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A propósito, finalmente vi Tolkien!
Eu me senti parte daquela comunidade. Coisa simples, bonita e cativante. Trem lindo!Os "proto-hobbits" nesse episódio estão bastante tolkienianos.
A cerimônia de partida ficou comovente.
Eu queria abraçar a Poppy.Gente, a festa/ritual que precede a partida com a homenagem aos que ficaram pra trás em migrações anterioes. A Poppy é órfã... tadinha... chorei tanto... É muita sutileza em uma série só.
Com ou sem asas?Talvez um Balrog
No leste e no sul praticamente todos os homens estavam sob seu domínio, e naquele período eles se fortaleceram e construíram muitas cidades e muralhas de pedra; e eram numerosos e ferozes na guerra com suas armas de ferro.
Para eles, Sauron era tanto rei quanto deus; e sentiam um pavor extremo dele, pois sua morada era
cercada com fogo.
O bom de o episódio sair na sexta é que a gente pode acordar tarde no sábado e comentar mais com a mente descansada.Não que eu achasse que a série fosse ser mal editada, com visuais mal feitos, ou MUITO MENOS pela diversidade no elenco.
É sobre isso.
Mas o Sr. autoriza que cada um/a se interesse pelo que quiser, perguntando ou respondendo, problematizando ou solucionando? Ou não nos resta senão olhar para cima à espera de o Sr. nos conceder o que lhe interessa?Fala sério, Disa rouba a cena. A pergunta que interessa é se os atores estão mandando bem ou não. O resto é pura problematização (que ironia, né?).
Olhe, confesso que até então não dava nada por ele, mas se mostrou uma personagem promissora. Para mim, tem tudo para se tornar o rei-bruxo. Por ordem de aparição: mágoa (na jangada e na prisão), inteligência (no Salão do Trono e à mesa no porto), ira (no beco), linhagem real e, por meio desta, ligação prévia com Sauron (prisão), sem falar da desonestidade em furtar a fivela.Halbrand está se mostrando surpreendente, mas não achei forçada essa linhagem dele como descendente direto dos senhores que juraram lealdade a Morgoth, poderia muito bem vir a se tornar um nazgul, embora não creie que seja exatamente o Rei.
Sinceramente não antevejo como aquilo poderá melhorar. Se melhorar, vou ficar surpreso. Foi uma má escolha botar um protetorado élfico no que eles chamaram de Terras Meridionais. Como assim elfos fazendo ocupação militar de terras de homens e do outro lado do mundo, gente? Mesmo nos Dias Antigos, quando as casas dos Edain serviram aos senhores élficos, era uma relação feudal. Se comprimiram o tempo às vidas de Elendil e seus filhos, ficaria mais verossímil que, em vez de elfos, aquela presença dominadora fosse de númenóreanos de Umbar, mas é claro que não teria climão de romance entre elfo e humana, né?O núcleo que era o mais interessante, o do Arrondir, acabou sendo o mais decepcionante. Não me convenceram nem aquelas cenas de luta nem o chihauwarg nem todo o desenvolvimento narrativo, vamos ver se melhora no próximo.
Não é tão sem sentido se vc levar em consideração que a população élfica, em especial dos Noldor*, decaiu em número consideravelmente durante a Segunda Era. Antes os Homens viviam em regiões com "vassalagem" com Senhores Élficos, mas até onde o Tolkien falou, só em Beleriand. Nenhum povo humano lá tinha "rei" próprio na Primeira Era em Beleriand.(...)
Sinceramente não antevejo como aquilo poderá melhorar. Se melhorar, vou ficar surpreso. Foi uma má escolha botar um protetorado élfico no que eles chamaram de Terras Meridionais. Como assim elfos fazendo ocupação militar de terras de homens e do outro lado do mundo, gente? Mesmo nos Dias Antigos, quando as casas dos Edain serviram aos senhores élficos, era uma relação feudal. Se comprimiram o tempo às vidas de Elendil e seus filhos, ficaria mais verossímil que, em vez de elfos, aquela presença dominadora fosse de númenóreanos de Umbar, mas é claro que não teria climão de romance entre elfo e humana, né?
