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Discussão [1ª temporada] Episódios 1 & 2 (com spoilers)

  • Criador do tópico Criador do tópico Loveless
  • Data de Criação Data de Criação

Qual sua nota para o SEGUNDO episódio da primeira temporada?


  • Total de votantes
    21
A série está cheia de easter eggs. Acho, só acho mesmo, que encontrei alguns (não estão na ordem em que aparecem):

Pássaros brancos (cena do barco com os elfos):

"E de lá, por vezes, os Primogênitos ainda vinham velejando a Númenor em barcos sem remos, como aves brancas voando vindas do pôr do sol." - O Silmarillion.

Anãos, amizade e inimizade (Khazad-dûm):

"Já que deviam surgir nos dias do poder de Melkor, Aulë criou os Anãos para serem fortes e resistentes. Portanto, são duros como pedra, teimosos, de amizade e inimizade estreitas e sofrem trabalhos e fome e ferida de corpo com mais firmeza do que todos os outros povos que falam; e vivem muito, bem além do tempo dos Homens, mas não para sempre." - O Silmarillion.

Náufragos:

"Os marinheiros daquele navio muito sofreram no mar e, retornando afinal em desespero, afundaram em uma grande tempestade à vista das costas da Terra-média; mas um deles foi salvo por Ulmo da ira de Ossë, e as ondas o levantaram e o lançaram à terra em Nevrast." - O Silmarillion.

A segunda parte encaixa com a cena entre Galadriel e Halbrand:

"...mas um deles foi salvo por Ulmo da ira de Ossë..." - O Silmarillion.

Batalha do prólogo (cena predominantemente avermelhada):

"Na Grande Batalha, e nos tumultos da queda das Thangorodrim aconteceram magnas convulsões na terra, e Beleriand foi destroçada e devastada; e a norte e a oeste muitas terras afundaram sob as águas do Grande Mar." - O Silmarillion.

Continua...
 
Última edição:
Mas eu já tinha postado anteontem, mas parece que não leram porque deram bola pra reencarnação do Machado de Assis ali.
Por lapso meu, eu deixei passar uma meia dúzia de posts naquele início de domingo, já lidos agora. De qualquer modo, você não tinha dado notinha numérica. :dente: Nóis gosta é de dar nota.
 
Eu gostei bastante dos dois primeiros episódios, fui com a mente bem aberta e pouco apegado aos livros (ainda mais não tendo terminado silmalirion), só por ver toda a arquitetura dos povos e seus jeitos achei bem divertido, ao contrário de muitos eu gostei da galadriel, o plot q menos gostei foi a do relacionamento entre o elfo (achei meio travado o personagem também) e a humana

Sobre a velocidade por mim poderia ser mais lento kkk, enfim de melhor da série fica o Durin

Há ver como ela prossegue mas só de estar consumindo conteúdo da terra média eu já acho divertido, me fez escantear um pouco a casa do dragão (q eu estava gostando bastante) q eh outro estilo mas esse me chama mais a atenção

Para mim por enquanto está melhor q a triologia do hobbit pelo menos
 
Eu realmente não me incomodo com gays na telinha, minha sexualidade está bem garantida sem precisar ficar me revirando porque um boneco de massinha beijou outro. Se isso te incomoda tão grandemente assim, procure o psiquiatra next door, a vida provavelmente vai ser bem cruel contigo daqui em diante.

Voltando ao assunto.

Realmente, estou revendo com meu pai, agora dublado, e só confirmou minha opinião de que os diálogos são muito fracos e as locações são, no mínimo, esquecíveis. Curiosamente, o núcleo de Arrondir, que parecia o mais criticado pela cor do elfo e por ser uma inovação para dar movimento e humanidade na narrativa, é o que funciona melhor. O núcleo de Galadriel não convence, e os pés-peludos são... bem, fofos. Mas não são muita coisa.

