que Lula estava muito adiante de Bolsonaro. Fruto do trabalho de institutos de pesquisa sérios, que explicaram à exaustão a metodologia que usam. Ocorre que não acertaram.

Os institutos de pesquisa precisarão recuperar a própria imagem. Além da distância inflada entre Lula e Bolsonaro, houve medições muito discrepantes, como os governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Talvez revejam metodologias.

Foi a bordo desses índices que a campanha de Lula teve a ideia de fazer um esforço sobrenatural pelo voto útil no seu candidato em primeiro turno. Pode ter sido a maior burrada da história das eleições brasileiras.
Primeiro porque os números não eram tão certos quanto se pensava. Depois, porque a estratégia utilizada queimou cartuchos e pontes demais ,que poderiam ter ficado para uma força na reta final do segundo turno.

Nunca se viu uma união tão grande em torno de uma candidatura. No campo econômico, vamos de Henrique Meirelles a Guilherme Boulos. No campo político, vamos do PSOL ao PMDB arcaico de Renan Calheiros. Artistas, economistas, políticos ilustres, ex-ministros do STF e até jornalistas fizeram questão de declarar voto em Lula.

Esse andar de cima da sociedade perdeu completamente a conexão com o povo. Lembro de um vídeo de artistas para virar voto, uma coisa chata, longa, cheia de gente de quem o povo tem birra. Um amigo lulista reclamou: "se eu mando isso no grupo da família, viro uns 3 votos para o Bolsonaro".

Apesar de tudo e de si mesmo, Jair Bolsonaro tem o voto de mais de 50 milhões de brasileiros. Oferece a eles algo que o campo que se vê como democrático e virtuoso não oferece.

Os últimos esforços da campanha pelo voto útil focaram menos em conseguir votos e mais em demolir a reputação de Ciro Gomes, dizer que ele havia se aproximado da direita e que todos seus eleitores eram linhas auxiliares do fascismo.

O petismo segue o mantra "o líder ou nada". Como bem definiu a cientista social Heloisa Pait, professora da Unesp, os seguidores mais fiéis "têm uma 'missão civilizatória', que inclui colonizar todo o campo progressista como se fosse uma monocultura, tacando agrotóxico em qualquer outra coisa que cresça ou respire". Só que o resultado eleitoral não veio.

Pior, a campanha do voto útil rendeu votos, só que para Jair Bolsonaro. Ciro Gomes e Simone Tebet são especialmente atrativos para bolsonaristas arrependidos. E isso não falta no Brasil, o governo do presidente é o principal cabo eleitoral de Lula.

Diante da ideia de que Lula ganharia em primeiro turno, o progressismo gourmet se meteu a taxar de deformidade moral todo ser humano que não declare com todas as letras que adora o grande líder.

Foi tentar apagar com gasolina a chama do antipetismo. O voto de protesto em Jair Bolsonaro, para evitar Lula no primeiro turno, acabou virando uma realidade. O bolsonarismo se consolidou nos Estados e ganha as casas legislativas de todo o país.

Lula vai precisar tirar muito coelho da cartola para aportar à sua candidatura algo que já não tenha sido feito no primeiro turno. E ainda periga perder o amor eterno do mercado financeiro, que pode preferir imitar o centrão e manter um pé em cada canoa.

O PT sufocou todas as lideranças modernas e inovadoras que surgiram na esquerda em nome do projeto personalista de Lula. Está pagando o preço. Ele é uma liderança cansada, que não oferece soluções novas.

Os adoradores mais fervorosos são da bancada Samambaia & Chão de Taco, o povo que aplaude propaganda inclusiva de banco. A esquerda que a direita gosta, como definiu Darcy Ribeiro. Falam como Fidel mas gostam do mundo segundo Rockefeller.

Nossos Che Guevara de apartamento já começaram o dia perguntando se Ciro está em Paris, xingando mulher que votou em Tebet porque permitiu o segundo turno e chamando crente de fascista. Vão conseguir votos para Lula? Não, mas não se importam.

