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Qual o último livro que você comprou e por quê?

  • Criador do tópico Criador do tópico Anica
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Adquiri a biografia de Henrique VIII de Georges Minois em uma promoção na Livraria Martins Fontes. Como gosto muito de biografias e já li o livro As Seis Mulheres de Henrique VIII de Antonia Fraser, que gostei muito, resolvi comprar.
Um rei que teve seis esposas e duas delas foram decapitadas: o caso é único nas monarquias ocidentais. Mas o fato aqui vai muito além dos assuntos matrimoniais do "Barba Azul de Hampton Court", como era conhecido o rei Henrique VIII (1491-1547). Suas atitudes estão na origem das reformas religiosas e políticas nas quais a Inglaterra atual ainda vive. É este personagem e o contexto em que reinou que o historiador francês Georges Minois apresenta em sua obra Henrique VIII (Editora Unesp, 482 pp, R$ 94, Trad.: Nícia Adan Bonatti).
 
Animado pela releitura de "Os Miseráveis" e, ao mesmo tempo, forçando-me a explorar um pouco mais o gênero poesia, comprei: "Hugonianas - Poesias de Victor Hugo traduzidas por poetas brasileiros", editado pela ABL.

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Sinopse:

Ao saber da morte de Victor Hugo, decidiu Múcio Teixeira homenageá-lo com uma antologia de poesias traduzidas, das quais 55 já haviam sido publicadas e 51 foram especialmente preparadas. A antologia saiu dois meses após o falecimento do poeta. Entre os autores, alguns hoje desconhecidos, figuram mulheres e sobressaem os nomes de Castro alves, Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu, Vicente de Carvalho, Artur Azevedo e Raimundo Correia. No epílogo, Múcio dedica ao poeta um poema em dois cantos.


No prefácio desta edição (3ª), Sergio Paulo Rouanet considera o histórico da recepção de Hugo no Brasil um capítulo fundamental da própria literatura brasileira. A pesquisa desses rastros é especialmente importante porque muitos dos autores que escreveram sobre Hugo ou o traduziram estão hoje total ou parcialmente esquecidos. Não se trata mais de se compreender épocas, mas de salvar biografias singulares, no sentido que a palavra "salvação" tem na história dialética de Walter Benjamin: trazer para o nosso presente vidas individuais, que sem nós se perderiam para sempre.


E quanto ao autor das Hugonianas, Rouanet diz que é preciso ler Múcio, falar de Múcio, o autor mais prolífico de seu tempo, com mais de setenta obras publicadas. Sílvio Romero fez-lhe uma avaliação muito favorável no prefácio a Novos ideais; no Quadro sintético da evolução dos gêneros na literatura brasileira, foi mais enfático: "cumpre não esquecer o nome de Múcio Teixeira, poeta que tem feito parte de todas as últimas escolas: foi condoreiro, realista, parnasiano, simbolista e decadentista, sucessivamente, mas com muitíssimo talento." As comemorações do bicentenário de nascimento de Victor Hugo em 2002 mostraram que era também a hora de resgatar para o nosso convívio o escritor Múcio Teixeira, testemunha privilagiada da história cultural brasileira.
 
Fiz uma reserva de compra da versão em áudiolivro de "O Perfume" (A história de um assassino) do Patrick Suskind.

Já tinha lido e visto o filme adaptado desta obra há mais de 10 anos, mas o livro que li foi um exemplar de biblioteca e por ser um romance que curti muito, ter um exemplar dele na versão áudio, é algo que me agrada muito.
 
Animado pela releitura de "Os Miseráveis" e, ao mesmo tempo, forçando-me a explorar um pouco mais o gênero poesia, comprei: "Hugonianas - Poesias de Victor Hugo traduzidas por poetas brasileiros", editado pela ABL.

Ver anexo 97073

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Que interessante, não conhecia! Victor Hugo foi muito respeitado como poeta e dramaturgo, apesar de hoje só ser lembrado como romancista. Há muitos poemas seus que admiro bastante. Manda pra gente depois, se não for incômodo, o índice de poemas publicados na edição.
 
Que interessante, não conhecia! Victor Hugo foi muito respeitado como poeta e dramaturgo, apesar de hoje só ser lembrado como romancista. Há muitos poemas seus que admiro bastante. Manda pra gente depois, se não for incômodo, o índice de poemas publicados na edição.

Pode deixar!
Assim que o livro chegar, eu mando aqui. :joinha:
 
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Acrescentei hoje mais três livrinhos à minha coleção da Marguerite Yourcenar: Denário do sonho; O tempo, esse grande escultor; e Memórias de Adriano (edição da Nova Fronteira, pra ficar combinandinho — pena que nessa época a editora não pensava em nós, lombadeiros, e o resultado é essa bagunça aí...).
 
Comprei "Fogo Pálido", do Nabokov, do menino @Béla van Tesma . Já chegou lá na casa da minha mãe, mas ainda não fui buscar. E comprei ele por conta desse comentário. ( @Eriadan , Béla, @Melian , aquilo que comentávamos outro dia sobre botar fé na galera aqui do Forum que frequenta o Literatura). :g:

Comprei "Primeiras Estórias", do Guimarães Rosa, nessa edição nova da Global, porque participei de um encontro de leitores sobre o Guima por esses dias, organizado por alguns professores de Literatura aqui da cidade, e fui mordido pela vontade de ler esse livro por conta de alguns comentários sobre "A Terceira Margem do Rio".

Também comprei "Ensaios Fotográficos", do Manoel de Barros, porque embora as primeiras leituras do homem não tenham me arrebatado de todo, é uma poesia que me é simpática e o meu lado lombadeiro foi cativado pela lindeza que é essa coleção da Alfaguara.
 
Tava garimpando uns sebos na liberdade (bairro oriental da cidade de São Paulo) e encontrei essas 3 belezinhas aqui:
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Sempre tenho interesse em contos de fadas e similares, então peguei os dois dos lados e essa reprodução dos lusiadas comparando duas edições de 1572 no centro foi o grande achado da saida :)
 
Comprei Sal, da Mar Becker, porque adoro o que essa mulher escreve. Fiz a compra há uns dez dias, mas o livro só chegou hoje.

Comprei A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy, de Laurence Sterne, porque sempre quis ler e aproveitei a oferta da Amazon, ontem.

Também comprei o presente da pessoa que tirei no Amigo Oculto, mas não posso falar qual é o livrinho.​
 
Comprei dois livrinhos agora há pouco por motivos de... estou férias e havia saído do almoço e resolvi flanar pelo sebo. Lá pelas tantas me deparo com um García Márquez novinho no plástico e a preço camarada (A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada, R$ 24, metade do que o Bezos está cobrando). O outro livrinho foi, para minha surpresa, um romancinho breve (também no plástico) do húngaro Sándor Márai: O veredicto de Canudos (R$ 28, mais barato que na Amazon de novo... chupa, Bezos!). O autor já me ganhara quando li As brasas, mas agora fiquei curioso por saber que o nosso querido Euclides da Cunha tenha causado impacto até num escritor húngaro. Todos já sabem que Mario Vargas Llosa ficou encantado com Os Sertões a ponto de escrever ele mesmo um romance sobre Canudos chamado A guerra do fim do mundo. Mas até aí tudo bem; é um latino-americano; normal que a coisa chegasse até o Peru... Mas até a Hungria? Daí que eu fiquei pensando o quanto que esse e outros livros nossos podem ter chegado longe sem que o saibamos nem desconfiemos. Enfim. Ruminações de um pós-almoço. Agora, se me dão licença, vou passar um café e comer quindim. Abraços.

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