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A banca de jurados agradece pela presença de todos e apresenta novamente os votos sob a luz dos argumentos apresentados pelo recurso introduzido no processo contra Sauron.

Jurado 01:

Segue meu voto:

Mantenho meu voto em INOCENTE, com base nos argumentos apresentados em recurso por parte da banca de defesa que reiteram o que já havia sido constatado anteriormente: Sauron agiu em circunstâncias de guerra, não tendo cometido crime que possa ser condenado neste tribunal, tampouco deve ser julgado por sua natureza moral ou por atos de outros.

Jurado 02:

Concernente a reavaliação do voto referente a fase de recursos do X Círculo da Lei – Julgamento de Sauron, gostaria de esclarecer que não se trata de imputar o não reconhecimento das obras do indivíduo ou mesmo de suas qualidades e defeitos. Ou sequer de apenas avalia-lo por essa ótica.

A tolerância para com os mais fracos, ao longo da passagem do tempo em Aman, é entendida como um respeito às fronteiras de jurisdição na medida em que haja contato de seres menores com seres de alta envergadura.

De sorte que a não observância das leis de Eru alegando inocência significa estar empregando orgulho ao invés de piedade no trato com um assunto que não se cabe conceder opção de benefício de liberdade, seja por carência de maiores recursos aos filhos de Eru ao se fazer cobrança de seres mais frágeis, seja em respeito ao caminho escolhido pelo próprio réu.

A saber, o voto de antes da fase de recurso foi embasado nos relatos élficos a respeito da inveja dos poderes, de Sauron em particular, referente aos dons dos homens e que este seja fator que pesa contra quem deseja impedir alguém de receber o destino/dom de Eru uma vez que foi através da inveja que Sauron obstruiu a vida dos filhos, sejam elfos, homens ou anões.

Sobre ausência de provas contra Sauron não concordo uma vez que Varda e Manwe, quando estão juntos, sejam testemunhas do sofrimento das criaturas nas terras mortais e ouvem e enxergam a tudo o que ocorre nas terras de cá e por isso convocaram a Sauron que se negou envergonhado por saber que estava errado.

Devo apontar que o que se diz sobre a vontade de Eru não é verdade porque entende-se que no que pese haver as leis naturais do mundo, como as leis científicas mensuráveis como o ar que se respira (administrada pelos Poderes) há também leis administrativas derivadas da vontade do indivíduo (liberdade de escolha) que demonstram o objetivo oficial (Eru também é um indivíduo) expressa direta na qualidade de criador (ou de pais no caso dos filhos) com que ele reserva direitos a alguns e não a outros havendo então um sistema de julgar a tudo (justiça com leis, portanto). E é dessa forma que Manwe foi escolhido como “Vala sagrado” ao invés de Melkor e que apenas Manwe consegue invocar diretamente Eru (Númenor) em desfavor de Melkor. A palavra de Eru é lei e há inconformismo da parte do mestre de Sauron sobre o assunto desde a época da canção por causa disso. No que Sauron, por meio do exemplo de Morgoth, é acusado de invadir a jurisdição não apenas dos Valar ao invés de se harmonizar com as fronteiras e de produzir, aonde quer se tenha instalado, a morte, escravidão e escuridão, seja em Mordor, seja na floresta das trevas, seja em Númenor.

Porque é por meio do exemplo que os seres menores vão seguindo os maiores e todos os poderes administram o mundo se inspirando em Eru, inclusive o rebelde Melkor que cria o próprio reino impondo leis destrutivas de governo para desafiar a Eru.

Portanto a ferramenta do exemplo é distorcida por Sauron e Melkor e por essa razão os anéis presenteados não são simples objetos inanimados ou meros objetos mágicos, mas jóias traiçoeiras tocadas por sua essência, corpos vivos estranhos e insidiosos no tolhimento da liberdade aguardando a vítima para serem governados pelo UM com objetivo de escravizar debaixo da lei de Sauron e eram, a saber, dispositivos de corrupção e sabotagem. Sim, pois diferente dos 3 anéis élficos os 9 foram tocados por Sauron como uma doença a espalhar contágio. Afinal, as pragas eram também uma das formas mais abjetas e desonradas de Melkor ao fazer guerra matando guerreiros sem nenhuma honra.