Na era da economia da atenção, há duas prioridades: não parecer burro e parecer moralmente superior. O resultado das eleições e a democracia pouco importam. Sempre será possível colocar a culpa nos outros.


______

Rapaz, trombei com esse texto no UOL e vi um retrato de bastantes conhecidos meus.
 
"Que bom que petista não criou animosidade com Cirista, né?" Cês num venham se fazer de santas, não, tá? Agora, a gente tem de fazer carinho nas crianças para que elas façam "uma escolha muito difícil". Se a gente não mimar, elas irão anular, porque já tinham avisado que o fariam se o Ciro não fosse para o 2º turno. Cresçam!

Eu assistindo a apuração só ria gostosamente dos degenerados da Valinor.
Do seu Cristo — e de cristão como você — eu quero distância.
 
Nise Yamaguchi, Alexandre Frota, os irmãos Weintraub, Joice Hasselman, Queiroz e outras figuras também não se elegeram.
Frota seria menos pior do que qualquer bolsonarista raiz, mas enfim.
Também já era hora de ir mamar em outra teta.
Hasselmann também.
Não sei o que eles esperavam indo para o PSDB; este partido está agonizando uma morte lenta :rofl:
 
O PDT exigiu a incorporação de 3 propostas do PND para apoiar o PT:

1. Programa Nome limpo das dívidas do SPC;
2. Programa Renda Mínima Eduardo Suplicy;
3. Projeto Educação em tempo integral.

Das 3 principais do Projeto de Ciro.

O pronunciamento deve vir amanhã ou quarta. Tebet e MDB tendem a apoiar Lula também.
 
Campanha eleitoral pelo voto útil em Lula é a maior burrada eleitoral que já vimos

Toda a campanha se passou com a ideia de que Lula estava muito adiante de Bolsonaro. Fruto do trabalho de institutos de pesquisa sérios, que explicaram à exaustão a metodologia que usam. Ocorre que não acertaram.

Os institutos de pesquisa precisarão recuperar a própria imagem. Além da distância inflada entre Lula e Bolsonaro, houve medições muito discrepantes, como os governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Talvez revejam metodologias.

Foi a bordo desses índices que a campanha de Lula teve a ideia de fazer um esforço sobrenatural pelo voto útil no seu candidato em primeiro turno. Pode ter sido a maior burrada da história das eleições brasileiras.
Primeiro porque os números não eram tão certos quanto se pensava. Depois, porque a estratégia utilizada queimou cartuchos e pontes demais ,que poderiam ter ficado para uma força na reta final do segundo turno.

Nunca se viu uma união tão grande em torno de uma candidatura. No campo econômico, vamos de Henrique Meirelles a Guilherme Boulos. No campo político, vamos do PSOL ao PMDB arcaico de Renan Calheiros. Artistas, economistas, políticos ilustres, ex-ministros do STF e até jornalistas fizeram questão de declarar voto em Lula.

Esse andar de cima da sociedade perdeu completamente a conexão com o povo. Lembro de um vídeo de artistas para virar voto, uma coisa chata, longa, cheia de gente de quem o povo tem birra. Um amigo lulista reclamou: "se eu mando isso no grupo da família, viro uns 3 votos para o Bolsonaro".

Apesar de tudo e de si mesmo, Jair Bolsonaro tem o voto de mais de 50 milhões de brasileiros. Oferece a eles algo que o campo que se vê como democrático e virtuoso não oferece.

Os últimos esforços da campanha pelo voto útil focaram menos em conseguir votos e mais em demolir a reputação de Ciro Gomes, dizer que ele havia se aproximado da direita e que todos seus eleitores eram linhas auxiliares do fascismo.

O petismo segue o mantra "o líder ou nada". Como bem definiu a cientista social Heloisa Pait, professora da Unesp, os seguidores mais fiéis "têm uma 'missão civilizatória', que inclui colonizar todo o campo progressista como se fosse uma monocultura, tacando agrotóxico em qualquer outra coisa que cresça ou respire". Só que o resultado eleitoral não veio.

