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Um Hobbit Preto n’O Senhor dos Anéis da Amazon

  • Criador do tópico Criador do tópico Deriel
  • Data de Criação Data de Criação
Você está comparando o tráfico negreiro com a inclusão (ainda que forçada, a seu ver) de negros em papéis na televisão? É um novo nível de canalhice, até mesmo para os seus padrões.
:poop:

Inclusão? Quem pediu? Te incomoda que um negro não aprove grandes marcas faturando horrores com um novo comércio de peles? Os produtores são negros? Os executivos são? Não me lembro de ter visto algum deles ter cútis morena ou próximo disso.

Mas devo ser muito canalha... ou muito otário, afinal, não tô recebendo nenhum centavo por essa maravilhosa iniciativa da Casa Grande em colocar os pantera Hobbits :lol:
 
A questão não é se alguém pediu ou não (decerto há parcelas da sociedade pedindo), nem se os executivos e donos de empresa sejam eles mesmos negros; mas se essa comparação — entre a pauta de inclusão e o comércio de escravos — faz algum sentido. E não, não faz. Ergo, é canalha. Você nem tentou justificá-la. Como sempre, você optou por fugir da raia com mais ironiazinha juvenil. O mesmo de sempre. Não que eu realmente esperasse outra resposta, mas enfim.

Ah: fico feliz que você tenha encontrado sua cara-metade aqui no fórum. Shippo os dois. Sejam felizes.
 
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A questão não é se alguém pediu ou não (decerto há parcelas da sociedade pedindo), nem se os executivos e donos de empresa sejam eles mesmos negros; mas se essa comparação — entre a pauta de inclusão e o comércio de escravos — faz algum sentido. E não, não faz. Ergo, é canalha. Você nem tentou justificá-la. Como sempre, você optou por fugir da raia com mais irorianzinha juvenil. O mesmo de sempre. Não que eu realmente esperasse outra resposta, mas enfim.

Ah: fico feliz que você tenha encontrado sua cara-metade aqui no fórum. Shippo os dois. Sejam felizes.
Acho muito triste que todos estejam dando opinião e você esteja fazendo ataques pessoais. Isso sim é juvenil. O que eu recomendo nesses casos é desprezar, pois daqui não pode sair discussão racional. Vamos debater com aqueles que estejam abertos a terem suas ideias contrariadas sem se emocionarem. Aí o tópico flui.
 
A questão não é se alguém pediu ou não (decerto há parcelas da sociedade pedindo), nem se os executivos e donos de empresa sejam eles mesmos negros; mas se essa comparação — entre a pauta de inclusão e o comércio de escravos — faz algum sentido. E não, não faz. Ergo, é canalha. Você nem tentou justificá-la. Como sempre, você optou por fugir da raia com mais ironiazinha juvenil. O mesmo de sempre. Não que eu realmente esperasse outra resposta, mas enfim.

Ah: fico feliz que você tenha encontrado sua cara-metade aqui no fórum. Shippo os dois. Sejam felizes.

De quais parecelas da sociedade você está falando? Twitter? Kotaku? Screenrant? Eu pelo menos, nunca vi ninguém, fora da bolha da internet, pedir Hobbits negro.

Ah, não gostou da comparação que fiz entre os mercadores de escravos e o uso de negros em filmes e séries? Ué? O alto escalão das produtoras é majoritariamente dirigidas por negros? As relações de poder se inverteram de lá pra cá? Acho que não. Tudo continua como sempre foi, um negro aqui e ali ganhando destaque e uns prêmios enquanto os milhões ou bilhões jorrando na conta da classe executiva e acionistas.

A pele negra tá valendo ouro. E quem não tiver um negro na cota, vai ficar pra trás.
 
Aliás, uma grande parte das produções audiovisuais são adaptações de livros e não vejo nenhuma indignação diária quanto a isso. Muitas vezes até se ignora que sejam adaptações, e tá tudo bem. Não é a fidelidade que atesta a qualidade. Não vejo por que com o Tolkien teria que ser diferente.

Agora, a essa altura, acho ingenuidade achar que uma série produzida para retratar período que se tem pouco material escrito de referência, com uma lista enorme de personagens que nunca foram citados em nenhum livro, vai ser fiel. Isto posto, se uma notícia falando sobre a cor de um personagem que nem existe no livro causa indignação por causa da cor dele e não de sua existência, talvez o incômodo não seja exatamente com a fidelidade do livro.
 
