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Você é a favor do impeachment?


  • Total de votantes
    42
O link tá ótimo. E é só entrar lá pra ver as fontes que eles linkam e parar com esse chororô que já tá chato.
 
Nossa, que babaca, hein? Tem post da Ana, do Mavericco e agora esse do Calib, mas o seu grande argumento é que a fonte dele é ruim.
 
OPINIÃO
O país do passado
RUI TAVARES

18/04/2016 - 06:29

Este "impeachment" está desde o início condicionado por razões políticas e de oportunidade partidária. Num regime parlamentarista isto não só não seria um problema como faria parte da natureza das coisas.


Escrevo antes de saber o resultado do voto que, na Câmara dos Deputados brasileira, poderá iniciar o processo de impugnação da presidente Dilma Rousseff. Tenho apenas uma certeza: não há um Brasil melhor que possa sair desta iniciativa.

Este "impeachment" está desde o início condicionado por razões políticas e de oportunidade partidária. Num regime parlamentarista isto não só não seria um problema como faria parte da natureza das coisas. Mas de acordo com a Constituição brasileira, que estabelece um regime presidencialista, não pode haver destituição de um presidente sem a prática de determinados crimes. Seguindo atentamente este processo até aqui, não vejo fundamento jurídico sério para considerar que Dilma Rousseff tenha cometido qualquer crime. Um processo que começa por perverter o sentido da Constituição não pode produzir bons resultados.

E essa, por incrível que pareça, é a apenas a melhor das hipóteses.

Quem seguiu os trabalhos parlamentares que decorreram em Brasília não pode deixar de ter ficado espantado com o tribalismo e a falta de decoro do que ali se passou. O circo montado na Câmara dos Deputados pelo seu presidente Eduardo Cunha, ele sim um réu em processos de corrupção e detentor de contas não-declaradas na Suíça e empresas fictícias no Panamá, esconde um sistema político putrefacto que defende com unhas e dentes a sua sobrevivência. Os deputados vociferantes que tentam cavalgar a indignação da população brasileira para destituir Dilma Rousseff não são o início de uma dinâmica de maior exigência contra a corrupção. Pelo contrário, eles são o resultado de um sistema de financiamento partidário corrompido até ao tutano. Não por acaso muitos dos apoiantes do impeachment são citados no processo lava-jato e correm histórias de alguns que esperam por uma presidência de Michel Temer — com autoridade sobre uma Polícia Federal a que Dilma Rousseff deu independência — para poder, sob um manto de “reconciliação do país”, colocar uma pedra sobre o assunto da corrupção política e partidária. Estes deputados não são os glóbulos brancos da República brasileira; só com muita sorte não serão as suas células cancerígenas.

Há quem pense que, afastada Dilma Rousseff, o próximo passo será o de afastar Eduardo Cunha. Pura ilusão. Eduardo Cunha terá assegurada a sua sobrevivência uma vez que tenha posto o chefe do seu partido, Michel Temer, no Palácio do Planalto. Pior do que isso: Cunha será o presidente em exercício de cada vez que Temer se ausentar do país. Nenhum deles, dependente que estará da maioria dos deputados corrompidos do Congresso, fará o mínimo esforço para reformar a política brasileira. Pelo contrário, tudo farão para a manter exatamente como está. Depois das manobras para evitar o julgamento de Eduardo Cunha e fazer subir Michel Temer à presidência, não é agora que esta dupla começará a agir com escrúpulos.

Nos seus anos de presidência, Lula da Silva costumava dizer que o Brasil já não era o “país do futuro” mas sim o país do presente. Esquecia-se de que, para o poder dizer, tinha (como Fernando Henrique Cardoso) compactuado durante os seus governos com as piores práticas e representantes do Brasil do passado. É esse o seu grande erro, que agora o olha de frente na cara.
Fonte: https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-pais-do-passado-1729360
 
