Loveless
J'ai une âme solitaire
isso me lembra uma situação que passei e fui vitima de um juiz.
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isso me lembra uma situação que passei e fui vitima de um juiz.
Especialmente o nome do juiz.Por favor, compartilhe.
Já estavam pela metade muito antes! haha.
Agora infelizmente tenho me ocupado com as apostilas dos cursos à distância que inventei de fazer.
Um bacharelado e mais uma especialização e um cursinho de produção editorial, tutti insieme.
Mas o Kafka está ali na sala de casa, embaixo do abajur; vejo-o todo dia. Uma hora o pego e retomo.
O @Spartaco também morreu na praia, né? Tamo junto.
Os pássaros geralmente não voltam ao local onde deixam cair a semente das frutas com as quais se banqueteiam. Nem precisam. Elas se desenvolvem sozinhas, com o auxílio de outros ventos. Tentarei a seguir realizar um destes exercícios de ventilação para propiciar o desenvolvimento íntegro de taisVou jogar algumas ideias aqui e depois em algum momento, algum dia, eu desenvolvo:
Suprima o "MAS" desta assertiva. O fato do "sistema" (burocrático?, divino?) configurar-se negativamente (a "utopia negativa" defendidas por alguns críticos) em nenhum momento afasta ou diminui a culpabilidade de K., e seja qual for o atributo meritório alcançado por Josef, ainda assim não será reconhecido nem como atenuante público nem enquanto virtude privada. O K. de o Castelo, que guarda afinidades eletivas com o K. do Processo, empreende sucessivos esforços em vão para tornar-se o agrimensor -- sua função original e natural -- a qual, entretanto, ficará sempre vedada por causa de "forças ocultas" barrando sua efetivação. Lá pelo meio do livro, K. logra um claramente supérfluo e subalterno posto de zelador de escola. Kafka parece querer dizer que o trabalhador moderno perdeu a capacidade de investir-se de uma função na ordem geral da sociedade/mundo, tendo de contentar-se em investir-se de um cargo. A ocupação desvincula-se da função -- esta que é, desde Platão, o termo utilizado para designar o melhor que determinado agente pode oferecer -- e acaba degenerando em ocupação, ou seja, mera contraposição ao ócio e ao estado improdutivo, satanizados pela frenética indústria de consumo.Sim, o sistema é opressor, corrupto e injusto. MAS o Josef K é um fdp e muito provavelmente um narrador não confiável.
K. nem narrador é, e "não-confiável" talvez mostre-se inexato para compreendê-lo. K. é um personagem desconfiado e, se enxergarmos por este aspecto, tocaremos o cerne da questão. K., devido ao seu estado de réu ignorante, buscará sempre arrancar abertamente ou extrair sutilmente dos que estão ao seu redor um esclarecimento qualquer sobre sua condição. Advém daí as exegeses feitas por Josef a cada momento, pois todo e qualquer acontecimento/pessoa que surgir na frente dele ou é obstáculo, ou é trampolim para sua plena relação com a máquina informe e absorvedora do judiciário. Poder-se-á descrever o caso de K. como de alguém que perdeu a inocência (formal) e, contudo, continua na ignorância (real).e muito provavelmente um narrador não confiável.
Um crítico purista ou reacionário torceria o nariz para está observação, julgando-a tola e ideológicamente suspeita.Além do fato de que o que ele faz no início é estupro sim (contra a Fraulein burstner, a locataria do quarto vizinho).