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Discussão [1ª temporada] Episódios 1 & 2 (com spoilers)

  • Criador do tópico Criador do tópico Loveless
  • Data de Criação Data de Criação

Qual sua nota para o SEGUNDO episódio da primeira temporada?


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    21
Alias, a serie me deu um boost para voltar a ler o professor, vou aproveitar as edições novas para reler o hobbit, seguido pela trilogia, e depois ir pro silma que to devendo.
Mateus 7:20 - Pelos seus frutos os conhecereis.

OS FRUTOS DA SÉRIE APARECENDO, GENTE! OS ANÉIS DE PODER É UMA JUNÇÃO DE TELPERION COM LAURELIN. ÁRVORE MELHOR NÃO HÁ.​
 
Meu pai que não leu nada e só conhece os filmes achou tudo lindo mas enrolado e confuso.

EDIT: Ele já perguntou cadê o véio barbudo 🤣

lord of the rings laughing GIF
 
Última edição:
E o meu pai que também nunca leu nada, falou que achou bonito mas que é um plágio sem graça e sem sentido. E falou que os Elfos tão mais pra orcs. A sinceridade dos mais velhos é curta e direta.
 
Agora que você falou, não consigo desver.
Mas, aproveitando o ensejo: já apareceu algum hobbit maori ou vai ficar para a segunda temporada?
 
Não que eu tenha reparado. Confesso que dava umas cochiladas toda vez que a Nori começava a falar as pieguices dela, então posso ter perdido algo.
O Sadoc é o mais interessante deles até agora (tem até o livrão dos gummi), e a trilha deles também é ótima. Mas infelizmente o foco está na chatinha da Nori =/
 
Aliás, o tom piegas não é uma exclusividade da Nori. Ele permeia a série como um todo. Não sei se foi pra agradar o fã carolo, mas pra mim soou um tanto boboca. Talvez por isso eu tenha gostado mais dos anões "mal educados".
 
Depois que eu vi Telperion e Laurelin desliguei meu cérebro do modo talifã e curti a vibe, mas era só a insuportável Nori aparecer que já o modo Talifã despertava. O personagem chata.
Mas jogo minhas fichas que o barbudo é o Sauron, fogo frio não é sinal do Gandalf.
 
Vi os dois episódios hoje. A trama é lenta, pesada, demora pra engrenar. O roteiro é escrito folgadamente, como se se garantindo pelo sucesso da marca, e tomando um longo fôlego antes de um mergulho final. Eu me ressinto das comparações com a nova série de GoT, da qual não vejo quase ninguém falando, porque são autores e universos muito diferentes, de modo que não vejo como ainda não entenderam a diferença entre Tolkien e Martin. De qualquer forma, é chato e arrastado, mas parece prometer um desenvolvimento mais interessante mais pra frente. Mas eu tenho minhas dúvidas, esse é o tipo de coisa difícil de acertar, e quando já se começa assim...

Do que eu gostei? Eu gostei muito da caracterização dos pés-peludos, achei um primitivismo simples e sem muita viagem, bem como gostei desses anões de Khazad-dum. Não estão parecidos com personagens de JRPG como em O Hobbit, embora com mais personalidade que Gimli. Os elfos parecem mais humanos, e alguma diferença entre altos-elfos e elfos inferiores é uma coisa que você já consegue discernir, sutilmente.

As locações são muito interessantes, fiéis ao espírito do legendarium, mas ainda acho pobres, parece que só desenharam Lindon e Eregion na maquete enfiaram uns corredores com pilastras e árvores e isso basta para caracterizar. Fiquei decepcionado com isso. Talvez melhore quando Númenor entrar em cena e vermos mais dos salões de Eregion.

Sobre a introdução que vocês falaram, realmente é bem pobre, parece que ficaram com medo e não souberam decidir entre uma introdução mais robusta de uns vinte minutos e simplesmente não mencionar o passado at all. Ambas as soluções são problemáticas, mas funcionariam melhor que essa terceira via meia-boca.


Adiciona que ele fala a língua de Mordor e tudo MORRRE...

O maluco É o sauron. Tá aí a vdd

A formação das rochas quando o meteor man cai é igual ao olho do sauron. O fato de as chamas não queimarem a nori é outro indício. Isso também é reforçado por quando o Gandalf joga o anel no fogo e ele não esquenta. Eles estão 50/50 remetendo o meteor man a sauron e a Gandalf. Mas o tom está fofinho demais para ser sauron.

