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Lançamentos 2023

Vou te falar que minha mão coçou pra pegar as edições da Dinah, lombadeiro que sou.
Mas justamente por ser lombadeiro, acabei não pegando, porque minha estante não comporta mais livro. A não ser que eu comece a esconder as lombadas, o que não pretendo fazer.
#LombadeiroAtéOFim

Eu comprei "A Muralha". A edição é realmente maravilhosa e é só por isso que eu tenho resistido em disponibilizá-la pra troca no Skoob, porque cá entre nós eu não curti muito o livro. Uma hora eu venço essa resistência e despacho por qualquer 2 créditos que me derem ali. :dente:
 
Primeiramente, quem é Millie Bobby Brown?

Segundamente
, a Todavia está relançando a obra completa de Antonio Candido.


Antonio Candido: quem foi o homem que moldou a literatura brasileira

Não há como falar de história da literatura brasileira sem falar de Antonio Candido.

Leitor de olhar atento para como as questões sociais se manifestam nas obras literárias, ao longo de mais de 50 anos Candido pesquisou e pensou não só a literatura nacional, mas também o país. Foi a fundo no que se produziu neste canto do mundo desde a chegada dos portugueses até meados do século 20.

Com um trabalho profundamente marcado pelo humanismo, Candido se estabeleceu como um crítico literário incontornável, o mais importante de nossa história. Agora a Todavia começa a republicar toda a obra do intelectual já lançada em livro. Ao todos serão 17 volumes que chegarão às livrarias com a promessa de aproximar Candido de um público amplo, que extrapole a academia.

A primeira leva de lançamentos sai agora, no final de março, com cinco livros: "Os Parceiros do Rio Bonito", "Literatura e Sociedade", "O Discurso e a Cidade", "Iniciação à Literatura Brasileira" e o catatau "Formação da Literatura Brasileira", peça central (e talvez a mais luminosa) da obra de Candido.

Para marcar a reedição dessa obra, antes sob os cuidados da Ouro Sobre Azul, acontecerá um evento no Sesc Vila Mariana, no dia 26 de abril, e há a previsão de um curso no Centro de Pesquisa e Formação também do Sesc, em São Paulo, em maio.

E é para falar sobre o relançamento da obra e as ressonâncias do trabalho de Antonio Candido que conversei com Flávio Moura, editor da Todavia que cuida da coleção de livros do crítico.


 
Hahaha, eu não curtia muito as da Ouro Sobre Azul porque achava nada a ver aquele título branco ali no meio do nome do autor, como se não tivesse mais espaço para colocar na capa. Mas o papel e as cores davam um tom fino e elegante para o livro.

Agora as da Todavia, bain, acho que a paleta de cores é descolada demais para o assunto. Sem falar que tanto o nome dele quanto o título aparecem berrando na capa, disputando atenção. Vamos ver se ao vivo é menos pior...
 
Franco e afirmativo, “Asas” tornou-se um dos textos-chave da história da literatura queer ao apresentar uma narrativa que fala de forma aberta e naturalizada sobre o amor entre homens, algo inédito até então nos romances russos. A obra de Mikhail Kuzmin (1872-1936), com tradução de Francisco de Araújo, foi publicada em 1906 e obteve notoriedade imediata – se por um lado os críticos conservadores rejeitavam sua ousadia, grande parte do público passou a admirar o escritor.

O poeta russo Ivan Sokolov observa no posfácio à edição que “se perdoarmos o anacronismo da terminologia, não será difícil concordar com aqueles estudiosos que consideram Asas o primeiro romance de coming-out do mundo. Não é, decerto, o coming-out [...] como o conhecemos hoje, que se descreve no romance; mas a franqueza de Kuzmin sem dúvida fez dele um pioneiro”. Diferente de outros grandes autores que abordaram o tema — como Oscar Wilde, André Gide e o brasileiro Adolfo Caminha, até de forma bem mais explícita, em “Bom crioulo” —, Kuzmin está na vanguarda por trazer pela primeira vez uma história de amor gay com final feliz.

