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Você é a favor da legalização do aborto?

Você é contra ou a favor a legalização do aborto?


  • Total de votantes
    116
Eu serei favorável no dia em que se provar que:
1 -zigotos, embriões e fetos se formam espontaneamente nas nebulosas interplanetárias, no fundo dos oceanos e ambientes afins;
2 - a criança abortada não morre como um personagem dos Jogos Mortais.
 
Última edição:
Esse é um tema que pra mim é decisão meramente pessoal e Estado, Igreja ou qualquer associação de direitos humanos não deve se meter.

No entanto, faço apenas uma ressalva: a partir de um determinado numero expressivo de semanas de gestação a não ser que comprovadamente haja risco de vida, eu já acho errado abortar. Afinal a mãe do bebê na teoria tinha aceitado e teve tempo suficiente de querer assumir a responsabilidade de ser mãe e depois desiste?
 
Última edição:
Eu sou a favor de que o estado não legisle sobre assuntos particulares, portanto sou a favor que o aborto seja de livre escolha da mulher

Esse é um tema que pra mim é decisão meramente pessoal e Estado, Igreja ou qualquer associação de direitos humanos não deve se meter.

No entanto, faço apenas uma ressalva: a partir de um determinado numero expressivo de semanas de gestação a não ser que comprovadamente haja risco de vida, eu já acho errado abortar. Afinal a mãe do bebê na teoria tinha aceitado e teve tempo suficiente de querer assumir a responsabilidade de ser mãe e depois desiste?
Concordo totalmente do Deriel é Fúria!

A decisão é da mãe e, em segundo plano, do pai. Leis não devem meter bedelho nessa situação.


E tem gente que precisa entender que se está num forum de discussão e parar de se stressar com qualquer piadinha que é feita. Se não aguenta sarcasmo, está no lugar errado, pois o forum está cheio dele!!!
 
Esse argumento de se tratar de "assunto particular" não é auto-explicativo ou suficiente, pois o ponto principal é discutir se é particular de fato, ou se o feto tem direitos por constituir um ser humano. Assim como os pais não podem fazer o que der na telha com o filho, havendo leis que restrinjam seus poderes.

Aí é MUITO complicado, pois envolve posições não só científicas, como também filosóficas, e nisso a subjetividade toma conta. Quando que o feto obtém direito a vida? Seria quando a união do esperma e o óvulo ocorrem? Mas nesse estágio a diferença entre esses compostos unidos e o esperma e o óvulo separados, não é crucial - e ninguém teme por descartar óvulos e espermas. Seria quando surge o sistema nervoso? Ora, por que isso? Mesmo aceitando que é aqui que começa a possibilidade de sofrimento, não é aqui necessariamente que começa a humanidade - afinal animais também têm dor e nem por isso há leis que impeçam sua morte.

Qualquer limite parece-me arbitrário e nenhum é profundamente mais racional do que o outro - o que há é uma mudança, motivada por diversos fatores, no modo de valorar as coisas. Os critérios lógicos vêem depois, para justificar essa mudança.
 
Como eu disse sou a favor mas com critérios, mas se fizessem um plebiscito e escolhessem que era de pleno poder da mulher abortar ou não eu não seria contra.
 
Sou a favor da legalização, com as restrições óbvias, que correspondem mais ou menos a separar a parte mais subjetiva daquela que é consenso universal de existência de "vida humana" (que é a existência da consciência, que já está ali nos últimos meses de gravidez). Enfim, deve haver um limite máximo, em semanas de gestação.

A proibição ao aborto não consegue impedir ninguém de fazê-lo. Pesa também o fato de que a única punição cabível é aos médicos, mas o que fazer com a pessoa que decidiu por transgredir a essa lei?

Além disso, onde não há consenso filosófico, científico e religioso passa interinamente a foro pessoal. Se algum dia chegarem a resolver esta questão, é outra história.
 
O grande problema não é o que fazer quando solucionarem o mistério.

O dilema é como proceder enquanto não se chega a um consenso científico e filosófico sobre o assunto.

Mesmo porque pode ser que esse seja um dilema para o qual não exista solução. Existem problemas sem solução na ciência, na matemática e na filosofia, e o problema da consciência pode ser um deles.
 
Esse argumento de se tratar de "assunto particular" não é auto-explicativo ou suficiente, pois o ponto principal é discutir se é particular de fato, ou se o feto tem direitos por constituir um ser humano. Assim como os pais não podem fazer o que der na telha com o filho, havendo leis que restrinjam seus poderes.

Aí é MUITO complicado, pois envolve posições não só científicas, como também filosóficas, e nisso a subjetividade toma conta. Quando que o feto obtém direito a vida? Seria quando a união do esperma e o óvulo ocorrem? Mas nesse estágio a diferença entre esses compostos unidos e o esperma e o óvulo separados, não é crucial - e ninguém teme por descartar óvulos e espermas. Seria quando surge o sistema nervoso? Ora, por que isso? Mesmo aceitando que é aqui que começa a possibilidade de sofrimento, não é aqui necessariamente que começa a humanidade - afinal animais também têm dor e nem por isso há leis que impeçam sua morte.

