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Você é a favor da legalização do aborto?

Você é contra ou a favor a legalização do aborto?


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    116
Isso se chama falsidade ideológica, e certamente seria uma minoria de casos.

Como faria pra provar quem é o pai depois de feito o aborto? E como tu pode afirmar que seria uma minoria dos casos?

- Apanhado com as ideias expostas no outro tópico, apenas copiando e colando para que possamos discutir e chegar em um consenso.
Esterelização - Processo que a mulher executa para não ter mais filhos, pois decide não ter mais filhos
Aborto - Quando a mulher interrompe a gravidez, pois decide não ter o filho naquele momento

Seguindo a tua linha de raciocínio, onde os pobres só vão conseguir lutar por migalhas e serem uns "ninguém" na vida e isso seria um castigo da sociedade por não permitir que os pais fizessem o aborto, a esterilização de famílias pobres seria a melhor solução pra questão da saúde pública: sem pobres o SUS é desnecessário e todo mundo paga plano de saúde.

Deu pra entender a linha que o teu raciocínio pragmático segue?

acidentes acontecem

- camisinha estourou
- esqueceu o remédio
- era muito gostosa e parecia saúdavel

Usar mais de um método faz com que as chances de se engravidar sejam ainda menores. To falando em usar mais de um método o tópico inteiro.
Quanto ao "era muito gostosa e parecia saudável", o cara que pensa isso é um tremendo de um burro porque ninguém tatua na testa "oi, tenho AIDS" ou qualquer outra DST.

Enfim, é uma lista sem fim, mas não cabe a mim julgar isso, estamos julgando o aborto como solução, não a irresponsabilidade das pessoas como justificativa para lhes impor uma decisão tão importante, e que é para a vida inteira, demoram 9 meses para gerar uma criança, julgo 3 meses tempo suficiente para decidir se terá ou não, enfim, acho que seria mais justo poder ter uma escolha, antes de ser condenado entre abandonar seu filho recém nascido, ou arcar com todas as dificuldades de criar um filho, mesmo que a causa disso tudo seja apenas uma camisinha de 1,99 que estourou na hora errada...

Ok. Não podemos "condenar" um casal a criar uma criança que não quiseram conceber... Mas podemos condenar a criança à morte por um motivo torpe.
Ao que tudo indica, a partir da concepção o embrião já será considerado um cidadão pelo estatuto do nascituro, caso venha a ser aprovado. Isso encerraria a questão social de quando o indivíduo se torna um ser humano, porque se tem direitos de cidadão, já é humano perante a lei.


AHhhhhhh!!!!! então o problema não é o aborto em si, e sim se o pai e (OU) a mãe se descuidarem, e por algum motivo (putaria, camisinha rasgada, golpe da barriga, esqueceu da pilula, entre muitos outros, nenhum é problema meu) devem pagar o preço, e como punição serão obrigados a ter o filho?

OUUUU

não estamos punindo os pais com as criança, mas sim só a criança, diga para mim, em nosso pais, qual você acha que será o futuro dessa criança!?
Tudo a favor para que a criança nasça, mas assim que ela nasça é cada um por si, ai quem vai gastar rios de dinheiro pra dar a pior ,comida, pior moradia, pior saúde e pior educação (sei que não são todos os casos de adoção, mas sejamos razoáveis) será o estado, que recebe o nosso dinheiro... Vejo como uma punição essa vida, e repito, vejamos a questão por outro angulo."

A questão é sobre o aborto, sim. A diferença é que eu trato o embrião/feto como a lei vem tratando: um cidadão.
Não se pode matar uma criança porque os pais são irresponsáveis.
Até agora eu to tentando compreender esse teu discurso do pior de tudo e ainda não vejo sentido pra isso. É uma realidade? É, assim como existe uma realidade onde a criança consegue ser adotada e se torna um cidadão de bem. Não se pode generalizar as coisas.
Mas continuo repetindo: se o casal não tem preparo pra fazerem sexo, melhor nem fazer até amadurecerem para que não possam vir a condenar uma criança À morte.

Não vejo problema nenhum em planejamento familiar. O aborto é uma solução imediata apenas, eu sou a favor de soluções a longo prazo que não ferem os direitos de ninguém.
E antes que alguém fale dos direitos da mulher sobre seu corpo, ela tinha o direito de se prevenir com mais de um método anticoncepcional.


Enfim, quem quiser ler os resto va no outro tópico, mas ao meu ver, gostaria de sugerir um outro angulo ao debate.

Aborto deve ser proibido por que o feto é um ser humano, ou Aborto deve ser proibido porque se as pessoas que não se cuidam ou não se dão ao respeito, tem de arcar com as consequencias de sseus atos?

Proibido porque o feto é um ser humano e o casal que não se preveniu adequadamente quer usar uma solução imediata pra se livrar do cidadão que conceberam.
Usar o aborto pra se livrar da consequência de um ato sexual onde não houve prevenção adequada é assassinar um cidadão que não tem culpa do que os pais fizeram.
Pelo que eu sei da justiça brasileira, não se pode condenar o filho pelos atos dos pais.


Me desculpe se é um pecado tão grande sugerir um ponto de vista diferente.

Pontos de vista que usam eugenia social se apoiando no pressuposto "casal pobre = filhos que se matam por migalhas" não tem nem o que argumentar contra.


