Adriano desabafa e exige ser chamado de Imperador
Felipe Held, especial para a Gazeta Esportiva.Net
São Paulo (SP) - Quando chegou ao São Paulo, um dos pedidos feitos por Adriano à imprensa era para não ser chamado de Imperador. Neste sábado, depois de se sentir perseguido pelos veículos de comunicação que repercutiram o caso de seu atraso ao treinamento de sexta-feira e o desentendimento que teve com o superintendente Marco Aurélio Cunha, o atacante fez questão de que o apelido conquistado na Itália seja repetido durante a sua passagem pelo Morumbi.
“Eu disse que não queria ser chamado de Imperador quando cheguei, mas tem que ser chamado de Imperador sim”, cobrou o camisa dez do São Paulo, pedindo de volta a alcunha majestosa adquirida nos tempos áureos na Inter. “Se eu não fosse o Imperador, isso tudo não teria essa mesma dimensão que teve nos últimos dias. Tem que me chamar mesmo porque eu conquistei esse nome, e para isso eu ralei muito para conseguir”, acrescentou.
O atacante, que deverá ficar no Morumbi até o final da Libertadores antes de se reapresentar à Inter de Milão, também mandou um recado aos jornalistas. Com o sentimento de perseguição, Adriano, que apenas respondeu a perguntas criadas com antecedência, garantiu que não se abaterá pelo fato de as notícias recentes envolvendo seu nome tenham sido negativas. “Não vão ser vocês que vão destruir o meu título de Imperador porque eu não vou deixar. Vocês podem ter certeza disso”, apontou, deixando a sala de imprensa logo em seguida e encerrando a 'coletiva' no CCT da Barra Funda.
Os comentários a respeito de Adriano começaram na quinta-feira, quando o jogador foi o único da delegação tricolor a desembarcar em Guarulhos sem o uniforme são-paulino, quebrando o protocolo. No dia seguinte, o camisa dez chegou atrasado ao centro de treinamento do São Paulo para o treino de manhã, se desentendeu com o dirigente da equipe por causa da rotina do treinamento muscular e, antes de retornar à sua casa, ameaçou agredir um fotógrafo.
Fonte: Gazeta Esportiva