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O Senhor dos Anéis RPG- Guerras nas Montanhas Azuis

Amon houve as instruções de Círdan e alguns elfos, anões e homens sedentos de um bom combate, porém apesar de seu instinto lhe pedir o mesmo ele busca uma reflexão mais profunda do assunto e tenta aproveitar o momento para ver se é a melhor opção caçar ou virar caça como foi com o grupo de elfos que outrora fora massacrado pelos lobos.

- Senhores com a licença da minha palavra gostaria de fazer alguns questionamentos, muitos estamos com o desejo de vingança pelo nosso companheiros elfos que foram banalizados pelos lobos e com o temor que arde em nossos corações de que os lobos infringirem investidas contra nossas cidades e muralhas, bem isso é normal e até aceitável, porém devemos ser mais racionais e gostaria de saber o que pode nos levar a termos melhores resultados do que o grupo de elfos locais experientes no território que foram horrivelmente atacados? Lembrem-se que Mithrod mesmo sendo um dos mais habilidosos elfos da TM foi flagelado pela Loba Alfa e todos sabem que em uma alcatéia de lobos existe não apenas uma Loba Alfa mas também um LOBO Alfa e bem sabemos que os machos são mais fortes, de maior porte e muito mais habilidosos em combates que as fêmeas.

Amon olha atentamente aos presentes e repara que eles aguardavam sua conclusão:

- Pois bem como vocês estou loco para cravar meu machado na barrida dessas bestas, mas precisamos ter cautela e pensar mais a frente, seria melhor sairmos por aí a caçar lobos como meros caçadores ? Ou deveríamos buscar a fonte desse poder maligno que esses lobos vêem recebendo? Já se questionaram se não existiria alguém com poderes suficientes para incitar os lobos a nós atacarem em quantidade e com tanto ódio. Bem acho que devemos enviar na minha opinião um grupo pequeno de "batedores" e tentar com este grupo não buscar um ataque frontal contra os lobos, mas tentar descobrir a fonte dessa sombra que estar a crescer sobre nós. É sabido que melhor cotar as raízes que os galhos.

Dito isso Amon se recosta novamente em sua cadeira e tenta lembrar quem é o Elfo sentado que até o momento estava calado ao lado de Cídan:

Teste Saber:Raças(Elfo): [roll]2d6+4[/roll]

OFF: + 5 geral -1 homem + 1 guerreiro + 1 espirito - 2 por não ter a especialidade
 
Círdan ri levemente à sugestão de sair durante a noite para caçar o restante dos lobos. - Certamente, seria tolice precipitada partir agora. E nesse momento, estamos apenas planejando o que deve ser feito para conter esta ameaça - diz Círdan, e então galwë levanta-se de súbito. - Com a sua permissão, Senhor, - diz o elfo, e Círdan assente com a cabeça, - perdoe-me pela interrupção, mas quando estivemos na floresta, não encontramos nenhum lobo mais terrível e mais poderoso do que a Grande Loba. E não consigo pensar em outro motivo para os lobos pararem de nos perseguir, do que a morte daquele ser demoníaco. Certamente já deve haver um novo líder para aquela alcatéia, mas sinto que ele não seria tão formidável quanto a cruel loba o era - dito isso, o elfo senta-se novamente. Círdan olha para os presentes. Ele sente as intenções verdadeiras dos voluntários, à exceção de um deles.

De repente, o elfo louro se pronuncia, inesperado por todos à exceção de Círdan. - Se houver uma fonte para esse mal que se espalha - diz o Noldo -, esta está longe no Leste, na Terra Negra, onde o Inominável se ergue uma vez mais - quando o elfo pronuncia estas palavras, uma Sombra parece se abater sobre os corações de todos os presentes -, e certamente está além do alcance de qualquer um dos presentes. E os dedos do Senhor do Escuro alcançam longe. Não cabe a nós destruírmos a mão, mas sim cortar-lhe os dedos. E são os seus dedos que guiam essas criaturas tão longe, e seus dedos mantém a tera estéril antes do que o esperado. Os orcs se agitam uma vez mais, nas Montanhas Sombrias e em Moria, e as estradas não mais são seguras. E, aqui, longe das terras perturbadas, lobos atormentam todos os povos. E é nosso papel lidar com isso.