Provavelmente pq a menina engravidou com 16 anos e não pode abortar...

Engravidou porque o casal não se preveniu.


Veja a seguinte questão:

Um casal onde o rapaz tem 19 anos, engravida acidentalmente a namorada de 16 anos, dai veem suas opções, ambos, jovens, inexperientes, não estão aptos a desempenhar a função de pai e mãe, mas porque o estado obriga, eles irão ser pais, e que lidem com isso

Segunda opção, entregar pra doação, vc não pode abortar, mas dai vc passa 9 meses gravida, passa por toda a experiencia de gravidez, muda seu corpo, os senhos enchem de leite, o instinto materno, lida com perguntas do tipo "pq vc nao comprou roupinhas pro seu bebê!?" e tem a pressão social... enfim, POUCOS tem o nervo de entregar a adoção.

E no caso a terceira opção seria, abortar no segundo mês, evitar danos a todos os personagens da história, todos seguiriam suas vidas, e o unico mal seria o fim das possibilidades de um futuro ser humano. (e que pelo que conheço, estão completamente aptos a fazerem um filho quando quiserem).

Primeira opção: Como engravidou acidentalmente? A camisinha estourou? Por que não usavam outro método em conjunto com o preservativo? Agora por preguiça dos pais vamos matar a criança e todos ficam felizes (exceto o defunto)?

Segunda opção: Se o casal decide deixar a criança pra adoção, mas durante a gestação a mulher muda de ideia ela pode exigir pensão do homem, caso ele não queira estar ao lado dela na educação do filho. Ela pode continuar estudando depois que parir a criança, creches existem para que os pais possam trabalhar/estudar mesmo tendo filhos. Além do mais, se ela muda de opinião durante a gravidez ela não estava tão certa sobre o aborto ser o melhor caminho.

Terceira opção: evitar danos a todos os personagens, menos um, que é o mais importante nesse caso.
E, como eu disse, caso o estatuto do nascituro venha a ser aprovado (já aprovaram até a lei da Ficha Limpa, apesar disso soar estranho aqui no Brasil), o embrião será considerado um cidadão com seus direitos assegurados por lei, logo, será um personagem da história oficialmente, apesar de medidas judiciais já reconhecerem o embrião como cidadão, como o Edrahil exemplificou.

Aproveitando pra trazer a discussão do outro tópico pra esse de vez:
Você já viu o tamanho e a quantidade de habitantes da india com relação aos outros países da ásia!?

Wikipedia: "É o sétimo maior país do mundo em área geográfica, o segundo país mais populoso "

E sinceramente, hoje em dia se paga até 2000 reais pra fazer um aborto ilegal, o que é um procedimento simples, mas pela ilegalidade sai caro, se fosse legalizado certamente seria inserido num plano de saúde (pobre também tem plano de saúde), e seria muito mais barato que isso, e pensemos, se você é mulher, você gostaria de fazer um aborto!? estão banalizando, NENHUMA mulher quer abortar, é o ultimo caso.

A Índia tem algum programa de controle da natalidade fora o aborto? Que eu saiba não.
E comparar a realidade indiana com a nossa não é muito certo. A grande maioria da população indiana é tão religiosa que nem vaca come. Não conheço nada de cultura indiana, mas, talvez (lembrado que é só especulação minha), por essa religiosidade exacerbada os casos de aborto não tenham sofrido um "bum". No Brasil, mesmo sendo um país com maioria da população sendo cristã, não existe essa religiosidade toda.
O Brasil tem todas as condições pra iniciar um bom programa de controle de natalidade, o que falta é vontade de fazer isso.
 
Como faria pra provar quem é o pai depois de feito o aborto? E como tu pode afirmar que seria uma minoria dos casos?

Te garanto (através de meu julgamento) que as pessoas lesadas por mulheres que resolvem tirar o filho sem o consentimento do marido, através de um crime (falsidade ideológica) perante a hipotética lei sobre o aborto, seria muito inferior ao numero de pessoas lesadas por terem de interromper estudos, ou aceitar qualquer trabalho para sustentar uma família ou pagar pensão.

Seguindo a tua linha de raciocínio, onde os pobres só vão conseguir lutar por migalhas e serem uns "ninguém" na vida e isso seria um castigo da sociedade por não permitir que os pais fizessem o aborto, a esterilização de famílias pobres seria a melhor solução pra questão da saúde pública: sem pobres o SUS é desnecessário e todo mundo paga plano de saúde.

Deu pra entender a linha que o teu raciocínio pragmático segue?

Eu não disse “os pobres só vão conseguir lutar por migalhas”, eu disse, a grande maioria das crianças que se encontram na situação de abandonadas para adoção, acabam por rumos da vida seguindo trabalhos medíocres que sempre os deixam em dificudade financeira, e o obrigam a trabalhar, e digo isso por experiência, visitei diversos orfanatos, e digo, se vi 200 crianças, dessas 200, te garanto que nem 10 terão as oportunidades que tenho e que tive (não sou rico, mas meu pai como bom trabalhador e cristão sempre ralou muito para me dar educação)

E não disse que todo pobre tem plano de saúde, e pela simplicidade e rapidez do procedimento de retirar um feto, não creio que agregaria um valor muito elevado a verba publica.