Vamos ver se o núcleo numenoriano melhora essa sensação cadavérica, até porque são os protagonistas de pelo menos 75% da Segunda Era.
A parte de Númenor, apesar da falta de diálogos no Akallabêth, poderia ser utilizado como o "argumento" dos roteiros a serem apresentados, demonstrando alguns aspectos filosóficos da própria natureza humana:

- A existência da Morte como uma "dádiva" não compreendida pelos Númenoreanos e as 3 etapas que Tolkien fala do que aconteceu na ilha:

a) obediência à interdição sem "entendimento pleno" dos propósitos da proibição;

b) ressentimento c/não aceitação da morte acompanhada de decadência espiritual e moral (pré-Sauron) com a introdução de economia mercantilista, política colonialista, postura militarista;

c) desobediência blasfema com o ataque à Valinor.

O clima do núcleo de Númenor é a transmutação de um período de auge mental, espiritual e corporal do Homem na Ilha para um período de total decadência moral/espiritual, vigilantismo - podiam colocar a paranoia de um 1984 + perseguição religiosa - com uma paranoia e medo a lá Inquisição Espanhola e execuções estilo Império Romano c/sacrifícios humanos descritos na bíblica para (olha o trocadilho) à Moloch.

Como retratar essa queda espiritual em Númenor? A palavra chave seria Apostasia. É possível verificar que o Templo à Melkor construído em Númenor assuma não só um significado metafísico (no que tange ao crescimento de poder e influência Saurônica), mas também religioso, pois seguindo-se o paralelo simbólico com a Torre de Babel, o templo dedicado a Morgoth fora um dos instrumentos para que os homens de outrora alcançassem os Céus, neste caso o paraíso imortal de Valinor.

Depois disseram: «Vamos construir uma cidade e uma torre, cujo cimo atinja os céus. Assim, hemos de torná-los famosos para evitar que nos dispersemos por toda a superfície da terra.» Gênesis - 11:4

E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.
E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito por Daniel o profeta, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes. Marcos 13:12-14

Podiam colocar elementos/inspirações Bíblicas como:

a) Sauron como o Falso Profeta;
b) Númenor como a besta do mar;
c) Melkor como o grande Dragão;
d) A queda de Númenor e o dilúvio bíblico.

Lógico, isso seriam inspirações para contornar a falta de detalhes e descrições do núcleo de Númenor.
 
A parte de Númenor, apesar da falta de diálogos no Akallabêth, poderia ser utilizado como o "argumento" dos roteiros a serem apresentados, demonstrando alguns aspectos filosóficos da própria natureza humana:

- A existência da Morte como uma "dádiva" não compreendida pelos Númenoreanos e as 3 etapas que Tolkien fala do que aconteceu na ilha:

a) obediência à interdição sem "entendimento pleno" dos propósitos da proibição;

b) ressentimento c/não aceitação da morte acompanhada de decadência espiritual e moral (pré-Sauron) com a introdução de economia mercantilista, política colonialista, postura militarista;

c) desobediência blasfema com o ataque à Valinor.

O clima do núcleo de Númenor é a transmutação de um período de auge mental, espiritual e corporal do Homem na Ilha para um período de total decadência moral/espiritual, vigilantismo - podiam colocar a paranoia de um 1984 + perseguição religiosa - com uma paranoia e medo a lá Inquisição Espanhola e execuções estilo Império Romano c/sacrifícios humanos descritos na bíblica para (olha o trocadilho) à Moloch.

Como retratar essa queda espiritual em Númenor? A palavra chave seria Apostasia. É possível verificar que o Templo à Melkor construído em Númenor assuma não só um significado metafísico (no que tange ao crescimento de poder e influência Saurônica), mas também religioso, pois seguindo-se o paralelo simbólico com a Torre de Babel, o templo dedicado a Morgoth fora um dos instrumentos para que os homens de outrora alcançassem os Céus, neste caso o paraíso imortal de Valinor.





Podiam colocar elementos/inspirações Bíblicas como:

a) Sauron como o Falso Profeta;
b) Númenor como a besta do mar;
c) Melkor como o grande Dragão;
d) A queda de Númenor e o dilúvio bíblico.