Com ares de romance de formação, o enredo tem como protagonista o jovem Ivan Smúrov, ou Vánia, que sai do interior para estudar em São Petersburgo, onde vai morar com a família de um tutor e estabelece uma relação especial com Natália, filha do anfitrião. As cenas se desenvolvem no ambiente da classe alta culta, em que se destaca Stroop, sujeito refinado e muito desenvolto, que não esconde a natureza de sua relação com outros homens e se tornará uma espécie de mentor, ao tempo temido e admirado pelo rapaz. Num meio propício a maledicências, Vánia tenta se afastar do amigo, sem sucesso, enquanto dá início a um novo aprendizado de arte, história e sentimentos. “Livre dos preconceitos da vida tradicional você pode se converter no perfeito homem moderno, se quiser”, lhe diz Stroop.

A narrativa veloz de “Asas”, feita de cenas curtas e sem subterfúgios, abriga diversos personagens que constroem uma polifonia de ideias e pontos de vista sobre temas como a beleza, a moral e a sensibilidade. Kuzmin era também compositor, e a música, sobretudo a de Richard Wagner, ocupa lugar privilegiado nos diálogos do romance. A Antiguidade Clássica é outra presença importante, com destaque especial para o belo Antínoo, amante do imperador romano Augusto. De resto a filosofia neoplatônica ecoa por todo o livro, de tal forma que a homossexualidade é vista como uma possível determinação divina. “É difícil ir contra o que está posto”, diz uma personagem. “Talvez até seja pecado.”

O livro sai pela editora Carambaia.

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Alguém já leu? Nunca havia ouvido falar. O título da matéria-resenha me chamou a atenção, mas o conteúdo não :think:

Ousada e pouco conhecida obra-prima da literatura brasileira ganha edição de 30 anos

Em carta, Wilson Bueno disse que “Mar paraguayo” poderia levar editor a falência

Por Dirce Waltrick do Amarante — Para o Valor, de Florianópolis
07/05/2023 08h00 Atualizado há 2 dias

A editora Iluminuras recentemente publicou uma edição comemorativa de 30 anos de “Mar paraguayo”, a maior obra do escritor paranaense Wilson Bueno (1949-2010), que ficou muito tempo fora de catálogo.
A nova edição tem organização de Douglas Diegues e Adalberto Müller. Além dos paratextos da primeira edição, de 1992, o livro traz agora novos ensaios críticos sobre a novela que auxiliam o leitor a navegar pelo mar imaginário de Bueno. O destaque vai para uma carta que o autor enviou em 1991 a seu editor, Samuel Léon, junto com o original. Nela, Bueno conta as tentativas frustradas de publicação de “Mar paraguayo” e encerra afirmando: “O livro é difícil, experimental e acho que poderá levá-lo à falência e, portanto, pense muito bem caso o entusiasmo por este mal lhe suba à cabeça”. O ousado editor parece nunca haver se arrependido da publicação, como prova essa edição comemorativa.

O fato é que, como afirmou o poeta Néstor Perlongher, 30 anos atrás, a publicação de “Mar paraguayo” nos coloca “diante de um acontecimento. Os acontecimentos costumam chegar em silêncio, quase imperceptíveis, somente os mais avisados os detectam”. A frase de Perlongher ainda é bastante atual, pois “Mar paraguayo” segue sendo um acontecimento quase imperceptível no Brasil.

A obra-prima de Bueno é um prodígio não apenas no que tange à narrativa e à linguagem, mas também no que diz respeito à circulação do livro na América Latina, pois o texto não precisou de tradução no Chile, Argentina e México, como se lê em nota à nova edição.

Para escrever o livro, Bueno se valeu de três idiomas, o guarani, o português e o espanhol, os quais se misturam, como se sabe, principalmente, na fronteira do Brasil com a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. É nessas línguas que se desenvolve o monólogo delirante da protagonista de “Mar paraguayo”, que parece ser sempre estrangeira e estranha em sua “terra natal”, a América Latina.

Além da mescla de idiomas, a forma como a heroína se define, “marafona”, acentua essa falta de identidade definida: “Yo soy la marafona del balneário. A cá, em Guaratuba, vivo de suerte”. A palavra “marafona” possui muitos significados, entre eles: prostituta, cortesã, mulher malvestida e até mesmo uma boneca, de origem portuguesa, cuja armação é uma cruz, coberta de trapos. A boneca não tem olhos, boca, orelhas e nariz.

