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Como enquadrar nessa acusação um ato que tem o aval de órgãos técnicos e o silêncio total do órgão fiscalizador em relação a tantos outros semelhantes, de Chefes de Executivo passados e presentes? Sem retórica, o questionamento básico que eu faço é: o que destaca, em termos de inconstitucionalidade, as pedaladas autorizadas por Dilma em relação a todas aquelas praticadas por governos anteriores e às quais o TCU sempre foi silente? Peço em termos objetivos: a intensidade maior, as consequências mais desastrosas ou a circunstância eleitoral, mesmo que tornem o ato mais imoral, não são parâmetro para juízo de inconstitucionalidade.
Os bancos públicos colocaram esses créditos a receber nos balanços como “créditos a receber do Tesouro” e cobravam juros do Tesouro, o que configura um empréstimo dos bancos públicos para o seu controlador: o Tesouro Nacional.Sugiro ler toda a série de esclarecimentos que ele fez em sequência.
É importante destacar que nem todo atraso de pagamentos são “pedaladas fiscais” como caracterizada pelo TCU. Governos podem atrasar pagamentos junto a seus fornecedores e inscrever esse saldo como “restos a pagar”. Isso não é ilegal.
Mas as pedaladas são mais do que isso. As pedaladas, novamente, ocorrem quando o Tesouro atrasa pagamentos feito por bancos públicos e esses bancos cobram juros do seu controlador –Tesouro Nacional- o que caracterizaria uma operação de empréstimo expressamente vedada pelo Art. 36 da Lei de Responsabilidade Fiscal:
Art. 36 da LRF: “É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.”
A segunda, escrita lá em 2014:
...como abordado na representação e por muitas pessoas familiarizadas com o assunto, há de fato uma dúvida jurídica pertinente se essa prática configuraria um financiamento de um banco público ao seu controlador, o Tesouro Nacional, uma prática vedada pelo Art. 36 da LRF. Se isso ocorresse aleatoriamente em um número pequeno de meses, como foi a prática de 2007 a 2011, quando em 60 meses o atraso de repasses para que a CEF pagasse o Bolsa Família ocorreu apenas em um único mês, seria difícil qualificar esse único atraso como empréstimo.
Mas a frequência desses atrasos vêm aumentado e, neste ano de 2014 até maio, o atraso correu em quatro dos cinco meses, o que mostra que não foi atraso, mas sim uma prática cuidadosamente planejada de alguma poucas pessoas que se acham no direito de interpretar às leis como elas acham que deveriam ser. Assim, dada a frequência recorrente desses “atrasos” aliado ao fato que o Tesouro paga juros à CEF quando utiliza o “seu cheque especial” na CEF, isso tem todos os indícios de uma operação de empréstimo. Como fala corretamente a representação do procurador junto ao TCU:
“……a antecipação de referidos pagamentos pelas instituições financeiras e a demora na entrega dos recursos pelo Tesouro configura a concessão de financiamento pelos bancos à União, ou seja, a realização de uma operação de crédito de que trata o art. 29, III, da Lei de Responsabilidade Fiscal:
“Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
(…)
III – operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;”
Faltou isso. A comunicação do governo é falha em explicar o público geral o que foi feito. A oposição não tem interesse de esclarecer. Ficamos refém de um imprensa q omite mais do que informa ou muito partidarizada.Sendo o assunto das pedaladas tão importante assim, não entendo pq não vimos ainda um debate em algum lugar sobre isso. Não é possível q não de p fazer um debate acessível p as pessoas.
Responsabilidade deles.Se você chamar de oposição só os políticos contra o governo, eu concordo.
Tocou num ponto. E a assinatura do Temer que também deu aval para as tais pedaladas? A conta não fecha. Vão ter muita dificuldade de conduzir politicamente e juridicamente a situação.Assinatura presidencial agora é decoração?
A melhor cobertura está sendo El País Brasil. Li muita critica interessante no publico.ptClaro, reféns da mídia.