Eu acho muito forçado não ser ele, embora aquilo de que eu não tinha dúvidas, com os comentários de vocês, bom... já estou começando a ter.

A série não é ruim, mas também não é muito boa, narrativa arrastada, roteiro com umas soluções bem bostas e os diálogos são fracos, mas... vamos ver. Também empolguei pra voltar pro fórum e comprei as novas edições da HCollins dos livros, faz uns dez anos que não leio nada de Tolkien, parece a oportunidade perfeita.
 
Eu assisti os dois episódios agora na quinta-feira mesmo junto com a @Alsende e curti muito. A trama não vai agradar ninguém que gosta de fantasia épica porque não é uma fantasia épica, mas sim um thriller, o que eu acho ótimo. You can't out-Tolkien Tolkien, então nem tenta. Isso fez com que a história onde existe um maior mistério e tensão, a dos homens do sul, seja a minha favorita. Já o cara misterioso do meteoro? Tô nem aí. Anões ficaram legais, o casal são meus personagens favoritos. Os elfos ficaram meh. Felizmente não há menção nenhuma no SdA e Apêndices de que a Galadriel estava já casadérrima há um milênio no mínimo, mas a falta de hobbits solteirões exige algumas medidas drásticas.

Eu sinto que não tem nenhuma série neste ano que vai ser tão boa quanto Sandman foi, então eu tive de baixar minhas expectativas porque eu sabia que seria muito injusta a comparação. Mas será uma boa série se continuar nesse caminho e isso é importante. Também não sinto que vai disputar lugar com A Casa do Dragão, porque são gêneros diferentes. Eu encaro CdD como uma ficção histórica medieval com roupagem de fantasia, enquanto ADP é mais como se fosse um thriller de fantasia mesmo.

Ah, e eu acho que o Eminem de Stranger Things é tipo um sacerdote de Sauron, não o Sauron mesmo. Também não acho que o Meteoro da Paixão é o Sauron, mas com certeza é um Maia.
 
Uma das coisas mais incríveis da série é poder ver lugares, que antes a gente conhecia somente as ruínas nos filmes, agora em seu esplêndido auge, como Moria, Eregion, Númenor, etc…
 
Última edição:
Eu realmente tentei gostar dessa série, mas não consegui. A galadriel reduzida a uma Mary sue, meteram uma anã com barba, Gandalf nem sequer está na 2º era, sem falar na luta ridícula contra o troll onde os elfos tomaram um pau e a Galadriel solou com uma facilidade enorme e o diálogo Nao foi la Grande coisas. Alem disso, eu não consegui me apegar a nenhum personagem, achei todos os atores péssimos, a prota nem se fala; ela em todas as cena parecia fer a mesma expressão, o menos ruim que achei foi o principe dos anões.
 
Última edição:
Só eu achei que os proto hobbits lembram muito os Gummi Bears?

Eu já ia fazer a comparação. E já tinha citado os Ursinhos Gummi como um exemplo desse tipo de storytelling com os tropes "tolkienianos" muito em voga nos oitenta.

O paralelo fica bem explícito por causa do Grande Livro dos Gummi mesmo.

Aliás, não se pode tb negar o tanto que Ursinhos Gummi deve a Tolkien logicamente.

Diga-se de passagem, Ursinhos Gummi tb foi a inspiração de uma das minhas séries animadas favoritas do final dos Noventa ( no Brasil, pelo menos já que ela é bem meio de década lá fora), os Gárgulas.


Outra referência bem clara, sem dúvida, é Willow que, cronologicamente, veio depois mas bebeu da mesma fonte. E que tb vai virar série pela galera do Disney Plus.

E o uso dos espelhos em Moria já literalmente "reflete" a Lenda do Ridley Scott além de ser corolário lógico da ambientação. Curti 💗

Aí embaixo, interview do J.D. Payne sobre "reiventar personagens clássicos" no contexto do Rings of Power:


E quem estiver desanimado com o ritmo do começo pode ir apertando os cintos pq já no quarto episódio vão começar a dar o chute nos "castelos de cartas".



We’re introducing the world of the orcs.

LW: The fourth episode…

JDP: Opens with the destruction of an entire kingdom.

LW: Yes. It never ends. And, of course, by the end of the season, which I’m not gonna give any hint about, things are really rather exciting and surprising. And so, it kept building.