Elsewhere in Middle-earth there was peace for many years; yet the lands were
for the most part savage and desolate, save only where the people of Beleriand
came. Many Elves dwelt there indeed, as they had dwelt through the countless
years, wandering free in the wide lands far from the Sea; but they were Avari, to
whom the deeds of Beleriand were but a rumour and Valinor only a distant
name. And in the south and in the further east Men multiplied; and most of them
turned to evil, for Sauron was at work.
Sem falar que... como é que aquela tropa de orques muito mais ou menos capturou uma guarnição élfica encastelada?
Você viu evidência irrefutável de que não há passagem de tempo maior na "cavalgada" de Galadriel e Elendil pra Andunië só pq eles não são mostrados acampando no meio do caminho ou algo assim? ? Ou pq falta aquele aparte daquele tipo "dez ou quinze dias depois" como se costuma colocar às vezes? Ou só pq a roupa escolhida por Galadriel é uma "roupa de passeio"? Admitadamente, a roupa escolhida não foi exatamente a mais apropriada pro momento nem pra atividade desempenhada mas...(...)
É claro que ainda há más escolhas, a meu ver, como a necessidade de criar um diálogo de efeito entre Galadriel e Halbrand na chegada a Númenor, quando ela deveria ter reconhecido os númenóreanos assim que subiu ao convés do navio e viu que tipo de embarcação era, como se vestia e falava a tripulação. Mas, de fato, quem não é leitor de Tolkien nem se percebe essas coisas. Percebe, sim, a necessidade de criar outro diálogo entre os dois na prisão e o teletransporte dela de um lado para o outro da ilha. Contudo, nesse terceiro episódio observei menor quantidade desses subterfúgios, que no primeiro e segundo eram quase a regra.
É por aí mesmo. Concordo. Principalmente nessa da Galadriel.Galadriel em Numenor na época do Ar-Pharazon sem ao menos 1 anel de poder forjado, Orcs Vampiros que queimam a luz do sol, humano mais sábio que a Galadriel na corte de Numenor, a tentativa de forjar um novo Legolas com o elfo pardo acrobata. O ser que caiu do céu sem explicação até o momento. Nem sei por onde começar. Na minha opinião o ep 3 encerrou qualquer possibilidade de salvar aquilo ali que não é obra de Tolkien, mas sim, obra de crianças roteiristas que leram o resumo do resumo do Silma.
É baseada numa obra de Tolkien não é mesmo? Então, sim, os desvios não são bem-vindos para muitos de nós. Não gostei daquele Troll que golpeou Frodo em Moria, que mesmo com mithrill iria ser totalmente esmagado. Era um orc no livro. Compreendi perfeitamente que por causa de maximização de personagens, Glorfíndel foi trocado por Arwen quando pegou frodo depois do golpe no topo do vento. Há mudanças compreensíveis, e mudanças desnecessárias, tolas até, eu diria.Já perceberam como alguns haters só conseguem apontar desvios em relação ao "cânon"?
Nada além, nunquinha. É como se a "fidelidade à fonte" fosse a régua suprema para avaliar uma obra de arte, quando deveria ser, se muito, um apêndice à crítica e à fruição. Já sabemos que não vão seguir à risca o material de origem. Virem o disco.
É isso que estou sentindo. Desfigurando a obra. É, como ouvi dizer, vagamente baseada em Tolkien, agora tenho certeza disso, apesar de que quando ouvi não comprei a ideia, decidi assistir e tomar eu mesmo minhas conclusões. As terras estão lá, os personagens tem o mesmo nome, mas está tudo desfigurado. Que ótimo que isso não incomoda alguns. Poderão assisitir sem esse desgosto que sinto.Que seja então 'O Senhor do Anéis: Os anéis de poder da prime amazon' O anel mestre provavelmente será o do Bezos.