--> Arestele Arion reconhecem o elfo como Glorfindel, o Louro, um grande guerreiro que conta entre seus feitos a liderança dos elfos de Valfenda contra as forças do Rei dos Bruxos, em auxílio aos dúnedain de Gondor, em 1973 TE, o que levou à derrota e destruição do Reino dos Bruxos de Angmar.
Lenwë o conhece como Glorfindel, o nobre elfo vindo de Gondolin, e que, por sua bravura ao matar um balrog, permitiu a sobrevivência a Tuor, Idril, Eärendil, e os refugiados de Gondolin. Na tentativa, o elfo foi morto, mas como recompensa pela sua bravura, Glorfindel foi re-encorporado, e os Valar permitiram que ele voltasse à Terra-média quando o último dos Istari, Olórin, partiu de Aman.
 
Ori ficou magoado com a resposta de Círdan, não satisfeito o teimoso anão se levantou de novo e disse: "Senhor Círdan creio que não devemos esperar e sim agir imediatamente.", em seguida ele se virou para os outros que assistiam e disse:

"Vejam bem: A Grande Loba e alguns dos lobos morreram. Se a loba era tão terrível quanto foi dito os lobos restantes devem estar abalados e enfraquecidos com a perda, e o que devemos fazer diante dessa situação delicada? Dar tempo para eles se reorganizarem e se fortalecerem? Não, eu acho que devemos agir imediatamente e eliminar o maior número de lobos restantes enquanto estão desorganizados pela perda da Grande Loba, assim quem sabe eles não recuam um pouco e os ataques não param por um tempo? Sei que se realmente as sombras tiverem enviados essas bestas demoníacas elas retornaram com força total, mas até lá teremos, ai sim, o tempo para organizar as defesas! E quem sabe não descobrimos pistas sobre esses lobos, na caçada?! Temos que agir com força total agora, pois essa chance pode ser única!", em seguida Ori pergunta: "Senhor Círdan, o que acha desse plano? E vocês?" ele se vira para Galwë, o elfo que não reconheceu e para os outros.
 
Arestel ouvia as intervenções dos diferentes voluntários e quando o elfo desconhecido falou, Arestel reconheceu-o, finalmente.

- Senhor! - falou Arestel, dando um pequeno naco de carne a Árë. - Creio que um ataque surpresa, quando eles pensam que estamos mais frágeis e quando eles próprios choram a morta da sua progenitora e matriarca seria a melhor hipótese, se fôssemos um grupo de elfos da floresta, ou de dunedain, mas não somos! Perdoem-me os meus companheiros anões, mas as suas batalhas não são travadas sob as árvores e a furtividade não faz parte das sua várias qualidades!

Arestel ergueu-se e inclinou-se profundamente para os dois anões que se sentavam também no conselho.

- Porém, não temos muitas escolhas e, a não ser que esperemos que os lobos encontrem um novo líder, devemos atacá-los agora! Amanhã, ao anoitecer, creio, pois de noite podemos passar despercebidos mais facilmente. Se os nossos companheiros anões quiserem acompanhar-nos também, terão de ser o mais silenciosos possíveis, pois estas bestas conseguem sê-lo e apanhar-nos-ão quando menos esperarmos.

Arestel voltou a sentar-se, com Árë calma no seu ombro.

;D
 
Última edição:
Lenwë ouvia novamente, pensando em cada hipótise sugerida, mas após a fala de Arestel, se pronunciou:

- Arestel, concordo com você, e o reconheço como um guerreiro sábio. Porém, durante anos venho vagando pela Terra-Média e conheço algo sobre lobos. Se sairmos durante a noite, os únicos a sofrerem desvantagem somos nós, pois mesmo que alguns aqui presentes possúam sentidos muito apurados, nesse quesito não competimos com os lobos. No escuro da noite, seu olfato e audição irão ser de grande valia, denunciando nossa posição antes mesmo de percebemos a presença deles.

Concordo com tudo o que foi dito, mas sugiro que, se partimos, que seja com o amanhecer. Esta, claro, é apenas minha opinião, e a decisão está nas mãos dos grandes senhores élficos aqui presentes.


Lenwë olhava discretamente, porém fascinado para Glorfindel. Esperava encontrar ali Círdan, que também é possúidor de uma grande sabedoria e poder, porém a presença de Glorfindel o pegou desprevinido.
 
Arestel ouve Lenwë e responde:

- Eu venho vagueando por estas terras não há tantos anos, mas sei bastante sobre estas criaturas e sei do que falo. Porém, concordo com o que o senhor disse. Falei no anoitecer de uma forma irresponsável, pela presença de companheiros como Náin, Ori e talvez, não sei dizer, Amon, pois quanto aos elfos, sei que dar-se-iam tão bem numa floresta à noite, como de dia e tanto eu como o meu irmão, Inthain, que reconheço pelo olhar, não vos ficariamos atrás. - olhou intensamente o dunadan. - Infelizmente, não sabemos muito sobre as posições dos lobos, pois se eles estiverem por perto, sem dúvida o melhor será sair ao amanhecer, para os alcançarmos com a luz do dia. Porém, pelo que entendi, os lobos fugiram das redondezas e se partirmos ao anoitecer, provavelmente encontra-los-emos na manhã do dia seguinte. Mas creio que Círdan saberá mais sobre este assunto do que qualquer um de nós!