Talvez a protagonista de Bueno seja uma mescla de todos esses significados. Sem boca, não fala com os outros, só consigo mesma, daí a razão do interminável monólogo em que ela acaba mergulhando sem perspectiva de emergir. Ironicamente, depois de um aviso inicial, o livro começa com Ñe’ê, em guarani, que significa, entre outras coisas, conversar, comunicar-se, falar. Interessante pensar também que as bonecas portuguesas, com poderes especiais ligados à fertilidade, eram colocadas debaixo da cama dos recém-casados e lá podiam ficar porque não podiam contar nada a ninguém.

A marafona de “Mar paraguayo” carrega, como as bonecas lusitanas de quem também é descendente, a sua cruz, e só vê (ou se vê) pelos olhos de um morto: “Hoy me vejo adelante de su olhar de muerto, esto hombre que me hace dançar castanholas en la cama, que me hace sofrir, que me hace, que me há construído de dolor y sangre, la sangre que vertió mi vida amarga”.

A mistura das línguas pode causar um certo desconforto, levando o leitor a não se sentir absolutamente à vontade diante do texto, ainda que ele o entenda. Como diz Perlongher: “Há entre as duas línguas [português e espanhol] um vacilo, uma tensão, uma oscilação permanente: uma é o ‘erro’ da outra, seu devir possível, incerto e improvável”.

A busca da identidade única se mostra impossível num continente como a América Latina, que mescla a cultura dos povos originários com a dos povos da África e dos colonizadores espanhóis e portugueses: “Deseo el fundo de mi naturaliza tombada en nesto sofá, a las três de la tarde de los júnios del balneário. Olvido guaranis y castejanos, marafos afros duros brasileños porque sei que escribo y esto es como grafar impresso todo el contorno de uno cuerpo vivo en el muro de la calle central”.

A protagonista acredita haver esquecido suas origens, mas elas estão presentes e misturadas em toda sua narrativa, seja no uso das línguas, seja nas menções de entidades religiosas: “Añaretâ es el infierno e acabamos sabendo que sus fuegos vigem solamente en el passado ô en el futuro”. Segundo Adalberto Müller, añaretâ é uma “palavra formada por aña (t. anhanga, mal, diabo) + tetâ (povoado, terra, país). Tanto o conceito de diabo quanto o de inferno foram introduzidos no guarani pelos jesuítas, aproveitando-se do léxico e da gramática tupi-guarani”.

Com “Mar paraguayo”, o mar, que nos primórdios ia até o sul de São Paulo, como disse Jorge Kanese a Wilson Bueno, volta a inundar a região.

Dirce Waltrick do Amarante é autora, entre outros, de “Metáforas da tradução” (Iluminuras) e “Cenas de um Brasil regionalista” (2018-2022) (Kotter).

Mar paraguayo Wilson Bueno, Iluminuras, 196 págs., R$ 79,00



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Parece interessante, mas ando sem energia extra pra me dedicar a leituras experimentais. Um dia, quem sabe.

P.S.: Essa sim é uma bela capa.
 
Curti o post, mas não o li. Na verdade, só curti porque não achei as alternativas. Queria, mesmo, era marcar C de Cleo. A convivência com os meus alunos está me destruindo. :lol:
 
Estão al-Mussa-dos?

Box Compêndio Mítico do Rio de Janeiro​



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Reunião inédita dos cinco romances do Compêndio Mítico do Rio de Janeiro, de Alberto Mussa, em box exclusivo com capas novas e texto de livreto de Hermano Vianna.



Alberto Mussa, vencedor dos prêmios Casa de las Americas, Biblioteca Nacional e ABL, entre outros, afirmou certa vez que uma cidade não se define pelo temperamento de seu povo ou pela sua cultura, mas pela história de seus crimes. Com este Compêndio Mítico, Mussa conta a história do Rio de Janeiro em cinco romances policiais instigantes, um para cada século desde a fundação da cidade, trazendo um recorte que expõe as entranhas e a poderosa mistura de culturas e povos da capital fluminense. Obras independentes, que podem ser lidas a qualquer momento, em qualquer ordem, os livros do Compêndio pertencem, cumulativamente, a cinco gêneros tradicionais do romance: o carioca, o histórico, o fantástico, o policial e o de adultério. Um deleite para os leitores.



