Ragnaros.
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É, assisti ao episódio 5. Melhor do que o anterior que foi muito morno. Mas com a sensação de que não avançou tanto assim na trama.
Fico pensando: Cadê os anéis de Poder? Já chegamos em mais da metade da Temporada e nada. A única referência aos motivos élficos na criação dos anéis foi o diálogo de Celebrimbor e a árvore morrendo que confirma o fenecimento élfico na Terra-Média.
Ou seja, os espíritos élficos estão "queimando" a matéria física dos seus corpos - isso é uma referência, na minha opinião, ao Ingrediente Morgoth no Hroa de Arda e a desarmonia do "Corpo x Alma" ou:
E eu pensando que Elrond seria a voz questionadora em criticar a atitude élfica em querer ter a bem-aventurança de uma Valinor, mas sem sair da Terra-média:
Vejo o pessoal comentando que o diálogo do Estranho, admitindo ser um "Perigo", seria uma confirmação de sua natureza maligna ou que o mesmo é o Sauron. Eu discordo, acho que isso é uma referência dessa passagem:
E aquela onda de choque que repeliu os Wargs (Pq não usaram esse modelo no lugar da hiena do Rei Leão?) me lembrou a pancada do Gandalf na ponte de Khazad dum contra o Balrog:
Enfim, Galadriel está usando um pouco de diplomacia, diálogo e intelectualidade. Mas cara, ela ainda tá arrogante e imatura demais. Achei de uma ingenuidade ela falar que foi exilada por Gil-Galad e Elrond, como se perguntasse: "Pq estão fazendo isso comigo?"
E eu te digo: "Você tem agido, falado e pensado como uma Karen. Tá parecendo mais um Caranthir do que uma filha de Finarfin."
Sobre Númenor. Onde está a atitude que MOSTRA o "afastamento da tradição élfica"? O problema da série é falar demais, e não mostrar. Achei que a população questionaria participar de uma "guerra que não é nossa" numa linha descrita no Silmarillion:
Ou mostrando o aspecto cosmopolita, hedonista e o aprisionamento de valorizar a matéria no lugar da felicidade/espírito. Uma cena simples de pessoas se agarrando às riquezas mundanas temorosas de morrerem na guerra e perderem essa "falsa felicidade".
Pelo visto, toda a ação colonialista, militarista e escravidão será após a usurpação do trono por Ar-pharazôn. Se ele fosse o general que eu achava que iam retratar, essa guerra seria o catalisador da queda de Miriel através do prestígio pelas vitórias militares numa sociedade belicosa. E ele comandaria os exércitos nesta guerra.
Eu achava que a série se agarria mais às Temáticas Universais: amizade, bravura, fé (não no sentido religioso). Precisa ser mostrado e NÃO FALADO.
Exemplo: os hobbits falam de amizade, companheirismo e união naquela ritual/festa relembrando os que se foram. Temas tão belos e atemporais, mas que se perderam (niilismo? Cinismo?) ao abandonarem a família hobbit.
Vão me dizer: "mas é uma questão de sobrevivência" ou "eles descumpriram a lei dos hobbits". Não seria mais interessante e "poderoso" eles terem ajudado quem precisava? Terem se unido, ajudado e "MOSTRADO" amizade ao invés de só falarem?
Eu imagino até a cena:
A família de Nori sendo atacada, mas todos os hobbits dão um exemplo de virtude e coragem; eles se unem e não deixam os lobos se aproximarem. Não deixam eles para trás. Não abandonam ninguém.
E quando não tinham mais esperanças, chega o "Estranho anjo de Deus" recompensando o ato de compaixão, bravura e amizade dos Hobbits, e expulsa os lobos. Isso referenciaria que os Hobbits vivem cercados de "lobos" (fome, doenças, acidentes, predadores, medo), mas o que diferencia eles dos monstros é justamente a união/amizade.
Fico pensando: Cadê os anéis de Poder? Já chegamos em mais da metade da Temporada e nada. A única referência aos motivos élficos na criação dos anéis foi o diálogo de Celebrimbor e a árvore morrendo que confirma o fenecimento élfico na Terra-Média.
Ou seja, os espíritos élficos estão "queimando" a matéria física dos seus corpos - isso é uma referência, na minha opinião, ao Ingrediente Morgoth no Hroa de Arda e a desarmonia do "Corpo x Alma" ou:
"Essa é a coisa que tudo devora
Feras, aves, plantas flora.
Aço e ferro são sua comida,
E a dura pedra por ele moída;
Aos reis abate, a cidade arruína,
E a alta montanha faz pequenina."