Vai desfigurar a obra inteira?
A compressão temporal estranha e muito. Quando eu li que seriam várias temporadas já fiquei empolgado, achando que veria a Alvorada e o Ocaso de Númenor. Algumas temporadas poderiam focar em Annatar em na forjadura dos anéis, outras mais em Númenor. Pensei, "vai ser lindo", mas quando ví Míriel repensei "ferrou tudo", tá no fim da segunda era. Cara, não tem como uma Galadriel do fim da segunda era ser tão afoita, tola, guerrerinha incompreendida, não saber se comportar ante o trono de Númenor, quano eu vi o primeiro espisódio, achei que toda essa busca dela era porque a segunda era tinha acabado de começar. Os dramas da primeira era estavam ainda bem vívidos, mas enfim, é isso. Até Ar-Pharazôn são mais de 3 mil anos só na segunda era. Esse tempo todo ela ficou assim, com essa carranca, correndo de um lado para outro procurando Sauron e sendo incompreendida. 3 mil anos...A esse tipo de espectador — leitor de Tolkien — creio que, mais do que estranhar, a tal da compressão temporal atordoa. Ainda assim, até esse aspecto ficou mais bem trabalhado, pois agora se sabe que tudo foi comprimido para caber no tempo das vidas de Elendil e de seus filhos. No entanto, me pergunto, caso esse período de tempo abranja toda a série, de onde é que vão tirar tanta matéria para cinco temporadas. Afinal, a fonte do roteiro, digamos assim, é apenas o fim da Segunda Era.
Acho que muita coisa não foi dita sobre a Terra-Média na segunda era, e aqui penso que a equipe tem muita liberdade de criação. Achei legal a ideia que usaram para o amiguinho da Galadriel. Se referem a hater quando alguns apontam as falhas da série, mas olha esse comentário final. Então, como disse o amigo lá em cima, isso não é Senhor dos Anéis, é uma coisa inspirada nisso, eles podem escrever o que quiserem, podem fazer Morgoth voltar e se tranformar em Tom Bombadill, pode fazer Númenor não ser destruída, podem fazer Isildur casar com uma elfo e ir morar em Lórien, porque, afinal de contas, eles já estão fazendo o que quere, e não devemos criticar nada, porqu se não esteremos sendo "bobos, infantis".mas não achei forçada essa linhagem dele como descendente direto dos senhores que juraram lealdade a Morgoth, poderia muito bem vir a se tornar um nazgul, embora não creie que seja exatamente o Rei.
(...)
Não, o problema é que você está julgando a série exatamente como os nerdolas de 2001 julgaram os filmes, com uma régua de gente ignorante que não sabe fruir uma obra de arte. É uma crítica boba, e infantil. Ademais, os problemas de compressão temporal foram confessados logo no começo, é um choro inútil.
Gandalf vem sozinho, sem os outros 4? Na era errada, e age como um imbecil. O que que houve com ele quando saiu do oeste e veio para a Terra-Média, pra ficar tão estranho assim? E ainda por cima um ser atrapalhado, quase bobalhão. Vários seres atravessaram do Oeste para a Terra-Média, Elfos, os senhores do oeste, os maiar que os acompanharam na guerra da ira, Oromë vinha ali cavalgar, era uma ida e vinda não tão incomum. Daí Gandalf faz essa travessia via cometa parecendo um imbecil quando chega aqui? Não sei, pra mim não tá fechando.Quanto ao velho misterioso, cada vez mais fica claro que é Gandalf mesmo. Ainda mais que a representação do Sauron deve aparecer no próximo episódio.
Mas os numenorianos navegavam até a costa da Terra-Média e inclusive cobravam tributos de alguns dos povos que lá viviam. Como a Amazon faz o que quer, até poderia reescrever a história e dizer que perderam o contato, daí poderia fazer sentidoEu, particularmente, mostraria o impacto que o Inimigo teve nos homens de Harad e Rhûn que estavam em estado pré-histórico e numa ignorância histórica/tecnológica por não terem tido o contato com os elfos na Primeira Era.