Aliás, uma grande parte das produções audiovisuais são adaptações de livros e não vejo nenhuma indignação diária quanto a isso. Muitas vezes até se ignora que sejam adaptações, e tá tudo bem. Não é a fidelidade que atesta a qualidade. Não vejo por que com o Tolkien teria que ser diferente.

Agora, a essa altura, acho ingenuidade achar que uma série produzida para retratar período que se tem pouco material escrito de referência, com uma lista enorme de personagens que nunca foram citados em nenhum livro, vai ser fiel. Isto posto, se uma notícia falando sobre a cor de um personagem que nem existe no livro causa indignação por causa da cor dele e não de sua existência, talvez o incômodo não seja exatamente com a fidelidade do livro.
O cara falou preto, pardo, asiático e Maori (um povo que também usa tatuagens). Então se ele falar que uns são híbrido hobbit-dragão e alguém não gostar a pessoa vai ser preconceituosa? Quero dizer, uns dizem que não se deve ter hobbits de pele clara porque não é certo levar a localização em conta hoje em dia, que seria a Europa, como Tolkien disse, mas vale pegar características raciais de regiões do mundo real e colocar na série para fazer uma tribo diversa. Qual é a lógica? E ambas as coisas que você citou são ruins e tudo começa com a segunda: eles inventando fanfic.
 
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É uma série de fantasia, assim como os livros. Não é um documentário histórico. E não vou entrar na discussão sobre quão iludida é a visão de que na Europa só tem brancos porque não é o escopo do tópico.

Acho curioso alguém não gostar se nem viu ainda. Mas ok, não gostem, então. Gosto é particular. Aliás, se é tão ruim, nem precisa ver. Não é obrigatório, inclusive tem que pagar um serviço pra ter acesso.

E lógica por lógica, meu personagem favorito dos livros é o Tom Bombadil, que não tem lógica nenhuma.
 
Acho curioso alguém não gostar se nem viu ainda. Mas ok, não gostem, então. Gosto é particular. Aliás, se é tão ruim, nem precisa ver. Não é obrigatório, inclusive tem que pagar um serviço pra ter acesso.
Sem dúvidas. Dos meus borsinhos é que eles não vão ver tostão pra fazer fanfic.
Mas aí é que tá. Se eles fizerem um bom trabalho o que é impossível dado as últimas coisas que foram lançadas, o povo vai assistir, se fizerem um horror, o povo vai assistir só pra ver quão pior fica a cada temporada e a outra parcela vai ver por ver bom ou ruim. Então no fim eles enchem os bolsos e tem audiência do mesmo jeito e nossa opinião não muda nada porque eles não ligam pra nós. Fim.
 
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Eriadan tá sendo :chibata: lá no grupo. :lol:


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Ó a contradição... Hobbit negro: "tudo de bom, quanto mais negro melhor!" :dance:Hobbit na Segunda Era: "não faz nenhum sentido". :no:

Aliás, o termo "nerdola" entrou na moda né? É tipo "incel": soa ultrapassado chamar alguém de "nerd" e "virjão", daí popularizam essas pataquadas. E pior que isso vem, justamente, de antigos "nerds" e "virjões" que esquerdaram.


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Chupa Eriadan!! :lol: Quando eu acusava o Ciro Gomes de ficar dando carteirada de "professor", você relativizava, então tome carteirada de professor!! :naoteouc:

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Infidelidade com o material original, no fandom, sempre foi motivo de alerta vermelho. Quando os roteiristas se põe a inventar muito, via de regra não sai coisa boa. Enfim, mas claro que, no caso da série, pode sair boa coisa, e nesse caso é bem provável que saia, dados os gigantescos esforços humanos e financeiros que estão sendo postos na série. Já era de se esperar que seria uma série boa ainda que apenas superficialmente tolkienriana.[1] Seja como for, do mesmo jeito que motivaria estranhamento e desconfiança (em relação à qualidade do roteiro) se anunciassem que, sei lá, os numenorianos foram baseados nos japoneses medievais, os elfos foram baseados nos povos ibéricos, ou os anões em latinoamericanos, basear os hobbits em afrodescendentes ou em maori também motiva certa desconfiança. Não tem cabimento sugerir que essa desconfiança seja racismo inconsciente ou algo do tipo.

Aliás, é essencialmente o mesmo papo que rolou com a história da Hermione negra...[2] E também nesse caso certo pessoal queria fazer crer que a escolha tinha tudo a ver com o que vemos nos livros... Quem tem exagerado viés no que diz respeito a "negros" são justamente estes.
 
