Eu ia esperar até amanhã pra ver se mais algum jurado responde, mas posso postar as perguntas que já tenho hoje tbm...
Opa, era no private, ignorem.
Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!
Eu ia esperar até amanhã pra ver se mais algum jurado responde, mas posso postar as perguntas que já tenho hoje tbm...
Glamdring: faz parte do pagamento dos anões ou não? Justifique.
Você usou Narya para convencer Thorin ou os outros anões a ir atrás do tesouro?
Porém, os Acusadores - prudentes que são mas malditos sejam!
A testemunha chega inclusive a maldizer a Promotoria que abraçou sua angústia contra o réu, maldição essa que, Eru queira, tal se arrependerá até o último suspiro.
Um Entebate sai mais rápidoAgora é a vez da Defesa
“eu conheci e conheço a sombra da Cobiça e da Ganância, sei reconhecer quando a luz dos olhos de qualquer criatura brilha sob essa sombra. Pude ver quando essa sombra assolou a mente e o coração de Fëanor. (...) [Sobre o réu] eu perscrutei sua mente e espírito e encontrei nada além de uma vontade inabalável de cumprir sua tarefa com afinco e dedicação. Nunca houve o menor resquício de sombra em seus olhos.“
“ Mithrandir respeitava o povo anão do mesmo modo que respeitava todas as outras criaturas da Terra-média, exceto as criaturas servas do Mal. Se ele de fato quisesse se apoderar do tesouro, não precisaria formar uma companhia, muito menos procurar um integrante tão diferenciado (e considerado inútil por muitos) quanto um Hobbit.”
“Mithrandir não é um ser infalível, como sua estatura poderia fazer parecer. Sim, muitos erros foram cometidos, que quase puseram tudo a perder. Mas não foi sempre assim? Não foi o mundo moldado pelos erros e acertos de entidades ancestrais? Ora, Mithrandir, assim como eu, percebeu que algo de sombrio estava acometendo o coração de Saruman e o único erro de Mithrandir foi se ater à hierarquia e respeitar sua própria Ordem, mas isso não é crime. Não era de seu feitio tomar para si a autoridade de outros, exceto quando isso se provou inevitável para impedir que o Mal se alastrasse, e assim ele o fez, quando a hora chegou, reparando seu erro inicial. Ora, Saruman era tão versado nas artes mágicas e conhecimentos profundos quanto Mithrandir, e soube esconder de maneira extraordinária seus intentos tanto quanto possível.”
“Mithrandir não precisava de Anéis de Poder, tendo ele mesmo portado um dos Três. Principalmente porque os Sete já haviam caído sob o domínio do Um. Se houvesse algum indício de cobiça por parte de Mithrandir quanto aos Anéis de Poder, ele não gastaria seus recursos e tempo atrás de anéis menores, como os Sete. Teria ido direto ao Anel-mestre, do mesmo modo que Saruman intentou. Creio que não existe prova maior da inveracidade desses fatos quanto o que acabei de relatar a este tribunal.”
“Mantive o mapa e a chave sob meu poder até aquele momento porque achei que era o certo a fazer. Thráin resolveu usar o mapa por conta própria e só trouxe desventura a sua própria vida. Se tivesse dito antes aos anões, cegos em sua ira, provavelmente teriam partido antes - sem Bilbo - em direção a uma morte estúpida e sem serventia. Era necessário primeiro convencê-los de que precisavam de um ladrão, e em Bolsão entenderam o motivo. Decidi o momento mais conveniente para o plano.
(...)
Denethor era legitimamente o regente. Nós magos não estamos aqui como reis ou imperadores, muito menos deidades a quem os mortais devam algum tipo de obediência. Não dei ordens a Théoden e nem a Aragorn, também não teria o direito de fazê-lo com Denethor. Se era dele o cargo governante, então a única coisa que me resta é a de tentar influenciá-lo. Nesse sentido, sua habilidade de ler mentes era muito inconveniente, já que tornava quase impossível manipulá-lo para o que eu queria.
Ele era uma personalidade complicada, mas sua insanidade não era clara no começo. Havia pouca distinção entre o grau de sua loucura e uma excentricidade negativa e autoritária, se é que ele era louco naquele momento. Perdeu a cabeça completamente durante a guerra, e qualquer um que tenha estado lá sabe que não é uma experiência para os mentalmente fracos.”
“O tesouro pertence aos anões, e naturalmente deveria retornar a eles. No entanto, eu não tinha obrigação nenhuma em ajudá-los, e essa não era minha missão na Terra Média. Era justo, se meus préstimos foram tão úteis e decisivos nessa retomada, que um pagamento me recompensasse. Os anões sempre foram bons comerciantes e sempre se dedicaram a trabalhar como ferreiros, recebendo devido pagamento pelos seus negócios. Com certeza entendem o valor de uma retribuição adequada a um esforço incomum. Não quis tudo, ou sequer um quatorze avos do saque - o que preferi que fosse destinado a Bilbo.”