Até fico pensando no choque que Númenor teria ao perceber que os homens primitivos (chamados de inferiores) conseguiram pular de uma Era Paleolítica para um revolução metalúrgica, engenharia, cultural, política e religiosa através de um "deus-rei" dos cultos e divindades solares à lá Nimrod.
Foi perfeito como você colocou. Era isso que eu esperava.Gerando a comoção ao público que viu o crescimento de monarcas e gente do povo evoluindo e mudando a perspectiva da "obediência" à interdição dos Valar. E desenvolver um dos "núcleos" da Queda de Númenor: o medo e a ânsia universal da humanidade em fugir da morte. Semelhante, eu diria, com a busca que Roy e os outros replicantes fizeram em "Blade Runner".
Você mataria e destruiria por mais tempo de vida? Suplantaria toda moral e a ordem "pré-estabelecida" em busca do "bem da vida"? Faria tudo isso para exercer e vivenciar tanta potencialidade e felicidade que se esvaem por causa da morte? Destruiria tudo no caminho para ir "atrás de Deus" e alcançar esta dádiva?
Acho que é isso. É isso que vai ser. Meu mimimi não vai mudar isso. Como já disse antes, sensação de oportunidade perdida. A franquia nas mãos erradas. Sò me resta lamentar e aceitar que dói menos. Não vai adiantar vir aqui e apontar os devios, mas é só o que me dá vontade de fazer. Talvez possamos criar um fórum só pra discutir os desvios, para não incomodar os fãs incondicionais da Amazon.os problemas de compressão temporal foram confessados logo no começo, é um choro inútil.
Você percebeu que os homens das Terras Meridionais têm nomes aparentemente anglo-saxões? No material original (acho que vou adotar essa locução de agora em diante), o povo que têm nomes anglo-saxões e fala inglês antigo são os Rohirrim, que aparecem pela primeira vez na região das cabeceiras do Anduin, se não me engano. A série vai fazer uma migração deles rio acima ou não há relação nenhuma com o material original mesmo?Eu, particularmente, mostraria o impacto que o Inimigo teve nos homens de Harad e Rhûn que estavam em estado pré-histórico e numa ignorância histórica/tecnológica por não terem tido o contato com os elfos na Primeira Era.
Até fico pensando no choque que Númenor teria ao perceber que os homens primitivos (chamados de inferiores) conseguiram pular de uma Era Paleolítica para um revolução metalúrgica, engenharia, cultural, política e religiosa através de um "deus-rei" dos cultos e divindades solares à lá Nimrod.
Cara, adorei isso! Eu nunca tinha imaginado Númenor como uma civilização de estética mediterrânea. A percussão da trilha sonora até me deu um estalo de um quê de púnico (não que a gente saiba como era a música púnica, mas como a própria palavra tambor tem origem árabe, nos pode evocar isso), mas não tinha ligado uma coisa à outra até ler a sua observação. E não ficou nada mal! Na verdade, gostaria de ver isso mais desenvolvido.Númenor é o que eu acho que é a parte que poderia ser mais bem trabalhada em outro aspecto, não em estética, pois ela tá deslumbrante como uma civilização "mediterrânea" (Minoana?)
Acho que é isso. É isso que vai ser. Meu mimimi não vai mudar isso. Como já disse antes, sensação de oportunidade perdida. A franquia nas mãos erradas. Sò me resta lamentar e aceitar que dói menos. Não vai adiantar vir aqui e apontar os devios, mas é só o que me dá vontade de fazer. Talvez possamos criar um fórum só pra discutir os desvios, para não incomodar os fãs incondicionais da Amazon.
Você percebeu que os homens das Terras Meridionais têm nomes aparentemente anglo-saxões? No material original (acho que vou adotar essa locução de agora em diante), o povo que têm nomes anglo-saxões e fala inglês antigo são os Rohirrim, que aparecem pela primeira vez na região das cabeceiras do Anduin, se não me engano. A série vai fazer uma migração deles rio acima ou não há relação nenhuma com o material original mesmo?