Em verdade, todas essas criaturas expulsas das terras devastadas dos “reinos” de Sauron, em especial os homens não receberam o direito de diálogo. Sauron desejava que os homens não apenas não pudessem conversar ou morar perto dos Poderes, mas que eles também estivessem separados para sempre da orientação de Eru e do dom que ele lhes dera. O dom dos filhos era tão precioso que os Poderes não tinham direito de aprisioná-los no mundo, pois que tinham os filhos também um chamado a atender pela palavra (lei) de Eru.

Ao ser questionado por este tribunal o que se fornece pelo réu é a alegação de que os Poderes fizeram igual a Sauron e isso não é verdade porque nos registros élficos se inclui que os Valar reconheceram que intervir diretamente da forma de Sauron na vida dos filhos derivava calamidades e mesmo assim, mesmo dessa forma, havia meios justos de fazê-lo, havia Valar que conseguia interagir com os filhos decentemente como Ulmo.

Observem que se alega que Sauron apenas deva ser julgado pelo que Sauron fez, sem qualquer responsabilidade com suas tropas e malefícios, e que se nega que ele tenha sido o chefe em comando nos momentos de derrota. O caso é, existe um contrato de uso dos anéis cuja última parte foi descoberta por Gandalf e era tão terrível que o conselho de Valfenda optou por destruir a “coisa” (Um Anel). Sabendo disso, Sauron devia ter a pena aumentada em virtude de sua essência dividir a culpa com vários de seus servos movidos artificialmente por sua essência, ou seja, os anéis não tinham um contrato de uso como uma simples espada que é fabricada e vendida para que um país em guerra se responsabilize sozinho. Não, de fato era o próprio Sauron que, para além da responsabilidade era culpado por agir diretamente. E este foi o poema de “contrato de uso” dos anéis dos quais os homens que os ganharam só sabiam de uma parte durante a oferta e quanto deram por si já era tarde demais:


Three Rings for the Elven-kings under the sky,
Seven for the Dwarf-lords in their halls of stone,
Nine for Mortal Men doomed to die,
One for the Dark Lord on his dark throne
In the Land of Mordor where the Shadows lie.
One Ring to rule them all, One Ring to find them,
One Ring to bring them all, and in the darkness bind them,

In the Land of Mordor where the Shadows lie.[1]

Sauron alega que Eru gostava tanto dele que o afundou junto da ilha. Já o poema mostrado por Gandalf prova que ele era tão respeitoso com os homens presenteados dos 09 anéis que desejou prendê-los na Escuridão. Por isso:

Três vezes se manifestou a acusação,
Três vezes e uma quarta se manifestou a defesa,
Três vezes se manifesta o Júri,
Três vezes o juiz se manifestará sobre o assunto.
Três eram os guardiões dos anéis não tocados por Sauron,

O povo de Ëa contra Sauron aguarda a resposta e eu a forneço mantendo a minha resposta. Culpado.

Jurado 03:

A peça-resposta individual referente a fase de recursos não foi enviada por MP ao presidente em tempo hábil (limite de até às 22:30 de 25/03) para providências internas da banca:

http://www.horariodebrasilia.org/

Pedimos desculpas pela inconveniência.





Atenciosamente,



Banca de Jurados​
 
:coelho: "FELIZ PÁSCOA e engordem MUITO! ":coelho:


Voltando ao caso sério: Consideremos o terceiro voto como igual ao anteriormente dado apenas para fins de desempate. Depois "me acerto" com o jurado inadimplente. Anteriormente o voto era como CULPADO.

Para fins de recurso, a Banca de Defesa tem 3 dias para apresentar seu recurso final, a começar das 23:59 pois hoje é dia de chocolate. Suas Contra Razões para a Desembargadora @Mellime que dará a decisão final, podendo mudar tudo o que vimos até o presente momento.

Para uma ideia mais realista, sugiro à Banca de Defesa a pesquisar na internet modelo de apresentação de contra-razões, para dar um ar mais realista ao final do presente julgamento. Entretanto, já os parabenizo, pois embora não tenhamos chegado ao fim do julgamento, já conseguiram o inimaginável, que foi retirar Sauron do vazio eterno!


BANCA DE DEFESA, SEU PRAZO SE ENCERRA DIA 30/03 ÀS 23:59!
Intime-se @Neithan e @Grimnir e boa sorte!​
 
Bom dia a todos.