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De todos nós, apoiando a série deles ou não. Afinal quem tem o dinheiro é quem dita as regras. Se alguém aqui tiver mais de 10 cifrões aí pode opinar com eles. Se não, só abaixar a cabeça e dizer amém, ou desconsiderar o que eles fizerem.
 
Ó a contradição... Hobbit negro: "tudo de bom, quanto mais negro melhor!" :dance:Hobbit na Segunda Era: "não faz nenhum sentido". :no:
Kkkkkkkkkk típico.
Já era de se esperar que seria uma série boa ainda que apenas superficialmente tolkienriana.[1]
Isso aí eu vi muito ultimamente, a superficialidade tolkieniana. A parte do "bom" tô esperando até hoje. Será que realmente a verossimilhança com as obras originais são realmente assim tão pouco importantes para a qualidade como alguns pensam? Ou seria justamente isso a base que cria situações para que histórias toscas e absurdas existam (como o romancinho nauseante de O Hobbit)? Será que uma cena original tem tanta chance de ser mal executada como uma cena inventada e sem contexto? O que a prática nos mostra? Está aí a discussão.
 
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Tantos povos, culturas e histórias das regiões "inexploradas" da Terra-média que eu acho que vão ser desperdiçadas apenas para agradar a cartilha panfletária fantabulosa do politicamente correto do entretenimento moderno: só lembrar de Harad, as regiões selvagens de Rhûn, os Variags, os povos de Khand, o misterioso oriente não apresentado no "Lore" mitológico do Legendarium.

Exemplo: os povos de Harad são morenos/negros, altos, ferozes e valentes. Olha o potencial criativo para o quanto de personagens poderiam surgir, os diálogos, a cultura, as tradições com um quê de civilizações do norte da África e uma homenagem aos mitos "desconhecidos" da África subsaariana. As histórias das intrigas políticas com as andanças de Sauron e seus emissários nos desertos, nos "minaretes" e cidades exóticas desta região citada por Tolkien. Tá aí a diversidade que os produtores deveriam almejar.

O tanto que reclamam da falta de asiáticos ou outras etnias na obra ou em suas adaptações, mas olha o quanto de homenagens aos mitos, tradições e culturas orientais poderiam ser apresentados aproveitando o "lore" já apresentado por Tolkien e mostrando novas áreas, novos mapas e regiões da T.M. Caramba, eu sempre via as invasões bárbaras (carroceiros, balchots, povos de Rhûn) do extremo oriente contra o noroeste da T.M (onde se passa o Silmarillion, hobbit e o SDA) como uma referência a historiografia europeia com as investidas dos povos (semi) nômades asiáticos (os citas, hunos, mongóis, etc).

Potencial há, mas a preguiça dos produtores e a busca pelo caminho da "representatividade" faz com que seja mais fácil usar um ícone da cultura pop que são os hobbits para usar atores negros que poderiam ser os Reis domadores de Mumakils em Harad com suas culturas guerreiras. Mas, imagino que a cabeça dessa adaptação siga o caminho do: "olha, expandir esse mapa do sul da Terra Média deve ser muito trabalhoso, ninguém sabe ou se interessa pelos Haradrins, vai ser custoso, vai exigir muito apresentar esses povos morenos. Vamos pro caminho mais fácil mesmo. Coloca um hobbit negro."
 
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Tantos povos, culturas e histórias das regiões "inexploradas" da Terra-média que eu acho que vão ser desperdiçadas apenas para agradar a cartilha panfletária fantabulosa do politicamente correto do entretenimento moderno: só lembrar de Harad, as regiões selvagens de Rhûn, os Variags, os povos de Khand, o misterioso oriente não apresentado no "Lore" mitológico do Legendarium. Exemplo: os povos de Harad são morenos/negros, altos, ferozes e valentes. Olha o potencial criativo para o quanto de personagens poderiam surgir, os diálogos, a cultura, as tradições com um quê de civilizações do norte da África e uma homenagem aos mitos "desconhecidos" da África subsaariana. As histórias das intrigas políticas com as andanças de Sauron e seus emissários nos desertos, nos "minaretes" e cidades exóticas desta região citada por Tolkien. Tá aí a diversidade que os produtores tanto almejam. O tanto que reclamam da falta de asiáticos ou outras etnias na obra ou em suas adaptações, mas olha o quanto de homenagens aos mitos, tradições e culturas orientais poderiam ser apresentados aproveitando o "lore" já apresentado por Tolkien e mostrando novas áreas, novos mapas e regiões da T.M. Caramba, eu sempre via as invasões bárbaras (carroceiros, balchots, povos de Rhûn) do extremo oriente contra o noroeste da T.M (onde se passa o Silmarillion, hobbit e o sda) como uma referência a historiografia europeia com as investidas dos povos (semi) nômades asiáticos (os citas, hunos, mongóis, etc). Potencial há, mas a preguiça dos produtores e a busca pelo caminho da "representatividade" faz com que seja mais fácil usar um ícone da cultura pop que são os hobbits para usar atores negros que poderiam ser os Reis domadores de Mumakils em Harad com suas culturas guerreiras. Mas, imagino que a cabeça dessa adaptação siga o caminho do: "olha, expandir esse mapa do sul da Terra Média deve ser muito trabalhoso, ninguém sabe ou se interessa pelos Haradrins, vai ser custoso, vai exigir muito apresentar esses povos morenos. Vamos pro caminho mais fácil mesmo. Coloca um hobbit negro."
Mas aqui você está falando com lógica e pelo que eu entendi a linha dessa discussão é a toca do coelho de Alice. Então a razão não leva a lugar algum porque o pessoal da série escolheu ignora-la.
 