Usar mais de um método faz com que as chances de se engravidar sejam ainda menores. To falando em usar mais de um método o tópico inteiro.
Quanto ao "era muito gostosa e parecia saudável", o cara que pensa isso é um tremendo de um burro porque ninguém tatua na testa "oi, tenho AIDS" ou qualquer outra DST.

Concordo que seja um burro o cara que pensa isso, mas é só um exemplo, e acontece, talvez não com vc, mas a sociedade não é feita de pessoas que só pensam como você, por isso não causa a nós julgar o motivo, e sim a solução.

E sobre usar mais de um método não vou discutir, pois como disse, não vou discutir os motivos, e sim as soluções da causa.


Ok. Não podemos "condenar" um casal a criar uma criança que não quiseram conceber... Mas podemos condenar a criança à morte por um motivo torpe.
Ao que tudo indica, a partir da concepção o embrião já será considerado um cidadão pelo estatuto do nascituro, caso venha a ser aprovado. Isso encerraria a questão social de quando o indivíduo se torna um ser humano, porque se tem direitos de cidadão, já é humano perante a lei.

Ai vem a relação sobre achar um feto um ser humano, não ligo para o que o“estatuto do nascituro” diz, pois pra mim, um embrião não é um ser humano, assim como um ovo não é uma galinha.


A questão é sobre o aborto, sim. A diferença é que eu trato o embrião/feto como a lei vem tratando: um cidadão.
Não se pode matar uma criança porque os pais são irresponsáveis.
Até agora eu to tentando compreender esse teu discurso do pior de tudo e ainda não vejo sentido pra isso. É uma realidade? É, assim como existe uma realidade onde a criança consegue ser adotada e se torna um cidadão de bem. Não se pode generalizar as coisas.
Mas continuo repetindo: se o casal não tem preparo pra fazerem sexo, melhor nem fazer até amadurecerem para que não possam vir a condenar uma criança À morte.

“se o casal não tem preparo pra fazerem sexo, melhor nem fazer até amadurecerem” e se fizerem, e a mulher engravidar, tem de assumir a criança, querendo ou não.
Pra mim soa como uma punição em caso de não.

E como citei no inicio, não estou generalizando, e sim dizendo que a grande maioria que cresce em orfanatos tem muito menos chances que as crianças que vem de lares bem criados, com uma boa estrutura familiar, obrigar alguém a ter um filho num momento indesejado não é algo que cabe a mim decidir, e sim ao casal, principalmente a mulher.


Proibido porque o feto é um ser humano e o casal que não se preveniu adequadamente quer usar uma solução imediata pra se livrar do cidadão que conceberam.
Usar o aborto pra se livrar da consequência de um ato sexual onde não houve prevenção adequada é assassinar um cidadão que não tem culpa do que os pais fizeram.
Pelo que eu sei da justiça brasileira, não se pode condenar o filho pelos atos dos pais.

“Proibido porque o feto é um ser humano”, não acho que seja, e ainda assim vejo na proibição do aborto, uma forma de punir a libertinagem também, filho não é DST, mas é pra vida inteira, e não acho que uma decisão dessas deva ser imposta por ninguém, e sim tomada pelo casal.


Pontos de vista que usam eugenia social se apoiando no pressuposto "casal pobre = filhos que se matam por migalhas" não tem nem o que argumentar contra.

"casal pobre = filhos que se matam por migalhas" E é tão absurdo assim?
Como vc mesmo sugeriu, não vamos generalizar, mas em minha realidade, visitei diversas favelas aqui do rio, e te digo, não vi futuros médicos, engenheiros e advogados por lá, a realidade é, obrigar a um casal despreparado que não teve competência de se previnir, a criar um filho, é uma maldade para essas famílias, entre tirar um feto de 3 meses, e condenar a cuidarem de um filho que veio num momento ruim pro resto da vida... ao meu ver é injusto, e no futuro esse casal poderá ter filhos quando quiser, não consigo ver mal no aborto.

Sinceramente acho que não é um problema meu decidir quem tem que levar a gravidez adiante, ou que o feto tenha qualquer direito de opinião antes de nascer. Minha opinião.



Primeira opção: Como engravidou acidentalmente? A camisinha estourou? Por que não usavam outro método em conjunto com o preservativo? Agora por preguiça dos pais vamos matar a criança e todos ficam felizes (exceto o defunto)?

Vc já foi no enterro de um feto!? Eu não.

Segunda opção: Se o casal decide deixar a criança pra adoção, mas durante a gestação a mulher muda de ideia ela pode exigir pensão do homem, caso ele não queira estar ao lado dela na educação do filho. Ela pode continuar estudando depois que parir a criança, creches existem para que os pais possam trabalhar/estudar mesmo tendo filhos. Além do mais, se ela muda de opinião durante a gravidez ela não estava tão certa sobre o aborto ser o melhor caminho.

Essa segunda opção pra mim, é muito mais abominável que o aborto

Terceira opção: evitar danos a todos os personagens, menos um, que é o mais importante nesse caso.
E, como eu disse, caso o estatuto do nascituro venha a ser aprovado (já aprovaram até a lei da Ficha Limpa, apesar disso soar estranho aqui no Brasil), o embrião será considerado um cidadão com seus direitos assegurados por lei, logo, será um personagem da história oficialmente, apesar de medidas judiciais já reconhecerem o embrião como cidadão, como o Edrahil exemplificou.