A Banca de Defesa agradece imensamente os senhores @Neoghoster Akira , @Nihal e @Amon_Gwareth pelas perguntas e participação. Agradece também @Eriadan por tudo que foi postado, e aos oponentes @Ainurian e @Sev. pelo desafio apresentado, assim como as testemunhas @Malkyn e @Lissa . Esse foi um Círculo da Lei memorável em vários aspectos. Nos empenhamos muito desde seu início, admitimos que ficamos felizes com o fato do réu não ser enviado para o vazio.

Mas não estamos satisfeitos. Após longa conversa com @Grimnir e o réu @Sauron achamos que a pena é dura. Diante de tudo que colocamos diante de vocês, chegamos a conclusão que não! NOSSO RÉU NÃO MERECE A PRISÃO!

Entraremos com recurso em última instância, para que a Sra. Desembargadora @Mellime analise e entregue sua sentença final.

E que seja feita a última investida!!

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Muitos de vocês devem ter se perguntado o porquê da Defesa insistir na tentativa de inocentar o Réu, após conseguir uma surpreendente vitória ao não ter o réu condenado ao Eterno Vazio. A Banca de Defesa irá continuar nessa longa e difícil batalha judicial por saber que o que está em jogo aqui não é apenas uma briga de egos pra ver quem vence, nem uma brincadeirinha online. Estamos aqui continuando esse julgamento, por termos a certeza de que o que está ocorrendo desde o início desse julgamento é uma injustiça. Sauron não merece o Vazio. Sauron não merece a prisão em Valinor. Temos a convicçao de que ele merece a liberdade. E iremos explicar o porquê.

Antes de mais nada, disponibilizamos abaixo para a Desembargadora os links de tudo que a Defesa postou até aqui. Segue abaixo link de todos os posts oficiais da Defesa nesse Círculo da Lei, para auxiliar a nobre desembargadora @Mellime

Primeira peça de Defesa
Segunda peça de Defesa
Testemunha de Defesa
Respostas da testemunha para acusação/Defesa
Resposta da testemunha para Juiz
Resposta da Defesa para Jurados Nihal e Amon
Resposta da Defesa para Jurado Neoghoester
Resposta do recurso de Defesa para Jurado 3
Resposta do recurso de Defesa para jurado 2

Como muito bem dito, porém talvez não compreendido pelo Júri, Eru teve a chance de condenar Sauron. Não o fez. Desde o início de Arda, Eru sabia o tom da canção cantada por Sauron. Uma canção escura, mas de criação. Uma canção muito bem cantada por uma das mais poderosas e célebres das criações de Eru. Se o Todo-Poderoso não destruiu Sauron como fez com Ar-Pharazôn, por que não o fez? Porque via no réu seu destino e sua importância. Via nele um instrumento de reconstrução. Sauron foi criado por Ele para cumprir um papel grandioso, e assim o fez. Após servir a Aulë, foi ter com Melkor, e teve a chance de crescer em sabedoria, e após a queda do mesmo, o réu teve então a chance de reconstruir a Terra-Média, completamente devastada pela fúria dos seus semelhantes Ainur, que em uma batalha desmedida, não pensaram nos filhos de Iluvatar e destruíram boa porção daquela terra, e após conseguirem destruir seu inimigo, viraram suas costas para o que sobrara daquela região desolada, deixando os homens, orcs e demais raças de Arda a mercê de sua própria sorte. Sauron os unificou, e por milhares de anos refez a Terra-Média. Dos mares de Rhûn e Khând a Leste, de Harad Distante a Sul, e até os vaus do Isen, Sauron estendeu sua mão a tribos menores e fez deles um reino unificado. Ensinou aos homens a arquitetura, engenharia, artes militares e todo o tipo de informação necessária para uma civilização prosperar. E por isso foi atacado por um reino de homens protegido dos Valar, sem nenhum tipo de aviso prévio. Daí em diante sabemos bem a história. Guerras defensivas, surtidas mal-sucedidas e derrota por meio da espada, lança e astúcia. Sauron foi a pedra angular na qual boa parte da Terra-Média foi feita. Foi o que os demais ainur,sempre omissos, não o fizeram. Apenas Mandos colaborou tanto com Arda quanto o réu.

