General Artigas
Não tá morto quem peleia
Isso se chama falsidade ideológica, e certamente seria uma minoria de casos.
Como faria pra provar quem é o pai depois de feito o aborto? E como tu pode afirmar que seria uma minoria dos casos?
- Apanhado com as ideias expostas no outro tópico, apenas copiando e colando para que possamos discutir e chegar em um consenso.
Esterelização - Processo que a mulher executa para não ter mais filhos, pois decide não ter mais filhos
Aborto - Quando a mulher interrompe a gravidez, pois decide não ter o filho naquele momento
Seguindo a tua linha de raciocínio, onde os pobres só vão conseguir lutar por migalhas e serem uns "ninguém" na vida e isso seria um castigo da sociedade por não permitir que os pais fizessem o aborto, a esterilização de famílias pobres seria a melhor solução pra questão da saúde pública: sem pobres o SUS é desnecessário e todo mundo paga plano de saúde.
Deu pra entender a linha que o teu raciocínio pragmático segue?
acidentes acontecem
- camisinha estourou
- esqueceu o remédio
- era muito gostosa e parecia saúdavel
Usar mais de um método faz com que as chances de se engravidar sejam ainda menores. To falando em usar mais de um método o tópico inteiro.
Quanto ao "era muito gostosa e parecia saudável", o cara que pensa isso é um tremendo de um burro porque ninguém tatua na testa "oi, tenho AIDS" ou qualquer outra DST.
Enfim, é uma lista sem fim, mas não cabe a mim julgar isso, estamos julgando o aborto como solução, não a irresponsabilidade das pessoas como justificativa para lhes impor uma decisão tão importante, e que é para a vida inteira, demoram 9 meses para gerar uma criança, julgo 3 meses tempo suficiente para decidir se terá ou não, enfim, acho que seria mais justo poder ter uma escolha, antes de ser condenado entre abandonar seu filho recém nascido, ou arcar com todas as dificuldades de criar um filho, mesmo que a causa disso tudo seja apenas uma camisinha de 1,99 que estourou na hora errada...
Ok. Não podemos "condenar" um casal a criar uma criança que não quiseram conceber... Mas podemos condenar a criança à morte por um motivo torpe.
Ao que tudo indica, a partir da concepção o embrião já será considerado um cidadão pelo estatuto do nascituro, caso venha a ser aprovado. Isso encerraria a questão social de quando o indivíduo se torna um ser humano, porque se tem direitos de cidadão, já é humano perante a lei.
AHhhhhhh!!!!! então o problema não é o aborto em si, e sim se o pai e (OU) a mãe se descuidarem, e por algum motivo (putaria, camisinha rasgada, golpe da barriga, esqueceu da pilula, entre muitos outros, nenhum é problema meu) devem pagar o preço, e como punição serão obrigados a ter o filho?
OUUUU
não estamos punindo os pais com as criança, mas sim só a criança, diga para mim, em nosso pais, qual você acha que será o futuro dessa criança!?
Tudo a favor para que a criança nasça, mas assim que ela nasça é cada um por si, ai quem vai gastar rios de dinheiro pra dar a pior ,comida, pior moradia, pior saúde e pior educação (sei que não são todos os casos de adoção, mas sejamos razoáveis) será o estado, que recebe o nosso dinheiro... Vejo como uma punição essa vida, e repito, vejamos a questão por outro angulo."
A questão é sobre o aborto, sim. A diferença é que eu trato o embrião/feto como a lei vem tratando: um cidadão.
Não se pode matar uma criança porque os pais são irresponsáveis.
Até agora eu to tentando compreender esse teu discurso do pior de tudo e ainda não vejo sentido pra isso. É uma realidade? É, assim como existe uma realidade onde a criança consegue ser adotada e se torna um cidadão de bem. Não se pode generalizar as coisas.
Mas continuo repetindo: se o casal não tem preparo pra fazerem sexo, melhor nem fazer até amadurecerem para que não possam vir a condenar uma criança À morte.
Não vejo problema nenhum em planejamento familiar. O aborto é uma solução imediata apenas, eu sou a favor de soluções a longo prazo que não ferem os direitos de ninguém.
E antes que alguém fale dos direitos da mulher sobre seu corpo, ela tinha o direito de se prevenir com mais de um método anticoncepcional.
Enfim, quem quiser ler os resto va no outro tópico, mas ao meu ver, gostaria de sugerir um outro angulo ao debate.