Continuo achando o feto supervalorizado, já citei antes, o feto tem que nascer, dai quando nasce vc não da a minima se vá morrer de fome ou por falta de cuidados? o feto tem direito de ser humano de viver, mas quando vem ao mundo que se dane o direito a moradia, comida, educação saude e etc... os pais que se virem nos 30!? Vejo como um erro, e me baseando em monty pyton, digo, nem todo esperma é sagrado.
 
Última edição:
E Veda não cansa de viver na sociedade utópica dele.

Primeiro, não estamos discutindo o projeto, mas sim o aborto puro e simples. Por isso, não use o projeto como desculpa. Se o projeto não fala nada da responsabilidade do homem, não significa que não podemos discutir a responsabilidade dele em relação ao aborto. Não vamos retomar a discussão, só comentando.

Agora, quanto a sociedade utópica... Veda, é aquela coisa, soluções a longo prazo são ótimas, só que enfrentamos o problema aqui e agora. As coisas que você fala que devem ser feitas, são legais, mas com sorte 1% da população do pais é mais ou menos daquele jeito. Então se 1% acha que fazer sexo aos 13 anos porque passa na tv direto, as bancas tão cheias de revistinhas, e a internet também, e todos os coleguinhas fazem, eles podem até continuar achando que os restantes 99% são péssimos pais, não tem maturidade para fazer sexo etc etc etc, mas é só achar mesmo.

Quando a gente tem um problema aqui é agora, soluções a longo prazo são indispensáveis, sim, mas também é importante tomar soluções imediatas (por mais preconceito que tenhamos contra as soluções tapa buraco). As coisas que você diz vão acontecer, com sorte, daqui a duas gerações (porque as crianças que tão crescendo agora já aprenderam de outro jeito, e vão ensinar os filhos deles também). E o que fazer AGORA com o problema?

Enfim, espero que se eu for morrer de fome, você não seja a pessoa que venha me ajudar. Naquelas, nada contra, mas quando se tá morrendo de fome, o que a pessoa quer ouvir é "toma um pão aqui", e não um "vamos plantar mais comida, então ano que vem ninguém vai passar fome". Nenhum paralelo com o aborto é claro, só exemplificando a sua abordagem.
 
Solução aqui e agora: fazer como fizream com a dengue - campanha ostensiva contra o aborto e ampliar e melhorar o sistema de adoção.

Ainda, o projeto Mãe Curitibana é um exemplo (digo com tranquilidade pois minha esposa usou o sistema) de acompanhamento e auxílio da gestante, e podria ser agregado a ele o trabalho para adoção.
 
E Veda não cansa de viver na sociedade utópica dele.

Primeiro, não estamos discutindo o projeto, mas sim o aborto puro e simples. Por isso, não use o projeto como desculpa. Se o projeto não fala nada da responsabilidade do homem, não significa que não podemos discutir a responsabilidade dele em relação ao aborto. Não vamos retomar a discussão, só comentando.

O primeiro comentário é descecessário comentar, mas enfim.

Se não partirmos do consenso que há entre as pessoas "pró-aborto", vamos discutir sobre o quê? Os pró-aborto concordam que o aborto deve ser feito até o terceiro mês de gestação e que a decisão é sobre o "corpo da mulher" (e que se foda a criança).
Se for uma questão apenas sobre o "corpo da mulher" (e que se foda a criança), o homem não pode dar pitaco na decisão sobre o aborto.
Mas a partir do momento em que os pró-aborto forem honestos e declararem que não é uma decisão única e exclusivamente sobre o corpo da mulher, mas sobre o futuro do filho do casal, aí sim o homem terá o direito e dever de opinar. Sacou o motivo de me basear no que os pró-aborto querem? Óbvio que o homem tem direito de decidir sobre o aborto ou não, já que é o filho dele também que vai morrer se a decisão for sim, mas quem defende o aborto parece se esquecer do pai.


Agora, quanto a sociedade utópica... Veda, é aquela coisa, soluções a longo prazo são ótimas, só que enfrentamos o problema aqui e agora. As coisas que você fala que devem ser feitas, são legais, mas com sorte 1% da população do pais é mais ou menos daquele jeito. Então se 1% acha que fazer sexo aos 13 anos porque passa na tv direto, as bancas tão cheias de revistinhas, e a internet também, e todos os coleguinhas fazem, eles podem até continuar achando que os restantes 99% são péssimos pais, não tem maturidade para fazer sexo etc etc etc, mas é só achar mesmo.

Continuo repetindo que não é sociedade utópica. Só é assim pra quem não tem bala na agulha pra falar pro filho "tu vai se foder se fizer esse tipo de merda, abre o olho, manolo".
Ao que parece é muito difícil os pais serem bons amigos dos filhos.

Quando a gente tem um problema aqui é agora, soluções a longo prazo são indispensáveis, sim, mas também é importante tomar soluções imediatas (por mais preconceito que tenhamos contra as soluções tapa buraco). As coisas que você diz vão acontecer, com sorte, daqui a duas gerações (porque as crianças que tão crescendo agora já aprenderam de outro jeito, e vão ensinar os filhos deles também). E o que fazer AGORA com o problema?

Caso venha a ocorrer um déficit na Previdência o que vamos fazer? Matar os aposentados?