Lógico, isso seriam inspirações para contornar a falta de detalhes e descrições do núcleo de Númenor.
Sim. Inclusive acho interessante o cuidado que Tolkien teve em deixar claro, até nas cartas, que a religião organizada pelos povos livres simplesmente não existia. É uma invenção do Mal. Ou, quando muito, produto do contato precoce dos homens antigos e inferiores com Maiar, elfos e homens superiores (como Númenor). A verdadeira religião é a revelada e ela só se iniciaria milênios depois do fim da Era dos Elfos.

Ou seja... Tolkien parece se inclinar à ideia judaica de que a idolatria surge em um contexto apartado da revelação, de adoração desviada dos fenômenos da natureza. No fundo, é uma ideia abraamica comum, mas no cristianismo, mais demonizada.
 
Mas eu já tinha postado anteontem, mas parece que não leram porque deram bola pra reencarnação do Machado de Assis ali.

Pra mim, a nota é 8/Sandman

@Grimnir presumindo que seja mana e não mána, significa "what, who". Úrë é "heat".
Mantenho minha aposta entao de q é um Balrog ainda a ser corrompido por Sauron e posteriormente assumir sua forma conhecida. Óbvio q estará errado pelo cânon, mas isso não é impeditivo para nada.

Gandalf é mt óbvio e Sauron deve estar em outro lugar da Terra-média, provavelmente stalkeando Galadriel. Seria legal se fosse um mago azul, mas é mt desconhecido do grande público para ser algo explorado pela Amazon. Eles querem maximizam os paralelos com o que já existe na cultura cinematográfica.
 
Boa perspectiva sobre o diálogo entre Galadriel e Finrod (com adaptações):

Após a sequência do prólogo de “A Sombra do Passado”, Galadriel é vista, conversando com seu amado irmão Finrod Felagund (Will Fletcher). Galadriel e Finrod discutem filosoficamente sobre a escuridão e a luz (metaforicamente, utilizando como símbolos a pedra e o barco), como distinguir em que direção seguir e quais caminhos seguir na vida, especialmente quando a decisão certa pode não estar imediatamente clara. Finrod sussurra palavras de conselho para Galadriel que não ouvimos até o final do episódio.

“É difícil dizer qual caminho segue para cima e qual vai pra baixo”, Galadriel diz a Finrod. Então ela pergunta: “Como vou saber quais luzes seguir?” Finrod se inclina e sussurra algo em seu ouvido que o público não ouve. “Mas isso parece tão simples”, diz Galadriel em resposta. Finrod diz a ela: “As verdades mais importantes geralmente são. Mas você deve aprender por si mesma... nem sempre estarei aqui para lhe guiar. De fato, essas palavras passam a ser proféticas, pois logo sabemos que Finrod, depois de prometer procurar e destruir Sauron, foi morto e teve a carne marcada com um símbolo desconhecido. Após a trágica morte de Finrod, Galadriel se dedica a completar sua missão a todo custo. “E lá, na escuridão, seu voto se tornou o meu”, diz ela.

Galadriel olha para o corpo de seu irmão Finrod

Galadriel e Finrod​

Não sabemos o que Finrod disse a Galadriel até o final do primeiro episódio quando Galadriel (Morfydd Clark) está tentando decidir se ela deve ir com o resto de sua companhia para Valinor. Se ela for, não poderá retornar e sua promessa de destruir Sauron não será cumprida. Enquanto ela se pergunta desesperadamente o que fazer, enquanto os outros elfos a bordo do barco são envoltos pela luz, Galadriel se lembra das palavras de Finrod.

Ele disse: “Não podemos saber até que tenhamos tocado a escuridão”.

Recordar o conselho de seu irmão leva Galadriel a pular do barco élfico e nadar de volta à Terra-média, deixando Valinor para trás.

Podemos interpretar as palavras de Finrod de algumas maneiras diferentes. Finrod poderia estar dizendo que é difícil saber o caminho certo a seguir até que você realmente tenha seguido o caminho errado primeiro (isso funciona em muitos níveis - literalmente, metaforicamente, espiritualmente). E tecnicamente, isso se aplica à cena em que Galadriel se lembra de seu conselho, já que é vital para ela retornar à Terra-média. Além disso, significa que ela pode ter mais tempo e ir mais longe antes de entrar na escuridão.