Qualquer limite parece-me arbitrário e nenhum é profundamente mais racional do que o outro - o que há é uma mudança, motivada por diversos fatores, no modo de valorar as coisas. Os critérios lógicos vêem depois, para justificar essa mudança.

Mais ou menos. Na teoria, todo abate de animal tem sua própria regulamentação, de acordo com o tipo de animal em questão (criação, selvagem, doméstico etc), e crueldade com animais continua sendo crime, para qualquer um deles que seja, a exceção de cobaias, já que no caso delas é por um "bem maior" (o que eu qualifico como ridículo, mas enfim...).

Entretanto, o fato é que uma mãe que, para sua própria conveniência, ache justo calcificar o filho vivo ou transformá-lo em carne moída, por exemplo, deveria ser trancada em um sanatório para o resto da vida. O corpo gestante pode até ser o da mãe, mas isso não dá a ela o direito de assassinar o que já seria comprovadamente uma vida.

Eu concordo com o aborto até a formação do sistema nervoso, já que antes disso não existe nem dor nem consciência. Mas depois disso, nem pensar, independente de qualquer motivo que seja. Se foi estuprada e levou 8 meses pra decidir se ia abortar ou não, pelo menos tome mais um tempo e tente arranjar uma família para a criança. Um sistema decente de orfanatos e funcionários também decentes para os mesmos ajudaria um pouco nessa questão.

É claro que as coisas não são assim tão simples e fáceis, mas é melhor do que submeter o próprio filho ao que é uma morte extremamente dolorosa, quando ele não tem culpa alguma do que está acontecendo.
 
Mais ou menos. Na teoria, todo abate de animal tem sua própria regulamentação, de acordo com o tipo de animal em questão (criação, selvagem, doméstico etc), e crueldade com animais continua sendo crime, para qualquer um deles que seja, a exceção de cobaias, já que no caso delas é por um "bem maior" (o que eu qualifico como ridículo, mas enfim...).

Só não entendi o "mais ou menos". O restante do parágrafo não faz nenhuma ressalva com o que eu disse ali no trecho grifado. Não há leis que impeçam a morte, se tu quiser matar um frango, um porco, é livre, desde que minimize o sofrimento, não causa dor desnecessária, não seja "cruel" - conceito que, mesmo que bem aplicado, não exclui o sofrimento. E mesmo isso é só no mundo bonito das leis.

Eu concordo com o aborto até a formação do sistema nervoso, já que antes disso não existe nem dor nem consciência. Mas depois disso, nem pensar, independente de qualquer motivo que seja. Se foi estuprada e levou 8 meses pra decidir se ia abortar ou não, pelo menos tome mais um tempo e tente arranjar uma família para a criança. Um sistema decente de orfanatos e funcionários também decentes para os mesmos ajudaria um pouco nessa questão.

É claro que as coisas não são assim tão simples e fáceis, mas é melhor do que submeter o próprio filho ao que é uma morte extremamente dolorosa, quando ele não tem culpa alguma do que está acontecendo.

Ué, e se a mãe não decidiu até os 3, 4, 5, 6 meses, e quer levar um tempo esperando, por que não poderia fazê-lo? Falar que o feto simplesmente tem dor não é suficiente, afinal animais também tem dor, e como disse é utopia falar que em em geral a matança exclua a dor - no máximo, nas possibilidades mais otimistas, minimiza-a simplesmente. Assim, desde que o aborto minimize a dor do feto, não há motivo a priori para você poupar o feto. Você teria que dar um outro motivo para que, além de consciente, sofredor, etc, ele tenha humanidade e ganhe direito a vida (isso é, passe de feto para filho). Aí que entra a subjetividade.

Alias, eu tenho a mesma opinião que você, a respeito de quando é válido o aborto - mas é uma opinião altamente subjetiva que eu não defenderia logicamente, isso vai da sensibilidade de cada um simplesmente. E pra virar lei deveria ser uma sensibilidade majoritária no povo brasileiro, só isso, não há como discutir laicidade e tudo mais - se a sensibilidade do povo brasileiro for, ao invés dessa, a sensibilidade da Igreja Católica, influenciado ou não por ela... aí só resta termos paciência.
 
Já eu definiria a existência de consciência como ponto delimitador, já que a consciência humana é um ponto que, de toda forma, nunca esteve sob disputa. Abortar com 6-7 meses em diante não é abortar, aí já é matar mesmo.

Seria um critério muito ruim instituir o ser humano como tal só a partir do nascimento.
 
Eu gosto muito da legislação atual e acho que ela não deveria ser mudada nunca. Aborto só no caso de estupro ou de riscos a mãe parece uma coisa completamente lógica ao meu ver. Nem tanto pelo caso do feto "ser uma vida" e blá blá blá, mas por que são coisas indesejadas, que trazem grandes consequencias a qualquer mulher.

