Reino Unido desaconselhou viagens para a Rússia, enquanto a França demonstrou foco no apoio à Ucrânia. Presidente Lula evitou comentar conflito.
g1.globo.com
Entenda o caso
O desentendimento
O "Wagner" é uma espécie de organização paramilitar ligada ao governo russo. O grupo surgiu em 2014, composto por ex-soldados de elite altamente qualificados.
Com a invasão da Ucrânia, acredita-se que o grupo tenha se expandido recrutando prisioneiros para lutar a favor da Rússia. Os mercenários reforçaram a linha de frente e atuaram em várias batalhas, incluindo na conquista de Bakhmut.
A relação entre o grupo e o Ministério da Defesa da Rússia já estava estremecido há alguns meses. Nesta sexta-feira, a crise se intensificou depois de Yevgeny Prigozhin acusar o governo russo de promover um ataque contra acampamentos da organização.
Prigozhin prometeu retaliações. Isso levou o procurador-geral da Rússia a abrir uma investigação contra ele por "suspeita de organizar uma rebelião armada".
O Exército russo nega o ataque contra o Grupo Wagner e classificou as acusações como uma provocação.
Mesmo assim, após a ameaça de Prigozhin, o governo russo reforçou a segurança em Moscou. Já na cidade de Rostov-on-Don, que foi invadida pelos paramilitares, o prefeito pediu para que a população não saia de casa.
Já diziam os espanhóis:
Cría cuervos y te sacarán los ojos. Quem alimenta grupo de mercenários e recorre a ele pra fazer seu trabalho sujo não pode depois reclamar de ser traído. Por definição, mercenário não tem lealdade nenhuma além do dinheiro. Se fode aí, Putinho. Torço pela treta.