A primeira história do mundo (256 páginas)

Em 1567, é registrado formalmente o primeiro assassinato no Rio de Janeiro: um homem encontrado morto a flechadas, um crime passional, que, entre suspeitos, acusados e testemunhas, envolveu 15% da população da cidade à época. A primeira história do mundo recria o Brasil em formação em um romance de aventura, com piratas, pilantras, heróis e aventureiros destemidos e ambiciosos numa terra sem lei.



O trono da rainha Jinga (128 páginas)

Cinco crimes, supostamente engendrados por uma irmandade secreta de escravos, a heresia de Judas, movem a trama. Para elucidar os fatos, Unhão Dinis, um juiz "por provimento régio", junto com o armador e baleeiro Mendo Antunes, irá ao encalço de pistas para solucionar o complexo quebra-cabeça dos delitos. Cada capítulo é narrado por um personagem diferente, com sua própria visão da história. Nesta viagem pelo Rio do século XVII, O trono da rainha Jinga tece um enredo envolvente sobre a influência da África na formação do Brasil.



A biblioteca elementar (192 páginas)

Um crime ocorre em 1733, na rua do Egito, que viria a se tornar o largo da Carioca. Na calada da noite, uma cigana testemunha quando um homem de casaca, pistola na mão, ameaça outro com capa à espanhola e botas de cano longo. Atracam-se. A arma dispara. O de casaca cai ferido mortalmente. A cigana logo identifica vítima e algoz, mas nada diz ― ela também tem muito a esconder. Com paixões e inimizades, medos e rancores, desejos, magias e mortos que voltam como sombras, A biblioteca elementar aposta no suspense para transportar o leitor para o Rio de Janeiro setentista.



A hipótese humana (176 páginas)

Tiros na noite e um crime: são misteriosas as circunstâncias que envolvem o assassinato de Domitila, filha do coronel Chico Eugênio, dentro da chácara da família no Catumbi, no ano de 1854. A investigação fica a cargo do detetive Tito Gualberto, primo da vítima e hábil capoeira, que tentará completar o quebra-cabeça do crime. A hipótese humana apresenta um Rio dos capoeiras que sabem matar como quem dança, dividido em territórios comandados por nações rivais, e o leitor terá o prazer de desvendar seus segredos.



O senhor do lado esquerdo (304 páginas)

O assassinato do secretário da presidência da República na Casa das Trocas, um prostíbulo de luxo no Rio de Janeiro, em 1913, é o ponto de partida de uma investigação crucial. A apuração dos fatos vai além de uma simples sucessão de acontecimentos e pistas que levam à identidade do assassino ― uma preocupação secundária do investigador, completamente absorvido pela figura sedutora de Aniceto, irmão da principal suspeita do crime, a prostituta Fortunata, que passou a noite com a vítima. O senhor do lado esquerdo conquistou os prêmios de Ficção da ABL e o Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional.

 
Estão al-Mussa-dos?

Box Compêndio Mítico do Rio de Janeiro​



Reunião inédita dos cinco romances do Compêndio Mítico do Rio de Janeiro, de Alberto Mussa, em box exclusivo com capas novas e texto de livreto de Hermano Vianna.



Alberto Mussa, vencedor dos prêmios Casa de las Americas, Biblioteca Nacional e ABL, entre outros, afirmou certa vez que uma cidade não se define pelo temperamento de seu povo ou pela sua cultura, mas pela história de seus crimes. Com este Compêndio Mítico, Mussa conta a história do Rio de Janeiro em cinco romances policiais instigantes, um para cada século desde a fundação da cidade, trazendo um recorte que expõe as entranhas e a poderosa mistura de culturas e povos da capital fluminense. Obras independentes, que podem ser lidas a qualquer momento, em qualquer ordem, os livros do Compêndio pertencem, cumulativamente, a cinco gêneros tradicionais do romance: o carioca, o histórico, o fantástico, o policial e o de adultério. Um deleite para os leitores.



