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Sim, claro.
O problema é que o MinC virou um financiador de formadores de opinião. Artistas já consagrados que ganhavam verbas e depois vinham defender o partido.
O que falar do pessoal em Cannes que entraram com cartaz falando de golpe? Patético não?
O filme foi financiados 13 dias antes do impeachment. (acho que quase 3 milhões)

É legal investir em cultura? Sim.
É importante? Sim.
Mas há investimentos e investimentos. E o MinC usava para defender o partido.
Hitler era bom nisso. Stálin também.
 
É exagero dizer que o MinC utilizava os investimentos para angariar capital político. Ainda mais para o PT.

Fosse assim, vocês coxinhas teriam imensas dificuldades para financiar e convencer as pessoas de suas ideias que promoveriam à abertura do impeachment e aquelas manifestações todas.

Não existe culto a imagem do chefe de Estado e governo por aqui desde a época de Vargas.

E Stalin nunca se utilizou de propaganda para promover seu partido. O PCUS era o partido único da U.R.S.S., não o fazia para angariar um capital político desnecessário, fazia para inspirar a população na construção do socialismo soviético. Os responsáveis pela cultura e propaganda públicas soviéticas trouxeram aquilo que a direita europeia só aprendeu muito tempo depois, que se pode cimentar a unidade de uma Nação não em ideologias, mas em grandes projetos nacionais, culturais, em um programa total de afirmação dos valores de um povo. Hitler aprendeu isso. Mussolini, também Mas Stalin já fazia há muito tempo, e muito bem.
 
Última edição:
@Caio Alves , relaxa. o fcm vive no mundo onde o PT é Satanás, manipulando tudo e todos. Ele já comentou que a Folha é petista, que a Globo é petista, que todos os artistas são petistas, se bobear até o PSDB pra ele é meio petista.
 
E Stalin nunca se utilizou de propaganda para promover seu partido. O PCUS era o partido único da U.R.S.S., não o fazia para angariar um capital político desnecessário, fazia para inspirar a população na construção do socialismo soviético. Os responsáveis pela cultura e propaganda públicas soviéticas trouxeram aquilo que a direita europeia só aprendeu muito tempo depois, que se pode cimentar a unidade de uma Nação não em ideologias, mas em grandes projetos nacionais, culturais, em um programa total de afirmação dos valores de um povo. Hitler aprendeu isso. Mussolini, também Mas Stalin já fazia há muito tempo, e muito bem.
Em relação ao Stalin você está coberto de razão.

É exagero dizer que o MinC utilizava os investimentos para angariar capital político. Ainda mais para o PT.
Já em relação ao MinC eu discordo.
É fato que Chico Buarque, José de Abreu, a turma do Aquarius(Sônia Braga que mora em NY entre eles) e muitos outros defendem o PT porque ganham do MinC. Muita "coincidência" esses 3 milhões pro Aquarius e os artistas/produtores aparecerem com cartaz na mão denunciando um golpe que de fato não existiu.
O MinC financia filmes ruins a torto e direito pra Wagners Mouras da vida defender o PT.
O dinheiro do nosso imposto, seu também @Neithan , que ainda acredita nesse partido, vai pro ralo dessa forma também, além de todas as outras roubalheiras.
 
Chico Buarque é de esquerda há décadas. Só ouvir suas canções da época da ditadura. Defendia o PT desde a década de 80/90. José de Abreu também. Que viagem.

Fora que artistas como Lobão também conseguem shows pela lei Rouanet. E aí?
 
@fcm, pára com isso. Dizer que os artistas estão protestando contra o fim do MinC porque acham que vão perder financiamento faz todo sentido, mas achar que todos os artistas que não compram o anti-PTismo têm suas ideologias compradas é forçar a barra demais.
 
Nem todos os artistas, mas sua maioria.

É chique ser cult e esquerda, o problema que o PT não é mais esquerda. Fim de conversa.
O Chico e o Zé Abreu já deveriam ter abandonado o barco assim como fez o @Caio Alves
 
Nem todos os artistas, mas sua maioria.[/USER]

UAU. Você manja muito dos artistas e suas motivações. Tá de parabéns, hein campeão? Trabalha na área? Conhece muitos deles? Ou leu essa informação em algum lugar?

É chique ser cult e esquerda, o problema que o PT não é mais esquerda. Fim de conversa.
O Chico e o Zé Abreu já deveriam ter abandonado o barco assim como fez o @Caio Alves

Chique? Não era coisa de pobre ou vagabundo? :think:

Fcm podia seguir o conselho do Eriadan. E parar com isso.
 
Eu não abandonei o barco como tripulante oficial, sempre fui um visitante. Nunca tive grandes esperanças no PT, nem como eurasianista nem como marxista. Aliás, quando eu era eurasianista tinha ainda mais fé no governo petista porque na época não estava tão visível essas grandes fantasmagorias que a Dilma criou para dar uma ilusão de estabilidade econômica e progresso social (que existiu, apesar de tudo).