Pior, a campanha do voto útil rendeu votos, só que para Jair Bolsonaro. Ciro Gomes e Simone Tebet são especialmente atrativos para bolsonaristas arrependidos. E isso não falta no Brasil, o governo do presidente é o principal cabo eleitoral de Lula.

Diante da ideia de que Lula ganharia em primeiro turno, o progressismo gourmet se meteu a taxar de deformidade moral todo ser humano que não declare com todas as letras que adora o grande líder.

Foi tentar apagar com gasolina a chama do antipetismo. O voto de protesto em Jair Bolsonaro, para evitar Lula no primeiro turno, acabou virando uma realidade. O bolsonarismo se consolidou nos Estados e ganha as casas legislativas de todo o país.

Lula vai precisar tirar muito coelho da cartola para aportar à sua candidatura algo que já não tenha sido feito no primeiro turno. E ainda periga perder o amor eterno do mercado financeiro, que pode preferir imitar o centrão e manter um pé em cada canoa.

O PT sufocou todas as lideranças modernas e inovadoras que surgiram na esquerda em nome do projeto personalista de Lula. Está pagando o preço. Ele é uma liderança cansada, que não oferece soluções novas.

Os adoradores mais fervorosos são da bancada Samambaia & Chão de Taco, o povo que aplaude propaganda inclusiva de banco. A esquerda que a direita gosta, como definiu Darcy Ribeiro. Falam como Fidel mas gostam do mundo segundo Rockefeller.

Nossos Che Guevara de apartamento já começaram o dia perguntando se Ciro está em Paris, xingando mulher que votou em Tebet porque permitiu o segundo turno e chamando crente de fascista. Vão conseguir votos para Lula? Não, mas não se importam.

Na era da economia da atenção, há duas prioridades: não parecer burro e parecer moralmente superior. O resultado das eleições e a democracia pouco importam. Sempre será possível colocar a culpa nos outros.


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Rapaz, trombei com esse texto no UOL e vi um retrato de bastantes conhecidos meus.

Que bela porcaria! 70% do texto é puro ranço antipetista e os outros 30% são espantalhos de todos os tipos.
Madeleine Lackso não tem nem repertório. É sempre o mesmo samba de uma nota só. Dá até pra fazer um bingo. A mesmíssima imagem do Che Guevara de apartamento, por exemplo, estava na "análise" dela sobre a derrota da proposta de nova constituição no Chile.

Diz que foi a maior burrada da história porque as pesquisas, que teriam baseado decisões da campanha, estavam erradas. Uau! Fácil ser engenheiro de obra pronta. Passado o primeiro turno, sabendo que as pesquisas erraram, retrospectivamente, ela conclui que a decisão da campanha sempre foi burrice.

E depois diz que a estratégia queimou pontes e cartuchos demais, se saindo com a ideia de que o PT concentrou esforços em demolir a imagem de Ciro Gomes. ahahahahahahahaha

Ora, o Ciro foi muitíssimo mais violento nos ataques ao Lula, que absolutamente não devolveu na mesma moeda. Disse do Ciro que queria conversar com ele mais adiante.
E sobre o Ciro ter se tornado linha auxiliar do bolsonarismo, ora... é um dado observável. Seus ataques mais violentos contra Lula fizeram a alegria dos grupos bolsonaristas no Telegram e no zap. Inclusive, teve bolsonarista repercutindo-os aqui no Fórum. A própria imprensa noticiou que a campanha de Bolsonaro avaliava a estratégia do Ciro como benéfica para eles.

Engraçado que a Madeleine fala que a estratégia do PT queimou pontes quando ela própria diz que uniu de Boulos a Meireles, do PSOL à ala emedebista do Calheiros, artistas, economistas, políticos ilustres, etc. O argumento não pára de pé. A campanha do Lula construiu pontes.

Quem queimou pontes? Talvez se deva perguntar isso aos irmãos do Ciro Gomes, no Ceará, considerando o que a imposição da candidatura de Roberto Cláudio significou por lá.