Apesar disso ele é acusado, dentre outras coisas, de:

-Traição em largar Aulë e ir servir a Melkor;
-Crimes de Guerra;
-Criação dos Anéis;
-Dominação de povos;
-Destruição de Númenor;
-Ir contra os desígnios de Eru;

Para algumas dessas acusações, o meritíssimo juiz @Eriadan já se pronunciou: "Atendo-me sobre os votos dos jurados, noto que o primeiro está correto em admitir a precariedade de provas concretas para que tomemos como verdade todas as alegações proferidas pelos respeitáveis promotores. Aqueles atos cuja existência é negada pelos advogados foram rapidamente descreditados com a simples arguição de se tratarem de uma única versão da História. A defesa também não apresenta provas de sua versão, mas é sabido que o ônus recai sobre aqueles que acusam, visto que o Mahanáxar preza pela presunção de inocência dos que aqui são julgados. Dessa forma, não acolho as acusações de traição de Aulë e tortura de Gorlim e declaro nulas as exclamações a título ad hominem, que buscaram macular a imagem do réu sem justificá-las discriminadamente.

Tal raciocínio, porém, não é suficiente para decidir o processo: há fatos atribuídos ao réu que são confessados pelos seus próprios defensores. Para estes, portanto, não é o caso de se admitir inocência pela falta de provas; para estes, é necessária uma análise mais profunda, sobre a qual me debruçarei em breve.Alguns deles desqualifico desde já. Se atos de guerra – desconexos de outros notadamente desnecessários aos objetivos militares, como tortura e estupro – fossem considerados por si só ofensivos, este Círculo da Lei teria uma demanda absolutamente insustentável! Não há notícia de qualquer julgamento anterior em que se tenha denunciado o réu por mera conquista de fortalezas ou aprisionamento dos próprios invasores. Assim, acolho a arguição da defesa e julgo improcedentes tais acusações."



Como dito, o réu tinha total direito em escolher o Vala que quiser para servir. Isso não é crime, é escolha. E a morte de Gorlim ocorreu em meio a uma guerra. Como já explicado na resposta ao jurado Amon, "Se Gorlim foi morto, é porque entrou em uma guerra que não lhe pertencia, e foi, assim como toda a casa de Bëor, um fantoche dos elfos de Além-Mar. Não apiedem-se por Gorlim, a inocência não faz parte da Guerra.

Lembrando: Sauron estava sobre um regime militar de exceção. Era ele ou seu inimigo. Ou um ou outro. E a execução de Gorlim poderia terminar de forma muito pior. Poderia ser preso. Poderia ter a alma aprisionada. Poderia ser largado para morrer. Mas teve uma morte rapida. Foi compaixão isso? Não. Foi guerra."


Sauron cumpriu sua tarefa e conseguiu êxito. Ele triunfou contra seu inimigo Baharir, utilizando das armas que tinha em mãos.

A acusação de que o réu foi responsável pela destruição de Númenor, o verdadeiro culpado por tal ato já foi julgado, conforme Círculo da Lei IX. Nosso cliente teve influência na queda de Númenor? Talvez. Mas novamente vamos apelar para que todos olhem o contexto, e não apenas o ato. Nùmenor atacou Sauron deliberadamente, declarou-lhe guerra sem motivos, e ameaçou todos os homens e orcs da Terra-Média. O réu abriu mão do trono em sacrifício, para poupar seu povo, e foi para Númenor como prisioneiro. Se após tudo o que se passou, o louco Pharazôn resolveu desafiar os poderes de Valinor, Sauron nada tem a ver com isso.

A respeito da criação dos Anéis ser um ato contra as vontades de Eru, temos dois pontos:
1-Se Eru se ofendeu, ele não se manifestou a respeito;
2-Sauron usou seus talentos para dar aos seus portadores mais poderes. O réu deu a homens mortais uma vida de milhares de anos, e isso não se limitou aos 9 portadores. Boca de Sauron e Mal-Al-Kyn também foram presenteados por tais dádivas. Outros povos também fizeram Anéis de Poderes e os usaram para seus próprios interesses, e não vemos manifestação contra isso.