Mas isso sou eu. Cada um sabe de si, se esses figurões de esquerda acham que ainda fazem algum grande bem pelo desenvolvimento nacional e social apostando as fichas no Titanic do PT, problema deles. É com a consciência deles. Eu já saí com meu bote desse navio porque ele já bateu no iceberg há anos e está terminando de afundar.

Só que ainda acho um exagero essa visão, ainda mais de que é cult ser de esquerda. Hoje, com essas merdas pós-modernas e a esquerda nesse estado político lastimável que está (muito graças ao petismo e à irresponsabilidade de muitos), a descrença da população, diria que é muito mais cult ser liberal, centro-direitista, essas coisas.
 
voltemos ao tópico:


Geddel: Dilma deixou rombo de R$ 200 bilhões

O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) informou que a herança do governo Dilma Rousseff inclui um rombo orçamentário de cerca de R$ 200 bilhões. “É um número absolutamente assustador”, disse Geddel em entrevista ao blog, na noite desta quarta-feira (18). A gestão petista estimara para 2016 um déficit de R$ 96 bilhões. “Não corresponde à realidade”, disse o ministro. (veja acima os principais trechos da entrevista. No rodapé do post, a íntegra)
Link

Parece que a estratégia inicial do Governo Temer é expor a herança maldita da Dilma o máximo possível.
Só acho que isso não irá ajudá-lo em nada.
 
The chororô is over.

18/05 às 12h24 - Atualizada em 18/05 às 16h12
A pedido de Renan, Michel Temer aceita recriar Ministério da Cultura
Pasta voltará a existir na MP da reforma administrativa no Congresso

.........
Secretaria de Cultura é criada enquanto Congresso não vota MP

Nesta quarta-feira (18), o governo anunciou Marcelo Calero como Secretário Nacional de Cultura. A secretaria vai vigorar pelo tempo que a MP da reforma administrativa tramitar na Câmara e no Senado, quando, segundo Renan Calheiros, o Congresso ganha o poder de recriar o Ministério da Cultura, para, então, extinguir a Secretaria.
 
Não sei, mas daqui a pouco eu viro como única alternativa viável de escapar de PT e PSDB :lol:
 
Nossa, eu prefiro PSDB a PMDB. No "Ranking" de aversão, está:

1-PSC
2-DEM
3-PMDB

:think:
 
E a gente achando o fcm barra.

Viram o novo presidente a Câmara? Suspeito de tentativa de homicídio, de empregar de funcionários fantasmas e comprar alimentos e bebidas ilegalmente com dinheiro público e réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Suspeito também de receber recursos do esquema de corrupção na Petrobras. Ah, e da tropa de choque do Cunha, claro.
 
Já que tocaram tanto no assunto..

Nem satânica, nem comunista: 8 fatos da Lei Rouanet que você precisa saber

A extinção do Ministério da Cultura por decisão do presidente interino Michel Temer provocou uma chuva de críticas da classe artística, mas também foi defendida por políticos e cidadãos que criticavam o papel da pasta de supostamente privilegiar artistas e produtores culturais alinhados ao PT através, principalmente, da aprovação de projetos pela Lei Rouanet.

Anunciado nesta quarta-feira (18), o novo secretário nacional de cultura, Marcelo Calero, destacou a importância da Rouanet como principal mecanismo de fomento a atividades culturais do país e disse que a lei é vítima de uma "satanização" por parte de setores da sociedade.

Críticos dos governos de Dilma e Lula –período em que os valores totais de projetos aprovados por ano pela Lei Rouanet saltaram de R$ 2 bilhões a R$ 5 bilhões–, defendem que o mecanismo é mais uma maneira de artistas "de esquerda mamarem nas tetas do governo".

Concordando-se ou não com a lei –que inclusive estava para ser reformada no Senado, após uma década de debates conduzidos pelo ex-ministro Juca Ferreira–, é inegável que há uma boa dose de desinformação circulando nessas discussões.
O UOL esclarece abaixo algumas das principais dúvidas, imprecisões e mitos em relação à Lei Rouanet:

1) O que é a Lei Rouanet?

Lei Rouanet é o nome pelo qual é mais conhecida a Lei Federal de Incentivo à Cultura, de nº 8.313, criada em 1991, durante o governo de Fernando Collor de Mello. O nome é uma homenagem ao então secretário Nacional de Cultura, o diplomata e filósofo Sérgio Paulo Rouanet, que propôs a lei. Entre outras políticas culturais, a Lei Rouanet estabelece que empresas e cidadãos do Brasil possam doar parte de seu imposto de renda - 4% para pessoas jurídicas, 6% para pessoas físicas - para apoiar projetos culturais. Quando dizemos que um projeto foi aprovado pela Lei Rouanet, isso significa que o governo autorizou a pessoa que propôs aquele projeto a captar patrocínio privado para viabilizar seu trabalho. O governo não dá dinheiro diretamente ao projeto. Se não houver patrocinador interessado, o projeto não é viabilizado - ao menos não com a verba de renúncia fiscal.

