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O que é mais louco nesse processo todo é que apesar da presidente Dilma ter sido impedida, por questões muito específicas, parece que todo o projeto político-econômico dela também está sofrendo impeachment. Por mais confuso e equivocado (na minha opinião), foi esse projeto que venceu as eleições. Esse projeto, isso sim, é que recebeu o aval dos 54 milhões de votos - com os quais a presidente tenta se defender, como isso fosse um argumento razoável. Não é razoável, pq o projeto que a elegeu não só poderia como deveria ter continuidade sem a presença dela. Essa deveria ser a lógica do vice. Qual é o sentido de fazer uma chapa se o seu vice é o seu completo oposto ideológico (embora eu ache que o PMDB não tenha ideologia alguma).
Se o povo reclamava que a Dilma estava "endireitando", agora então... todos os nomes citados para a equipe a econômica são de viés bem ortodoxo (ou "de direita", se preferirem). Por um lado eu to achando ótimo, são bons economistas e tal, mas... Realmente é muita sacanagem. A chapa Dilma-Temer deveria refletir alguma unidade de pensamento político-econômico. Se não refletisse, pq deveria ser uma chapa? O impeachment deveria ser punição pelo crime de responsabilidade fiscal, não uma alteração de projeto de governo. Isso sim é um desrespeito com os 54 milhões que votaram na Dilma - não a retirada dela, mas a aceleração do afastamento da esquerda que, bem ou não, foi o que a elegeu. Enfim, só resmungando mesmo.
Concordo inteiramente com o seu post. E esse é outro dos pontos que dá uma faceta "golpista" ao impeachment: aqueles que se aliaram ao vice-presidente para tornar vitorioso o impeachment são a representação (até pessoal, com Aécio) daquilo que foi derrotado nas eleições. Foi uma forma encontrada para se reverter o resultado das eleições, que chama ainda mais atenção quando se percebe que o pretexto utilizado para legitimá-lo constitucionamente (pedaladas e cia) não se comunica com o que esteve em voga na grande imprensa para apelar nesse sentido e que mobilizou a população, que foram os casos de corrupção. Mas, novamente: se a Constituição permite que o presidente seja afastado por julgamento político, sem análise judicial de mérito sobre o cometimento de crimes de responsabilidade, e se não exige que o vice-presidente que assumir obedeça ao mesmo projeto de governo, não dá pra chamar de golpe.O que é mais louco nesse processo todo é que apesar da presidente Dilma ter sido impedida, por questões muito específicas, parece que todo o projeto político-econômico dela também está sofrendo impeachment. Por mais confuso e equivocado (na minha opinião), foi esse projeto que venceu as eleições. Esse projeto, isso sim, é que recebeu o aval dos 54 milhões de votos - com os quais a presidente tenta se defender, como isso fosse um argumento razoável. Não é razoável, pq o projeto que a elegeu não só poderia como deveria ter continuidade sem a presença dela. Essa deveria ser a lógica do vice. Qual é o sentido de fazer uma chapa se o seu vice é o seu completo oposto ideológico (embora eu ache que o PMDB não tenha ideologia alguma).
Se o povo reclamava que a Dilma estava "endireitando", agora então... todos os nomes citados para a equipe a econômica são de viés bem ortodoxo (ou "de direita", se preferirem). Por um lado eu to achando ótimo, são bons economistas e tal, mas... Realmente é muita sacanagem. A chapa Dilma-Temer deveria refletir alguma unidade de pensamento político-econômico. Se não refletisse, pq deveria ser uma chapa? O impeachment deveria ser punição pelo crime de responsabilidade fiscal, não uma alteração de projeto de governo. Isso sim é um desrespeito com os 54 milhões que votaram na Dilma - não a retirada dela, mas a aceleração do afastamento da esquerda que, bem ou não, foi o que a elegeu. Enfim, só resmungando mesmo.
"Só se pode pleitear impeachment em hipóteses constitucionais. Em nenhuma delas, há esta possibilidade."
"O impeachment é impensável, geraria uma crise institucional. Não tem base jurídica e nem política"
Concordo inteiramente com o seu post. E esse é outro dos pontos que dá uma faceta "golpista" ao impeachment: aqueles que se aliaram ao vice-presidente para tornar vitorioso o impeachment são a representação (até pessoal, com Aécio) daquilo que foi derrotado nas eleições.
Taí mais uma anomalia que poderia ser resolvida com aquela ideia de depósito no TSE do plano de governo apresentado em campanha, com vinculação obrigatória, se eleito. Fugir às promessas de campanha seria considerado crime de responsabilidade. A propósito, isso também teria fundamentado o impeachment de Dilma sem nenhuma celeuma.
Foi o que eu disse, a presidente caiu mais por desagradar do que pelo fato de ter cometido um crime. Se Dilma e PT tivesse feito um jogo político melhor ao invés de sair em batalha, poderia ter dado a volta por cima, reafirmado alianças e teria uma chance desse impeachment nunca ter saído da idéia.
Eu acho engraçado como as pessoas falam de crime da Dilma como se fosse uma coisa tão pequena e insignificante, um 'argumento' para tirá-la do poder enquanto sacam um saco de pedras pra jogar até no sotaque do Temer. Indignação seletiva pra que te quero.Insisto pelo fato de que ela ainda vai ser julgada pelo crime, até então ela não é culpada, assim como outro presidente que foi inocentado, mas já tinha renunciado. Mas não importa, o desejo já foi cumprido e ela foi retirada do poder, e não por ter desagradado a não sei quem, mas pro ter desagrado basicamente toda a base aliada.
Vamos supor que algo improvável aconteça e ela seja inocentada, e aí? Ela volta? A população vai aceitar? Ela vai conseguir governar? A resposta é praticamente não pra tudo.
Então o fato de ter cometido crime ou não é só um argumento pra tirar alguém do poder que não é de interesse de uma parcela da população (seja ela do tamanho que for).
Nisso eu insisto, devia ter um outro mecanismo para afastar o presidente.
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Se esse alguém sou eu, bem não taco pedra nenhum no governo do Temer, mesmo porque não há nada do governo até então, mas veja bem, a Dilma possivelmente cometeu um crime, isso só será decidido depois que o STF julgar, ou estou errado? E não estou fazendo juízo de valor no tamanho do crime, apenas dizendo que o crime não é o que motivou o impeachment, e sim o que vai justifica-lo.Eu acho engraçado como as pessoas falam de crime da Dilma como se fosse uma coisa tão pequena e insignificante, um 'argumento' para tirá-la do poder enquanto sacam um saco de pedras pra jogar até no sotaque do Temer. Indignação seletiva pra que te quero.