Seu conselho também pode indicar que é difícil perseverar em direção à “luz” até que você se depare com o mal real - no caso de Galadriel, ela testemunhou tanto sofrimento e morte que agora está bem familiarizada com o mal. Ela chegou tão perto de Sauron em sua perseguição que quase tocou a escuridão. Ela também citou que fez sua promessa de terminar a missão de Finrod. Ela confia em seus instintos e voltar foi a decisão certa. Ela está seguindo a luz. Seja como for que você queira interpretar as palavras de Finrod, sabemos que Sauron é “A Sombra do Passado” no título do episódio. De certa forma, Finrod também é um manto, mas de luz. Uma luz que guia Galadriel nos momentos em que ela mais precisa.

Fonte: The Mary Sue
 
Se aparecer o Tom Bombadil eu retiro tudo de ruim que falei sobre a série.
Se, junto a ele, todo pimpão, aparecer também a Fruta D'Ouro num vestidinho esvoaçante semi transparente, eu saio no tapa com quem se atrever a falar mal da série.
 
Bom, assisti os dois eps disponíveis, minha nota até agr é 4. Acho que a avaliações que está recebendo da maior parte do público são justas, muito lento e a protagonista tá bem zoada. Não vou falar que não está de acordo com os livros pq se for colocar na ponta da caneta várias coisas não estão, vou tentar assistir sem tentar querer ver o livro na série, acho que terei uma melhor experiência assim.
 
Eu achei a série encantadora! Visuais muito bonitos e personagens cativantes.
Não entendo nada de Tolkien (inclusive, fico ouvindo aqueles nomes esquisitos e lembrando dos usuários do fórum XD), mas não vi muita razão para esse berreiro todo que alguns andaram aprontando por aí!

Só estou curioso pra saber quem é o homem que caiu do meteoro. Será que é uma versão mais jovem do Gandalf?
 
Acho que como a grande maioria de fãs e nerdolas de respeito deste fórum, estou mais decepcionado com a série não ter apresentado nenhuma cena de sexo até agora, do que necessariamente o restante....
Teve até alguns tópicos aqui no fórum da galera falando sobre as especulações de cenas de sexo, aí vários virgens começaram a se revoltar, brigas generalizadas e talz e no fim, não vimos nenhum pelo pubiano ou um peitinho até agora....parabéns puritanos, até o momento vocês venceram....

Mas, voltando a série, tirando a parte da fotografia, que achei sensacional, realmente pelo roteiro ou a interpretação da maioria dos atores, ainda não teve nada que me transportasse para o mundo do Professor, como quando lá em 2001 (como estou velho) em uma sala de cinema no interior de SP, vi pela primeira vez na vida, o que antes tinha só imaginado na minha cabeça lendo os livros, quando Gandalf chega de carroça e tem a primeira interação com o Frodo, mas enfim, acho que a série tem sim potencial pra melhorar, ainda faltam 6 episódios, além de, se não me engano, já estar confirmada a segunda temporada, então pode ser que as coisas comecem a ficar mais ao "gosto" dos fãs no futuro.

Mas só falando dos dois primeiros episódios, daria uma nota 7 por enquanto, acho que vou assistir de novo pra ver se não deixei passar nenhum peitinho, se eu ver pelo menos um pedacinho de uma aréola, subo a nota pra 9.
 
vou tentar assistir sem tentar querer ver o livro na série
Alguém que entendeu o jeito certo de se divertir com a paradinha. É isso.​
Eu achei a série encantadora! Visuais muito bonitos e personagens cativantes.
Não estou sozinha no time dos que amaram tudo, até o que está ruim. Não por acaso, Mavz tem, na assinatura: "Eterno nolyon da Cléocléo." 🤗
Não entendo nada de Tolkien
Meu Deus do céu! Como o Mavz tem, na assinatura: "Eterno nolyon da Cléocléo."? Desonra pra tu. Desonra pra tua vaca. Desonra pra toda a tua família. 😡
 

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