2) Lei Rouanet é "coisa do PT"?

Não. A Lei Rouanet tem perfil neoliberal e foi criada durante o governo Collor, que era do PRN. Também foi amplamente utilizada durante os anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 1992, primeiro ano de vigor da lei, apenas 11 projetos foram aprovados para captar recursos. Em 2015 foram 5,4 mil.
Arte UOL
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Evolução do número de projetos (esq.) e os valores de captação aprovados, em R$, desde a criação da Lei Rouanet (Fonte: MinC)

3) Como e quem decide quais projetos serão apoiados ou não?

Um projeto enviado para a Lei Rouanet passa por quatro etapas. A primeira é a de admissibilidade, na qual verifica-se se o projeto tem realmente características culturais. A segunda é técnica, feita por uma unidade vinculada ao MinC (Iphan, Funarte, Ibram), e que também pode se apoiar em um parecer externo (há um banco de pareceristas do Brasil inteiro que ajuda na escolha). Se o projeto estiver em conformidade com a lei e com as práticas do mercado, ele segue para análise da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, metade formada por representantes de todas as áreas e membros de associações do Brasil todo, metade por técnicos do sistema MinC. A CNIC recomenda, do ponto de vista legal, a aprovação, a não-aprovação ou a aprovação com cortes do projeto. A decisão final é do ministério –a praxe é que o que a CNIC recomenda, o MinC segue.

4) Artista famoso pode pleitear recursos da Lei Rouanet?

Pode. Não existe nenhum impedimento no texto da lei. A "fama" não é critério de análise, por prever um juízo subjetivo, e nem garantia de financiamento. Muitos atores de destaque em novelas da Rede Globo, por exemplo, têm dificuldade para captar recursos para projetos de teatro. O senso comum diz que é fácil para quem é famoso, mas não há garantias. Se, na análise do projeto, a proposta for considerada de viabilidade comercial, o artista famoso pode ter o projeto recusado, mas a fama não é uma condição prévia para a negativa.

5) Projeto aprovado pela Lei Rouanet pode dar lucro?

Pode. Quando a lei foi criada, já previa que os projetos podiam dar lucro, por isso possui dois mecanismos nos quais o lucro é possível. Um terceiro mecanismo, o Fundo Nacional de Cultura, serviria para estimular aquelas atividades das quais o mercado não dava conta, e a possibilidade de atrair investimento privado na forma de patrocínio. Em fevereiro deste ano, porém, o Tribunal de Contas da União proibiu que eventos culturais com "potencial lucrativo" ou que "possam atrair investimento privado" sejam passíveis de receber recursos da Lei Rouanet. A decisão teve como base a renúncia fiscal dada pelo governo federal em 2011 para o festival de música Rock in Rio, que recebeu incentivos de R$ 34 milhões. O entendimento é que está vetado o lucro exorbitante.

6) A Lei Rouanet só beneficia os "amigos" do governo?

Não. Entre os maiores utilizadores da lei, estão os bancos Itaú e Bradesco e a Fundação Roberto Marinho (da Rede Globo). Na verdade, boa parte das grandes empresas usa o sistema de renúncia fiscal para financiar atividades em seus institutos e instituições culturais, e artistas hostis às últimas gestões (como o produtor Claudio Botelho, por exemplo) nunca tiveram problemas para financiar seus espetáculos com o sistema. Não há registro de artista que tenha se queixado publicamente de perseguição por motivos políticos na triagem de seus projetos.

7) A Lei Rouanet tira dinheiro da Saúde e da Educação?

Indiretamente, sim. É preciso observar, contudo, que há um teto de incentivo definido pelo Orçamento da União, que arbitra de quanto se vai abrir mão de arrecadação todo ano para cada setor, seja o cultural, seja para a indústria automobilística, esporte ou programas da criança e adolescente. A renúncia fiscal para a cultura, cabe observar, é um dos menores volumes de recursos do orçamento.

8) Com as recentes mudanças no governo de Temer, como fica a Lei Rouanet?

A Lei Rouanet não sofreu qualquer mudança. O problema maior é que sua sistematização e funcionamento exigiam o envolvimento do maior número de servidores do MinC, além de alta qualificação. Esses servidores estão afastados, assim como a sistemática de aprovação de projetos está parada. Retomar isso pode demorar dias, se houver acordo entre a gestão que saiu e a atual, ou levar meses, se houver resistência. A reativação do sistema vai depender também do grau de subordinação da Secretaria de Cultura ao Ministério da Educação ou ao órgão ao qual se decidir que ficará ligada (e, obviamente, ao volume de recursos que a estrutura terá).
 

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