A primeira história do mundo (256 páginas)

Em 1567, é registrado formalmente o primeiro assassinato no Rio de Janeiro: um homem encontrado morto a flechadas, um crime passional, que, entre suspeitos, acusados e testemunhas, envolveu 15% da população da cidade à época. A primeira história do mundo recria o Brasil em formação em um romance de aventura, com piratas, pilantras, heróis e aventureiros destemidos e ambiciosos numa terra sem lei.



O trono da rainha Jinga (128 páginas)

Cinco crimes, supostamente engendrados por uma irmandade secreta de escravos, a heresia de Judas, movem a trama. Para elucidar os fatos, Unhão Dinis, um juiz "por provimento régio", junto com o armador e baleeiro Mendo Antunes, irá ao encalço de pistas para solucionar o complexo quebra-cabeça dos delitos. Cada capítulo é narrado por um personagem diferente, com sua própria visão da história. Nesta viagem pelo Rio do século XVII, O trono da rainha Jinga tece um enredo envolvente sobre a influência da África na formação do Brasil.



A biblioteca elementar (192 páginas)

Um crime ocorre em 1733, na rua do Egito, que viria a se tornar o largo da Carioca. Na calada da noite, uma cigana testemunha quando um homem de casaca, pistola na mão, ameaça outro com capa à espanhola e botas de cano longo. Atracam-se. A arma dispara. O de casaca cai ferido mortalmente. A cigana logo identifica vítima e algoz, mas nada diz ― ela também tem muito a esconder. Com paixões e inimizades, medos e rancores, desejos, magias e mortos que voltam como sombras, A biblioteca elementar aposta no suspense para transportar o leitor para o Rio de Janeiro setentista.



A hipótese humana (176 páginas)

Tiros na noite e um crime: são misteriosas as circunstâncias que envolvem o assassinato de Domitila, filha do coronel Chico Eugênio, dentro da chácara da família no Catumbi, no ano de 1854. A investigação fica a cargo do detetive Tito Gualberto, primo da vítima e hábil capoeira, que tentará completar o quebra-cabeça do crime. A hipótese humana apresenta um Rio dos capoeiras que sabem matar como quem dança, dividido em territórios comandados por nações rivais, e o leitor terá o prazer de desvendar seus segredos.



O senhor do lado esquerdo (304 páginas)

O assassinato do secretário da presidência da República na Casa das Trocas, um prostíbulo de luxo no Rio de Janeiro, em 1913, é o ponto de partida de uma investigação crucial. A apuração dos fatos vai além de uma simples sucessão de acontecimentos e pistas que levam à identidade do assassino ― uma preocupação secundária do investigador, completamente absorvido pela figura sedutora de Aniceto, irmão da principal suspeita do crime, a prostituta Fortunata, que passou a noite com a vítima. O senhor do lado esquerdo conquistou os prêmios de Ficção da ABL e o Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional.

@Mavericco, você já leu alguma dessas obras que fazem parte desse box? O que você pode comentar?
 
São ótimas. Especialmente A Primeira História do Mundo e A Biblioteca Elementar. Além dessas, já li O Trono da Rainha Jinga, que é legal mas não mantém o mesmo nível. Me falta ler as outras duas.

Mussa é bom demais. Um dos maiores prosadores em atividade no Brasil. O que o prejudica é o marketing malfeito da Record, que resulta em ninguém conhecê-lo enquanto os incensados queridinhos de outras grandes editoras estão por toda parte, a toda hora, inclusive faturando prêmios, sem chegar aos pés do Mussa. :dente:
 
Estão al-Mussa-dos?

Box Compêndio Mítico do Rio de Janeiro​



Ver anexo 96579



Reunião inédita dos cinco romances do Compêndio Mítico do Rio de Janeiro, de Alberto Mussa, em box exclusivo com capas novas e texto de livreto de Hermano Vianna.