;D
 
Círdan sorri. - Temo não saber tanto assim sobre lobos, mas Galwë pode dar a sua opinião, como hábil caçador.

O elfo levanta-se, e fala, - O nobre Noldo está certo: à noite, será mais difícil para vocês encontrarem as feras, e mais fácil para elas os encontrarem. E durante a noite, esses lobos estão ativos, caçando. Já durante o dia, eles ficam letárgicos, e não saem em grandes números para caçar, o que lhes dá uma certa vantagem.
 
Arestel murmura algo a Árë e a ave voa novamente por uma janela do salão para desaparecer no céu escuro. Arestel volta a falar ao conselho:

- Sim, como disse, é verdade, mas a minha pergunta era relativa à posição dos lobos, agora. O que nos pode o nobre Círdan ou o valoroso Galwë dizer sobre isso? Bem, de qualquer forma, a melhor escolha será, tendo em conta a companhia que partirá, a primeira luz do dia. Amanhã, talvez!

;D
 
Leroran observava atento as considerações de Lenwe. mais agora era chegada a hora de se pronunciar:

Leroran se aproxima da mesa, faz uma reverencia para Círdan e se pronuncia:

Nobre Senhor Círdan, como dito antes estou ao seus serviços.É com grande prazer que aceito está tarefa.Mas fato é que com o avanço das forças do Senhor do Escuro, todas as raças estão ameaçadas, os lobos ao meu ver é apenas o principio, logo orcs, Trolls e todas as legiões de servos das sombras nos ameaçara.Como o próprio Senhor Círdan disse os lobos são apenas extensão do dedo da Senhor do Escuro, não devemos permiti que esses dedos se fechem e formem um punho para nos esmagar.
Devemos sair ao amanhecer, os lobos já obtiveram sua cota de vítimas, não devemos dar mais nem uma a eles. Eu sugiro que começamos a caçada pela manha, no local onde a loba foi morta essa caverna deve ter algum vestígio do paradeiro dos lobos.


Teste Saber Elfos[roll0] (grad 4 + espirt 3 + 5 renome + 2 da raça )

Leroran ao se sentar na mesa observa atentamente o elfo de cabelos loiros ao lado de Círdan. Ele sente que o conhece .
 
Inthan deixa os outros debaterem os planos; sua atenção está fixa em Glorfindel. O elfo que lutou contra um Balrog cara-a-cara, dando a oportunidade para que Ëarendil escapasse! naquela sala, só Círdan tinha mais austeridade, mas este ainda tinha visto a luz das Duas Árvores, e com isso o espírito de Glorfindel brilhava mais. Dois lordes de grande poder e renome entre os elfos, sem dúvida.

Mas, ao ouvir o seu nome sendo pronunciado, Inthan retorna sua atenção ao planejamento. Discussões acaloradas ocorrem, com cada um defendendo seu ponto. Sem nem levantar da cadeira, ele responde.

- A sensatez deve prevalecer sobre a raiva, vingança e ódio contra os Inimigos, pois estes são justamente as emoções que alimental o espírito do Senhor do Escuro. E como disseram, lobos foram feitos para a noite, e nós para o dia; seria, com todo o respeito (olha para os anões), uma insessatez. Ao amanhecer é uma idéia mais palpável, e com ela concordo. Por mais que tenha sido doloroso perder grandes guerreiros élficos, como sem dúvida eram, os honraríamos mais derrotando a criatura inteira, e não expondo-se aos mesmos erros que infelizmente a expedição cometeu.

Respirando fundo, ele para e volta a ouvir a discussão.
 
Ouvindo as opniões Arion intervem:

-Concordo em partimos ao amanhecer, os lobos são animais eminentemente noturnos, e a noite teriam uma maior facilidade em nos derrotar, porém durante o dia estaremos no mínimo empatados com ele e talvez até com alguma vantagem. Hoje não é o momento de sairmos a caça e sim amanhã ao amanhecer.


Arion se curva para Glorfindel e lembra de tudo que foi falado sobre ele e então fala:

-É um prazer imensuravel estar a mesma mesa que um grande herói como o senhor, Glorfindel, é uma grande honra para mim. Seus feitos ecoam nas músicas élficas. Dito isso ele se curva diante de Glorfindel e volta-se a sentar.
 