Dito isso, nós da Banca de Defesa iremos argumentar a respeito da questão onde mais fomos prejudicados nesse Círculo da Lei, onde o Juri e o Juiz não acataram o argumento no qual dizemos que o réu melhorou a vida dos sulistas e orientais. Mas melhorou:


O que sabemos sobre os homens do Leste e Sul da Terra-Média? O que existe de relato escrito é que aqueles "que não foram destruídos fugiram de volta para o leste, onde muitos de sua espécie ainda perambulavam nas terras incultas, ariscos e sem lei, rejeitando ao mesmo tempo as convocações dos Valar e de Melkor" E após isso que eles foram completamente negligenciados pelos Ainur: " Assim, foi passando o tempo; e, enquanto a Terra-média entrava em decadência e iam desaparecendo a luz e a sabedoria, os dúnedain viviam sob a proteção dos Valar, gozando da amizade dos eldar, e progrediam tanto física quanto mentalmente. E chegavam às vezes às costas das Grandes Terras, e sentiam pena do mundo abandonado da Terra-média. E os Senhores de Númenor pisaram novamente nas praias ocidentais nos Anos Escuros dos homens, e ninguém ousou combatê-los."

Vejam bem o texto acima. Os homens daquela época estavam em sua maioria fracos e temerosos. O registro deixa claro que nenhum Valar deu importância aos homens que não estavam em Beleriand, dando a Dádiva da longevidade aos Edain, erguendo uma Ilha abençoada para morarem, e descartando os demais homens, os deixando a margem de sua "luz"!

Quando Númenor começou a navegar para a Terra-Média, encontraram homens atrasados em relação a tecnologia, sem conhecimentos básicos a qualquer civilização, como construção, escrita, leis. E ao invés de ajudá-los, os homens do Oeste os exploraram. Tiveram um comportamento de colonizador para suas colônias, pois é isso que o litoral da Terra-Média significa para eles.

Quem os uniu e ensinou as artes da civilização? O réu. Com o auxílio de Sauron, Harad se tornou uma confederação de tribos. Khând e Rhûn, reinos, e Mordor se tornou o centro de toda uma civilização oriental que se opunha ás visões ocidentais dos elfos e homens de Lindon Númenor. De aldeias toscas, se tornaram povos inteligentes e temíveis, como a Confederação dos Carroceiros, Balchoth e todos os demais povos daquela região. Isso fica claro em outro trecho de escritas dos eldar: "e naquele período eles se fortaleceram e construíram muitas cidades e muralhas de pedra; e eram numerosos e ferozes na guerra com suas armas de ferro."

Vejam que de perambular em terras incultas, os homens do leste já construíam cidades com muralhas de pedra e armas de Ferro. Aprenderam com o réu a arte da arquitetura, aprenderam a forjar, a erguerem cidades por todo o sul e leste da Terra-Média. E se eram numerosos, é porque claramente houve um avanço na melhoria de vida. É algo implícito mas evidente.

Muitas vezes é dito que aqueles homens tinham Sauron como um deus, mas o réu não impôs ou incentivou isso. Não existe nenhum relato de ameaça a inferno ou purgatório para quem não cumprisse seus conselhos. Logo, essa admiração beirar a adoração deveria ser um ponto a favor do réu, e não contra.

Deixando de lado todo e qualquer pré-conceito existente contra ou a favor do Réu, e analisando tudo o que foi apresentado pela Acusação, testemunhas e Defesa, é bastante evidente que não existe motivação legal suficiente para uma condenação.

1. Diante do exposto, pede-se que Sauron seja inocentado de todas as acusações feitas nesse Círculo da Lei, tendo de volta a total liberdade tão merecida.
2. Mas, caso não entenda Vossa Excelência que seja possível, que pelo menos seja feito um acordo entre réu e reinos vizinhos. Que fique em condicional, sendo-lhe permitido habitar livremente seus domínios em Mordor, entre Ered Lithui ao norte, Ephel Dúath Oeste/Sul, e Núrn e Rhûn a Leste. O mesmo se compromete a assinar um Pacto de Não-Agressão com os reinos do Oeste, e a devolver as Terras entre Mordor e o Anduin, como prova de sua boa vontade.
3. Ainda não aceito o item 2, pede-se então a pena de 100 anos de servidão em Valinor, e ao fim desse tempo, que Sauron possa retornar a Mordor, e lá habitar como melhor for conveniente.


A Banca de Defesa encerra assim seu último recurso nesse Círculo da Lei.