Enfim, espero que se eu for morrer de fome, você não seja a pessoa que venha me ajudar. Naquelas, nada contra, mas quando se tá morrendo de fome, o que a pessoa quer ouvir é "toma um pão aqui", e não um "vamos plantar mais comida, então ano que vem ninguém vai passar fome". Nenhum paralelo com o aborto é claro, só exemplificando a sua abordagem.

Ainda bem que tu percebeu a má comparação que fez entre fome e aborto.
Eu não tenho nada contra soluções aqui agora. O problema é quando a "solução" se torna uma afronta à vida humana. Legalizar o aborto é o primeiro passo pra uma eugenia social.
Daqui a pouco vamos autorizar a eutanásia dos idosos porque dão muita despesa nos asilos, comem uma comida ruim e isso seria um castigo que a sociedade impõe a eles. Depois virá o aborto quando a criança tiver síndrome de down ou qualquer outra coisa que a deixe com necessidades especiais que encarecerão a vida dela.

Continuo dizendo que a melhor solução NESSE, e espero que isso fique claro, é uma campanha intensiva de controle de natalidade.
Não conheço o programa Mãe Curitibana, mas se for algo que melhore o sistema é totalmente válido.
 
Expliquei com detalhes na minha ultima postagem o que acho do pensamento do Veda, mas resumirei aqui.

Você junto ao estado diz defender os direitos da criança que ainda não nasceu correto!?

Mas agora me diga, você se preocupa em saber se essa criança após nascer irá ter comida ou um lar adequado? você dará qualquer opinião caso essa criança com uns 2 anos venha a morrer fome no futuro!?

Provavelmente não, porque esse não é um problema seu, e sim dos pais incompetentes que não tomaram os devidos cuidados para não engravidar, e dependendo do caso lidarão com a justiça...

Acho uma falta de coletividade pensar "eles fizeram o filho, agora que criem, problema deles".

Acho uma hipocrisia, fazem tudo para a criança nascer, dai quando nasce não é problema nosso... Acho que deveriamos tentar nos colocar no lugar das pessoas que passam por situação semelhante, e mesmo que sejam diferentes de nós, dar a elas o direito de decidir com relação a algo tão importante.

Existe um longo caminho até que o espermatozoide e o óvulo se tornem um ser humano, e acho um grande problema impor a alguem entre, ou da seu jeito e assume a familia, ou sobrevive 9 meses de gravidez e depois deixa sua criança para doação. (que já disse, julgo algo muito mais abominável que o aborto)
 
Expliquei com detalhes na minha ultima postagem o que acho do pensamento do Veda, mas resumirei aqui.

Você junto ao estado diz defender os direitos da criança que ainda não nasceu correto!?

Mas agora me diga, você se preocupa em saber se essa criança após nascer irá ter comida ou um lar adequado? você dará qualquer opinião caso essa criança com uns 2 anos venha a morrer fome no futuro!?

Provavelmente não, porque esse não é um problema seu, e sim dos pais incompetentes que não tomaram os devidos cuidados para não engravidar, e dependendo do caso lidarão com a justiça...

Acho uma falta de coletividade pensar "eles fizeram o filho, agora que criem, problema deles".

Acho uma hipocrisia, fazem tudo para a criança nascer, dai quando nasce não é problema nosso... Acho que deveriamos tentar nos colocar no lugar das pessoas que passam por situação semelhante, e mesmo que sejam diferentes de nós, dar a elas o direito de decidir com relação a algo tão importante.

Existe um longo caminho até que o espermatozoide e o óvulo se tornem um ser humano, e acho um grande problema impor a alguem entre, ou da seu jeito e assume a familia, ou sobrevive 9 meses de gravidez e depois deixa sua criança para doação. (que já disse, julgo algo muito mais abominável que o aborto)

A respeito de doação? Eu venho falando sobre isso faz um tempo.

E a respeito do que diz o Estado (como você gosta de se referir), veja que não se trata apenas do Brasil, pois o Pacto de São José foi assinado por outros países também. Ainda, você tem que lembrar que uma definição legal deste porte só pode existir com bases científicas também, caso contrário seria uma norma inócua.

A partir do momento que passarmos a desconsiderar uma norma jurídica somente a partir do que entendemos certo ou errado, vamos cair em uma completa bagunça (nem vou dizer anarquia, pois não acredito que seja o caso). Acha a lei errada, lute para muda-la. MAS ATÉ LÁ ELA EXISTE E TEM FORÇA, e deve ser respeitada.

E por favor, esse discurso de " você se preocupa em saber se essa criança após nascer irá ter comida ou um lar adequado?" é besteira. Essa garantia de futuro não existe.
 
Se for uma questão apenas sobre o "corpo da mulher" (e que se foda a criança), o homem não pode dar pitaco na decisão sobre o aborto. Mas a partir do momento em que os pró-aborto forem honestos e declararem que não é uma decisão única e exclusivamente sobre o corpo da mulher, mas sobre o futuro do filho do casal, aí sim o homem terá o direito e dever de opinar. Sacou o motivo de me basear no que os pró-aborto querem? Óbvio que o homem tem direito de decidir sobre o aborto ou não, já que é o filho dele também que vai morrer se a decisão for sim, mas quem defende o aborto parece se esquecer do pai.