Aborto deve ser proibido por que o feto é um ser humano, ou Aborto deve ser proibido porque se as pessoas que não se cuidam ou não se dão ao respeito, tem de arcar com as consequencias de sseus atos?
Proibido porque o feto é um ser humano e o casal que não se preveniu adequadamente quer usar uma solução imediata pra se livrar do cidadão que conceberam.
Usar o aborto pra se livrar da consequência de um ato sexual onde não houve prevenção adequada é assassinar um cidadão que não tem culpa do que os pais fizeram.
Pelo que eu sei da justiça brasileira, não se pode condenar o filho pelos atos dos pais.
Me desculpe se é um pecado tão grande sugerir um ponto de vista diferente.
Pontos de vista que usam eugenia social se apoiando no pressuposto "casal pobre = filhos que se matam por migalhas" não tem nem o que argumentar contra.
Provavelmente pq a menina engravidou com 16 anos e não pode abortar...
Engravidou porque o casal não se preveniu.
Veja a seguinte questão:
Um casal onde o rapaz tem 19 anos, engravida acidentalmente a namorada de 16 anos, dai veem suas opções, ambos, jovens, inexperientes, não estão aptos a desempenhar a função de pai e mãe, mas porque o estado obriga, eles irão ser pais, e que lidem com isso
Segunda opção, entregar pra doação, vc não pode abortar, mas dai vc passa 9 meses gravida, passa por toda a experiencia de gravidez, muda seu corpo, os senhos enchem de leite, o instinto materno, lida com perguntas do tipo "pq vc nao comprou roupinhas pro seu bebê!?" e tem a pressão social... enfim, POUCOS tem o nervo de entregar a adoção.
E no caso a terceira opção seria, abortar no segundo mês, evitar danos a todos os personagens da história, todos seguiriam suas vidas, e o unico mal seria o fim das possibilidades de um futuro ser humano. (e que pelo que conheço, estão completamente aptos a fazerem um filho quando quiserem).
Primeira opção: Como engravidou acidentalmente? A camisinha estourou? Por que não usavam outro método em conjunto com o preservativo? Agora por preguiça dos pais vamos matar a criança e todos ficam felizes (exceto o defunto)?
Segunda opção: Se o casal decide deixar a criança pra adoção, mas durante a gestação a mulher muda de ideia ela pode exigir pensão do homem, caso ele não queira estar ao lado dela na educação do filho. Ela pode continuar estudando depois que parir a criança, creches existem para que os pais possam trabalhar/estudar mesmo tendo filhos. Além do mais, se ela muda de opinião durante a gravidez ela não estava tão certa sobre o aborto ser o melhor caminho.
Terceira opção: evitar danos a todos os personagens, menos um, que é o mais importante nesse caso.
E, como eu disse, caso o estatuto do nascituro venha a ser aprovado (já aprovaram até a lei da Ficha Limpa, apesar disso soar estranho aqui no Brasil), o embrião será considerado um cidadão com seus direitos assegurados por lei, logo, será um personagem da história oficialmente, apesar de medidas judiciais já reconhecerem o embrião como cidadão, como o Edrahil exemplificou.
Aproveitando pra trazer a discussão do outro tópico pra esse de vez:
Você já viu o tamanho e a quantidade de habitantes da india com relação aos outros países da ásia!?
Wikipedia: "É o sétimo maior país do mundo em área geográfica, o segundo país mais populoso "
E sinceramente, hoje em dia se paga até 2000 reais pra fazer um aborto ilegal, o que é um procedimento simples, mas pela ilegalidade sai caro, se fosse legalizado certamente seria inserido num plano de saúde (pobre também tem plano de saúde), e seria muito mais barato que isso, e pensemos, se você é mulher, você gostaria de fazer um aborto!? estão banalizando, NENHUMA mulher quer abortar, é o ultimo caso.
A Índia tem algum programa de controle da natalidade fora o aborto? Que eu saiba não.
E comparar a realidade indiana com a nossa não é muito certo. A grande maioria da população indiana é tão religiosa que nem vaca come. Não conheço nada de cultura indiana, mas, talvez (lembrado que é só especulação minha), por essa religiosidade exacerbada os casos de aborto não tenham sofrido um "bum". No Brasil, mesmo sendo um país com maioria da população sendo cristã, não existe essa religiosidade toda.
O Brasil tem todas as condições pra iniciar um bom programa de controle de natalidade, o que falta é vontade de fazer isso.