Obrigado a todos.
@Grimnir & @Neithan
 
Todos esperam. A clara taça do destino parece estar quase pronta. A pedido de Manwë, conforme costuma ser, Mandos a trouxe. Comenta-se na boca pequena que faltam algumas gotas para que se revele a forma pela qual o líquido irá se derramar.

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Gondor News:
Manifestantes Pró-Sauron montam acampamento em frente do tribunal do Mahanáxar
São ao menos 150 barracas que estão na calçada.

Manifestantes Pró-Sauron montam acampamento em frente do tribunal do Mahanáxar, onde ocorre o Círculo da Lei X, que tem como objetivo julgar o grande Sauron, maia de enorme poder que habitou a Terra-Média por 3 longas Eras.

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Pessoas a favor de Sauron estão acampados desde a noite de quarta-feira (30/03) em frente à sede da Federação dos Tribunais dos Valar na Avenida Valinor. Eles retornaram ao local após terem sido retirados em uma ação da Tropa de Choque dos Vanyar na manhã de terça devido a um protesto a favor da inocência do réu realizado à tarde.

Segundo a Polícia Militar Élfica, são cerca de 150 barracas que estão na calçada, próximo à estação de metrô Tirion-Masp. Eles estão acampados desde o término do protesto a favor da condenação de Sauron

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O acampamento é pacífico e não houve registro de tumultos ou problemas durante a madrugada.
Na manhã de sexta-feira, os manifestantes favoráveis ao réu foram retirados após permanecerem por mais de 39 horas acampados na via. Eles foram retirados por dois cavalos blindados da Tropa de Choque da Polícia Vanyar que usaram jatos de água para liberar a avenida.

Os manifestantes ergueram uma réplica da Torre de Barad-Dûr, como referência ao senhor de Mordor. Estão programadas palestras de alguns líderes estudantis que veem em Sauron um modelo de gestão. Eles afirmam que só sairão após ver a justiça sendo feita.

-O que Sauron prega é a unificação dos povos, é um mundo idealizado por outros grandes líderes como Alexandre e Julio Cesar. Ele merece a reverência, e não a cadeia - Disse um dos manifestantes quando pegou o microfone.

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A política de segurança de Valinor não costuma permitir esse tipo de ato, mas abriu uma exceção para não ter mais confusão no julgamento, após o incidente onde o promotor Sev ofendeu o júri pela divisão de votos. O clima de tensão está aumentando desde o início do processo.

Entenda o caso:

O Julgamento de Sauron teve início em Fevereiro, quando o réu foi acusado de diversos crimes pela promotoria pública de Arda, representada por @Ainurian e @Felagund . O segundo promotor teve que se afastar do caso por motivos pessoais, e o novato @Sev. foi escalado em seu lugar. A sentença dada pelo Juiz Eriadan foi motivo de polêmica, pelo fato do júri não ter sido unânime. Os advogados de Defesa entraram com recurso, mas os votos não foram alterados. No momento, o julgamento corre para seu desfecho em última instância, e o voto final está nas mãos da experiente desembargadora @Mellime , que tem até o fim do dia de amanhã (01/04) para dar sua sentença final.

A expectativa só aumenta entre os povos, nesse que já é chamado de o Julgamento do Século, sendo comparado aos julgamentos de O.J. Simpson e Túrin Turambar.


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Última edição:
Peço desculpas por não ter postado... adiei esse post por inúmeras vezes para não postar pelo celular pois ele adora alterar cada palavra que escrevo.

O prazo da Desembargadora @Mellime foi prorrogado até domingo. Portanto:

O PRAZO DA DESEMBARGADORA SE ENCERRA DIA 03 ÀS 23:59 HORAS!
 
A Banca de Defesa anuncia que remédios para ansiedade, chá de camomila e bebidas alcoólicas serão distribuídas na entrada do Fórum, para manter os manifestantes pró-Sauron e platéia sob controle.

Os remédios foram comprados com dinheiro particular do réu, nenhuma verba pública de Mordor foi usada na compra. O Réu entende que seu povo precisa manter a calma num momento tão crítico.

Atenciosamente,

N&G
 
A Desembargadora vem aos autos comunicar que as peças estão atualmente sob análise e em breve será prolatada a Decisão.

Comunica também que foi reforçada a segurança do recinto até que bata o Martelo, que já está em sua mão:

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