Meaning:fair, blessed breast; white raven
Bronwyn is a girl's name of Welsh origin. It is a variation of Branwen, which means "white raven" or "fair, blessed breast." While white ravens actually exist in the animal kingdom, they are few and far between. With this in mind, you can use the name Bronwyn to celebrate your daughter's unique personality and encourage them to embrace their quirks.
Bronwyn
is a Welsh masculine given name, a variant of the mostly feminine version Bronwen/Branwen, literally meaning "White Raven (or Crow)" or, abstractly, "White Breast" (from bran, raven, and bron ("breast") and [g]wen ("white, fair, blessed)".[1] Because the suffix -wyn is grammatically masculine in Welsh, Bronwyn is a spelling is generally only used for female names in the English-speaking world outside Wales. The name may refer to
No campo da historiografia linguística, Antonio Houaiss, apesar de atentar
para as formas de comunicação travadas pelos africanos, para a convivência
entre códigos linguísticos distintos e para a importância das línguas gerais, pontos
que apontam para a complexidade da questão da comunicação no contexto da
escravidão no Brasil, também reproduz o tópos da separação linguística como
uma política senhorial, afirmando que a “mistura de línguas africanas, que as
enfraquecia relativamente, começava nos portos e postos negreiros da África”.
E continua: “O fato é que aqui chegados, eram separados, de modo que não
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ficassem juntos nem por línguas, nem por etnias, nem mesmo por famílias, a
fim de serem quebrados nos seus eventuais ímpetos de rebeldia” (HOUAISS
1985, p. 71 e 72). Houaiss tampouco apresenta uma referência específica para
essas afirmações. Alguns autores recentes continuam a retomar a “política de
multiplicidade” como marca da história linguística do Brasil, invariavelmente
sem uma referência documental consistente.1 Em buscas já realizadas na
legislação colonial, bem como em registros de autoridades coloniais, como o
Conselho Ultramarino, não se identificou nenhum registro que corroborasse a
existência de uma política intencional de separação linguística dos africanos a
serem traficados e escravizados no Brasil.
Você percebeu que os homens das Terras Meridionais têm nomes aparentemente anglo-saxões? No material original (acho que vou adotar essa locução de agora em diante), o povo que têm nomes anglo-saxões e fala inglês antigo são os Rohirrim, que aparecem pela primeira vez na região das cabeceiras do Anduin, se não me engano. A série vai fazer uma migração deles rio acima ou não há relação nenhuma com o material original mesmo?
Na verdade, dando continuidade à crítica da diversidade que fiz pela manhã, tudo me faz crer que faltou um trabalho sobre os povos, as línguas e as culturas da Terra Média que preenchesse as lacunas do material original de forma coerente. Parece ter faltado uma espécie de assessoria antropológica.
Nesse ponto, sinceramente tudo me parece muito preguiçoso, como se os roteiristas tivessem lido artigos enciclopédicos sobre os povos, as línguas e as culturas e os caracterizado da forma mais fácil. Esses meridionais — que não são os Haradrim — aparentam ser homens do fim da T.E. falantes de língua comum.
Cara, adorei isso! Eu nunca tinha imaginado Númenor como uma civilização de estética mediterrânea. A percussão da trilha sonora até me deu um estalo de um quê de púnico (não que a gente saiba como era a música púnica, mas como a própria palavra tambor tem origem árabe, nos pode evocar isso), mas não tinha ligado uma coisa à outra até ler a sua observação. E não ficou nada mal! Na verdade, gostaria de ver isso mais desenvolvido.
Convém lembrar que Tolkien era um germanista, muito interessado, além disso, nos povos e línguas célticos e fínicos. Raramente vemos nele, ao menos de forma patente, algo que nos evoque a Antiguidade clássica ou o Oriente Médio.