E eu pensando que Elrond seria a voz questionadora em criticar a atitude élfica em querer ter a bem-aventurança de uma Valinor, mas sem sair da Terra-média:
Essencialmente nada havia de errado em sua permanência a despeito do aconselhamento, ainda tristemente com as terras mortais de seus antigos feitos heróicos. Mas queriam ter o bolo sem precisarem comê-lo. Queriam a paz, a bem-aventurança e a lembrança perfeita do “Oeste” e ainda assim permanecer na terra comum, onde seu prestígio como o povo mais elevado, acima dos Elfos selvagens, dos anões e dos Homens, era maior do que na base da hierarquia de Valinor.
Vejo o pessoal comentando que o diálogo do Estranho, admitindo ser um "Perigo", seria uma confirmação de sua natureza maligna ou que o mesmo é o Sauron. Eu discordo, acho que isso é uma referência dessa passagem:
— Mas você fala dele como se fosse um amigo. Pensei que Fangorn fosse perigoso.
— Perigoso! — exclamou Gandalf. — Eu também sou, muito perigoso: mais perigoso que qualquer outro ser que jamais encontrarão, a não ser que sejam levados vivos diante do trono do Senhor do E scuro. E Aragorn é
perigoso, e Legolas é perigoso. Você está rodeado de perigos, Gimli, filho de Glóin; pois você mesmo é perigoso, à sua maneira. Certamente a floresta de Fangorn é perigosa — não menos perigosa para aqueles que são rápidos
demais com seus machados; e o próprio Fangorn, ele também é perigoso, no entanto é gentil e sábio.
E aquela onda de choque que repeliu os Wargs (Pq não usaram esse modelo no lugar da hiena do Rei Leão?) me lembrou a pancada do Gandalf na ponte de Khazad dum contra o Balrog:
Enfim, Galadriel está usando um pouco de diplomacia, diálogo e intelectualidade. Mas cara, ela ainda tá arrogante e imatura demais. Achei de uma ingenuidade ela falar que foi exilada por Gil-Galad e Elrond, como se perguntasse: "Pq estão fazendo isso comigo?"
E eu te digo: "Você tem agido, falado e pensado como uma Karen. Tá parecendo mais um Caranthir do que uma filha de Finarfin."
Sobre Númenor. Onde está a atitude que MOSTRA o "afastamento da tradição élfica"? O problema da série é falar demais, e não mostrar. Achei que a população questionaria participar de uma "guerra que não é nossa" numa linha descrita no Silmarillion:
Tudo isso são histórias dos elfos, contos para enganar recém-chegados incautos. O Mar não tem fim. Não há Luz nenhuma no oeste. Vocês vieram atrás de um fogo-fátuo dos elfos até o fim do mundo! Quem de vocês viu o menor dos Deuses? Quem contemplou o Senhor do Escuro no norte? São os eldar que procuram dominar a Terra-média. Em sua ganância por riquezas, eles cavaram a terra em busca de seus segredos e despertaram a ira dos seres que moram abaixo dela, como sempre fizeram e sempre farão
Ou mostrando o aspecto cosmopolita, hedonista e o aprisionamento de valorizar a matéria no lugar da felicidade/espírito. Uma cena simples de pessoas se agarrando às riquezas mundanas temorosas de morrerem na guerra e perderem essa "falsa felicidade".
Pelo visto, toda a ação colonialista, militarista e escravidão será após a usurpação do trono por Ar-pharazôn. Se ele fosse o general que eu achava que iam retratar, essa guerra seria o catalisador da queda de Miriel através do prestígio pelas vitórias militares numa sociedade belicosa. E ele comandaria os exércitos nesta guerra.
Eu achava que a série se agarria mais às Temáticas Universais: amizade, bravura, fé (não no sentido religioso). Precisa ser mostrado e NÃO FALADO.
Exemplo: os hobbits falam de amizade, companheirismo e união naquela ritual/festa relembrando os que se foram. Temas tão belos e atemporais, mas que se perderam (niilismo? Cinismo?) ao abandonarem a família hobbit.
Vão me dizer: "mas é uma questão de sobrevivência" ou "eles descumpriram a lei dos hobbits". Não seria mais interessante e "poderoso" eles terem ajudado quem precisava? Terem se unido, ajudado e "MOSTRADO" amizade ao invés de só falarem?
Eu imagino até a cena:
A família de Nori sendo atacada, mas todos os hobbits dão um exemplo de virtude e coragem; eles se unem e não deixam os lobos se aproximarem. Não deixam eles para trás. Não abandonam ninguém.
E quando não tinham mais esperanças, chega o "Estranho anjo de Deus" recompensando o ato de compaixão, bravura e amizade dos Hobbits, e expulsa os lobos. Isso referenciaria que os Hobbits vivem cercados de "lobos" (fome, doenças, acidentes, predadores, medo), mas o que diferencia eles dos monstros é justamente a união/amizade.
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