Diz que a campanha do voto útil rendeu votos para Bolsonaro, quando este foi o segundo melhor desempenho de Lula em um primeiro turno (atrás apenas dos 48,6% em 2006) e lhe faltou pouco mais de 1% dos votos válidos pra fechar a fatura.

E se queixa de o PT ter sufocado outras lideranças no campo à esquerda. Claro... todos sabemos que a Madeleine está genuinamente interessada na projeção de novas lideranças de esquerda.
 
Última edição:
Gente so de saber que a desgraça do Arthur Lira voltou pro congresso da vontade de espancar, qualquer maluco na rua, mas só de saber que Elle via sumir do senado em dezembro e não vai ser governador já alivia a tensão.
 
Paulo Kogos também ficou fora. E o Eduardo Cunha (que saiu por SP) conseguiu apenas 4mil votos.

Nise Yamaguchi, Alexandre Frota, os irmãos Weintraub, Joice Hasselman, Queiroz e outras figuras também não se elegeram.

Podemos comemorar a vontade a ausência de alguns nomes, mas quando se vê um Nikolas Ferreira se elegendo da forma que foi (até Domingo como costumeiramente diria o Turgon "Nunca ouvi falar :mrgreen:) e com um poder de engajamento muito forte, é pra se olhar com atenção daqui pra frente pois esse pode valer por vários nas próximas eleições.
 
Que bela porcaria! 70% do texto é puro ranço antipetista e os outros 30% são espantalhos de todos os tipos.
Madeleine Lackso não tem nem repertório. É sempre o mesmo samba de uma nota só. Dá até pra fazer um bingo. A mesmíssima imagem do Che Guevara de apartamento, por exemplo, estava na "análise" dela sobre a derrota da proposta de nova constituição no Chile.

Como disse, esbarrei com o texto, não conhecia a autora, e tenho uma birra grande com vários colunistas do UOL (Milly Lacombe pra mim é igual o povo da JP mas de esquerda). O que me chamou a atenção do texto foi a parte grafada por mim ao final. Esse comportamento apontado por ela sobre os militantes eu concordo bastante.

Inclusive boa parte das minhas críticas recentes à campanha do Lula são mais direcionadas aos eleitores do que ao PT propriamente dito. A antipatia de uma parcela dos petistas é realmente impressionante, agem como detentores de toda a moralidade e verdade universal. Ok que é um comportamento que pode ser encontrado em outras militâncias, mas talvez essa seja mais barulhenta pra mim por fazer parte da minha bolha mais do que as outras - perdi 98% das amizades bolsonaristas em 2018.

Diz que foi a maior burrada da história porque as pesquisas, que teriam baseado decisões da campanha, estavam erradas. Uau! Fácil ser engenheiro de obra pronta. Passado o primeiro turno, sabendo que as pesquisas erraram, retrospectivamente, ela conclui que a decisão da campanha sempre foi burrice.

Eu acho que a campanha errou no clima de otimismo de primeiro turno. O @Felagund já vinha falando há algumas semanas que achava isso perigoso, porque se desse segundo turno daria uma murchada no povo, e foi o que aconteceu. Domingo a noite parecia que Bolsonaro estava eleito, e não que o PT chegou no segundo turno com seis milhões de votos à frente. E essa campanha pelo primeiro turno também engaja o outro lado, que fica com medo dessa vitória ser tão rápida e aumenta a sua própria militância.
Se não houvesse essa história de "vai ser de primeiro turno" e essa agressividade pra cima de eleitores de Ciro e Tebet, talvez o clima hoje seria melhor do que o atual. Obvio que é ser engenheiro de obra pronta falar isso, mas não deixa de ser bacana ficar palpitando. :lol:

E depois diz que a estratégia queimou pontes e cartuchos demais, se saindo com a ideia de que o PT concentrou esforços em demolir a imagem de Ciro Gomes. ahahahahahahahaha

Ora, o Ciro foi muitíssimo mais violento nos ataques ao Lula, que absolutamente não devolveu na mesma moeda. Disse do Ciro que queria conversar com ele mais adiante.
E sobre o Ciro ter se tornado linha auxiliar do bolsonarismo, ora... é um dado observável. Seus ataques mais violentos contra Lula fizeram a alegria dos grupos bolsonaristas no Telegram e no zap. Inclusive, teve bolsonarista repercutindo-os aqui no Fórum. A própria imprensa noticiou que a campanha de Bolsonaro avaliava a estratégia do Ciro como benéfica para eles.

