Não me deixou pilhado, mas também não foi um lixo, longe disso.
The good: Pés-peludos e anãos roubam a cena. Dúrin é rabugento, mas é agradável (diferente de Galadriel que é rabugenta E desagradável). Moria está espetacular, mas quero ver mais, já que a maioria das cenas apresentadas já tinha sido divulgada. O visual de Lindon e aparentemente de Eregion estão sensacionais.
The bad: Prólogo muito corrido. Eu já tinha desistido de ver mais sobre os Valar, mas achei que Morgoth merecia uma explicação melhor, poderiam ter falado que existe Ilúvatar e que Morgoth era seu anjo caído luciferiano, pronto. Ignora os outros Valar, eu aceito numa boa. A questão é que é razoávelmente importante estabeler a divindade de Valinor e Ilúvatar, já que isso ajuda a entender o conflito religioso em Númenor e define o grau de ameaça de quando os numenorianos forem invidir o continente. E, afinal, é Ilúvatar que afoga Númenor.
The ugly: Elfos e humanos, tudo corrido e mal estabelecido. Galadriel é rabugenta e desagradável de se ouvir e sua decisão de pular o barco para Valinor foi absurdamente idiota e o momento mais tosco dos dois episódios. As atuações dos elfos eu achei ruins, plain and simple, teve climão afetivo entre Elrond e Galadriel, teve um discurso muito cafona do Gil-Galad, teve um elfo apaixonado pela Galadriel que não largava do pé dela. Não curti muito. Mas Celebrimbor promete. Ele tem a mente criativa/industriosa que me lembrou Saruman. Sobre os southlands, eu não entendi é porra nenhuma. Ficou péssimamente estabelecida a relação deles com Morgoth. Eu sempre achei que Sauron teriam seduzido os povos do Sul e Leste como um governante-deus, amado e idolatrado por todos. Esperava ver alguns resquícios desse tipo de culto, ainda justificando pq esses povos deveriam ficar sob vigilância.
Enfim, eu gostei de rever o assunto, mas eu fiquei com a clara sensação de que tem muito roteiro preguiçoso ainda pela frente.