Terminei. LIVRAÇO, e que ótima escolha para o Clube da Leitura: bem curtinho e com coisas interessantes para se discutir.
Um trecho que me intrigou, no retorno do Viajante do Tempo:
Around me was my old workshop again, exactly as it had been. I might have slept there, and the whole thing have been a dream.
And yet, not exactly! The thing had started from the south-east corner of the laboratory. It had come to rest again in the north-west, against the wall where you saw it. That gives you the exact distance from my little lawn to the pedestal of the White Sphinx, into which the Morlocks had carried my machine.
Primeiro ponto: a máquina do Tempo então tinha a capacidade de viajar exclusivamente na dimensão Tempo, correto? Ao contrário de outros filmes que usam a temática, o viajante não seria capaz de ir para
onde quisesse, mas no máximo ver todas as eras que se passaram e se passarão naquele pedaço que no século XIX é uma residência londrina.
Por outro lado, a Máquina efetivamente muda de lugar no tempo "real" quando, no espaço-tempo em que ela parou, a deslocam.
Eu viajei pensando em como isso se daria na visão de quem eventualmente estivesse observando a Máquina, em seu tempo real, durante a jornada do Viajante. Ele conseguiria notar esse deslocamento? Ou apenas quando o Viajante retornasse...?
Isso tem a ver com a dúvida que eu fiquei sobre a duração do tempo "real" x duração do tempo "em viagem". O Viajante do Tempo passa bem mais tempo entre os Eloi do que se passou no tempo real desde que ele entrou na Máquina até o seu retorno, correto? Existe alguma relação de um tempo com o outro? E o envelhecimento, ocorre da mesma maneira?
É sempre complicado dar todas essas respostas quando se mexe com coisas tão abstratas e improváveis como viagem no tempo, e é provável que Wells não tenha dado essas respostas, mas queria saber se vocês fizeram alguma dedução ou se têm uma opinião sobre essas questões.