Mas há uma discussão, que é requerida e antecede toda a discussão jurídica, política, etc, que é a discussão se o feto recém-formado tem dignidade humana. Se ele não tem, daí parece-me automático que é uma decisão da mulher, independente do homem ter contribuído. Seria um caso bastante análogo à uma situação onde o homem quer ter filho e a mulher toma anti-concepcionais sem que o homem saiba, implicando na inutilidade de todos seus esforços e na morte automática de todos seus espermatozóides por culpa dela. É uma sacanagem da mulher, mas só isso. Essa problema que você coloca, do homem decidir sobre o aborto, já parte da pressuposição que o feto é um "filho" no sentido humanístico da palavra, isto é, que tem dignidade humana. Se não é um filho, então a mulher, contra todos os esforços e a vontade do pai, só sabotou que um filho viesse a existir. Daí é problema pessoal de ambos, resta a ele o divórcio ou a paciência.
 
Se não partirmos do consenso que há entre as pessoas "pró-aborto", vamos discutir sobre o quê? Os pró-aborto concordam que o aborto deve ser feito até o terceiro mês de gestação e que a decisão é sobre o "corpo da mulher" (e que se foda a criança).
Se for uma questão apenas sobre o "corpo da mulher" (e que se foda a criança), o homem não pode dar pitaco na decisão sobre o aborto.
Mas a partir do momento em que os pró-aborto forem honestos e declararem que não é uma decisão única e exclusivamente sobre o corpo da mulher, mas sobre o futuro do filho do casal, aí sim o homem terá o direito e dever de opinar. Sacou o motivo de me basear no que os pró-aborto querem? Óbvio que o homem tem direito de decidir sobre o aborto ou não, já que é o filho dele também que vai morrer se a decisão for sim, mas quem defende o aborto parece se esquecer do pai.
Jamais argumentei que a questão do aborto tem alguma coisa a ver com o direito da mulher sobre o próprio corpo.
E, alias, cuidado com a terminologia. Por exemplo, eu sou contra o aborto, mas defendo a sua legalização por motivos de saude da mulher (elas vão abortar de qualquer jeito, mas pelo menos não vão morrer junto com as crianças, entre os dois males o menor).

Continuo repetindo que não é sociedade utópica. Só é assim pra quem não tem bala na agulha pra falar pro filho "tu vai se foder se fizer esse tipo de merda, abre o olho, manolo".
Ao que parece é muito difícil os pais serem bons amigos dos filhos.
É uma sociedade útopica. Infelizmente, vejo os pais do jeito que você fala e filhos do jeito que você fala são extremamente raros.
Além do mais, não contar tudo para os pais e precisar enfiar o prego na tomada para ter certeza que dá choque é coisa típica de adolescente. E também de querer mostrar que todos são idiotas, e ele é o original e o fodão. Por mais que os pais sejam amigos. E não é algo que tem a ver com a educação, mas com a psicologia, num nível que a educação pouco ou nada pode mudar.

Caso venha a ocorrer um déficit na Previdência o que vamos fazer? Matar os aposentados?
Não. Vamos ter que procurar uma outra fonte de dinheiro para fornecer um sustento para estas pessoas, em vez de esperar que os impostos voltem a cobrir o déficit, enquanto os idosos morrem de fome, conforme a sua teoria sugere.

Eu não tenho nada contra soluções aqui agora. O problema é quando a "solução" se torna uma afronta à vida humana. Legalizar o aborto é o primeiro passo pra uma eugenia social.
Daqui a pouco vamos autorizar a eutanásia dos idosos porque dão muita despesa nos asilos, comem uma comida ruim e isso seria um castigo que a sociedade impõe a eles. Depois virá o aborto quando a criança tiver síndrome de down ou qualquer outra coisa que a deixe com necessidades especiais que encarecerão a vida dela.
Eu começaria autorizando a eutanásia de pessoas em coma. Honestamente, até coloquei isso num testamentinho, caso aconteça comigo, mas por alguma razão suspeito que se eu virar um vegetal, já vai ser um problemão, mesmo com o meu desejo expresso. E sim, sou a favor de aborto em caso de síndrome de down etc.
Se quiser discutir eutanásia, pode mandar uma mensagem para mim, porque creio que morrer quando e como ele quer é um dos direitos do ser humano.

Continuo dizendo que a melhor solução NESSE, e espero que isso fique claro, é uma campanha intensiva de controle de natalidade.
Não conheço o programa Mãe Curitibana, mas se for algo que melhore o sistema é totalmente válido.
Essa campanha vai tomar anos. Há campanhas intensivas rolando em tudo que é lugar por uns 10 anos já, se não for mais. Educação sexual nas escolas. Distribuição de camisinhas no carnaval etc etc etc
O problema é que isso é uma medida a longo prazo. Justamente a de fazer uma sociedade em que os adolescentes não vão à farra antes de ter a cabecinha feita, onde filhos compartilham os problemas deles com os pais, e tudo o mais. Para que a campanha surta efeito, não adianta só chegar e explicar para a pessoa. A pessoa vai falar que sim, que entendeu, e depois vai parir e abortar de novo. Você tem que mudar a cabecinha da pessoa, e nisso eu creio que você deveria perguntar o Vini, por mais que eu abomine o Vini, como será que acontece com os trabalhadores dele. Eles são gente bem símples, e creio que ele deve ter visto o que eu vi quando os meus pais construíam a casa dele - e que por sinal os meus colegas de faculdade vivem fazendo com os professores: você explica para a pessoa, a pessoa ouve tudo, diz que entendeu, diz que vai fazer, e depois vai e faz do jeito dela.