Alberto Mussa, vencedor dos prêmios Casa de las Americas, Biblioteca Nacional e ABL, entre outros, afirmou certa vez que uma cidade não se define pelo temperamento de seu povo ou pela sua cultura, mas pela história de seus crimes. Com este Compêndio Mítico, Mussa conta a história do Rio de Janeiro em cinco romances policiais instigantes, um para cada século desde a fundação da cidade, trazendo um recorte que expõe as entranhas e a poderosa mistura de culturas e povos da capital fluminense. Obras independentes, que podem ser lidas a qualquer momento, em qualquer ordem, os livros do Compêndio pertencem, cumulativamente, a cinco gêneros tradicionais do romance: o carioca, o histórico, o fantástico, o policial e o de adultério. Um deleite para os leitores.



A primeira história do mundo (256 páginas)

Em 1567, é registrado formalmente o primeiro assassinato no Rio de Janeiro: um homem encontrado morto a flechadas, um crime passional, que, entre suspeitos, acusados e testemunhas, envolveu 15% da população da cidade à época. A primeira história do mundo recria o Brasil em formação em um romance de aventura, com piratas, pilantras, heróis e aventureiros destemidos e ambiciosos numa terra sem lei.



O trono da rainha Jinga (128 páginas)

Cinco crimes, supostamente engendrados por uma irmandade secreta de escravos, a heresia de Judas, movem a trama. Para elucidar os fatos, Unhão Dinis, um juiz "por provimento régio", junto com o armador e baleeiro Mendo Antunes, irá ao encalço de pistas para solucionar o complexo quebra-cabeça dos delitos. Cada capítulo é narrado por um personagem diferente, com sua própria visão da história. Nesta viagem pelo Rio do século XVII, O trono da rainha Jinga tece um enredo envolvente sobre a influência da África na formação do Brasil.



A biblioteca elementar (192 páginas)

Um crime ocorre em 1733, na rua do Egito, que viria a se tornar o largo da Carioca. Na calada da noite, uma cigana testemunha quando um homem de casaca, pistola na mão, ameaça outro com capa à espanhola e botas de cano longo. Atracam-se. A arma dispara. O de casaca cai ferido mortalmente. A cigana logo identifica vítima e algoz, mas nada diz ― ela também tem muito a esconder. Com paixões e inimizades, medos e rancores, desejos, magias e mortos que voltam como sombras, A biblioteca elementar aposta no suspense para transportar o leitor para o Rio de Janeiro setentista.



A hipótese humana (176 páginas)

Tiros na noite e um crime: são misteriosas as circunstâncias que envolvem o assassinato de Domitila, filha do coronel Chico Eugênio, dentro da chácara da família no Catumbi, no ano de 1854. A investigação fica a cargo do detetive Tito Gualberto, primo da vítima e hábil capoeira, que tentará completar o quebra-cabeça do crime. A hipótese humana apresenta um Rio dos capoeiras que sabem matar como quem dança, dividido em territórios comandados por nações rivais, e o leitor terá o prazer de desvendar seus segredos.



O senhor do lado esquerdo (304 páginas)

O assassinato do secretário da presidência da República na Casa das Trocas, um prostíbulo de luxo no Rio de Janeiro, em 1913, é o ponto de partida de uma investigação crucial. A apuração dos fatos vai além de uma simples sucessão de acontecimentos e pistas que levam à identidade do assassino ― uma preocupação secundária do investigador, completamente absorvido pela figura sedutora de Aniceto, irmão da principal suspeita do crime, a prostituta Fortunata, que passou a noite com a vítima. O senhor do lado esquerdo conquistou os prêmios de Ficção da ABL e o Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional.

Eita, e pra mim só falta A Biblioteca Elementar e O Trono da Rainha Jinga.
 
Mussa é bom demais. Um dos maiores prosadores em atividade no Brasil. O que o prejudica é o marketing malfeito da Record, que resulta em ninguém conhecê-lo enquanto os incensados queridinhos de outras grandes editoras estão por toda parte, a toda hora, inclusive faturando prêmios, sem chegar aos pés do Mussa. :dente:
Tem algo em que a Record é boa, além de livros para adolescentes viciadas em fantasia e em romances "jovens adultos" quase-eróticos impossíveis?
 

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