Aqui discordamos. Ciro atacar o Lula não faz dele uma linha auxiliar do bolsonaro. Ciro passou quatro anos atacando Bolsonaro, mas parece que isso não é importante pra discussão. Eu acompanhei toda a sua campanha, e e qualquer podcast ou entrevista dada, ele criticava basicamente todos os pontos do governo atual, de economia à corrupção. Não tem nada de auxiliar isso. A questão é que o argumento muito usado pelo Ciro é que o Bolsonaro "nasce" do sentimento antipetista, já que de acordo com nosso querido Coronel, o miliciano conseguiu roubar do PSDB esse protagonismo de ser o candidato "ANTIPETÊ". Porque mesmo o antipetismo sendo bem anterior ao miliciano, foi usando esse movimento que Bolsonaro soube crescer. Tem outras "qualidades" no presidente, como ser uma "novidade" e o candidato "anti-sistema", mas o ponto central dele é se apresentar como o cara que quer "acabar com a corrupção" e a "degeneração" da esquerda (vou lotar essa porra de aspas né. A gente sabe que é tudo mentira, estou colocando só o que fez parte da narrativa que construiu o Mito).

E aí Ciro após 2018 ainda estar muito atrelado ao PT, usa dessa estratégia de dizer que o Bolsonaro é o maior cabo eleitoral do PT, que graças à incompetência do governo, Lula pôde ter chance de voltar a ter chances de ser presidente e etc. Não tem nada de linha auxiliar aqui, ele critica ambos, o tempo todo, linha auxiliar é o candidato padre. A não ser que você seja da turma que acha que criticar o Lula é coisa de fascista antidemocrático, tem que admitir que é uma campanha justa, mesmo que não tenha funcionado.

Por fim se mostrou uma estratégia ineficiente porque foi uma eleição absurdamente polarizada. Bolsonaro recebeu mais votos do que no primeiro turno de 2018, e Lula recebeu mais votos do que qualquer outro candidato na História do Brasil, mais de 90% dos válidos ficaram entre eles. Agora resta saber se ele vai se manter "Anti-PT e Bolsonaro" até 2026 e tentar conseguir votos de eleitores de Lula arrependidos por um eventual governo impopular. Só saberemos se ele fará isso (e se funcionará) daqui uns anos.


Engraçado que a Madeleine fala que a estratégia do PT queimou pontes quando ela própria diz que uniu de Boulos a Meireles, do PSOL à ala emedebista do Calheiros, artistas, economistas, políticos ilustres, etc. O argumento não pára de pé. A campanha do Lula construiu pontes.

Quem queimou pontes? Talvez se deva perguntar isso aos irmãos do Ciro Gomes, no Ceará, considerando o que a imposição da candidatura de Roberto Cláudio significou por lá.
Diz que a campanha do voto útil rendeu votos para Bolsonaro, quando este foi o segundo melhor desempenho de Lula em um primeiro turno (atrás apenas dos 48,6% em 2006) e lhe faltou pouco mais de 1% dos votos válidos pra fechar a fatura.

E se queixa de o PT ter sufocado outras lideranças no campo à esquerda. Claro... todos sabemos que a Madeleine está genuinamente interessada na projeção de novas lideranças de esquerda.

Essa parte eu acho que de novo seja mais direcionada à militância e seu ódio do bem à quem vota em outros candidatos de centro e esquerda que não seja no 13, do que ao Lula que de fato quis uma frente ampla, mesmo que com ele acima de todo o resto. E até aí tudo bem, ele tem mais capital político que todo mundo junto, tem que ser a cabeça da chapa.

O problema disso é que leva àquilo que falamos antes, impede o surgimento de um novo líder progressista. Mas é um problema conhecido, e pra 2026.
 