Rings of Power' EPs on Pacing of Season 1 and Reinventing Familiar Characters (Exclusive)

By Stacy Lambe‍ 8:00 PM PDT, September 1, 2022









After much anticipation, Lord of the Rings: The Rings of Power finally debuted on Prime Video with the first two episodes of season 1. The prequel series -- adapted from the many stories of J.R.R. Tolkien by showrunners J.D. Payne and Patrick McKay and executive producer Lindsey Weber -- takes the franchise back in time thousands of years as it explores the Second Age of Middle-earth for the first time onscreen.

Already renewed for season 2, the showrunners have revealed early on that this series will unfold over five seasons as it tells the story of the formation of the rings of power and subsequent re-emergence of evil amid a time of relative peace and prosperity among the many characters -- dwarfs, elves, harfoots and humans -- that populate the sprawling continent.

With the series now streaming, McKay, Payne and Weber open up to ET about the pacing of season 1, specific milestones they wanted to reach in the first eight episodes, reinventing familiar characters and what questions fans should be asking themselves as they’re watching.
The Rings of Power

Prime Video
ET: Given that the series is mapped out for five seasons, how would you describe the pacing of season 1 in particular? What can we expect in terms of how the story unfolds in the first eight episodes?




00:33 / 01:18







Lindsey Weber: You know, I think pilots in television always have a lot of work to do in that you have to introduce the characters again, or in this case, for the first time sometimes, and you wanna get a sense of the world. So, you know, the pilot is its own meal, I think.

And with the goal of just feeling like you're in Middle-earth again, us inviting you back to Middle-earth, I will say as the person who was in charge of having to realize it all, it is also somewhat relentless in pace, in action as you get going. The second episode, which hopefully people will watch with the first, gives you a taste of some of the action and excitement that will come across all the other episodes.

This is my first time producing a television show. I’ve exclusively produced features in the past. And one of the things that people often do in TV is maybe make a big pilot or a big first block, and then it settles into a TV show. And then maybe, if you get extra ambitious, you have a big finale. And some part of my brain might have appreciated that approach to this series, but it was not one that these fine gentlemen [showrunners J.D. Payne and Patrick McKay] took as they were adapting the works of Professor Tolkien.

So, it really never takes its foot off the gas. Every episode just keeps hitting. The first episode reintroduces you to Middle-earth. The second episode had to be amazing because we had to go to Khazad-dûm for the first time in the Second Age and realize what all of that was. And we’re in a storm at sea. The third episode we had to go to Númenórean. So that had to be amazing.


J.D. Payne: We’re introducing the world of the orcs.

LW: The fourth episode…

JDP: Opens with the destruction of an entire kingdom.

LW: Yes. It never ends. And, of course, by the end of the season, which I’m not gonna give any hint about, things are really rather exciting and surprising. And so, it kept building.

The Rings of Power

Prime Video
While I’m sure you can’t get too specific in the answer, but when thinking about season 1 and where we are going at this point in the larger journey, were there any milestones that you wanted to reach in these first eight episodes, just in terms of reference points to the books or where you wanted certain characters to be?


JDP:
You know, I think a big one, just in terms of the show’s ambition, is introducing the world of Númenórean. That’s a thing that the fans have been thinking about, reading about for a long time and have really high expectations for ‘cause it’s the greatest kingdom that Tolkien ever created.

So, we knew that we wanted to get to Númenórean at a certain point in season 1, and worked really hard to design something that would be worthy of that place in that history. It’s Tolkien’s Atlantis, you know. So, we had a long back and forth with our production designers, figuring out exactly what the right tone is, what the right place is.

And then I think another one is the reintroduction of evil to Middle-earth. It’s really tantalizing that in the writings of Tolkien between the First Age and the Second Age, Sauron kind of disappears. There’s multiple, hundreds of years where there’s really no accounting for where he was or what he was doing. So, the idea that evil might reemerge at some point, in a way that is hopefully surprising and mysterious and unexpected, I think that was something that we were also really interested in exploring as well.

And then just introducing you to each of these great peoples and cultures, you know, the kingdom of the elves in Lindon; the halflings, a branch of sorts of Hobbits called Harfoots that people have never been known to see before; and the dwarfs in Khazad-dûm when Khazad-dûm was at its height. That was one of the things I think we were really excited about doing is that by the Third Age, Khazad-dûm is Moria, which is kind of a tomb. And this week, you see the dwarfs when they’re really at their height and the party’s in full swing.