No caso de aborto simplesmente por que não quer ter a criança, acho uma babaquice tremenda com a quantidade de medidas anti-criança que existem. Não quer? Então usa. Não usou? Então se fode ai com o resultado.
 
Ué, e se a mãe não decidiu até os 3, 4, 5, 6 meses, e quer levar um tempo esperando, por que não poderia fazê-lo? Falar que o feto simplesmente tem dor não é suficiente, afinal animais também tem dor, e como disse é utopia falar que em em geral a matança exclua a dor - no máximo, nas possibilidades mais otimistas, minimiza-a simplesmente. Assim, desde que o aborto minimize a dor do feto, não há motivo a priori para você poupar o feto. Você teria que dar um outro motivo para que, além de consciente, sofredor, etc, ele tenha humanidade e ganhe direito a vida (isso é, passe de feto para filho). Aí que entra a subjetividade.

Ah, por favor, comparar humano com animal?
 
Eu gosto muito da legislação atual e acho que ela não deveria ser mudada nunca. Aborto só no caso de estupro ou de riscos a mãe parece uma coisa completamente lógica ao meu ver. Nem tanto pelo caso do feto "ser uma vida" e blá blá blá, mas por que são coisas indesejadas, que trazem grandes consequencias a qualquer mulher.

No caso de aborto simplesmente por que não quer ter a criança, acho uma babaquice tremenda com a quantidade de medidas anti-criança que existem. Não quer? Então usa. Não usou? Então se fode ai com o resultado.

Mas a legalização do aborto não obriga ninguém a abortar, só dá a opção para quem quiser, o estado é laico e as religiões não deveriam dá pitaco nenhum.
 
Ah, por favor, comparar humano com animal?

:roll: Comparação para apenas analisar o argumento, ninguém aqui quer a mesma legislação para animais e humanos.

Eu gosto muito da legislação atual e acho que ela não deveria ser mudada nunca. Aborto só no caso de estupro ou de riscos a mãe parece uma coisa completamente lógica ao meu ver. Nem tanto pelo caso do feto "ser uma vida" e blá blá blá, mas por que são coisas indesejadas, que trazem grandes consequencias a qualquer mulher.

No caso de aborto simplesmente por que não quer ter a criança, acho uma babaquice tremenda com a quantidade de medidas anti-criança que existem. Não quer? Então usa. Não usou? Então se fode ai com o resultado.

Também acho lamentável a pessoa abortar, mas tem um porém: em grande parte das vezes quem se fode é a criança - e muitas vezes os pais tão nem aí e continuam levando suas vidas e continuam fazendo filhos.

Qual é o mais prejudicial para a sociedade: um monte de pais pagando pelo erros, e criando filhos nas coxas, ou o aborto legalizado?




A solução é a Bolsa Esterilização - uma bolsa por um ano após a pessoa se esterelizar. :joy:
 
:roll: Comparação para apenas analisar o argumento, ninguém aqui quer a mesma legislação para animais e humanos.



Também acho lamentável a pessoa abortar, mas tem um porém: em grande parte das vezes quem se fode é a criança - e muitas vezes os pais tão nem aí e continuam levando suas vidas e continuam fazendo filhos.

Qual é o mais prejudicial para a sociedade: um monte de pais pagando pelo erros, e criando filhos nas coxas, ou o aborto legalizado?




A solução é a Bolsa Esterilização - uma bolsa por um ano após a pessoa se esterelizar. :joy:

Aborto é questão de saúde pública, melhor não ter filhos do que ter é não poder criar.
 
sou contra, as pessoas precisam arcar com as consequências horas...
só nos casos de estupro e tal que sou a favor :)

Certamente!

Faço de suas palavras, a minha.
:yep:


Muitas pessoas são irresponsáveis, inconsequentes..
Depois sobra pra vítima, pro mais frágil, pro inocente.
 
Última edição:
atamadivA disse:
atamadivA
sou contra, as pessoas precisam arcar com as consequências horas...
só nos casos de estupro e tal que sou a favor :-)

Certamente!

Faço de suas palavras, a minha.
Muitas pessoas são irresponsáveis, inconsequentes..
Depois sobra pra vítima, pro mais frágil, pro inocente.
Essa história das pessoas arcarem com as conseqüências é papo furado.

Porque pra mãe isso é o de menos. Quem arca com as conseqüências todas são as crianças.

E aí sua resposta fica contraditória. POrque você mesmo diz que quem sofre depois são os inocentes.

É como disseram aí pra cima e eu concordo: a legalização não obriga ninguém a fazer o aborto, apenas o legaliza. Porque o aborto existe e sempre vai existir, sendo legal ou não.

A diferença é que, do jeito que tá, quem tem grana aborta em clínicas limpinhas e escondidas. Enquanto quem não tem grana, enfia até agulha de crochê no bucho pra abortar.
 

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