"Christopher Tolkien linked the Haradrim with ancient Aethiopians. In an interview from 1966, Tolkien likened Berúthiel to the giantess Skaði of Norse mythology, since they both shared a dislike for "seaside life". Additionally, Tolkien scholar Tom Shippey stated in reference to the 'black men like half-trolls' passage from The Return of the King that Tolkien was attempting to write like a medieval chronicler in describing the Rohirrim's encounter with a Haradrim: "[...] and when medieval Europeans first encountered sub-Saharan Africans, they were genuinely confused about them, and rather frightened."
"Much of Tolkien's influence for Harad and the Haradrim came about from his essay Sigelwara Land, in which he examined the etymology of Sigelwaran (and the more usual form Sigelhearwan) — the Old English word for Ethiopians."
Até a fala do Bilbo em enfrentar os "povos dragões do leste" possuía uma versão antiga que referenciava a própria China:"When asked in an interview what lay east of Rhûn, Tolkien replied "Rhûn is the Elvish word for 'east'. Asia, China, Japan, and all things which people in the west regard as far away."
O próprio autor já tinha pensado nisso. Um reflexo de aspectos do nosso próprio Mundo. Pena que a série (me parece) não vai explorar essas regiões e homenagear os mitos e histórias da África e Ásia.In the earliest drafts of The Hobbit, Bilbo offered to walk from the Shire "to [cancelled: Hindu Kush] the Great Desert of Gobi and fight the Wild Wire worm(s) of the Chinese."[19] In a slightly later version J.R.R. Tolkien altered this to say "to the last desert in the East and fight the Wild Wireworms of the Chinese",[20] and in the final version it was altered once more to say "to the East of East and fight the wild Were-worms in the Last Desert."[21]
Tenho relido os apêndices do SdA desde o começo da semana para não ficar tão atordoado. Pois bem, depois de passar pelo Conto dos Anos e antes de ver o terceiro episódio, pensei que cada temporada teria um núcleo númenóreano e que o núcleo élfico e Sauron perpassariam, obviamente, por todas as temporadas. Agora, não vou mentir, tenho achado que essas tais temporadas são planos B, C, D etc. caso a primeira dê certo (comercialmente). Os conteúdos dessas próximas? Da forma como está, o Akallabêth na derradeira de cinco temporadas? Parece um pouco esticado, não?Estranha e muito. Quando eu li que seriam várias temporadas já fiquei empolgado, achando que veria a Alvorada e o Ocaso de Númaior. Algumas temporadas poderiam focar em Annatar em na forjadura dos anéis, outras mais em Númanor. Pensei, "vai ser lindo", mas quando ví Míriel repensei "ferrou tudo", tá no fim da segunda era. Cara, não tem como uma Galadriel do fim da segunda era ser tão afoita, tola, guerrerinha incompreendida, não saber se comportar ante o trono de Númaior, quano eu vi o primeiro espisódio, achei que toda essa busca dela era porque a segunda era tinha acabado de começar. Os dramas da primeira era estavam ainda bem vívidos, mas enfim, é isso. Até Ar-Pharazôn são mais de 3 mil anos só na segunda era. Esse tempo todo ela ficou assim, com essa carranca, correndo de um lado para outro procurando Sauron e sendo incompreendida. 3 mil anos...
O ator e a caracterização de Elendil é, para mim, outro ponto muito alto desse episódio.Concordo como que foi dito sobre Elendil, dignamente representado.
A primeira frase não faz sentido, a rigor, se a "comparação" a que você se refere for com uma fonte original. Sendo a fantasia original por si mesma, uma avaliação comparativa não é que não seja precisa, mas é mesmo impossível. A comparação com outras obras, do gênero ou o que seja, sempre é possível, claro. Podem-se sempre comparar quaisquer duas coisas, uma vez que se decida por qual critério. Mas não era disso que você falava, suponho.Avaliar uma obra de fantasia por si só não precisa de comparação. Avaliar uma obra baseada em literatura sempre terá a própria literatura como régua de medição. Você não acha isso um tanto natural?