Você não muda a cultura de um povo em um dia. Ou mesmo em um mês.





Edrahil, quanto a garantias... As mesmas leis que tratam do direito à vida, falam sobre as garantias que Vini mencionou.
Estatuto da criança e do adolescente
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Então, teoricamente, se você nega esta garantia do futuro da criança, qual o seu problema em negar direito à vida a um embrião, que é bem menos gente que uma criança?
 
Última edição:
A respeito de doação? Eu venho falando sobre isso faz um tempo.

E a respeito do que diz o Estado (como você gosta de se referir), veja que não se trata apenas do Brasil, pois o Pacto de São José foi assinado por outros países também. Ainda, você tem que lembrar que uma definição legal deste porte só pode existir com bases científicas também, caso contrário seria uma norma inócua.

A partir do momento que passarmos a desconsiderar uma norma jurídica somente a partir do que entendemos certo ou errado, vamos cair em uma completa bagunça (nem vou dizer anarquia, pois não acredito que seja o caso). Acha a lei errada, lute para muda-la. MAS ATÉ LÁ ELA EXISTE E TEM FORÇA, e deve ser respeitada.

E por favor, esse discurso de " você se preocupa em saber se essa criança após nascer irá ter comida ou um lar adequado?" é besteira. Essa garantia de futuro não existe.

Sim, a questão do aborto viola direitos previstos na constituição, mas a partir do momento que assumimos que um feto não possui identidade civil, facilita.

Acho que devemos ser mais coerentes sobre esse periodo de 9 meses que a gravidez dura, imagine, uma mãe que perde seu filho no quinto mês de gravidez, terá um velorio para o feto!? será tratado como um cidadão!? Enfim, precisamos ser coerentes.

citando o ponto de vista que o Haram levantou, na constituição dizem que a vida começa na concepção, no contato do óvulo com o espermatozoide, dai pergunto, uma mulher que toma a pilula do dia seguinte deve ir presa em flagrante!?

Acho que para um começo, atender casos até os 3 meses seria mais do que razoável.


por mais que eu abomine o Vini

Bom, não tenho nada contra sua pessoa, e até me magoa uma pouco ver um julgamento tão pre-conceituoso, mas enfim, concordo com você nessa questão do aborto.
 
Última edição:
Sim, a questão do aborto viola direitos previstos na constituição, mas a partir do momento que assumimos que um feto não possui identidade civil, facilita.

Acho que devemos ser mais coerentes sobre esse periodo de 9 meses que a gravidez dura, imagine, uma mãe que perde seu filho no quinto mês de gravidez, terá um velorio para o feto!? será tratado como um cidadão!? Enfim, precisamos ser coerentes.

citando o ponto de vista que o Haram levantou, na constituição dizem que a vida começa na concepção, no contato do óvulo com o espermatozoide, dai pergunto, uma mulher que toma a pilula do dia seguinte deve ir presa em flagrante!?

Acho que para um começo, atender casos até os 3 meses seria mais do que razoável.

Honestamente, casos com mais de 4 meses estão fora de cogitação, por causa do risco à saude.
 
Lu Meyn disse:
Primeiro, não estamos discutindo o projeto, mas sim o aborto puro e simples. Por isso, não use o projeto como desculpa.

Que projeto? O projeto que existe justamente proibe o que é permitido.

Lu Meyn disse:
Essa campanha vai tomar anos. Há campanhas intensivas rolando em tudo que é lugar por uns 10 anos já, se não for mais. Educação sexual nas escolas. Distribuição de camisinhas no carnaval etc etc etc
O problema é que isso é uma medida a longo prazo. Justamente a de fazer uma sociedade em que os adolescentes não vão à farra antes de ter a cabecinha feita, onde filhos compartilham os problemas deles com os pais, e tudo o mais. Para que a campanha surta efeito, não adianta só chegar e explicar para a pessoa. A pessoa vai falar que sim, que entendeu, e depois vai parir e abortar de novo. Você tem que mudar a cabecinha da pessoa, e nisso eu creio que você deveria perguntar o Vini, por mais que eu abomine o Vini, como será que acontece com os trabalhadores dele. Eles são gente bem símples, e creio que ele deve ter visto o que eu vi quando os meus pais construíam a casa dele - e que por sinal os meus colegas de faculdade vivem fazendo com os professores: você explica para a pessoa, a pessoa ouve tudo, diz que entendeu, diz que vai fazer, e depois vai e faz do jeito dela.

Você não muda a cultura de um povo em um dia. Ou mesmo em um mês.

O Edrahil citou o exemplo de Curitiba. Você sabe dizer se a taxa de mortalidade materna de Curitiba por causa do aborto? Ou acha que a morte materna é homogênea no território todo?

Lu Meyn disse:
Agora, quanto a sociedade utópica... Veda, é aquela coisa, soluções a longo prazo são ótimas, só que enfrentamos o problema aqui e agora. As coisas que você fala que devem ser feitas, são legais, mas com sorte 1% da população do pais é mais ou menos daquele jeito. Então se 1% acha que fazer sexo aos 13 anos porque passa na tv direto, as bancas tão cheias de revistinhas, e a internet também, e todos os coleguinhas fazem, eles podem até continuar achando que os restantes 99% são péssimos pais, não tem maturidade para fazer sexo etc etc etc, mas é só achar mesmo.