Esse Nikolas Ferreira representa a nova direita conservadora entre os jovens.
Fazendo o que a esquerda deveria estar fazendo e trazendo novos nomes para dentro do campo politico.
Ele tem 26 anos, foi o mais bem votado das eleições, tem engajamento, publico e consegue fazer barulho, tudo que a galera tem procurado nesse novo perfil eleitoral.
 
Até ontem eu nem tinha ouvido falar nesse Nikolas. Alguém me contou por alto sobre ele ter colocado uma câmera num banheiro escolar... Foi isso? Não é crime? XD

Enfim. Acho que é um bom sinal não estar por dentro assim de certa podridão. Ocupo a cabeça com algo melhor.
 
Ele é olavete sim, mas não muda o ponto do Indu. É sangue novo da direita. E são vários outros nomes pendurados no Bolsonaro. Nao vejo a esquerda produzindo gente q faça barulho e bata de frente.
 
Sim, direita já produziu o Kim também, que se reelegeu e já tem seu capital próprio, inclusive separado do Bolsonarismo.

A esquerda não produziu nada, principalmente o PT que é bem envelhecido nesse ponto, a âmbito nacional. Só se considerarmos o Boulos, que é bem jovem também, como uma nova liderança. Ele foge do perfil "acadêmico", embora seja ele mesmo muito inteligente, é carismático e já com uma boa trajetória.

Aí tem a Tabata Amaral que se considera centro-esquerda (e é), mas que é sempre muito atacada pela ala mais chata da militância. Deram uma trégua pra ela em 2022 porque ela foi pro PSB do grande camarada Alckimin e é pró-Lula, mas já já voltam os ataques à "batata liberal".
 
Os institutos costumam errar o primeiro colocado sempre um pouco a mais do que a eleição revela, única exceção foi 2018 quando o Bolsonaro era desconhecido de muita gente ainda. Em 2018 também ocorreu uma mudança no dia da eleição na qual o Alckmin que estava na casa dos 10% desidratou demais e terminou com 4%, com quase todos seus votos indo para o Bolsonaro na última hora.

Nesse segundo turno o Bolsonaro precisaria reverter uma média de 1 milhão de votos por semana até o final do mês, algo muito difícil e improvável. Da mesma maneira, Lula teria que ter uma votação muito abaixo da do primeiro turno para permitir a virada, coisa que até hoje nunca aconteceu nessa dimensão (em 2006 Alckmin teve menos votos no segundo turno, mas diferença menor).

Por fim, nunca um vencedor do primeiro turno foi derrotado no segundo em eleição presidencial na curta democracia brasileira, assim como o vencedor do primeiro turno em Minas Gerais tbm nunca perdeu. Em contra partida, um presidente nunca perdeu a sua reeleição. Um ou mais desses tabos devem sair esse mais.

Eu sigo confiante, chutei na sexta-feira lá no meu canal do YouTube que seria 47-43 para Lula. Acreditar que o bolsonarismo chegaria tão enfraquecido na eleição foi uma ilusão que foi convenientemente e irresponsavelmente abraçada. Lula e campanha já diziam no final do ano passado, quando Lula tinha quase o dobro de intenção de votos que o atual presidente que não era para deixar isso subir a cabeça, que a eleição seria dura, difícil e que o Bolsonaro tem, além de seus seguidores mais fanáticos, toda a maquina pública a sua disposição.

O otimismo exagerado cobraria seu preço em caso de não vitória no primeiro turno e ele está aí: muita gente frustrada pelos resultados regionais da eleição (que mudaram muito pouco a composição do congresso em geral), com algumas viradas não previstas e um sabor amargo de que deveria ter vencido e não venceu.

A campanha de Lula precisará passar para o seu eleitorado que a vantagem ainda é dele, que o desafio agora é apenas manter os votos e captar alguns mais e não deixar cair a moral agora. Para sorte de Lula, tanto Bolsonaro quanto muito de seus militantes mais fieis também saíram frustrados das eleições, com uma diferença de votos muito maior da que eles em seu mundo paralelo achavam que teriam.
 
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