So, really, a lot of the first season is about introducing you to these people but also these relationships. I think another ambition was to take characters that you think you know, the people who are really familiar with from the books or prior adaptations, like Elrond or Galadriel, and meet thousands of years earlier in their development and kind of like reinvent these characters and ask, like, “What would Galadriel have been like years before she was the wise ethereal Lady of Lothlórien or before Elrond was the somewhat jaded elder statesman?” Let’s meet Galadriel when she’s young and a warrior, and let’s meet Elrond when he’s a young sort of charismatic statesman in the courts of Elvin power. So, you know, really reinventing some of these things and bringing people to Middle-earth at a time that’s a lot different than they might expect.

The Rings of Power

Prime Video
Going off the idea of the reinvention, there are lots of characters new to the franchise itself, but in terms of the existing ones, like Galadriel and Elrond and a few others, how much creative license did you guys allow yourselves to take? And when you did, particularly in the two-part premiere for instance, why was it important to make that choice?


Patrick McKay:
We really approached this entire job as one of excavation. We were archeologists more than creators and the joy of it and the challenge of it and the opportunity of it is going deeper and deeper into Tolkien’s writings of these worlds. Like, “What does he tell us about these characters?”

And, you know, Galadriel appears in Fellowship of the Ring. There’s this great section, “The Mirror of Galadriel,” and she has this long conversation with Frodo. He offers her the ring and she refuses it – but is tempted. And we really found in that section, in particular, an incredibly interesting clue as to the journey she might have been on to attain that level of wisdom and self-knowledge that she could say no, but it was a real temptation.

And in saying no, well, what is that test? Why is it so important to her? And she says, “I have greatly desired this,” which means she’s been tempted by the ring before. And she talks about Sauron and knowing his mind. And we found tantalizing clues of who she might have been multiple thousands of years earlier. And from there, sprang this whole arc. In the pilot, she’s really struggling, not just with a belief that evil is out in the world, but a feeling that there’s darkness in her that she’s struggling with. And that struck us as hopefully a really dramatic place to start with her.


But that kind of excavation of taking these seeds and then watering them into trees was something that we did across these worlds, across the characters. The Hobbits in our show are Harfoots because they’re thousands of years before they were called Hobbits. And there’s this wonderful section of the book, “Concerning Hobbits,” where Tolkien talks about their wandering days, and from a few sentences sprang this whole culture and an entire storyline about all of these people. It was really fun and a relief, in a way, to be able to trust in Tolkien’s ideas and his themes and the mythology he’s woven as opposed to having to create a whole cloth.

JDP: It was also really fun to be able to invent this in a way where if you knew nothing about those books or nothing about any other adaptations, you could come to this completely fresh and be introduced to this world. We were very fortunate to work on the series with Tolkien experts, who we were excavating and adding in things where there were opportunities for discovery. We were able to do it with the confidence of having the Tolkien estate as part of our group and then also Tolkien experts from the world over.

The Rings of Power

Prime Video
In the first two episodes, we are introduced to a lot of characters, but we’re also introduced to a lot of mysteries, like Halbrand and the Giant and where they both come from and who they truly are. So, I am curious, will we be getting answers to some of those things that we set up in these first few episodes, and what kind of questions should the viewers be asking?


PM:
Some mysteries may be answered, some answers may provoke new mysteries. In terms of what people should be asking themselves, anything is fair game. The three of us and also many, many other incredibly talented humans worked really hard for several years to hopefully create a series that would be different for every viewer and would be packed with mysteries and then things you’re anticipating. These first couple episodes are, I think, quite grand in scale and, hopefully, feel like there’s a breadth to them of not just worlds and stories and mysteries, but emotional terrain. But, ultimately, we’re lighting a fuse and that fuse is burning down and hopefully there’s not just one, but several big booms coming later in the season for you.


The first two episodes of The Rings of Power are now streaming on Prime Video, with new episodes debuting weekly on Fridays.

This interview has been edited for clarity.
 
Última edição:
Entrevistas por escrito com os showrunners e a produtora estão começando a pipocar por aí;



 
Última edição:
Uma coisa que eu tenho gostado, bastante, de ler por aqui (não falarei "e em outros lugares", porque não tenho lido nada sobre a série em outros lugares), é o fato de o povo sentir vontade de voltar a ler Tolkien por causa da série. Isso é muito bacana. Esse desejo de se reconectar com a obra do Professor é algo sublime. Quer dizer, é horrível! Socorro! Deus me dibre! Mais nerd no mundo. Ninguém merece isso.​
 
Ah, e eu acho que o Eminem de Stranger Things é tipo um sacerdote de Sauron, não o Sauron mesmo. Também não acho que o Meteoro da Paixão é o Sauron, mas com certeza é um Maia.
Realmente acho que podemos dizer com 99% de certeza que é um Maia mesmo.