Legaliza o crack entao. Afinal não adianta querer mudar a mentalidade do usuário né?

Se o poder de polícia funcionasse (o que eu considero um outro problema) as pessoas pensavam 2 vezes antes.

Uma curiosidade:

Todos os fetos acima de 400g tem que ser enterrados. E não é apenas o feto, se você amputar uma perna ela tem que ser enterrada também.
 
Legaliza o crack entao. Afinal não adianta querer mudar a mentalidade do usuário né?

Se o poder de polícia funcionasse (o que eu considero um outro problema) as pessoas pensavam 2 vezes antes.

Uma curiosidade:

Todos os fetos acima de 400g tem que ser enterrados. E não é apenas o feto, se você amputar uma perna ela tem que ser enterrada também.

Moro no Rio, minha cunhada perdeu o filho no sétimo mês, não vi enterro nenhum....

A mulher do meu amigo perdeu a criança no parto, tb não vi enterro algum...

E a questão do crack é tão absurda que nem vale comentar. Já imagino, um bonde de viciadas em aborto...
 
Ana disse:
uia. alguma explicação para esse número em específico?

Eu não sei Ana (agora eu fiquei curiosa, vou descobrir). Isso tem um efeito mais prático em hospital. Por exemplo se chegava uma amostra (feto) com menos de 400g eu poderia mandar essa amostra para biópsia acima tinha que mandar para necrópcia.

Vini disse:
Moro no Rio, minha cunhada perdeu o filho no sétimo mês, não vi enterro nenhum

Mas o hospital com certeza encaminhou.
 
Que projeto? O projeto que existe justamente proibe o que é permitido.



O Edrahil citou o exemplo de Curitiba. Você sabe dizer se a taxa de mortalidade materna de Curitiba por causa do aborto? Ou acha que a morte materna é homogênea no território todo?



Legaliza o crack entao. Afinal não adianta querer mudar a mentalidade do usuário né?

Se o poder de polícia funcionasse (o que eu considero um outro problema) as pessoas pensavam 2 vezes antes.

Uma curiosidade:

Todos os fetos acima de 400g tem que ser enterrados. E não é apenas o feto, se você amputar uma perna ela tem que ser enterrada também.

Novamente. Eu não falo que não adianta. Eu falo que estas medidas não surtem grande efeito a curto prazo.



Bem, como estatística, vamos jogar números na discussão.

Segundo uma pesquisa de 1993, para cada 7 crianças nascidas vivas, ocorre um aborto não seguro (realizado por pessoas despreparadas e em condições de higiene inapropriadas).

Segundo uma pesquisa de 1992, o método mais frequente de realização de abortos ilegais são os instrumentais (aproximadamente 60%), isto é, a mulher ou terceiros enfiam objetos a fim de induzir o aborto.

As mulheres morrem em aproximadamente 9% dos casos, e a causa principal de morte é o choque séptico (50%).

As pesquisas mostram que mesmo o aborto realizado em hospitais é mais perigoso que o parto (entre outras coisas, a taxa de suicidios no periodo de 8 anos apos o aborto é 154% maior que a mesma taxa, no mesmo período, depois de ter um nenem). De modo geral, a taxa de mortalidade associada com o aborto (hospitalar) é tres vezes maior que a associada com o parto.

Ah, brinks para o veda, por mais que o povo ache que eu discordo das soluções que ele oferece, acho que elas funcionam a longo prazo sim. Planejamento familiar e serviços de saude voltados para mulheres grávidas diminuem a taxa de abortos em uns 70-75%.

Em alguns países:
EUA: Aproximadamente 2 de 10 gestações terminam em aborto induzido.
EUA ainda: quem faz - principalmente jovens e adolescentes, 45% delas são solteiras e não possuem um parceiro fixo, 60% delas tem pelo menos um filho, a maioria é pobre, as razões para abortar são a preocupação com se responsabilizar pela criança, motivos financeiros, medo de a criança interferir no trabalho/escola. Ah sim, 50% delas ou não querem ser mães solteiras, ou estão enfrentando problemas de relacionamento no momento.
Rússia: abortos correspondem a 25% da mortalidade materna.

Finalmente, só para acabar com a chave de ouro:
paises onde o aborto é legalizado: mortalidade de 0.2-1.2 em 100000 abortos
paises onde o aborto é ilegal: esta taxa gira em torno de 300-350 em 100000.
 
Ana, esse número vem de uma resolução do CFM, que na verdade são 500 g (ah danado do patologista que me enganou lol)

RESOLUÇÃO CFM nº 1.779/2005 disse:
Em caso de morte fetal, os médicos que prestaram assistência à mãe ficam obrigados a fornecer a Declaração de Óbito quando a gestação tiver duração igual ou superior a 20 semanas ou o feto tiver peso corporal igual ou superior a 500 (quinhentos) gramas e/ou estatura igual ou superior a 25 cm

Não achei a referencia que eles usam.

Olha Lu, 1992? 1993? Fazem 20 anos. No Brasil a própia taxa de natalidade/mortalidade caiu como um todo! Por N razões.

Não estou falando que não existe o problema. Mas pode-se criar outras linhas de combate.
 
É meio dificil achar dados confiáveis disponíveis na internet, se notar demanda, depois busco artigos da faculdade. E depois, o resto é mais recente. Digamos, aquela do suicidio, se não me endano é de 2003 ou 2007.
 

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