Acho que o detalhe é que eles querem, além dos Haradrin e outros povos não brancos da Terra média, que os negros do elenco sejam tb dos povos âncora fáceis de serem usados como foco intermediador do olhar moderno do espectador para os demais protagonistas "elevados" da trama ( vide comentários a esse respeito na introdução do Book of Lost Tales I), a função desempenhada pelos hobbits.

O problema do pessoal do sul e do leste é que seus povos, no geral, acabaram virando apoiadores de Sauron e seriam, a princípio, vilões. O que não impediria que se fizesse histórias sensacionais com personagens vindos desse ambiente "dominado" a la França ocupada no Bastardos e Inglórios.

Eventually, Sauron gains the upper hand, and, like Rhûn, Harad becomes little more than an extension of his realm. In "The Silmarillion," it explains that during this time "in the east and south well nigh all Men were under his dominion, and they grew strong in those days and built many towns and walls of stone, and they were numerous and fierce in war and armed with iron." It also adds that "to them, Sauron was both king and god; and they feared him exceedingly..."

Read More: https://www.looper.com/479307/the-lord-of-the-rings-explaining-the-kingdoms-of-harad-khand-and-rhun/

Esse negócio de retconizar hobbits negros no Legendarium continua sendo, portanto, aquele lance de tomar o caminho de menor resistencia, o que não quer dizer que, mais adiante, não surjam, justamente, personagens e povos múltiplos com as características étnicas desejadas pra diversidade.

E, falando nisso... Olhem aí o sumário do conteúdo do seminário Tolkien e Diversidade.


Ainda assim as paródias prescientes estão cada vez mais engraçadas...

 
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Aí não, Ilmarinen. Um artigo sobre comunidade de Hobbits pretos feita por um redator branco... porra. E que adora passar "lecturing" para os pobre mortais ignorantes e troll que são fãs de Tolkien.

O comentário de um internauta lembrando ao esclarecido redator que Smésgoll é um Pé-Peludo que vivia às margens do Anduin foi a mais divertida.

Em relação ao seminário, já havia postado sobre ele e, agora que li, os participantes ao invés de simplesmente lerem uma trilogia fantástica, vão ficar procurando Ainur superfluido, Frodo e Bilbo vivendo uma relação não-genital afetiva, Denethor em dúvida de si, Maedhros e Beren deficientes (só faltou o Húrin cadeirante a Lúthien fazendo pole-dance diante de Morgoth) e anãs segundo Simone Beavoir (leitura que as atuais feministas odeiam... aquelas sufragistas!)

Vou ficar no aguardo pelos artigos da Valinor "Desconstruindo o Lengendarium", vou adorar ler.
 
Aí não, Ilmarinen. Um artigo sobre comunidade de Hobbits pretos feita por um redator branco... porra. E que adora passar "lecturing" para os pobre mortais ignorantes e troll que são fãs de Tolkien.
É uma bobagem com tanto espaço na Terra Média cismar de colocar essa tribo de Harfoots no Shire. Ver a proposta pra essa série que foi tão vencedora da concorrência disponível no futuro vai ser algo divertidissimo no fim das contas.

Olhem os showrunners aí:

https://lotr.fandom.com/wiki/Patrick_McKay

Em todo caso se eles conseguirem manter a Brand do Tolkien "relevante" com esse mundaréu de retcons vai que o sacrifício do purismo canônico dá em bons frutos mais pra frente.

Expecting the worst but hoping for the best :)
quantum leap body GIF
 
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