"Le Monde também reconheceu e lamentou que o editorial de 31 de março, intitulado "Brésil: ceci n'est pas un coup d'Etat" (Brasil: isto não é um golpe de Estado, em tradução livre), não tenha sido equilibrado, em especial por ter omitido que os apoiadores do impeachment são acusados de corrupção, a começar por Eduardo Cunha, presidente da Câmara, assim como por não ter considerado suficientemente a parcialidade da imprensa nacional." Fonte:http://br.rfi.fr/brasil/20160429-pa...a-democracia-brasileira-dizem-especialistas-0

mas o seu grande argumento é que a fonte dele é ruim.
Uai. Pra quem questionava fontes "ruins" GGN/Nassif, etc. Interessante seu posicionamento atual. :mrgreen:
 
@ricardo campos você é a favor da cassação do Cunha? E do Calheiros?
:blah:
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Acertei o alvo :lol:
** Posts duplicados combinados **
Eu falo, mas leio, abiguinho.
Beleza. Bola pra frente :joinha:
 
O PMDB era da base aliada do PT, o que o diferencia tanto assim do PT?

Corrupção a parte (da qual nenhum partido está livre) quer um fator diferencial? O PMDB não tem nenhuma relação de grande afinidade/intimidade com CUT, MTST, MST e sabe-se lá "n" tantas entidades desde a ala mais moderada até a esquerda mais radical, além de não ter um eleitorado muito fiel, pois não conheço ninguém que fala que vota no PMDB porque ama incondicionalmente esse partido independente do que faça.

E ainda que seja um partido considerado grande em tamanho, internamente está dividido. E por essas e outras que a pressão e responsabilidade serão enormes, pois sinceramente acho que qualquer grande vacilo num futuro governo Temer fará o PMDB implodir de vez.
 
O tom dos dias de manifestação dos juristas no Conselho do Impeachment foi bem diferente. Eu ouvi chororô político e claro partidarismo ideológico em quem defendeu o governo e um tom bem mais objetivo nos que se colocaram a favor do impedimento. Não é coincidência e, embora eu não tenha me convencido inteiramente da materialidade, o tom já deu uma chacoalhada. Os governistas precisam contrabalancear razão e emoção, objetividade e linha política, mas não estão conseguindo. A oposição está ganhando essa guerra.

Nossa, que babaca, hein? Tem post da Ana, do Mavericco e agora esse do Calib, mas o seu grande argumento é que a fonte dele é ruim.

Ui, desculpa senhor não postar o que era esperado. Na próxima vez venho com argumentos e o que mais você desejar. :)

Vai cagar.

Da próxima vez é melhor nem postar então, se for pra postar esse tipo de merda.

Virou moderador? Pede para mudarem a cor do nick, não tá verde ainda. :think:

Eu falo, mas leio, abiguinho.

A palavra, amigos, respeitem a palavra.
 
Bomba:

Presidente interino da Câmara decide anular tramitação do impeachment

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), assinou decisão nesta segunda-feira (9) para anular a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso.

Ainda não há detalhes completos da decisão, que será publicada na edição do Diário da Câmara desta terça (10).

A Folha apurou, porém, que o motivo seria a interpretação de que a votação ultrapassou os limites da denúncia oferecida contra Dilma por crime de responsabilidade –tratando da questão da Lava Jato e não só das supostas irregularidades orçamentárias.

Maranhão é aliado do governador Flávio Dino (PC do B-MA), um dos principais correligionários de Dilma.
 
Tem que ver se realmente há essa possibilidade dentro do rito do impeachment, se o presidente da Câmara pode anular a tramitação de maneira tão simples assim. Provavelmente haverá recurso, até porque essa justificativa dele tá bem chinfrim.
** Posts duplicados combinados **
No G1 a coisa tá um pouco mais detalhada: Presidente em exercício da Câmara anula votação do impeachment

E quem alegava que o processo do impeachment era inválido pelo fato do Cunha ser investigado por corrupção vai comemorar essa decisão agora, tomada por outro presidente da Câmara acusado de corrupção? :lol:
 
Puxa, eu jurava que o afastamento do Eduardo Cunha iria trazer uma situação ruim para a Dilma ou o Lula. Foi totalmente o contrário.
Sobre o recurso do STF, para reverterem a decisão do presidente da Câmara, O STF não está alinhado à Dilma?
Por que, se estiver, acho que teremos uma virada de jogo de Vossa Excelência.
 

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