Terá sim. Você vai vir comentar de raiva, que eu sei. E isso é bom. rs
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Haha mas eu raramente fico com raiva, e menos ainda por causa de um livro! Não tenho muito o que dizer a não ser que estou achando o livro meio chatinho...Terá sim. Você vai vir comentar de raiva, que eu sei. E isso é bom. rs
Sério? Ainda bem que eu não li as tais sinopses, comecei o livro sem fazer ideia do que se tratava e pelo jeito devo ter sido o único inocente que se surpreendeu com o final haha!Data final! Hoje já estão liberados spoilers nos comentários. Não exatamente spoilers né, quem não sabia que K. ia se dar mal no fim? Essa informação já vem até em algumas sinopses. Mais tarde venho deixar a minha análise do livro.
Excelente, pode publicar na Folha!Aqui vai um review da obra (e eu nem assisti o filme que disse que iria )
Franz Kafka começa seu O Processo de forma parecida com um romance – mas a casualidade do dia a dia de K. logo é estarrecida com o começo de seu processo judicial, que se arrastará sem que se saiba o motivo.
É interessante observar que Kafka abandona a vida pregressa de K. quase que por completo quando a narrativa avança – a vida do personagem está imersa no seu processo, mesmo que isso fique imperceptível pelo mesmo. Até a vida amorosa do mancebo é prejudicada...
O livro não apresenta nenhuma aplicação causal do processo (no que constituir-se-ia um erro se essa não fosse justamente a premissa do volume). Nas descrições dos lugares, sempre sufoca, agoniza o leitor, de tal maneira que imerge com Josef em seu penoso torpor.
Por fim, K. é executado sem nem mesmo saber o porquê – e nem mesmo o leitor, quiçá nem mesmo Kafka o sabia. O processo é aplicado sumariamente ao que parece a várias pessoas, no que se constitui o livro como uma espécie de “distopia do Direito”.
Poderia se aventar mil possibilidades filosóficas para o fim da obra – a da natureza selvagem que aflige o homem sem o amparo das organizações institucionais, o papel do Direito em si, a sociedade que se corrói a partir dos fundamentos que a constituem...
Enfim, apesar de conciso em sua causalidade, Kafka talvez nos queira deixar apenas uma mensagem: de que todos nós estamos, inconscientemente, passando pelo mesmo processo.
Bem observado. Não tinha parado para pensar que isso que eu estou considerando "defeito" de ritmo narrativo, que você descreveu perfeitamente bem, possa ser um dos temperos dessa dispneia que a leitura nos provoca. Bem, se for proposital, ele é gênio.Tudo isso, tanto os parágrafos extensos quanto as frases extensas e cheias de orações contribuem para o aspecto sufocante provocado pela obra.
Mas se sua intenção ao montar o cronograma era que a data fosse de início da leitura e não da discussão, quem se atrapalhou foi a gente!Eu ando tão perdido que achei que hoje começasse a terceira etapa.
Eita. Da próxima vez quem for organizar deixa isso mais claro então!Eu tava interpretando como a "data limite" para leitura dos capítulos e início das discussões.