Última edição:
Náin simplesmente mantém-se sentado, reprimindo a vontade de fazer saltar a cabeça de Arestel, o humano petulante, que insultara sua raça e temerariamente comparava sua visão e sentido aos dos elfos e mesmo aos dos lobos! Mas permanece calado fitando Círdan, como que incitando-o a responder-lhe as palavras; ele não considerava muito agradável ser deixado sem resposta; especialmente não nesse quesito.
 
Ori senta e escuta os comentários dos outros, por fim quando Arion termina de falar ele diz em alto e bom som: "Bem, então irei esperar até o amanhecer também... Duvido que esses lobos tenham forças para atacar os Portos essa noite, irei acordar por volta das 6 da manhã para ir caçar, se ninguém estiver disposto a caçar nesse horário irei sozinho.", depois disso ele se vira para Arestel e diz: "Os anões podem ser mais barulhentos que as outras raças, mas garanto que nenhuma outra tem mais resistência e vigor que a minha, e isso é uma das coisas mais importantes na hora de caçar."
 
Arestel mantém-se impassível, mas responde.

- Caros senhores Náin e Ori, não quero que, por qualquer razão, fiquem ofendidos pela minha resposta! Sem dúvida que numa batalha em campo aberto ficaria feliz se soubesse que os meus flancos estavam protegidos por anões! São um povo resistente e vigoroso, forte e nobre como vocês próprios nos mostram e eu não quis, de forma alguma, ferir o orgulho dos dois representantes dos Anões! - ergue-se e inclina-se com as mãos no peito para os dois anões. Perdoai-me se assim o entendestes! Apenas afirmei que se fôssemos agora em perseguição furtiva aos lobos, os senhores seriam úteis, na batalha, mas dificilmente acompanhariam a perseguição! Não por cansaço ou fadiga, mas por uma simples questão de rapidez ou furtividade! Peço mais uma vez que perdoem se as minhas palavras pareceram rudes aos vossos ouvidos.

Arestel volta a inclinar-se e senta-se na sua cadeira.

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Amon houve a todos atentamente e procurar entender o motivo de uma caçada, pensava seria apenas por vingança, ou teríamos outros motivos escusos para tal.

- Senhores tenho visto a empolgação e o debate entre ir anoite ou pela manhã na caça dos lobos, mas para entrar nessa empreitada gostaria de saber qual seria o real objetivo desta caçada. Pretendem ir apenas para vingar em alguns lobos o que fizeram aos senhores elfos? Ou seus objetivos seriam exterminar de vez essa raça das redondezas?
 
- Senhor Amon, o meu objectivo não é vingar nada nem ninguém mas sim proteger o meu povo e o meu povo já sofreu e sofre muito às mãos destes lobos demoníacos! Infelizmente, os Dunedain do Norte não tem só lobos com que se preocupar e nunca pudemos fazer uma grande investida para os erradicar de Eriador. É esse, pelo menos para mim, o objectivo desta empreitada. Libertar a nossa terra destas malditas criaturas!

;D
 
- Exacto Arestel, se nosso objetivo é dizimar essa raça das nossas terras, teremos não apenas de sair ou pela noite ou pela manhã para matar lobos, se matarmos 30 quando voltarmos para aldeia mais 30 filhotes já terão nascido. Para acabarmos com uma alcatéia de lobos ou pelo menos deixa-los fragilizados e desorientados precisamos matar todos os Lobos e Lobas Alpha, todos os filhotes deles vêem de um único pai e uma única mãe que são os lobos Alpha, com isso vamos conseguir frear seu crescimento desordenado. Uma vez que matarmos esses lobos alphas podemos deixar que eles mesmos se acabarem entre si, eles lutaram entre si para tentar estabelecer novos alphas. Entenderam onde precisamos atacar de verdade. Precisamos de saber informações de algum viajante que possa ter cruzados com essas bestas para podermos traçar uma possível área de busca.
 
Náin vira-se para Amon e diz:
- Se estivéssemos tratando com lobos comuns, não me oporia a esse plano. Mas não me parece muito distante "matar todos os lobos" de "matar o lobo alpha". Afinal, sendo ele assim importante, os outros o protegeriam, imagino. Mas não creio que possamos confiar no conhecimento convencional para lidar com esses lobos. Aparentemente, são capazes de definir um plano de batalha complexo, planejar uma guerra, e talvez mais. Porque não seriam capazes de definir um mecanismo de sucessão eficiente? Vejam bem, há o dedo da Sombra nisso, e onde quer que ele exista, segurança é um erro. Os lobos podem agir como o esperado, mas podem não o fazer, e então estaríamos em sérios apuros. Uma caçada geral, uma verdadeira limpeza, é a melhor estratégia; não podemos dar chance ao Inimigo.
 

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