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Discussão [1ª temporada] Episódio 3 (com spoilers)

  • Criador do tópico Criador do tópico Loveless
  • Data de Criação Data de Criação

Qual sua nota para o terceiro episódio da primeira temporada?


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    37
Legal, é uma boa teoria e de certa forma se fala com a questão do fogo que não queima. Melhor, dizendo o problema na fortaleza de Sauron no norte não é que o fogo não queimada, mas que o Mal naquele local era tão intenso que sufocava o calor das chamas. Da mesma maneira, esticando um pouco a corda aqui, a feitiçaria que trouxe o Estranho pode ser de natureza maligna e que, portanto, assim como na fortaleza, também acabaria por sufocar o calor decorrente da queda do meteoro.
 
Gandalf é Olórin enquanto Istar (Maia na forma de homem idoso com uma missão dada pelos Valar)

Olórin não necessariamente é Gandalf. Na maior parte da vida não o era.

Eu gosto da idéia do Gandalf aparecer só no fim da série, como um gancho pra Terceira Era. Mas ele aparecer como Olórin na Segunda Era não estragaria esse final.
Eu não sei se a série irá tão fundo assim nesta questão. Será que os elfos vão chamá-lo de Mithrandir e os homens de Gandalf? Estou achando que a série irá usar apenas uma nomenclatura e será Gandalf, ainda mais por ser um nome mais conhecido do público em geral.
 
Li os trequinhos que o migo Ilma escreveu e os posts de vocês: estou convencida; no meu coração, quem caiu do cometa é Olórin.​
 
Li os trequinhos que o migo Ilma escreveu e os posts de vocês: estou convencida; no meu coração, quem caiu do cometa é Olórin.​
O melhor é ir pensando que é a história do começo do Gandalf (ou como queiram chamar), de sua chegada a Terra-média, de seu início de amizade com os Hobbits e por aí vai.
 
Eu não sei se a série tem os direitos de chamá-lo de Olórin.
Mas pode ficar como um Maia desconhecido, que no futuro viraria o Gandalf, sem entrar em mais detalhes.
O que eu gosto é da ideia que, nesse ponto, ele ainda não seja um Istar.
 
Aposto q é um azulinho.

Vejamos o que diz o The Peoples of Middle Earth:

"Nenhum nome foi gravado sobre os dois magos. Eles nunca foram vistos ou conhecidos nas terras a oeste de Mordor.” Em uma outra nota, Tolkien escreveu: “Os outros dois? Eles chegaram muito mais cedo, ao mesmo tempo que provavelmente Glorfindel, quando os problemas se tornaram mais perigosos na segunda era. Glorfindel foi enviado para ajudar Elrond e foi (apesar de não ser dito) importante na guerra em Eriador. Mas os outros dois Istari foram enviados para propósitos diferentes. Morinehtar e Romestamo. Destruidor da escuridão (Darkness-Slayer) e Auxiliador do leste (East-helper). Sua tarefa era atrapalhar Sauron: para trazer ajuda para as poucas tribos de homens que se rebelaram da “adoração a Melkor”, para incitar uma rebelião.”
 
Seguindo esse trecho à risca, Rhovanion não fica à leste de Mordor, então não poderia ser nenhum dos dois.
Não que a série tenha que seguir nada à risca. Não deixa de ser uma possibilidade. Mas já que é pra imaginar qual foi o subterfúgio criativo adotado pela série, eu simpatizo mais com uma aparição pré-Gandalf do Olórin.
 
Reconheço que a ideia de um maia enviado pelos Valar é boa e pode ser muito boa. De fato, os produtores não precisariam se comprometer com nomes, porque, como a gente lê no SdA/DT, A janela para o Oeste, como os povos da Terra Média não sabiam quem eram, davam-lhes nomes diferentes nas suas próprias línguas:

“O Peregrino Cinzento?”, indagou Frodo. “Ele tinha nome?” “Mithrandir nós o chamávamos à moda dos Elfos,” disse Faramir, “e ele se contentava. ‘Muitos são meus nomes em muitos países’, dizia ele. ‘Mithrandir entre os Elfos, Tharkûn para os Anãos; Olórin eu fui na juventude, no Oeste que está esquecido, no Sul, Incánus, no Norte, Gandalf; ao Leste eu não vou.’”

Aí está. É só não estragar tudo criando um nome muito comercial e que nada tenha a ver com a dimensão linguística do material original.
No entanto, mantenho a minha baixa expectativa em relação à argúcia de quem bolou um cometa e uma amnésia para deslocar a personagem e criar suspense sobre a sua identidade.
Na minha leitura, o Apêndice B deixa claro que Gandalf chegou pelos Portos Cinzentos:

Quando haviam passado cerca de mil anos, e a primeira sombra caíra sobre Verdemata, a Grande, os Istari ou Magos apareceram na Terra-média. Mais tarde foi dito que vieram do Extremo Oeste e eram mensageiros enviados para contestar o poder de Sauron e para unir todos aqueles que tinham a vontade para lhe resistir; mas estavam proibidos de igualarem seu poder com poder ou de buscarem dominar os Elfos ou os Homens pela força e pelo temor. Vieram, portanto, em forma de Homens, porém jamais foram jovens, mas só envelheciam devagar e tinham muitos poderes de mente e de mão. Revelavam a poucos seus nomes verdadeiros,5 mas usavam os nomes que lhes davam. Os dois mais altos dessa ordem (na qual dizem que havia cinco) eram chamados pelos Eldar de Curunír, “o Homem de Engenho”, e Mithrandir, “o Peregrino Cinzento”, mas pelos Homens do Norte, Saruman e Gandalf. Curunír viajava com frequência para o Leste, mas morou finalmente em Isengard. Mithrandir era o de amizade mais próxima com os Eldar, vagava mormente no Oeste e jamais fez para si uma habitação duradoura.
Por toda a Terceira Era a guarda dos Três Anéis só era conhecida dos que os possuíam. Mas no final soube-se que inicialmente estavam de posse dos três maiores dentre os Eldar: Gil-galad, Galadriel e Círdan. Gil-galad, antes de morrer, deu seu anel a Elrond; Círdan, mais tarde, deu o seu a Mithrandir. Pois Círdan enxergava mais longe e mais fundo que qualquer outro na Terra-média e recebeu Mithrandir nos Portos Cinzentos, sabendo de onde vinha e aonde haveria de voltar.

Por que qualquer um dos demais não viria pelo meio normal de comunicação entre Valinor e a Terra Média?
Durante essas três horas de narrativa — em que a personagem não fez praticamente nada — poderia, alternativamente, ter desembarcado em Lindon, começado a sua jornada rumo ao interior e cruzado com os pés-peludos durante a migração destes, em alguma peripécia que, inclusive, justificasse melhor a afeição pelos pequenos e uma tolerância dos mais desconfiados dentre estes.
 
Eu acho que quem caiu na cratera pode ser o Gandalf (ou Olorin, se na epoca ele era chamado assim)...

Para quem é mais entendido, o que é a "Chama de Anor"? É uma figura de linguagem? Ou é possivel que o fogo que estava na cratera, tenha alguma ligação, e por isso a nori não sentiu?

Viajando, não manjo nada galera. :g:
 
"Mais tarde! Sim, quando tiveres também as próprias Chaves de Barad-dûr, suponho; e as coroas de sete reis, e os bastões dos Cinco Magos, e tiveres comprado um par de botas muitos números além que as que usas agora." - Saruman, O Senhor dos Anéis

Vieram, portanto, em forma de Homens, porém jamais foram jovens, mas só envelheciam devagar e tinham muitos poderes de mente e de mão. Revelavam a poucos seus nomes verdadeiros, mas usavam os nomes que lhes davam. Os dois mais altos dessa ordem (na qual dizem que havia cinco) eram chamados pelos Eldar de Curunír, "o Homem de Engenho", e "Mithrandir", "o Peregrino Cinzento", mas pelos Homens do Norte, Saruman e Gandalf. - O Senhor dos Anéis

Não sei se é suficiente, mas é alguma coisa.
 
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Não sabemos de porra nenhuma, mas somos felizes. O 10, na minha humilde e insignificante existência, significa bastante. Lembro muito bem quando chegava em casa com uma nota 10 nas provinhas de Ciências, Estudos Sociais, Matemática ou Português. Minha mãe abria um sorriso (os olhinhos brilhavam) e vinha um abraço bem forte. É isso que sinto quando vejo a série: queria abraçar toda a equipe. Chute nada sutil no cone verde. Sai da frente, coisa ruim! :chibata:
 
Vocês definitivamente não sabem o que a nota "10" pra uma obra audiovisual significa
Estou só preparando meu textão pra postar uma análise de fim de série, vou deixar o pessoal do pão e circo se deleitar com esse show de horrores
maluco-stronda.gif
 
Vai demorar pra eu chegar lá. Mas afinal ele estava já passeando pela TM na 2E? Porque o trecho que eu citei diz o contrário. Que bagunça. XD

Ele teria trazido a Elessar em uma das versões da história.

Para quem deseja levar bem a sério a literatura, os contos inacabados são o que o nome sugere, ideias inacabadas e muitas vezes contraditórias à versão final. Quem já escreveu, ou tentou escrever uma história, sabe como muitas vezes é necessário fazer alterações, e alterações em cima das alterações, até o produto final. Eu levo os apêndices muito mais a sério, mas não quer dizer que é proibido citar ou mesmo se inspirar nos contos inacabados para entender algo.

Quem estuda direito sabe como funciona a interpretação de leis, por exemplo. Primeiro, a interpretação do sentido intrínseco do texto, pra mim, as literaturas finais, acabadas. Dúvidas, usam-se outras técnicas, extrínsecas.
Contos Inacabados serve como apoio, como fonte extríseca. mas para um série ou adapatação televisiva, uma fonte valiosa de ideias a serem exploradas.

Tem gente dizendo que tem um relato do Gandalf na Terra-Média na Segunda Era em Os Contos Inacabados, página 520. Estou sem meus livros no momento. ALGUÉM CONFERE POR FAVOR.
Dando o devido crédito ao relato dos Contos Inacabdos, de que Gandalf trouxe a Elessar para Galadriel, não vi indícios para crer que foi como Olórin na segunda Era. Se não houverem tais indícios, acho mais plausível que Olórin trouxe quando veio ser o Gandalf/Mithrandir, na Terceira Era, o que de novo torna estranho ele ter vindo via "cometa express" na segunda era (caso o estranho seja ele). Ele ter trazido a elessar na TE inclusive entra em harmonia com o que a @Béla van Tesma apontou, sobre ele nunca ter vindo antes da TE. Claro, podemos diluir esse entendimento separando Galdalf de Olórin, mas se ele veio só na TE, esse argumento se torna dispensável.
 
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