Okay, but Will There Be Wizards?

In the footage that premiered in the Rings of Power Super Bowl teaser, audiences caught a glimpse of a tall, mysterious man who falls from the sky. Our immediate instinct is to wonder if he’s one of the wizards even the most casual fans might have heard of. In Tolkien’s text, they didn’t come to Middle-earth until the Third Age, but is the show taking some added liberties with the timeline? When asked if this might be Gandalf, Radagast, or Saruman, McKay answered cautiously, “Well, I would say those are not the only beings, those names, in that class. So maybe, but maybe not. And the mystery and the journey of it is all of the fun, I would say.”
https://www.vanityfair.com/hollywood/2022/02/10-burning-questions-about-amazons-the-rings-of-power

Tem algum tempo que andou circulando uma história de que o Estranho poderia ser um Balrog. Em termos de narrativa, não que eu concorde, uma possibilidade é algo inspirado nessa passagem aqui do Valaquenta:

...of the Maiar many were drawn to [Melkor's] splendour in the days of his greatness, and remained in that allegiance down into his darkness; and others he corrupted afterwards to his service with lies and treacherous gifts. Dreadful among these spirits were the Valaraukar, the scourges of fire that in Middle-earth were called the Balrogs, demons of terror.

A chave aqui é o "were drawn". Os dois primeiros episódios estabelecem que Sauron está chegando e que a Terr-média começa a sentir isso na própria carne (o pasto contaminado na região de Mordor, a vaca dando leite preto, a folha enegrecida em Lindon). Pode ser que o Estranho seja um desses espíritos de fogo atraídos e ainda a ser corrompido ("For nothing is evil in the beginning.", como diz Galadriel no começo da série e Elrong complementa em seu Conselho: "Even Sauron was not so."). É uma forte possibilidade, já que o Estranho está perdido, mas claramente procurando um local de referência (provavelmente um ponto de encontro estabelecido por Sauron) e TALVEZ esteja escutando comandos de Sauron na Lingua Negra de Mordor.

De novo: eu não gosto dessa possibilidade, mas estou apenas tentando decifrar onde a série quer chegar. Acho que o Balrog hoje é uma possibilidade pouco considerada (as apostas estão bem concentradas entre Gandalf e Sauron, mas acho que são muito óbvias) e pode ser uma tentativa (too hard) da série de surpreender as pessoas, com um episódio no qual eventualmente o Estranho se corrompe, abandona os harfoots e assume a forma demoníaca.
 
Gandalf eu acho que seria a pior opção. Olórin pode ser uma boa, como o Ilmarinen comentou, mas como Gandalf ainda não.
Prefiro ver o Gandalf chegando no último episódio, pra por ordem na bagunça toda que rolou durante as 5 temporadas, fechando a série e ficando de gancho pros eventos da Terceira Era.
Agora, um Olórin ainda não como Gandalf, estabelecendo laços prévios, acho plausível.
 
Sério, eu cochilei assistindo essa serie, fui tão animada pra assistir e foi uma decepção, acheu muito lenta, nao gostei da protagonista, além disso, existe a Galadriel antes e depois de conhecer a Melian, ainda na Primeira Era. Existe a juvenil, imatura, impetuosa e atlética Galadriel que perdurou até pouco depois da Travessia de Helcaraxe, e existe a Galadriel pós-Melian que passou a conceber que o poder estava, na verdade, em outro tipo de expressão, e não em sua fisicalidade e violência. A Galadriel dessa série é a da Segunda Era, que, em que pese já de idade milenar e experimentada nos ensinos de Melian depois de diversos anos e eventos vivenciados, é retratada com uma personalidade anacrônica, insistentemente imatura, dominada por uma sede de punição, vingança e violência, indo de encontro ao processo de evolução do personagem que Tolkien idealizou.

Mas enfim, essa série nao foi feita para os fãs de Tolkien, mais uma vez os NERDS foram deixado de lado e isso está resultando em mais um fracasso. Projeto de 2017 com 500 milhões de dólares e apenas com 36/37% de aprovação do publico, sem falar que a amazon ta até boicotando avaliação porque sabe que desagradou. Bom, unica coisa que salva é os efeitos, mas até então isso é dinheiro e não talento. É isso.
 

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